Domingo, Maio 11, 2025
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Turismo de Paris com prejuízo de 750 milhões de euros

(CC0/PD) nuno_lopes / pixabay

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Os ataques terroristas, greves e inundações que ocorreram em Paris têm mantido os turistas estrangeiros longe da capital francesa na primeira metade do ano, o que causou um prejuízo de 750 milhões de euros à indústria de turismo.

“É altura de assumirmos que o sector do turismo está a atravessar um desastre industrial. Não é o momento para campanhas de comunicação, mas sim para elaborar um plano de salvação”, declarou o director de turismo de Paris, Frederic Valletoux, citado pela Reuters.

Cerca de 500 mil pessoas trabalham no turismo, em Paris, o que faz com que seja o maior sector da região.

Ao longo do primeiro semestre deste ano, a capital francesa recebeu menos um milhão de turistas nos estabelecimentos hoteleiros, comparando com o mesmo período de 2015.

Valletoux afirmou que são necessários investimentos maciços para proteger os empregos do setor e já pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, para se reunir rapidamente com o gabinete de turismo.

Além dos atentados que fizeram centenas de mortos, a capital francesa foi também palco de greves contra a alteração da lei laboral e cheias que ultrapassaram os seis metros, fatores que levaram a uma quebra de 749,7 milhões de euros no setor turístico.

“Esta indústria está de joelhos e precisa de medidas de alívio imediatamente. Os hoteleiros precisam das armas para lutar de volta”, disse à Reuters o diretor do grupo MKG, Georges Panayotis.

O turismo representa 7% do PIB francês, sendo que a França é o país mais visitado do mundo, com 85 milhões de estrangeiros por ano – incluindo 16 milhões de turistas só em Paris.

BZR, ZAP

China já inaugurou a maior ponte de vidro do mundo

Shao Ying / EPA

A maior ponte de vidro do mundo situa-se em Zhangjiajie, no sul da China

A maior ponte de vidro do mundo situa-se em Zhangjiajie, no sul da China

A China inaugurou este sábado a maior ponte de vidro do mundo, com 430 metros de extensão e suspensa a 300 metros de altura, no grande desfiladeiro de Zhangjiajie.

Desenhada pelo arquiteto israelita Haim Dotan, que já desenhou o pavilhão de Israel para a exposição Xangai 2010, a estrutura foi concluída em dezembro de 2015 e supostamente era para ter sido aberta ao público em maio deste ano.

No entanto, as fortes chuvas que atingiram a região atrasaram a sua abertura, tendo acontecido só este sábado, dia 20 de agosto.

A ponte atravessa o Grande Desfiladeiro do Parque Nacional de Zhangjiajie, na província chinesa de Hunan.

O comprimento da ponte é de 430 metros, a largura é de 6 metros e a estrutura está suspensa a 300 metros de altura.

A ponte, que é agora a maior do mundo, é composta por 99 painéis de vidro triplo de alta resistência.

Anteriormente, os construtores afirmaram que a superfície passou por cerca de cem testes de segurança.

No mês passado, um camião de duas toneladas percorreu a ponte de forma a provar a sua solidez, afirmou a Xinhua.

De acordo com a mesma agência noticiosa, o custo de construção foi de 3,4 milhões de dólares.

O número de visitantes por dia está limitado a oito mil e o bilhete deve ser comprado com um dia de antecedência.

Segundo o China News Service, as bilheteiras abriram às 07h00 de hoje e, passado uma hora, todos os ingressos já estavam esgotados.

A ponte de vidro recordista anterior também é chinesa. No outono de 2015, no parque Nacional de Shiniuzhai, foi inaugurada uma ponte com 300 metros de comprimento, situada a uma altitude de 180 metros. Foi batizada de “Ponte dos Heróis”.

ZAP / Lusa / Sputnik News

Marginal do Estoril é a segunda melhor estrada da Europa para passear no Verão

valugi / Flickr

Marginal do Estoril

Marginal do Estoril

A Marginal do Estoril, estrada que liga Lisboa a Cascais, alcançou a segunda posição num estudo realizado pela TomTom para eleger a “melhor experiência de condução de Verão na Europa”.

