Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Reguengos de Monsaraz vai ser Cidade Europeia do Vinho 2015

kudosmedia / Flickr

A vila de Monsaraz, no Alentejo

Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, foi escolhida esta segunda-feira como Cidade Europeia do Vinho para 2015.

A Câmara de Reguengos de Monsaraz afirma que a decisão foi tomada pelo júri reunido na assembleia-geral da Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), realizada hoje em Jerez de La Frontera (Espanha).

Além de Reguengos de Monsaraz, existiam, este ano, outras duas candidaturas portuguesas a esta distinção: uma da Bairrada, envolvendo os municípios de Cantanhede, Anadia, Mealhada, Águeda e Oliveira do Bairro, e outra das câmaras de Monção e Melgaço.

A Cidade Europeia do Vinho 2015 é uma iniciativa da RECEVIN e da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV).

/Lusa

Veneza vai proibir malas com rodinhas barulhentas

gnuckx / Flickr

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A cidade de Veneza, em Itália, planeia proibir malas “com rodinhas barulhentas”, devido a preocupações de que as bagagens dos turistas estejam a acordar os moradores durante a noite.

As autoridades pretendem que os turistas substituam as suas malas por alternativas “que não façam ruído”, que tenham rodinhas com ar ou líquido.

A iniciativa pretende também proteger o pavimento das ruas antigas da cidade.

Veneza, com os seus famosos canais, é um dos maiores cartões de visita de Itália, recebendo anualmente 27 milhões de turistas.

Um comunicado publicado no site do Conselho Veneziano, equivalente à Câmara Municipal, afirmou que o plano foi concebido para apaziguar os moradores da histórica cidade.

“O objectivo é dar resposta aos inúmeros cidadãos que nos últimos anos têm reclamando junto do Conselho e transmitido a irritação causada pelas bagagens transportadas dia e noite”, informou a nota.

O gerente de um hotel diz à BBC acreditar que a proibição não vai resultar.

“Se as rodinhas no pavimento são ruidosas, talvez as autoridades devessem substituir o pavimento e não as rodinhas”, diz o responsável hoteleiro.

Segundo a AFP; se a medida for aprovada, quem andar pelas ruas de Veneza com “malas de rodinhas barulhentas” poderá ser multado em 500 euros.

ZAP / BBC

Postcrossing mantém viva a magia dos postais

meiadeleite / postcrossing.com

O hábito de abrir a caixa do correio não se perdeu, mesmo quando a correspondência varia entre contas e publicidade, mas há 5.600 portugueses que são exceção ao receberem postais reais através de uma rede virtual.

O projeto tem nome inglês – Postcrossing (cruzamento de postais) -, apesar da ideia ter surgido de um português, a residir em Berlim. Em 2005, era Paulo Magalhães estagiário de Engenharia de Sistemas e Informática e começou a lamentar receber cada vez menos postais por parte dos amigos.

A companheira Ana Campos é que conta a história e a dedução do namorado: “um dia pensou que talvez houvesse outras pessoas com caixas de correio vazias e vontade de receber postais e então decidiu criar o projeto Postcrossing”.

“A ideia é simples: quem envia, recebe – e quanto mais se enviar, mais se recebe. Foi o projeto perfeito para resolver o problema da caixa de correio vazia do Paulo e de muitas outras pessoas pelo mundo fora”, assegura Ana Campos à agência Lusa.

Ao contrário da experiência de que alguns ainda se lembram, os penfriends, Ana lembra que neste caso há comunicação à distância, mas sem que haja troca de correspondência contínua e prolongada.

O primeiro passo neste projeto é o registo na página Postcrossing, ao qual se segue o pedido de uma morada, em qualquer parte do mundo, para enviar um postal, no qual tem de estar escrito um código dado pelo site que identifica aquela troca específica.

Com a chegada do postal, o destinatário regista o código no site e pode deixar uma pequena mensagem de agradecimento, além de poder fazer upload de uma fotografia do postal.

