Quarta-feira, Julho 9, 2025
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Niagara-on-the lake, Canadá – história, arquitectura e paisagens vínicolas junto às cataratas

synapticism / Flickr

Niagara-on-the lake, Canadá

Esta cidade do Canadá é assim chamada por se situar junto ao Rio Niágara. É uma pequena cidade histórica, ligada ao cultivo das vinhas e com belas paisagens verdejantes.

Umas das atrações mais visitadas pelos turistas são as Cataratas do Niágara, que ficam apenas a 15 minutos desta povoação.

Aqui pode fazer passeios de barco e ver as cataratas bem de perto, ou apreciá-las ao longe numa das muitas pontes para o efeito.

Mas Niagara-on-the-Lake é muito mais que uma cidade próxima deste grande ponto turístico. É também ela um local agradável para passar férias.

Com bonitas paisagens vinícolas, este é um dos locais do Canadá que os apreciadores de vinho visitam.

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Pode ir até Peller Estates Winery, e fazer uma degustação de vinho, assim como fazer passeios pela propriedade.

Se a sua estadia for em Setembro, pode ver a grande azáfama que a colheita de uvas gera na cidade.

Pode passear pelo centro histórico e descobrir um pouco mais da sua arquitectura vitoriana, visitar lojas de antiguidades, confeitarias, ou parar num dos muitos restaurantes existentes. Aí poderá descobrir a gastronomia típica canadense.

O Parque WaterFront tem uma vista privilegiada sobre o Lago Ontário, onde poderá apreciar o pôr-do-sol, com as cataratas do Niágara como pano de fundo.

Pode também fazer caminhadas pelos trilhos de Niagara Escarpment, um conjunto de montes que atravessam quintas e florestas.

Para aprender mais sobre a história da cidade e do próprio país, uma visita ao Museu Histórico de Niágara, ou ao Fort George é algo a não perder.

Airbnb gerou mil milhões de euros em Portugal em 2016

O Airbnb calculou pela primeira vez o impacto económico da sua plataforma em Portugal, revelando que, em 2016, 1,6 milhões de turistas ficaram hospedados em casas de anfitriões portugueses.

Segundo o estudo do Airbnb, citado pelo Jornal Económico, esses 1,6 milhões de turistas (mais 75% do que em 2015 – 912 mil pessoas) geraram um impacto económico no valor de 1,07 mil milhões de euros no ano passado.

Isso significa que os anfitriões portugueses, que por norma recebem 97% do dinheiro, receberam 166 milhões de euros.

Em Lisboa, os anfitriões angariaram 72 milhões de euros, no entanto, o lucro é bem maior uma vez que os 718 mil hóspedes que chegaram à capital gastaram 404 milhões de euros. Ou seja, feitas as contas, o impacto económico de anfitriões e hóspedes fica num total de 476 milhões de euros.

A plataforma indica ainda que, entre maio e dezembro de 2016, entregou à Câmara de Lisboa 1,74 milhões de euros (pela coleta da taxa de um euro por pernoita) e, no primeiro trimestre deste ano, já deu mais 1,1 milhões.

Em média, um anfitrião em Portugal partilha a sua casa 39 noites por ano, obtendo um rendimento de 3.600 euros anuais, divulgou ainda a empresa.

A Airbnb adianta que, atualmente, existem 53 mil anúncios na plataforma em Portugal. No final do ano passado, 13 mil destes anúncios eram apenas em Lisboa.

ZAP //



Roma: o Quiz sobre a fantástica capital italiana

Roma é uma cidade enorme. Roma está repleta de atrações e infraestruturas turísticas dignas de visita: pontos de interesse, restaurantes, vida noturna e alojamentos.

É a capital, e a maior cidade de Itália, situando-se na região de Lazio, contendo em si a cidade do Vaticano, enclave murado dentro da cidade, e que é a sede da Igreja Católica.

Trata-se de uma cidade que fora em outros tempos, um centro de poder, de uma das maiores civilizações que já existiram, e que exerceram uma enorma influência sobre todo o mundo durante mais de 2800 anos.

O centro da cidade é Património Mundial da UNESCO, e está repleto de fantásticos palácios, igrejas com milhares de anos, monumentos opulentos, estátuas ornamentadas e graciosas fontes.

Com tantos pontos de interesse, Roma pode ser de facto classificada como uma verdadeira “cidade”global”. Este quizze ponha à prova os conhecimentos sobre esta cidade. Que comidas italianas são as mais conhecidas? Que monumentos se destacam? Estas e outras temáticas neste quizze. Depois diga-nos o que achou com um comentário.