O estudo, realizado pela TomTom, em parceria com o psicólogo David Holmes, utilizou uma fórmula desenvolvida especificamente para identificar os 25 melhores percursos europeus para viagens de carro no Verão.

Para efeitos do estudo, foram analisados elementos como a experiência de condução, o número de curvas e subidas, o volume de tráfego e o tipo de paisagem e condições climatéricas.

Estes factores foram combinados com os resultados de um inquérito da TomTom a 14 mil condutores.

A grande vencedora do estudo foi a Estrada do Atlântico, na Noruega.

Em segundo lugar no estudo classificou-se a nossa Marginal do Estoril.

Os restantes lugares do top five foram ocupados, por ordem decrescente, pelo Lago de Como (Itália), Peloponeso (Grécia) e North Coast 500 (Escócia).

Como curiosidade, aqui fica a fórmula da Ultimate Summer Drive / a Melhor Experiência de Condução no Verão utilizada neste estudo:

((P+T) x (R+SC))
————————- x 100 / 21.3333
SS+AT+W

em que:

T = Tipo de estrada
SS = Inclinação e obliquidade
AT = Volume de tráfego
P = Pontos de paragem
R = Isolamento da estrada
SC = Paisagem circundante
W = Condições climatéricas

Pela Estrada Fora

Há um quarto de hotel nos Alpes suíços sem paredes nem teto

(dr) Atelier für Sonderaufgaben

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Não tem paredes nem teto, apenas uma cama de casal, um par de candeeiros, um céu cheio de estrelas e uma paisagem de cortar a respiração.

É um quarto muito engraçado, não tem tecto, não tem nada: é assim um novo quarto de hotel, situado no cantão de Grisons, nos Alpes suíços, que podia ser a mais recente novidade do turismo de luxo – mas que pretende simbolizar exatamente o contrário.

Segundo a BBC, o peculiar quarto de hotel é a última obra dos irmãos e artistas conceptuais Patrik e Frank Riklin, que integra o conceito de “Null Stern” – ou seja, “zero estrelas” em alemão.

A dupla gosta de jogar com o conceito de luxo e de turismo mais tradicional, um projeto que começou verdadeiramente em 2008.

Um exemplo desses lugares especialmente criados pelos irmãos é, por exemplo, uma antiga fábrica nuclear no país, que foi transformada em dormitório.

“A magia deste quarto é tratar-se exactamente de uma fantasia real, ou seja, estar num lugar onde não se espera uma cama de casal”, conta Patrick à BBC.

“Gostamos de questionar como é que se pode criar luxo e o que é, na verdade, esse conceito”, explica.

(dr) Atelier für Sonderaufgaben

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Quem não gostava de passar aqui uma noite?

“É a nossa declaração enquanto artistas: jogar com a classificação dos hotéis e mostrar que um espaço com zero estrelas não significa uma coisa má mas antes independência e liberdade“, acrescenta.

E as pessoas parecem não se importar com o facto deste novo hotel ser um “zero” no que toca às estrelas.

De acordo com o site oficial do projecto, o quarto está reservado até 31 de agosto e já tem uma lista de espera até ao verão do próximo ano.

E se chover?

“Não é possível ocupar o quarto”, explica Riklin. Nesse caso, uma pequena casa a 50 metros do local funciona como refúgio.

ZAP / BBC

INE manda parar automobilistas para responder a inquérito

O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a realizar um inquérito sobre turismo internacional aos automobilistas, de forma aleatória, nas estradas da fronteira.

A ação conta com o apoio da GNR, que corta faixas de rodagem para facilitar as perguntas, e abrange também quem chega aos aeroportos e aos portos nacionais.

O INE referiu ao Jornal de Negócios que se trata de uma “operação estatística oficial desenvolvida de acordo com a lei do sistema estatístico nacional, sendo obrigatória a sua resposta“.

O inquérito inclui questões sobre o dinheiro gasto no destino, a escolaridade e nome dos passageiros e condutor da viatura, e data de entrada e saída.

O método escolhido permite a “realização de entrevistas presenciais por amostragem e dirigidas aos viajantes que transitam nas principais fronteiras aéreas, marítimas e rodoviárias”, explicou o Instituto.

