Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Em 2015 não há Circuito da Boavista no Porto

circuitodaboavista.com

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A Câmara Municipal do Porto anunciou esta quarta-feira que, face ao corte de apoios do Turismo de Portugal a provas de automobilismo, não consegue garantir a realização, em 2015, do Circuito da Boavista.

Em comunicado enviado às redações, pode ler-se que a câmara garantiu, através da empresa municipal Porto Lazer, a “montagem de toda a logística relativa ao circuito”, mas que “o Turismo de Portugal não aceitou pagar ao Eurosport uma campanha publicitária naquele canal internacional de televisão, o que garantiria a inscrição da prova no calendário FIA-WTCC”.

Desta forma, a autarquia optou por suspender a realização da prova, por considerar o desembolso de três milhões de euros numa prova de automobilismo poderia pôr em causa as “boas contas” do município.

O Circuito da Boavista é uma prova que integra o FIA World Turing Car Championship (Campeonato Mundial de Carros de Turismo) e que tem decorrido na cidade Invicta a cada dois anos.

Originalmente, o circuito da Boavista foi usado ma década de 1950 para a realização do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, prova a contar para o campeonato do mundo da modalidade.

A corrida de 1960 foi marcada por diversos acidentes e terminaria com apenas 4 carros a cortar a meta, com a vitória de Jack Brabham. Nunca mais o GP de Portugal se realizaria na Boavista, tendo a prova nacional passado para o Autódromo do Estoril.

Em 2005, por iniciativa e com o empenho pessoal do então presidente da câmara Rui Rio, o Circuito da Boavista seria revitalizado, agora como prova do World Turing Car Championship.

circuitodaboavista.com

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ZAP  / Lusa

Londres quer proibir fumo em parques e praças famosas

neilalderney123 / Flickr

Coluna de Nelson, no centro da Trafalgar Square, em Londres

Coluna de Nelson, no centro da Trafalgar Square, em Londres

A Comissão de Saúde de Londres recomendou ao presidente da câmara, Boris Johnson, que proíba o fumo nos jardins e praças mais famosos da capital britânica, como Trafalgar Square ou a Praça do Parlamento.

Num relatório da comissão, intitulado “Better Health for London” (“Melhor Saúde para Londres”), afirma-se que 1,2 milhões dos londrinos são fumadores, cerca de 15% da população da capital, e que todos os dias 67 crianças e jovens em idade escolar começam a fumar.

“Como cirurgião oncológico do NHS (serviço nacional de saúde britânico) vejo as consequências terríveis nos fumadores e nas suas famílias. Temos de fazer mais para ajudar as pessoas a deixar de fumar e para desencorajar as crianças de começar”, escreveu o autor do relatório, Ara Warkes Darzi, cirurgião e ex-ministro da Saúde.

Segundo o documento, as autoridades de saúde londrinas estimam que o consumo de tabaco é responsável pela morte prematura de 8.400 pessoas todos os anos e pela hospitalização de 51 mil.

O Reino Unido proibiu o fumo nos locais de trabalho, incluindo bares e restaurantes, em 2007.

Se esta recomendação der origem a nova legislação, Londres tornar-se-á a segunda cidade do mundo a proibir o fumo em espaços ao ar livre, depois de Nova Iorque, em 2011.

No relatório, também se recomenda a proibição de publicidade a fast food num raio de 400 metros em volta das escolas, descontos nos transportes públicos para as pessoas que fazem parte do percurso para o trabalho a pé e medidas para reduzir a poluição do ar.

Bastava sair de perto?

A possibilidade de proibir o fumo nos parques e jardins de Londres foi saudada pela organização antitabagista ASH, mas considerada escandalosa pelo grupo de defesa dos fumadores Forest, que considerou “revoltante” a proposta de proibição do fumo em parques.

“Não há risco nenhum para ninguém a não ser para o fumador. Se não gosta do cheiro, saia de perto”, disse Simon Clark, diretor do grupo.

“O tabaco é um produto legal. Se o Departamento de Saúde não gosta que as pessoas fumem em frente às crianças, deveria convencer o Governo a implementar salas para fumo em cafés e discotecas, e assim os adultos poderão fumar confortavelmente”.