Este ano há 320 praias e 14 marinas com Bandeira Azul

A Bandeira Azul vai ser hasteada este ano em 320 praias, mais seis atribuições do que em 2016, anunciou esta sexta-feira o presidente Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), José Archer.

O galardão vai ser entregue também a 14 marinas, menos três do que no ano passado, e a cinco eco-embarcações turísticas.

Das 320 praias, localizadas em 83 concelhos, 292 são praias costeiras e 28 praias fluviais.

No Norte recebem o galardão 70 (mais uma do que em 2016) praias, no centro 36 (mais quatro do que em 2016), na região do Tejo 48 (-4), no Alentejo 31 (+4), no Algarve 88 (igual número do que no ano passado), nos Açores 34 (o mesmo número do que em 2016) e na Madeira 13 (+1).

José Archer destacou que, mais uma vez, o Algarve tem o maior número de praias com Bandeira Azul e que a região Centro se tem afirmado como a zona em que existe maior número de praias fluviais galardoadas.

Em relação a 2016 há 14 novas praias, reentraram para a lista cinco praias e saíram 13.

Recebem pela primeira vez a Bandeira Azul as praias de Secarias, Sr.ª da Graça, Bico, Vimieiro e Lapa dos Dinheiros, na zona Centro, de Agroal e Porto Novo na região do Tejo, a praia de Monsaraz, Malhão, Alteirinhos e Santa Clara no Alentejo e as de Castelo Branco, Portinho do Faial da Terra e Poço dos Frades nos Açores.

Voltam a receber o galardão as praias de Angeiras Sul, no Norte, Praia Nova, no Tejo, Vale de Centeanes, no Algarve, Prainha de Água D’Alto, nos Açores, e Areeiro, na Madeira.

Perderam este ano a Bandeira Azul as praias de Louçainha, no Centro, Avencas, Carcavelos, Guincho, Moitas, Parede, São Pedro do Estoril e Tamariz, no concelho de Cascais, no Tejo, Pintadinho, no Algarve, Almoxarife, Cais do Pico, Silveira e Furna de Santo António, nos Açores.

Em relação a Cascais, as sete praias que saíram foi devido “a uma decisão meramente política” do município, que “não apresentou a candidatura”, enquanto as praias açorianas saíram por questões técnicas, “devido à alteração dos critérios de aferição da qualidade da água” e “não da qualidade da água em si”.

Quanto às marinas, elas são 14 com Bandeira Azul este ano, menos três do que no ano passado. Saíram as marinas do Parque das Nações, em Lisboa, e as marinas de Ponta Delgada e de Vila do Porto, nos Açores, por mudança dos critérios de avaliação em relação aos anos anteriores e “não conseguiram cumprir todos os novos critérios”, explicou José Archer.

Também terão bandeira azul cinco eco-embarcações turísticas, mais duas do que no ano passado, uma na região do Tejo, outra no Alentejo e três na Madeira.

Em comparação com a atribuição a nível internacional, Portugal é o sexto país com mais galardões conferidos – quando no ano passado era o 5º -, mas continua a apresentar mais de 55% das suas praias galardoadas.

Estão ainda previstas 815 atividades de educação ambiental, 753 em praias e 62 em marinas.

A atribuição da Bandeira Azul tem em conta critérios como a “informação e educação ambiental”, “qualidade da água”, “gestão ambiental e equipamentos” e “segurança e serviços”.

Este ano, pela primeira vez, o programa tem um embaixador e o escolhido é o navegador solitário Ricardo Diniz.

As cerimónias oficiais de hastear das primeiras Bandeiras Azuis de 2017 estão programadas para 1 de junho na praia de Ponta Delgada, no concelho de S. Vicente, na Madeira, para o dia 14 na praia da Congida, em Freixo de Espada à Cinta, e para o dia 9 na doca de recreio de Santo Amaro, em Lisboa.

// Lusa



Amesterdão Top 10 – atrações a não perder

Amesterdão é a capital dos Países Baixos e fica localizada na Holanda do Norte, mas Amesterdão é também conhecida como a cidade das túlipas e das bicicletas.

A maior cidade dos Países Baixos prima pela sua organização, mas também pela sua beleza e pelas suas cores. É uma cidade versátil que inclui museus, mas também Coffeeshops que demonstram o espirito liberal desta cidade. É um dos maiores pontos de turismo da Europa e agora poderá ficar a conhecer o Top 10 das atrações! Conheça os locais mais populares e certifique-se de que não deixa escapar nada na sua próxima visita!