As entrevistas são realizadas por um entrevistador credenciado pelo INE, em locais próximos da fronteira e de paragem das viaturas.

O inquérito tem como objetivo “estimar o número de residentes e de não residentes que atravessam as principais fronteiras nacionais, conhecer o perfil dos viajantes e suas deslocações, bem como obter uma estrutura de repartição de gastos turísticos internacionais por principais rubricas de despesa”, disse o INE ao Jornal de Negócios.

O Instituto destacou ainda que os resultados “visam satisfazer não só as necessidades para as estatísticas de turismo e transportes, como proporcionar informação para as Contas Nacionais, nomeadamente no que se refere à atualização da Conta Satélite do Turismo, bem como para a estrutura de ponderadores do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor”.

BZR, ZAP

Turista chinês ficou sem a carteira e acabou num centro para refugiados

O turista, de nacionalidade chinesa, tentou reportar às autoridades o facto de lhe terem roubado a carteira mas acabou por preencher por engano um pedido de asilo.

O homem de 31 anos, que se encontrava a viajar pela Alemanha, foi assaltado e ficou sem a carteira na cidade de Heidelberg, escreve o The Guardian.

Conhecido como Mr. L, o turista chinês dirigiu-se à câmara municipal, pensando tratar-se de uma esquadra, para reportar o assalto e foi aí que tudo se complicou.

Segundo conta o jornal britânico, o homem só falava mandarim, o que terá provocado a falha de comunicação com os funcionários que o fizeram preencher um pedido de asilo.

O turista foi então levado para um centro de refugiados em Dülmen, situado a 360 quilómetros, onde passou quase duas semanas a comer o que lhe davam e a receber uma espécie de pensão.

“Passou 12 dias preso na nossa selva burocrática simplesmente porque não conseguíamos comunicar. Fazia o que nós lhe dizíamos”, contou Christoph Schlütermann, responsável pelo centro.

“A Alemanha é infelizmente um país extremamente burocrático. Especialmente agora com a crise dos refugiados”, lamentou.

O homem chegou a fornecer as suas impressões digitais e deixou que lhe fizessem exames médicos.

Mas terá chamado a atenção pelo facto de estar muito bem vestido, comparado com os restantes requerentes de asilo, e por estar agir de forma muito diferente.

“Estava sempre a tentar falar com as pessoas para contar a sua história mas ninguém conseguia entendê-lo. Também queria o passaporte de volta, que é exatamente o contrário do que a maioria dos refugiados faz”, explica Schlütermann.

Com a ajuda de uma aplicação de tradução e com o auxílio de um restaurante chinês, o responsável conseguiu perceber que o turista não queria um pedido de asilo mas sim viajar para França ou Itália.

“Foi um momento extraordinário para todos nós. Mas ele admitiu que a Europa não era o que tinha imaginado”, disse Schlütermann, acrescentando que o turista estava feliz por partir mas não parecia chateado.

O que, tal como afirma o responsável do local, seria totalmente compreensível, já que passou “12 dias a dormir num saco-cama num centro para refugiados”.

ZAP

Bruxelas perdeu 40% dos turistas em julho depois dos atentados

Francisco Antunes / Flickr

Estátua Manneken Pis, o rapaz a urinar de Bruxelas

Estátua Manneken Pis, o rapaz a urinar de Bruxelas

Os museus e atrações turísticas de Bruxelas perderam 40% dos visitantes estrangeiros em julho, comparativamente ao mesmo mês de 2015, depois dos atentados terroristas de março.

A associação local Attractions&Tourisme indicou à agência noticiosa espanhola Efe que, em contrapartida, o decréscimo foi compensado por um ligeiro aumento dos visitantes nacionais à capital.

Segundo dados da comunicação social belga, a Attractions&Tourisme, associação profissional de atrações turísticas e museus da Federação Valónia-Bruxelas afirmou que, apesar do decréscimo de visitantes estrangeiros, as perdas económicas não foram além dos 25% devido ao turismo interno.

De 27 de junho a 24 de julho, os hotéis de Bruxelas registaram uma taxa de ocupação de 62%, cerca de 18% menos que no mesmo período em 2015, de acordo com números provisórios da agência de turismo de Bruxelas, visit.brussels.