“Só falta também sermos proibidos de fumar nos nossos jardins no caso do fumo chegar aos vizinhos”, disse.

ZAP / Lusa / BBC

Paris, a Cidade Luz, do amor e… da pastelaria de primeira categoria

Paris é a Cidade Luz, a cidade do amor,  da torre Eiffel, dos cadeados nas pontes… e claro, da melhor pastelaria do mundo! Aclamada como a capital mundial da gastronomia, Paris não te vai desapontar, com pastelarias em todas as ruas e em qualquer esquina, que te farão apaixonar pela cozinha francesa.

Mas para te facilitar a vida, o AEIOU e o momondo escolheram as melhores pastelarias parisienses.

Ladurée

Fundada em 1862, Ladurée não se encontra apenas nos Campos Elísios, podendo ser encontrada em mais de 20 países diferentes.
Tendo alcançado o seu prestígio principalmente devido aos seus macarons (e sendo famosa pelos macarons de duas camadas), este gigante da pastelaria também vende em loja bolos personalizados a um ritmo quase semanal.

La Pâtisserie de Rêves

Idilicamente localizada entre a Torre Eiffel e Notre Dame, La Pâtisserie de Rêves faz jus à sua designação de ‘pastelaria dos sonhos’.
A sua sobremesa de marca é o gateux de saison: um bolo delicioso coberto e recheado com a mais fresca fruta de época e frutos secos.
Esta variedade mantém o menú inovador o ano todo, desde a primavera até ao inverno

Pierre Hermé

Das trufas aos macarons, a Pierre Hermé produz todos os clássicos franceses usando os ingredientes da melhor qualidade e com a apresentação mais elegante.
A sua última criação, a coleção Fetish Ispahan, é uma combinação inspiradora de bolos, compotas e nogado, ao sabor de rosas, framboesas e líchias.

Pain de Sucre

Célebre pelas suas festivas terrinas de foie gras, mousses e patês, a Pain de Sucre também tem para oferecer os favoritos parisienses.
Localizada no centro da cidade, esta pastelaria gourmet vale mesmo a pena ser visitada, pois a paixão de ambos os seus dedicados chefs consegue ser saboreada a cada dentada nesta deliciosa pastelaria tradicional francesa.

Carl Marletti

Esta pastelaria independente é verdadeiramente excecional.
A imaginação e estilo únicos da Carl Marletti garantem a quem prova combinações de sabor fantásticas – vais ficar encantado.
A tentadora seleção de conservas disponíveis incluem ananás e jasmim, groselha-negra e violetas, e ainda manga.

Jacques Genin

Na Jacques Genin, os toffees e caramelos são sem dúvida os favoritos da clientela, mas também se servem requintados chocolates, fondants e bolos.
A sua extensa lista de sabores inclui chocolate, manga, maracujá, e morango.
Estas apetitosas delícias fazem a população local, e em breve tu, regressar uma e outra vez.

Sadaharu Aoki

Este artesão japonês e a sua pastelaria homónima, Sadaharu Aoki, mantém-se fiéis a dois princípios chave no que toca doces: simplicidade e qualidade.
Na essência de cada criação encontrarás ingredientes da mais alta qualidade, desde o croissant de chá verde macha ao éclair de sésamo.
Estas fusões triunfais são incrivelmente únicas e não podem ser perdidas.

Jean-Paul Hévin

Fã de chocolate? Então, é indispensável uma passagem pela Jean-Paul Hévin durante a tua visita a Paris deste ano.
Repleta de pralinês, trufas, fondant, rodelas e mousses, a escolha é fenomenal.
Se conseguires resistir à tentação até chegar a casa, existem ainda peças de chocolate que farão presentes maravilhosos.

 

ZAP / Momondo

Como preparar a sua viagem no séc. XXI

Viajar é muito mais acessível hoje do que era há duas décadas, mas nem todos são capazes de preparar uma verdadeira smart trip.

Desde as apps que lhe trazem ao telemóvel tudo sobre a sua viajem, até a novos conceitos como os alojamentos em quartos de família da Wimdu, viajar no século XXI é uma experiência nova – e bem diferente.