As 10 atrações a não perder em Amesterdão

1. Visite os canais

Amesterdão é conhecida pelos seu canais e nunca poderiam faltar no nosso Top 10. Existem imensas companhias que efetuam viagens no canal e poderá escolher entre pequenas viagens e cruzeiros que lhe mostram toda a cidade.

2. Vondelpark

Vondelpark

Bas van Gaalen

Um dos melhores parques verdes do mundo e ponto de paragem obrigatória. Conhecido pela sua beleza, recomenda-se um passeio numa tarde agradável e um descanso merecido na relva verde.

3. Alugue uma bicicleta

Bike

SERGON PHOTOS

Em Amesterdão a bicicleta é o meio de transporte mais popular e ao alugar uma poderá entrar no verdadeiro espirito desta cidade. No entanto, se não tem experiência em andar de bicicleta no trânsito, recomendamos que opte por passeios fora do grande centro.

4. Visite o Floating Flower Market

Floating Flower Market

Laura K Gibb

Conhecido pela sua enorme variedade em flores e bulbos, o Floating Flower Market é um ponto de referência para qualquer turista. É um mercado muito orientado a turistas, mas permite-lhe entrar no mundo das flores, pois lá sentirá que está no meio de um jardim!

5. Anne Frank House

Anne Frank House

teachandlearn

Visite a casa onde a família Frank se escondeu dos nazis durante a 2ª Guerra Mundial e fique a conhecer um pouco melhor a história. Ponto de paragem obrigatório que nos obriga a recordar os terrores daquela família e do Holocausto. É um local que normalmente está sempre muito cheio, portanto recomenda-se que a visite de manhã.

6. Coffeshops

Coffeshops

Arquepoetica

Existem várias por onde escolher! Se pretende conhecer melhor o espirito liberal de Amesterdão então não deixe de visitar os Coffeshops. Além do consumo de marijuana, estes coffeshops também servem bons petiscos para os mais tradicionais.

7. Red Light District

Red Light District

weesen

Mais um marco da cidade liberal, a Red Light District não é para todas as audiências! Se viajar com crianças, é altura de as deixar a descansar em casa. É a parte mais antiga da cidade, mas o que aqui chama a atenção são as lojas de sexo. Não espere uma visão muito elegante, pois a realidade é diferente. Continua a ser interessante de um ponto de vista cultural.

8. Begijnhof

Begijnhof

Siadhal

Um jardim no meio da cidade! Assim que entra é imediatamente transportado para um mundo de paz e tranquilidade, deixando o ruído da cidade do lado de fora. Criado em 1300 é ainda hoje uma grande atração a não perder em Amesterdão!

9. ARTIS Amsterdam Zoo

ARTIS Amsterdam Zoo

snofen

Um maravilhoso jardim zoológico onde não faltam animais exóticos e plantas perfumadas. Se viaja com a família, este é um local a não perder!

10. Van Gogh Museum

Van Gogh Museum

pigeonpoo

Visite o Museu Van Gogh e fique a conhecer melhor a arte e a vida deste artista. Localizado num edifício moderno é uma atração a não perder se pretender visitar Amesterdão.

Icebergue gigante deu à costa em aldeia no Canadá (e trouxe uma multidão de turistas)

A costa da província da Terra Nova e Labrador é conhecida como “alameda dos icebergues” por ser o local de passagem de vários blocos de gelos vindos do Ártico. Este fenómeno só costuma ocorrer no verão, mas a cidade canadiana já recebeu o primeiro iceberg do ano.

A pequena aldeia de Ferryland foi inundada por visitantes este fim de semana depois do icebergue gigante ter ficado preso nas águas pouco profundas.

O presidente da câmara, Adrian Kavanagh, disse aos meios de comunicação que este icebergue com 45 metros de altura parece ter encalhado e pode ficar na região durante algum tempo.

Esta situação agrada bastante aos turistas porque, por estar próximo da costa, o bloco de gelo serve como um fundo muito atraente para boas fotos. Normalmente, icebergues avistados em Ferryland são menores e costumam surgir mais afastados da costa.

Esta tem sido uma temporada movimentada na costa da província da Terra Nova e Labrador, com centenas de icebergues já avistados, um número que é invulgar para esta altura do ano.

Segundo o Huffington Post, a 6 de abril, a guarda costeira do Canadá já tinha contado 481 icebergues nesta zona, em comparação aos 687 avistados durante todo o ano de 2016.