Depois dos atentados de 22 de março no aeroporto e metro da capital belga, que causaram 32 mortos, a reserva de hospedagem teve um colapso de cerca de 50%, indica o organismo.

“O turismo de negócios quase já recuperou a sua velocidade de cruzeiro, mas as estadas são mais curtas“, explica o presidente da federação de hotelaria de Bruxelas, Yvan Roque, que adiantou que o turismo de lazer não voltou aos níveis anteriores aos atentados.

A 22 de março, três bombistas suicidas causaram as explosões no aeroporto de Zaventem e na estação de metropolitano de Maelbek, de que resultaram 32 mortos e 340 feridos.

Os ataques foram reivindicados pelo Estado Islâmico.

/Lusa

A Vila Mais Antiga de Portugal tem o primeiro “museu” do Vinho Verde

Abriu recentemente as portas em Ponte de Lima, a mais antiga e (dizem) mais bela vila de Portugal, um novo espaço dedicado ao que é um dos mais emblemáticos produtos da região: o Vinho Verde.

Reza a história que terão sido os Vinhos Verdes os primeiros vinhos portugueses a serem exportados para os mercados europeus.

Nos agora distantes séculos XVI e XVII, os característicos vinhos produzidos nos vales dos rios Minho e Lima eram transportados para o norte da Europa – nos mesmos barcos que nos traziam de volta, dir-se-ia quase que em troca, o bacalhau do Mar do Norte.

Actualmente, a Região dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, é uma das maiores e mais antigas regiões vitivinícolas do mundo, e nela se produzem os vinhos com denominação de origem Vinho Verde – que pela sua leveza, frescura e exuberância se afirmaram e impuseram no mundo.

Com uma área de vinhas de quase 35 mil hectares, corresponde a 15% da área vitícola nacional.

A região, e o emblemático vinho que das suas terras nasce, ganharam agora um novo espaço, no coração de Ponte de Lima: o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde, “destinado a promover a Rota dos Vinhos Verdes e reforçar o posicionamento do Minho como destino de referência no enoturismo” – a nível nacional e internacional.

O Centro abriu oficialmente ao público no dia de Ponte de Lima, que comemora a entrega da Carta de Foral pela Rainha D. Teresa, datada de 1125.

A Vila Mais Antiga de Portugal engalanou-se então para receber o primeiro-ministro, António Costa, e dar ao Vinho Verde um meio privilegiado de promoção e dinamização.

O projecto, que resultou de uma parceria entre a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e a autarquia de Ponte de Lima, representa um investimento de mais de 1,6 milhões de euros e irá “dignificar sobremaneira as nove sub-regiões que compõem a Região Demarcada dos Vinhos Verdes”, assegurou na ocasião o Presidente da Câmara de Ponte de Lima, Victor Mendes.

(dr) CIPVV

A Casa Torreada Barbosa Aranha, em Ponte de Lima, foi adquirida pela autarquia local e recuperada para acolher o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde

A Casa Torreada Barbosa Aranha, em Ponte de Lima, foi adquirida pela autarquia local e recuperada para acolher o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde

O Centro foi instalado em plena zona histórica da vila, na Casa Torreada Barbosa Aranha, uma típica casa-torre implantada em centro urbano, construída na primeira metade do século XVII e classificada pela Direcção-Geral do Património Cultural como Imóvel de Interesse Público em 1977.

O carismático edifício, que se encontrava degradado, foi adquirido pela autarquia local e recuperado em 2011, apresentando-se agora ao público em todo o seu esplendor – e com as valências funcionais que fazem dele um espaço de excelência para acolher o CIPVV.

O espaço organiza exposições temporárias e itinerantes, e mantém uma exposição permanente, que “nos conta uma história com as suas peças únicas e singulares na sua função”.

Está aberto de terça a domingo, das 10h às 18h, mas a sua influência na dinamização da vida e da cultura da região impõe-se todos os dias – e até fora de horas.

Exemplo disso é o Há… Jazz no CIPVV, que recentemente trouxe ao centro histórico da vila a música de Cole Porter, numa sublime interpretação da Escola de Jazz do Porto.