O processo é feito com o máximo de discrição possível: a morada do remetente, com exceção do país, nunca fica visível para o destinatário.

“Cada troca é única e acontece sempre com pessoas diferentes. Deste modo, o sistema assegura que os postais que se recebem vêm sempre de sítios inesperados. E que há sempre uma surpresa à nossa espera quando abrimos a caixa do correio”, acrescenta Ana Campos.

Atualmente, o projeto é “especialmente popular na Rússia, Alemanha, USA, Holanda, Finlândia” e em Portugal há 5.600 utilizadores, que já enviaram 348 mil postais.

Como principais motivos para a rede funcionar estão a “surpresa, o prazer de chegar a casa e encontrar qualquer coisa que não contas ou publicidade à nossa espera na caixa de correio” e a “empatia/dedicação”.

“Quando recebemos um postal, sabemos que alguém que não conhecemos, algures noutra parte do mundo, dedicou uns minutos do seu dia a escrever este postal para nós. É um pequeno gesto, mas tão humano e altruísta, que nos toca a todos”, explica a Ana, referindo que numa altura em que a comunicação é feita através de “Like” no Facebook ou Instagram, se pode contrapor um postal, que “implica esforço e dedicação”.

“Não é por acaso que são os postais que colamos no frigorífico ou levamos connosco para o local de trabalho para mostrar aos colegas”, notou a portuguesa, que recordou ainda que nesta rede também se aprende com o “contacto com outras culturas”.

Para os registos de memória da comunidade há histórias de amizade, de escolas que usam o projeto, como ocorreu em Tuvalu, e vários casamentos, como o dos ucranianos Ivan e Natália, que se conheceram num encontro de utilizadores do Postcrossing.

selos que foram lançados tendo por base o projeto, que já possibilitou muitas reuniões entre os denominados postcrossers, provando que a comunicação pessoal pode ter ajudas digitais e, sobretudo, do carteiro.

/Lusa

Turistas chineses em Portugal aumentaram 69%

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O número de turistas chineses que visitaram Portugal no primeiro semestre de 2014 cresceu 69% em relação a igual período do ano passado, para 55 mil, indica um estudo oficial português a que a agência Lusa teve hoje acesso.

Quanto aos gastos feitos pelos turistas chineses, estimados em 33 milhões de euros, o crescimento foi ainda maior: 105%.

A realização do estudo coincide com a participação do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, num grande certame internacional do setor em Xangai, de 14 a 16 de novembro, que ficará marcado pelo lançamento de uma campanha de promoção centrada em Cristiano Ronaldo.

“C Luo” (Cristiano Ronaldo em chinês) é o português mais conhecido na China e quando se fala em Portugal (“Putaoya”), muitos chineses associam logo o nome do país ao futebol e em particular aquele jogador.

Segundo estimativas divulgadas na imprensa oficial chinesa, apesar de não existirem ligações aéreas diretas entre os dois países, o número de turistas chineses que visitaram Portugal nos últimos quatro anos mais do que triplicou, ultrapassando os 74 mil em 2013.

Aquele número não chega, contudo, a 1% dos quase cem milhões de chineses que no ano passado viajaram para fora da China continental.

“É preciso trabalhar mais para receber mais turistas chineses, que, aliás, têm um gasto per capita interessante”, disse o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, em novembro de 2013, quando anunciou a abertura de uma delegação do Turismo de Portugal (TdP) na China, enquadrada na embaixada em Pequim.

O primeiro delegado do TdP na China, Inês Cunha Alves, entra em funções esta semana, coincidindo com a visita do secretário de Estado do setor.

Especialista em relações internacionais e empreendedorismo, ligada há quase uma década à China, Inês Cunha Alves foi uma das responsáveis do Pavilhão de Portugal na Exposição Mundial de Xangai, em 2010.

