Reserva Mundial da Biosfera pela Unesco, a Ilha do Corvo nos Açores é um Santuário vivo, erguido ao céu no meio de águas, ao mesmo tempo profundas e azuis. Por lá, cruzam-se autênticas autoestradas marítimas, por onde circulam as grandes baleias, e na sua vila, abunda a história, tradições, costumes e paisagens encantadoras.
A Vila do Corvo, é um dos lugares de Portugal onde a história, tradições e costumes ainda estão bem vivos.
O seu casario, que foi Classificado como Conjunto de Interesse Público, é constituído por um aglomerado de casas com ruas estreitas e tortuosas.
As pessoas que o construíram, procuravam talvez, sentirem-se unidas, em irmandade, para melhor vencerem o isolamento da ilha, ataques de piratas e o medo das fortes tempestades.
Pelos caminhos em direção à montanha, onde outrora as pessoas iam para guardar os rebanhos, trazer lenha para a lareira e mato para a cama dos animais, hoje em dia, sobem os ornitólogos de várias partes do mundo para observarem as aves que na sua rota migratória entre a Europa e a América do norte, procuram a ilha para se alimentar e descansar.
No alto da ilha, encontra-se a Lagoa do Caldeirão com uma das paisagens mais encantadoras dos Açores.
Aqui poderá encontrar percursos pedestres, onde existem antigos abrigos usados pelos lavradores e animais, e uma vegetação endémica típica da Macaronésia.
No elevado cume do Caldeirão, o visitante é surpreendido por uma paisagem em que surge o mar ao fundo de uma falésia, uma das mais altas em todo o Oceano Atlântico.
Na Ponta do Marco, com uma paisagem de encher a vista, encontra-se o melhor ponto de observação de aves marinhas de toda a ilha.
No centro da vila pode-se visitar a Igreja Nossa Senhora dos Milagres, o centro interpretativo e cultural e os moinhos junto à pista do aeroporto.
Em termos gastronómicos dá-se destaque ao queijo de fabrico artesanal acompanhado por pão de milho, e como recordação da visita à ilha, normalmente traz-se uma fechadura de madeira.