A quantidade significativa destes icebergues gigantes tem sido atribuída aos ventos fortes e aos efeitos do aquecimento global, que reduz a camada de gelo nos extremos do planeta.

ZAP //



Negócio das viagens de finalistas começa nas eleições dos estudantes

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Há agências de viagens que recorrem a alunos e que patrocinam as eleições das Associações de estudantes para angariarem clientes para as viagens de finalistas. Uma realidade que é abordada numa altura em que continua a polémica em torno dos incidentes de Torremolinos.

Depois dos estragos provocados por estudantes portugueses do Ensino Secundário, durante uma viagem de finalistas, num hotel de Torremolinos, em Espanha, surgem dados sobre a forma como as agências se movimentam para tentarem garantir a organização destes eventos.

O Público apurou que algumas agências de viagens recorrem aos próprios estudantes, a maiores deles menores, para angariarem outros jovens para estas celebrações de finalistas. Em troca, estes “dealers“, como são chamados, recebem dinheiro ou a viagem de graça.

Outra estratégia das agências de viagens passa por patrocinarem as listas concorrentes às Associações de Estudantes, nomeadamente dando apoio na “contratação de artistas, cantores, dj’s e atores de séries e telenovelas” e também facultando “brindes” e instalando “insufláveis”, conforme reporta o jornal.

Os candidatos apoiados que vencerem as eleições só têm que garantir às agências envolvidas a organização das viagens de finalistas.

Este processo decorrerá como uma promessa “verbal” e para garantir o seu cumprimento, as agências ainda garantem aos líderes das listas candidatas “regalias”, designadamente a oferta da viagem caso consigam angariar um determinado número de finalistas, refere o Público.

O sócio gerente da Slide In Travel, a agência que organizou a viagem de fim de curso a Torremolinos, fala de “um apoio logístico”, notando ao jornal que a prática está tão generalizada que, hoje em dia, “são as próprias listas” que concorrem às Associações que “exigem” este patrocínio com o intuito de “ganhar as eleições”.

“Nós ajudamos os estudantes e eles ajudam-nos a nós”, refere por seu turno o sócio gerente da Megafinalista, Tomás Linhares de Andrade, referindo ao Público que, neste ano, esta agência ofereceu “cerca de 100 viagens”.

A Slide In aponta “entre 30 a 40 viagens” oferecidas a estudantes.

ZAP //



Estudantes expulsos levam “batalha campal” do hotel para o Facebook

Hotel Pueblo Camino Real / Facebook

Hotel Pueblo Camino Real

Hotel Pueblo Camino Real.

Alguns dos estudantes portugueses que foram expulsos de um hotel em Torremolinos, em Espanha, no âmbito de uma viagem de finalistas, tomaram de assalto a página de Facebook do estabelecimento, para criticarem a falta de condições.

Os jovens, expulsos pelos estragos que provocaram no hotel, queixam-se da falta de higiene, notando que não se trocavam as toalhas, nem se faziam as camas e que havia baratas nos quartos. Criticam ainda a atitude do gerente e lamentam a comida “repetitiva” – há quem diga que comia massa com massa todos os dias.

Outros perguntam onde é que andava o sushi, em comentários efectuados a fotografias colocadas no perfil do Facebook do Hotel Pueblo Camino Real.

Mas também há quem critique os estudantes portugueses pelo seu comportamento, como é o caso da utilizadora do Facebook Fátima Santiago que refere que “divertimento não é sinónimo de vandalismo“.

“O que vocês precisavam era de levar umas valentes chapadas, como correctivo para se comportarem como gente civilizada e não como meninos mimados, insolentes e mal educados”, escreve por seu turno Miguel Lima.

“Uma vergonha para os portugueses a “chavalada” fazer asneiras. Certamente tem a ver com a educação, que têm em casa. Espero que todos sejam responsabilizados, pelos actos animalescos que o hotel sofreu”, anota por seu turno, Cátia Fernandes.

Álcool ilimitado, mesmo para os menores

Entretanto, o Jornal de Notícias (JN) apurou que o hotel disponibilizou álcool de forma ilimitada aos estudantes, mesmo nos casos dos menores de idade.

A venda de álcool é proibida a menores de 18 anos em Espanha, mas o hotel só “travou” as bebidas alcoólicas após os “desacatos ficarem fora de controlo”, frisa o JN.