/Lusa

Investigadores suspeitam de falha no revestimento de segurança em acidente da Virgin Galactic

jfoust / Flickr

SpaceShipTwo, a segunda nave espacial da Virgin

SpaceShipTwo, a segunda nave espacial da Virgin

Os investigadores que analisam as causas da queda da nave espacial de turismo SpaceShipTwo anunciaram esta segunda-feira que um revestimento de segurança usado para a reentrada da nave na atmosfera foi acionado à revelia dos pilotos durante o voo de teste na última sexta-feira.

O chefe da comissão investigadora, Cristopher Hart, disse, contudo, que ainda é cedo para confirmar se a falha pode ter sido uma das causas do acidente que matou um dos pilotos e deixou o outro gravemente ferido no Deserto do Mojave, Califórnia (EUA).

O piloto morto no teste foi identificado como o americano Michael Alsbury, de 39 anos. O seu colega, Peter Siebold, de 43 anos, conseguiu saltar de paraquedas.

Ambos trabalhavam para a Scaled Composites, empresa para a qual a Virgin Galactic terciariza as operações do seu projeto em que oferece voos para “turistas espaciais”.

No domingo, os investigadores afirmaram que poderia levar até um ano para encontrar uma explicação para o acidente. A empresa dona da aeronave, a Virgin Galactic, também especulara sobre possíveis problemas com um novo tipo de combustível.

No entanto, tanto o tanque como o motor da SpaceShip 2 foram encontrados intactos nas operações de busca.

“Os dados de telemetria mostram que a nave espacial foi lançada normalmente e o motor teve ignição sem problemas. Nove segundos depois, os dados mostram que o revestimento de segurança foi acionado”, explicou Hart.

“Mas gostaria de sublinhar que ainda não é possível determinar as causas do acidente. Temos meses e meses pela frente para descobrir o que aconteceu. Iremos avaliar os procedimentos de treino dos pilotos, analisar a segurança, o projeto estrutural. Temos muito que fazer”.

Testes

A comissão investigadora não proibiu, contudo, a Virgin Galactic de prosseguir com os testes.

E a empresa negou que tivesse a negligenciar a segurança da aeronave ou dos pilotos, apesar dos adiamentos no início das operações de “turismo espacial”.

A imprensa britânica especulou durante o fim de semana que as pressões do cronograma tinham levado a Virgin Galactic a acelerar o número de testes.

No domingo, em entrevista à BBC concedida na Base Espacial de Mojave, onde a nave estava a ser desenvolvida, o dono da Virgin Galactic, o bilionário Richard Branson, disse que “ninguém subestima os riscos envolvidos na viagem espacial”.

Branson afirmou ainda que acidentes nas primeiras tentativas do homem de desenvolver a aviação comercial não impediram que o meio de transporte se tornasse o mais seguro.

O chefe da comissão investigadora do acidente, Cristopher Hart, explicou que falha no revestimento de segurança ainda não pode ser apontada como causa da queda: “Devemos aos nossos pilotos de testes descobrir o que saiu errado e, quando descobrirmos, poderemos superar isto e vamos garantir que o sonho continue”, disse o bilionário.

Segundo Branson, a Virgin Galactic e os parceiros no projeto estão “a realizar um amplo programa de testes há muitos anos e a segurança sempre foi a prioridade número um”.

Acidente

O plano original da Virgin Galactic era lançar o primeiro voo sub-espacial a partir do próximo ano. Mais de 700 pessoas já tinham feito reservas, apesar do preço altíssimo do bilhete – cerca de 200 mil euros.

A SpaceShipTwo estava a realizar o primeiro voo teste em nove meses quando explodiu logo depois da decolagem perto da cidade de Bakersfield, na Califórnia, EUA.

De acordo com o editor de Ciência da BBC, David Shukman, mesmo quando a causa do acidente for descoberta, este será um grande problema para a Virgin, “uma companhia que tentava ser a pioneira em um novo setor, turismo espacial”.

“Confiança é tudo e isto não vai estimular a longa lista de celebridades e clientes milionários esperando pelo primeiro voo”, diz Shukman.
Branson seria passageiro da viagem de inauguração, mas celebridades como o cantor Justin Bieber e os atores Tom Hanks e Leonardo Di Caprio também entraram na fila.