Se ainda torce o nariz à tecnologia, dedique cinco minutos a continuar a ler e deixe-se convencer do quão facilitada ficará a sua vida se utilizar todos os recursos que a Internet lhe pode oferecer.

1. Escolha o seu destino

O que lhe dá mais prazer quando vai para fora? Esparramar-se numa toalha ao sol ou passar dias inteiros a explorar ruelas irregulares e a meter conversa com as pessoas? Talvez uma tarde num museu, ou compras nalgum mercado famoso? Qualquer que seja a sua resposta, pode ter uma certeza: alguém já experimentou e escreveu sobre isso.  Pergunte ao Google e procure por listas entre os resultados, para poder comparar as opções. Não se fique só pelas secções de viagens dos jornais, há muitas pessoas que partilham em blogs de viagens as suas experiências, que são muito mais acessíveis.

2. Compre inteligente

Lindley Yan / Flickr

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Se já marcou as férias no trabalho, não deixe para decidir tudo à última hora. O ideal é comprar as passagens entre um e dois meses de antecedência, diretamente no site das companhias aéreas ou através de sites como o Skyscanner. Se quer poupar ainda mais, ajuste a agenda: planeie viajar na quarta ou quinta-feira e regressar na terça para escapar aos picos de preços dos fins de semana.

3. Encontre um lugar aconchegante

Se acha os hostels demasiado desconfortáveis e os hotéis muito caros, há uma alternativa ao seu gosto: alugar quartos em casas de famílias. Em sites como o Wimdu, pode encontrar apartamentos inteiros ou apenas um quarto na casa de algum casal ou estudante. Não se esqueça de verificar se tem acesso a Wi-Fi e confirme se lhe oferecem também o pequeno-almoço ou, pelo menos, acesso à cozinha.

4. Prepare-se

Ed Yourdon / Flickr

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Não precisa saber tudo sobre a cidade para onde vai, mas convém saber o suficiente para pôr os pés fora do aeroporto. A não ser que prefira os autocarros com preços inflacionados das empresas de turismo, saiba de antemão se tem transportes públicos até o seu alojamento. Se tem um smartphone, instale aplicações como a Tripit (para gerir todas as suas reservas), o TripAdvisor (com os lugares para visitar) e o próprio Google Maps, que lhe permite guardar mapas no smartphone para aceder mesmo quando não tem acesso à Internet.

5. Aproveite

A tecnologia pode ser a sua melhor amiga a preparar a viagem, mas as melhores experiências são quase sempre “analógicas”. O artista Murray Schafer afirmava que “um bom turista nunca apenas ‘vê as vistas’, ele ouve, cheira, prova e toca.” Não se esqueça disto na sua próxima viagem: mergulhe fundo no universo que está a visitar e viva intensamente os bons momentos antes do regresso à realidade.

ZAP

Praias vão ter nova sinalética que alerta para riscos do mar

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O porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, Nuno Leitão, anunciou hoje que em breve as praias sem vigilância terão uma nova sinalética que visa “prevenir os riscos que o mar representa”.

“Uma distração, mesmo que seja uma simples caminhada pela praia, pode ser um fator de risco”, disse Nuno Leitão aos jornalistas, no âmbito da apresentação do balanço desta época balnear.

A instalação da nova sinalética nas praias, que vai permitir aos concessinários manterem o negócio aberto fora da época balnear, apenas depende da publicação de uma portaria que está para breve.

“A portaria deve estar a ser publicada. [A sinalética] passa a ser uma obrigatoriedade dos concessionários”, frisou.

Fazendo um balanço muito positivo desta época balnear comparativamente a épocas de anos anteriores, Nuno Leitão afirmou que o objetivo da AMN é “caminhar para zero” mortes.

Este ano, sete pessoas morreram durante a época balnear em praias portuguesas, seis das quais em zonas marítimas não vigiadas.

Sete vidas numa afluência de 63 milhões de visitas ao risco, é um número muito reduzido. O que falhou foi o cumprimento de regras elementares de segurança e nesse sentido vamos continuar a trabalhar em campanhas de sensibilização”, afirmou.