Apesar de estarem identificados como menores, “não tiveram qualquer travão junto do bar da unidade hoteleira, até porque isso fazia parte do pacote vendido pela promotora Slide in Travel”, sustenta o diário.

Eduardo, um aluno de 17 anos de Matosinhos, confirma ao JN que não sentiu “qualquer problema no acesso às bebidas”, notando que “havia flexibilidade da parte deles [hotel]”.

“A partir de um momento, não nos deram mais nada, porque teria havido problemas num quarto, onde alguém incendiou uma cortina“, conta por seu turno João Romano, outro estudante de 17 anos.

Entretanto, o Correio da Manhã avança que, segundo a polícia espanhola, os prejuízos reclamados pelo hotel ascendem aos 50 mil euros. Só pelos danos numa parede os responsáveis do hotel reclamam 1500 euros aos cerca de 1200 alunos portugueses, acrescenta o diário.

Num tom mais humorístico, e fazendo referência ao que costuma ser habitual neste tipo de viagens de finalistas, o jornal Sol publicou o vídeo que se segue com um “anúncio realista” a uma destas aventuras estudantis.

E há alguns anos, os Gato Fedorento abordaram também a questão das “viagens de finalistas para júniores”, num sketch que se revela agora quase premonitório. Reveja-o aqui:

SV, ZAP //



Polícia foi chamada várias vezes ao hotel que expulsou estudantes portugueses

Hotel Pueblo Camino Real / Facebook

Hotel Pueblo Camino Real

Hotel Pueblo Camino Real

A polícia espanhola disse hoje que os 1.200 estudantes portugueses que foram expulsos de um hotel na costa sul de Espanha causaram danos de milhares de euros, e que nos últimos dois dias as autoridades tiveram de atuar várias vezes por distúrbios.

Uma fonte da polícia em Torremolinos disse à agência noticiosa EFE que nos últimos dois dias as autoridades tiveram de atuar em várias ocasiões no Hotel Pueblo Camino Real, perto da cidade de Málaga, onde estavam instalados os jovens portugueses.

A polícia diz que um grupo de cerca de 1.200 estudantes portugueses entre 14-17 anos causou estragos nos quartos na ordem dos 50 mil euros. O hotel confirmou o incidente, mas recusou-se a comentar.

No sábado, o hotel onde estava alojado um grupo de 800 estudantes portugueses do ensino secundário disse à Lusa que expulsou os jovens por danos e vandalismo verificados nos últimos dias.

“Sim, destruíram muitas coisas, temos muito prejuízo, mas só vamos falar sobre isso na segunda-feira”, disse fonte do hotel Pueblo Camino Real, em Torremolinos, que remeteu mais explicações para uma conferência de imprensa na segunda-feira.

Os estudantes portugueses do ensino secundário estavam no hotel durante uma viagem de finalistas.

O hotel localiza-se em Los Álamos, uma zona de Torremolinos, perto de Benalmádena.

Segundo o jornal espanhol El Pais, os jovens foram expulsos pela direção da estância balnear depois de terem “destruído azulejos, atirado colchões pelas janelas, esvaziado extintores nos corredores do hotel e colocaram uma televisão na banheira”, entre outros danos.

Segundo o jornal, os responsáveis fizeram queixa junto das autoridades, alegando que nunca havia acontecido “nada igual”.

Por seu turno, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse no sábado à Lusa que os serviços consulares já estão a acompanhar o caso e que os estudantes “encontram-se bem”.

O secretário de Estado adiantou que a empresa que organizou a viagem “tinha seguro”, mas o hotel em questão “entende que o seguro não é suficiente para cobrir” os danos causados.

No sábado, o responsável de uma das agências que organiza as viagens dos jovens portugueses ao sul de Espanha negou que tenham havido desacatos e desmentiu a ordem de expulsão.

Nuno Dias, da agência “Slide in Travel”, disse a vários órgãos de comunicação social portugueses que “os finalistas saíram no dia em que deviam ter saído, quando completaram as seis noites de hotel”.

Pai de dois jovens diz que hotel falhou contrato

O pai de dois jovens que estiveram no hotel em Torremolinos, sul de Espanha, disse à Lusa que nenhum dos filhos viu os desacatos que têm sido relatados e que a unidade hoteleira não prestou aos estudantes portugueses o atendimento que estava contratualizado.

Segundo Adriano Vasconcelos, os dois filhos, um de 17 e outro de 19 anos, ambos finalistas da Escola Secundária da Maia, foram nesta viagem com um pacote de tudo incluído a um custo de 550 euros cada e durante a estada a unidade hoteleira Camino Real falhou quer ao nível da alimentação, quer ao nível da higiene.