ZAP / BBC

Equipa de arqueólogos restaura pinturas romanas da Basílica Paleocristã de Troia

troiaresort.pt

Pinturas romanas da Basílica Paleocristã de Troia

Pinturas romanas da Basílica Paleocristã de Troia

A equipa de arqueologia do Troiaresort, que já recuperou parte do complexo de salgas de peixe de Troia, com quase dois mil anos de história, tem agora como objectivo a recuperação das pinturas romanas na Basílica Paleocristã de Tróia, no distrito de Setúbal.

“Quando assumi a responsabilidade por este sítio, não sendo ainda possível valorizar o edifício da basílica, achei que era importante começar a restaurar a pintura mural, nem que fosse aos poucos. É isso que temos vindo a fazer, um bocadinho cada ano, desde 2012″, disse à agência Lusa Inês Vaz Pinto, diretora da equipa de arqueologia do Troiaresort.

“Temos gasto aqui cerca de 5.000 euros por ano, com uma empresa especializada – a Mural da História – que tem feito este trabalho de restauro”, acrescenta Inês Vaz Pinto, salientando a importância histórica deste conjunto de “pintura romana tardia, muito geométrica”.

academia.edu

A arqueóloga Inês Vaz Pinto

A arqueóloga Inês Vaz Pinto

De acordo com a arqueóloga, as paredes da basílica estão dividas em três faixas: uma parte inferior com marmoreados imitando placas, uma faixa intermédia e uma superior, em que há, sobretudo, “padrões geométricos, com redes de octógonos, círculos, losangos e, por vezes, temas figurativos como flores e aves”.

“E ainda alguns motivos muito significativos, como o cântaro, que pode evocar o banquete ou a água do batismo. O cântaro é um tema muito habitual em toda a temática paleocristã”, explica.

A basílica paleocristã de Tróia é considerada uma das mais antigas da Península Ibérica e das apresentam melhor estado de conservação, a que não será estranho o facto de ter estado soterrada por dunas de areia durante muitos séculos e de só ter sido colocada totalmente a descoberto nos anos 70 do século passado.

Segundo Inês Vaz Pinto, a Basílica Paleocristã de Tróia, que antecedeu a Capela de Nossa Senhora de Troia, onde se realiza a festa anual dos pescadores de Setúbal, tinha pintura em todas as paredes, até uma altura média de 3,15 metros, que terá sido executada logo que a igreja foi feita, no final do século IV ou no início do século V.

Uma dessas paredes tem estado a ser recuperada com o apoio financeiro da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), que se tem interessado pelas ruínas de Tróia, por considerar que se trata de um património histórico ligado às vertentes da pesca, indústria e transporte marítimo de mercadorias e que por isso são parte da história do porto de Setúbal.

“Isto era um grande sítio exportador de produtos de peixe, com muita movimentação de mercadorias e de barcos, com toda a certeza. A APSS já nos apoiou, com 4.500 euros, na recuperação de uma parede e quer renovar o protocolo nos próximos anos”, justifica Inês Vaz Pinto, satisfeita com a ajuda financeira da administração portuária de Setúbal.

troiaresort.pt

As ruínas romanas de Tróia

As ruínas romanas de Tróia

Os trabalhos de restauro das pinturas romanas de Tróia, que estão a decorrer desde 2012, visam também corrigir algumas intervenções efetuadas na década de 1970, em que os materiais utilizados para a conservação daquele património histórico não terão sido os mais adequados.

“Nos anos 70 sentiu-se a necessidade de fazer restauros. Consolidaram-se as paredes com gesso e argamassa à base de cimento. São materiais que não são considerados adequados, porque são muito mais resistentes do que as próprias pinturas e que fazem, por vezes, estalar as pinturas que estão à volta ou concentrar os sais nessas áreas”, diz.

