Algoritmo descobriu qual a cidade mais verde do mundo

uwebkk / Flickr

Segundo o Green View Index, a cidade mais verde do mundo é Singapura

Como podemos saber quis as cidades mais verdes do mundo? Somar os parques e praças? Mapear as zonas arborizadas? E contar o número de árvores plantadas?

Uma pesquisa recente do Sensable City Lab, do MIT – Instituto de Tecnologia do Massachusetts, nos EUA, criou um algoritmo que avalia e descobre, através de imagens do Google Street View, quão verde é um sítio, com base na visão humana.

A partir da perspectiva dos peões, a investigadora do MIT Newsha Ghaeli e a sua equipa desenvolveram um algoritmo, a que chamaram Treepedia, que processa imagens recolhidas do Google Street View e estima a percentagem de cada imagem que corresponde a variados tipos de vegetação.

“É importante entender que quantidade de árvores e copas cobre as ruas, já que é essa a percepção que temos nas cidades”, explica Ghaeli.

Traçar essas percentagens num mapa permite determinar quão verde é uma rua, e atribuir-lhe uma pontuação. Os dados são então combinados pelo algoritmo de Ghaeli, resultando no Green View Index (GVI), um índice que determina a percentagem de área verde no espaço urbano de uma dada cidade.

Até agora, Singapura encabeça a lista, com um “índice de verdura” de 29,3%, seguida de Sydney, na Austália, e Vancouver, no Canadá, ambas com 25,9%. A Cidade da Luz aparentemente não é a Cidade das Árvores: Paris está na cauda da lista, ocupando o posto mais cinza do índice, com apenas 8,8% de espaço verde percebido.

Abaixo, a lista das dez cidades mais verdes até agora identificadas pelo Green View Index:

  1. Singapura (GVI: 29,3%)
  2. Sydney e Vancouver (GVI: 25,9%)
  3. Cambridge (EUA) (GVI: 25,3%)
  4. Durban (GVI: 23,7%)
  5. Sacramento e Johannesburgo (GVI: 23,6%)
  6. Frankfurt (GVI: 21,5%)
  7. Genebra (GVI: 21,4%)
  8. Amsterdã (GVI: 20,6%)
  9. Seattle (GVI: 20%)
  10. Toronto (GVI: 19,5%)

A pouca quantidade de vegetação nos centros urbanos é associada a altos níveis de stress na população, pelo que esta pesquisa pode oferecer dados interessantes acerca da saúde pública nos centros urbanos – e ainda ajudar-nos a escolher o próximo destino de férias.

 

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