Ponte de Lima, a mais antiga e uma das mais belas vilas de Portugal, ganhou agora mais uma razão para merecer a sua visita.

AEIOU / CIPVV

A vila mais antiga de Portugal tem o primeiro “museu” do vinho verde

Abriu recentemente as portas em Ponte de Lima, a mais antiga e (dizem) mais bela vila de Portugal, um novo espaço dedicado ao que é um dos mais emblemáticos produtos da região: o Vinho Verde.

Reza a história que terão sido os Vinhos Verdes os primeiros vinhos portugueses a serem exportados para os mercados europeus.

Nos agora distantes séculos XVI e XVII, os característicos vinhos produzidos nos vales dos rios Minho e Lima eram transportados para o norte da Europa – nos mesmos barcos que nos traziam de volta, dir-se-ia quase que em troca, o bacalhau do Mar do Norte.

Actualmente, a Região dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, é uma das maiores e mais antigas regiões vitivinícolas do mundo, e nela se produzem os vinhos com denominação de origem Vinho Verde – que pela sua leveza, frescura e exuberância se afirmaram e impuseram no mundo.

Com uma área de vinhas de quase 35 mil hectares, corresponde a 15% da área vitícola nacional.

A região, e o emblemático vinho que das suas terras nasce, ganharam agora um novo espaço, no coração de Ponte de Lima: o CIPVV – Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde, “destinado a promover a Rota dos Vinhos Verdes e reforçar o posicionamento do Minho como destino de referência no enoturismo” – a nível nacional e internacional.

O Centro abriu oficialmente ao público no dia de Ponte de Lima, que comemora a entrega da Carta de Foral pela Rainha D. Teresa, datada de 1125.

A Vila Mais Antiga de Portugal engalanou-se então para receber o primeiro-ministro, António Costa, e dar ao Vinho Verde um meio privilegiado de promoção e dinamização.

O projecto, que resultou de uma parceria entre a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e a autarquia de Ponte de Lima, representa um investimento de mais de 1,6 milhões de euros e irá “dignificar sobremaneira as nove sub-regiões que compõem a Região Demarcada dos Vinhos Verdes”, assegurou na ocasião o Presidente da Câmara de Ponte de Lima, Victor Mendes.

A Casa Torreada Barbosa Aranha, em Ponte de Lima, foi adquirida pela autarquia local e recuperada para acolher o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde

A Casa Torreada Barbosa Aranha, em Ponte de Lima, foi adquirida pela autarquia local e recuperada para acolher o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde
O Centro foi instalado em plena zona histórica da vila, na Casa Torreada Barbosa Aranha, uma típica casa-torre implantada em centro urbano, construída na primeira metade do século XVII e classificada pela Direcção-Geral do Património Cultural como Imóvel de Interesse Público em 1977.

O carismático edifício, que se encontrava degradado, foi adquirido pela autarquia local e recuperado em 2011, apresentando-se agora ao público em todo o seu esplendor – e com as valências funcionais que fazem dele um espaço de excelência para acolher o CIPVV.

O espaço organiza exposições temporárias e itinerantes, e mantém uma exposição permanente, que “nos conta uma história com as suas peças únicas e singulares na sua função”.

Está aberto de terça a domingo, das 10h às 18h, mas a sua influência na dinamização da vida e da cultura da região impõe-se todos os dias – e até fora de horas.

Exemplo disso é o Há… Jazz no CIPVV, que recentemente trouxe ao centro histórico da vila a música de Cole Porter, numa sublime interpretação da Escola de Jazz do Porto.

Ponte de Lima, a mais antiga e uma das mais belas vilas de Portugal, ganhou agora mais uma razão para merecer a sua visita.

GdV //



O rio Tejo vai ser invadido por navios

The Tall Ships Races

The Tall Ships Races

The Tall Ships Races

A partir desta sexta-feira, a cidade de Lisboa recebe The Tall Ships Races, a regata dos maiores veleiros do mundo que está de regresso à capital portuguesa.

The Tall Ships Races é uma competição de vela que se realiza anualmente para dar oportunidades de formação a jovens de todo o mundo. A primeira regata, que este ano celebra 60 anos, foi realizada entre Torbay (Reino Unido) e Lisboa em 1956.