Para Inês Vaz Pinto, a recuperação das pinturas da basílica paleocristã representa um contributo importante para a valorização do património histórico das Ruínas Romanas de Tróia, classificadas como Monumento Nacional desde 1910.

/Lusa

Nave da Virgin Galactic caiu num voo de teste, morreu um dos pilotos

jfoust / Flickr

SpaceShipTwo, a segunda nave espacial da Virgin

SpaceShipTwo, a segunda nave espacial da Virgin

A nave espacial SpaceShipTwo da Virgin Galactic caiu, indicou a empresa do milionário britânico Richard Branson na rede social de mensagens curtas Twitter.

Na mesma rede social, a Virgin Galactic refere que a sua parceira, “a empresa Scaled Composites, realizou (hoje) um teste em voo da SpaceShipTwo”, durante o qual “a nave teve uma grave anomalia da qual resultou a sua perda”.

O avião que transportou a nave, o WhiteKnightTwo, “aterrou em segurança”, indicou a Virgin.

“A nossa principal preocupação é o estado dos pilotos, desconhecido neste momento”, adiantou a empresa espacial no mesmo comunicado.

A SpaceShipTwo tem dois pilotos e pode transportar seis passageiros.

Entretanto, a imprensa internacional já indicou que um dos pilotos morreu e que o outro se encontra ferido em estado grave.

“Vamos trabalhar estreitamente com as autoridades competentes para determinar a causa do acidente”, disse ainda a empresa.

Revés para a Virgin e para o turismo espacial

A SpaceShipTwo, que ambiciona levar turistas ao espaço, descolou do deserto de Mojave, na Califórnia (oeste dos Estados Unidos), cerca dos 17:30 TMG.

As causas do episódio ainda serão apuradas, mas trata-se de um claro revés para uma empresa pioneira na exploração do turismo espacial, avalia um especialista da BBC.

A SpaceShipTwo tinha um design e motor inovadores, que tornaram o seu desenvolvimento excepcionalmente complexo, dificultando a expectativa de Richard Branson de lançar nos próximos meses a primeira aeronave com passageiros ao espaço.

O desastre desta sexta-feira não vai agora certamente dar tranquilidade à longa lista de celebridades e milionários que aguardam na fila para um voo inaugural ao espaço, com um custo estimado de 160 mil euros por pessoa.

Há um ano, a US Weekly anunciou que a cantora Lady Gaga seria a primeira artista a actuar no espaço, numa viagem a bordo de uma nave da Virgin, a ter lugar em 2015.

Antes de embarcar na viagem, Gaga fará um treino vocal especial durante um mês, devido às diferenças de atmosfera.

Além de Lady Gaga, outras celebridades já têm bilhete marcado para uma viagem ao espaço pela Virgin Galactic, como o cantor Justin Bieber e os actores Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Angelina Jolie

Ashton Kutcher e Mila Kunis anunciaram mesmo a intenção de fazer a sua lua de mel no espaço.

A generalidade dos 700 futuros turistas espaciais que já compraram a sua viagem reagiu com choque e consternação à notícia do acidente.

Mas não consta que algum deles queira devolver os bilhetes.

@virgingalactic / Twitter

Richard Branson, o fundador da Virgin (dir)

Richard Branson, o fundador da Virgin (dir)

ZAP / Lusa / BBC

30 voos cancelados no Aeroporto de Lisboa em greve da TAP

Profilbesitzer / Flickr

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O ambiente no Aeroporto Internacional de Lisboa era de aparente calma ao início da manhã desta quinta-feira, no primeiro de quatro dias de greve dos tripulantes de cabine da TAP, apesar dos cerca de 30 voos cancelados.

De acordo com Carina Coelho, porta-voz da TAP, até às 8h30 da manhã de hoje foram cancelados cerca de 30 voos.

Carina Coelho lembrou que a companhia “ainda não está a fazer uma estatística correta”, mas que o fará ao longo do dia.