Ao segundo dia fecharam o bar e, ao contrário do que dizem, os miúdos só tinham acesso a uma bebida cada, a alimentação era racionada não tendo os estudantes direito a repetir a refeição, as tolhas das casas de banho não eram trocadas, nem houve reposição de papel higiénico e muitas vezes tiveram de tomar banho de água fria”, disse.

Adriano Vasconcelos disse ainda que os pais não foram contactados por nenhuma autoridade local, que o hotel expulsou os jovens ficando com os 50 euros de caução que cada um foi obrigado a depositar no dia em que entraram, no dia 02 de abril.

Durante este período, adiantou, os jovens pediram o livro de reclamações tendo-lhes sido negado. “O dono da agência de viagens esteve no hotel a tentar resolver os incumprimentos por parte da unidade hoteleira e chamou a polícia para que os jovens pudessem ter acesso ao livro de reclamações”, disse.

Este pai disse ainda que os relatos dos filhos coincidem com os de outras dezenas de jovens da mesma escola que regressaram hoje de Torremolinos.

“Falei com vários miúdos e nenhum me relatou o que tem sido falado. Dizem-me que viram apenas uma parede pintada e um extintor com o vidro partido”, disse.

Questionado sobre o consumo de álcool, Adriano Vasconcelos explicou que o filho de 17 anos, menor, foi para a viagem com uma pulseira dourada (sem acesso ao álcool) e o de 19 anos com pulseira vermelha (acesso a álcool).

Terá sido uma dezena de jovens

Entretanto a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) alertou hoje as famílias para a importância de conhecerem as condições contratuais das viagens de finalistas quando assinam um termo de responsabilidade pelos filhos.

O dirigente da CONFAP alertou também para os riscos de fazer uma generalização do comportamento dos cerca de mil estudantes portugueses que regressaram a Portugal este fim-de-semana após alegados desacatos num hotel em que se encontravam em Espanha.

“Tanto quanto sabemos, terá sido uma dezena de jovens a ter comportamentos reprováveis”, afirmou Jorge Ascensão, convidando toda a sociedade a refletir sobre o modelo educativo em que assenta hoje a escola.

Na sua opinião, o modelo de educação está demasiado centrado “nas classificações e no acesso ao ensino superior”, pelo que se impõe uma discussão sobre valores e limites que os alunos devem ter quando não estão nas aulas.

Para Jorge Ascensão, os problemas noticiados quase todos os anos com viagens de finalistas são “sinais de alerta” que devem levar a uma reflexão, nomeadamente se faz sentido este tipo de organização no ensino secundário.

// Lusa



2 em cada 3 sites de viagens não são fiáveis e dão preços errados

Cerca de dois terços de sites de reservas de viagens disponibilizam informação enganadora relativamente aos preços dos serviços. Desta forma, e de acordo com o comunicado da Comissão Europeia, a prática pode ter infrigindo as regras de proteção ao consumidor da UE.

Segundo o mais recente inquérito realizado pela órgão institucional europeu, em 352 sites de comparação de preços de viagens, cerca de um de terço deles fornecem preços que não correspondem ao valor final. 20% das situações são com viagens em promoção que não estão acessíveis ao público, refere a Comissão Europeia.

O inquérito revela também que em 1/4 dos sites induziram o consumidor em erro, ao inferir que existia uma quantidade limitada referente aos lugares ou quartos no preço dito “promocional”.

No entanto, a Comissão Europeia não revela o nome das empresas que foram alvo do inquérito, que decorreu durante o mês de Outubro de 2016.

O orgão governativo revelou que vai contactar os sites envolvidos e que poderão existir consequências legais, caso não haja um compromisso para melhorar o serviço aos clientes.

«A Internet oferece aos consumidores ampla informação para prepararem, compararem e reservarem as suas férias. Mas se as análises de comparação estiverem distorcidas, ou se os preços não forem transparentes, estão a induzir os consumidores em erro“, afirmou Věra Jourová, Comissária da Justiça, Consumidores e Igualdade de Género.

“As empresas em causa têm de respeitar a legislação da UE em matéria de defesa do consumidor, tal como o faria um agente de viagens. As autoridades nacionais em matéria de consumo exigirão aos sítios Web que resolvam estes problemas. Os consumidores merecem a mesma proteção, tanto em linha como fora de linha»,  acrescentou.

// B!T



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