O terminal de Cruzeiros de Lisboa, em Santa Apolónia, junto ao centro histórico e cultural da cidade, será a casa de mais de 50 grandes veleiros de todo o mundo – nove dos quais são portugueses -, bem como da sua tripulação que contabiliza mais de 3.500 pessoas.

A competição, que passa por quatro portos (1.955 milhas náuticas), começou em Antuérpia (Bélgica), de 7 a 10 de julho. Segue-se agora Lisboa, depois Cádiz (Espanha), de 28 a 31 de julho, e Corunha (Espanha), de 11 a 14 de agosto.

Até segunda-feira, cerca de um milhão de visitantes deverão passar pelo “maior festival náutico gratuito da Europa” e subir a bordo de alguns dos maiores veleiros do mundo, oriundos de 15 países, incluindo Alemanha, Polónia, Bélgica, França, Dinamarca.

Marinheiros nos maiores veleiros do mundo

Um grupo de 35 jovens, entre os 14 e 23 anos, estão há nove dias a viajar a bordo da caravela portuguesa Creoula, na regata dos maiores veleiros do mundo, numa experiência inédita como verdadeiros marinheiros.

Rapazes e raparigas, uns mais novos e estreantes, outros mais velhos e repetentes, todos se conheceram a bordo do Creoula, um dos navios que está a participar na regata dos maiores veleiros do mundo.

Joana Ribeiro tem 23 anos, é estudante de medicina e desde que se estreou a bordo de um grande veleiro, em 2012, quis sempre repetir a experiência.

“Gosto muito do mar e o ambiente a bordo ajuda a criar um bichinho e já não queremos sair daqui”, contou à agência Lusa.

Prestes a entrar para o sexto ano de Medicina, Joana vê que a experiência a bordo pode ser também uma mais-valia curricular, através do contacto com o médico e enfermeiro sobre medicina naval.

Sem distinções de idade, Joana não se preocupa por ser a mais velha e ter no seu grupo jovens de 14 anos.

“A parte gira destas navegações é que apesar das diferentes faixas etárias, há um ambiente de amizade e entreajuda que talvez não se verificam em atividades em terra. Queremos pôr o navio a navegar quer se tenha 15 anos ou 50“, sublinhou.

Já Rodrigo Soares, de 16 anos, é a primeira vez que está em alto mar e apesar de estar encantado com as tarefas marinhas, o melhor de tudo está a ser o convívio.

“Vão ser amigos para a vida. Não os conhecia de lado nenhum, mas começámos a juntar-nos e a saber uns dos outros e a formar grandes amizades”, disse.

Naquela que está a ser uma “experiência única”, Rodrigo revelou estar a pensar que a Marinha poderá ser uma possibilidade profissional para o futuro.

“Embarcam numa realidade diferente”

Sem telemóveis, nem contactos com as redes sociais, é cara a cara que o grupo se vai conhecendo e comunicando.

Já não sabia o que era conhecer alguém sem ser através da internet, nem estar uma semana sem ir ao Facebook. É bom estarmos aqui só uns com os outros a conversar”, disse Biatriz.

O convívio é importante, mas o grupo tem também de cumprir as suas tarefas, como ir ao leme, estar de vigia, fazer as limpezas e preparar as refeições.

A pele dourada do sol e o cabelo seco do sal dão conta de que já estão em alto mar há alguns dias e o conhecimento dos termos técnicos mostram também que já não são mais inexperientes.

“Quando eles chegam, das primeiras coisas que eu digo é para chatearam bastante os oficiais, perguntarem tudo o que quiserem que estamos abertos a qualquer pergunta. Eles embarcam numa realidade diferente, num mundo novo e é normal haver dúvidas. Eles quando cá chegam inserem-se nas rotinas e ao fim de algum tempo já são verdadeiros marinheiros”, contou o comandante do Creoula, Carvalho de Oliveira.

O Creoula é um dos navios portugueses que está a participar na The Tall Ships Races, uma regata que junta os 50 maiores veleiros do mundo, nove dos quais são portugueses, e 500 tripulantes, jovens distribuídos por diversas embarcações.

ZAP / Bom Dia / Lusa

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