“A situação está mais ou menos calma. A TAP tinha 25 mil reservas para hoje mas conseguimos reduzir este número para 10.500”, disse a porta-voz da companhia aérea, reiterando que a companhia está disponível para quaisquer esclarecimentos.

A responsável da TAP apelou para que as pessoas com reservas para hoje e dias seguintes telefonem para o número 707 205 700 antes de se deslocarem para o aeroporto.

No local, a Lusa falou com um casal de passageiros que saiu de casa, perto de Peniche, pelas 4h da manhã, para apanharem um voo para Bruxelas marcado para as 7h05.

Saul Remédios disse ter ligado há dois dias para a TAP para saber se estava tudo bem com o voo e, como a resposta foi afirmativa, saíram de casa acreditando que iriam conseguir apanhar o avião.

“Estamos aqui há horas. A minha esposa foi operada à coluna, podíamos ter sido avisados mais cedo. Chegámos aqui e disseram-nos que havia greve e tentámos que nos arranjassem solução. A única coisa que fizeram foi arranjar-nos um voo numa outra companhia aérea às 16:30 para Madrid e depois lá apanhamos avião para Bruxelas”, disse Saul Remédios.

De acordo com Nuno Fonseca, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a adesão à greve está a ser “muito boa, rondando os 100%”.

Na quarta-feira, o SNPVAC, que representa 2.500 tripulantes de cabine da TAP, antecipou uma “grande adesão” para o primeiro de quatro dias de uma greve convocada para reclamar o cumprimento do Acordo de Empresa.

A TAP previu “uma significativa perturbação na operação da companhia nestes dias”, estimando um custo de cinco milhões de euros por cada dia de paralisação.

/Lusa

4 passeios grátis para dar em Xangai

Vladimir Yaitskiy / Flickr

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A cidade mais populosa da China, Xangai, é um turbilhão de entusiasmo e diversão. A mera diversidade de escolhas de coisas para ver e fazer poderia facilmente refletir-se na tua carteira, mas, como prova esta lista elaborada pelo AEIOU e momondo, não é preciso gastar os olhos da cara para experimentar o melhor que Xangai tem para oferecer.

A Central Elétrica de Arte

No local onde antes se situava a central elétrica de Nanshi encontra-se agora o primeiro museu de arte contemporânea da China continental.

A célebre PSA (Power Station of Art), como os locais a chamam, é o centro das atenções na margem do rio Huangpu, com o seu imponente ‘centro produtor de arte’ a albergar 12 gigantescos pavilhões apresentando uma panóplia de exposições interdisciplinares de diversos artistas internacionais.

DR shanghaibiennale.org

Central Elétrica de Arte em Shanghai

A Central Eléctrica de Arte em Shanghai

O Museu dos Pauzinhos em Kuaizi

Um dos mais pequenos museus de Xangai, o Museu de Kuaizi é a paixão do seu dono, Lan Xiang.

Ao longo dos anos, este juntou uma coleção de milhares de pauzinhos, incluindo um par que data mesmo da Dinastia Tang (618-907 d.C.).

Se fores fluente no dialeto local, Lan Xiang poderá contar-te toda a sua incrível história.

sparktography / Flickr

Museu dos Pauzinhos em Kuaizi

Museu dos Pauzinhos em Kuaizi

A Cidade Antiga de Qibao

Uma das poucas cidades à beira da água de entrada grátis perto de Xangai, a história de Qibao possui alguns milhares de anos.

Construída durante da Dinastia Song do Norte (960-1126), a cidade tornou-se um centro económico nas Dinastias Ming e Qing.

A arquitetura antiga e os seus canais são absolutamente deslumbrantes, fazendo-se acompanhar de bastantes lojas tradicionais e barraquinhas de venda de comida, para que os visitantes possam ter um cheirinho da autêntica China da velha guarda.

Alguns locais e templos cobram uma pequena quantia para visitas.

manucornet / Flickr

A Cidade Antiga de Qibao, junto a Shanghai

A Cidade Antiga de Qibao, junto a Shanghai

A Galeria OV

A rebelde Galeria OV viu algumas das suas peças censuradas e exposições encerradas devido à sua abordagem controversa.

Dando uma posição de destaque a artistas chineses emergentes, a galeria recebe de tudo, do mais belo ao mais bizarro.

A acompanhar as obras de arte estão workshops, visitas culturais e palestras, tudo pela módica quantia de absolutamente nada.

DR ovgallery.com

Pela módica quantia de absolutamente nada, a OV Gallery em Shanghai

Pela módica quantia de absolutamente nada, a OV Gallery em Shanghai

ZAP / Momondo

Empresários querem voos low cost para os Açores em setembro de 2015

nico_enders / Flickr

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O presidente da câmara de comércio de Ponta Delgada considerou não ser “admissível” a não liberalização do espaço aéreo dos Açores a tempo de as low cost viajarem para as ilhas a partir de setembro de 2015.

“Não há nada que impeça que esteja tudo pronto a tempo das companhias low cost terem tudo planeado para operarem em setembro”, declarou este domingo Mário Fortuna, em conferência de imprensa em Ponta Delgada, onde apresentou um inquérito sobre resultados económicos de 2013 e perspectivas para 2014.

Para os empresários, “ainda existem algumas pontas soltas” em relação a esta matéria do novo modelo aéreo dos Açores e só ficarão “tranquilos” quando o dossiê seguir para Bruxelas, “para notificação”.

“É preciso que o dossiê chegue mesmo a Bruxelas e que esta etapa seja ultrapassada sem ruído”, declarou Mário Fortuna, que defendeu mesmo um pacto de regime, se necessário.

O presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) apelou a uma “conjugação de esforços” de todas as partes envolvidas para este processo ficar “rapidamente” concluído.

“Este resultado é fundamental para a economia dos Açores, para os açorianos, não para os que querem viajar mas para os que os precisam de emprego. O que estamos aqui a discutir é o que vai acontecer, se nós conseguirmos desbloquear o nó górdio que paira sobre o turismo, que é o nó górdio dos transportes”, defendeu.

Mário Fortuna reiterou que apesar de não haver estudos sobre o impacto da vinda das low cost para a região, a sua expetactiva é que o turismo cresça acima dos 10% a partir da abertura do espaço aéreo.

Considerando que o turismo nos Açores está em crise há cinco anos, sublinhou que a região está “claramente isolada” e em contraciclo com o que se passa no país no setor.

Mário Fortuna aponta o turismo como a “grande esperança” da economia dos Açores, destacando que as perspetivas otimistas que havia para o setor não se concretizaram e há capacidade instalada “subutilizada”.

Assim, defendeu a “revitalização” do setor, o único com margem para crescer nos Açores.

Os governos dos Açores e da República acordaram um novo modelo de ligações aéreas para os Açores que prevê a liberalização total das rotas entre o continente e duas ilhas (Terceira e São Miguel).

A expetativa do executivo açoriano é que o novo modelo esteja em vigor no início da época alta de 2015 (a partir de março), depois de receber luz verde da Comissão Europeia e de o Governo da República aprovar os diplomas necessários em Conselho de Ministros.

O inquérito da CCIPD sobre os resultados económicos de 2013 e perspetivas de 2014 dos seus associados, que envolveu 240 empresários, revela que 36% dos inquiridos considera que a situação da economia regional no ano passado, em comparação com 2012, foi pior, enquanto 18% refere que foi igual.

No que concerne às previsões para 2014, 60% considerou que a situação será igual, 20% pior e igual percentagem melhor.

O mesmo documento, divulgado pela CCIPD, revela que 30% dos empresários recorreu ao crédito bancário e que houve um agravamento dos custos de financiamento.

No que concerne ao investimento, registou uma quebra de 48% em 2013, enquanto o volume de negócios caiu 45%.

O inquérito aborda também a questão do emprego, havendo a convicção do tecido empresarial de que os postos de trabalho de 2012 para 2013 se mantiveram.

/Lusa

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