Afirmando ser “impossível ter um nadador-salvador atrás de cada banhista”, Nuno Leitão acredita que “só através de uma cultura de segurança a ser difundida por todos aqueles que frequentam estes espaços” será possível “continuar a baixar ainda mais estes números reduzidos”.

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, destacou “o resultado alcançado altamente meritório”.

O facto de este ano não ter havido nenhuma morte nas praias fluviais, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, foi também vincado pelo ministro.

Para Aguiar Branco, a cooperação feita entre entidades públicas, empresas e autarquias permite obter “um resultado melhor”.

Depois de assistir a um simulacro de salvamento com uma boia telecomandada “U-safe”, cuja primeira tentativa não funcionou, José Pedro Aguiar Branco desvalorizou o incidente considerando que “muitas vidas irão ser salvas por esta inovação”.

A boia permite, “sob um comando, salvar em zonas onde não é possível salvar, em condições atmosféricas adversas, em alto mar”, salientou o governante.

A apresentação do balanço da época balnear foi feita a bordo de um barco rabelo, no rio Douro, onde foi ainda foi visualizada uma ação da iniciativa “Surf Salva”, que este ano pôs surfistas a salvar banhistas nas praias nacionais.

/Lusa

Porto deixa de ser verde e reinventa imagem de marca da cidade

DR eduardo.f.aires / Facebook

O premiado designer portuense Eduardo Filipe Aires, da White Studio, é o responsável pela nova imagem da cidade do Porto

O premiado designer portuense Eduardo Filipe Aires, da White Studio, é o responsável pela nova imagem da cidade do Porto

A Câmara do Porto vai apresentar na próxima na segunda-feira um “novo sistema de comunicação gráfica”, que pretende consolidar a imagem da cidade e oferecer-lhe o seu “I love New York”, mudando sites, serviços e a cor verde do logotipo municipal.

Vai deixar de ser verde”, adiantou hoje à Lusa fonte da autarquia, rejeitando a intenção de “mudar a imagem” da cidade e explicando o objetivo de interpretá-la graficamente: “Queremos uma imagem que, podendo ter variações e dinâmica, se consolide como a imagem do Porto. A Câmara quer oferecer à cidade o seu «I love New York», com as devidas distâncias. Mas será uma imagem aplicável à comercialização de produtos turísticos, por exemplo”.

Na mudança, que vai ser apresentada pelo presidente Rui Moreira um ano depois da vitória nas autárquicas de 2013 e vai estar visível para a cidade já na terça-feira, a autarquia gastou cerca de 40 mil euros, “menos do que custava anualmente a revista municipal” do anterior executivo, atualmente “suspensa” e com “200 mil euros previstos no orçamento para quatro edições”, adiantou a fonte da Câmara.

“A cor ou as cores” do novo logotipo, de cerca de 20 mil euros, permanecem em segredo até segunda-feira, num trabalho da autoria do gráfico portuense Eduardo Aires, que em 2012 venceu o um prémio Red Dot, no qual se distinguem alguns dos melhores trabalhos de design de comunicação do mundo.

De acordo com Nuno Santos, adjunto do presidente da Câmara e assessor de comunicação, o logotipo vai ter “a cor ou cores” que se considerou que, “neste momento, o Porto tem”.

nunonsantos / LinkedIn

Nuno Santos, Adjunto do Presidente da Câmara Municipal do Porto e responsável pela comunicação e promoção da CMP

Nuno Santos, Adjunto do Presidente da Câmara Municipal do Porto e responsável pela comunicação e promoção da CMP

“A intenção não é mudar a imagem ao Porto. É interpretar graficamente aquilo que é hoje o Porto e o Porto que queremos projetar nacional e internacionalmente”, descreveu.

Durante “meses de trabalho de bastidores”, Nuno Santos e o presidente da autarquia, quiseram resistir a “mudar apenas o logotipo”, revelou o assessor.

“O logotipo tem de ser a cara da cidade. Tivemos de perceber que o timing do logotipo não é político. É o sistema de comunicação da cidade, não o sistema de comunicação de um presidente de câmara”, vincou.

De resto, o processo vai mais além e inclui, por exemplo, novo site da Câmara, “mais moderno, com uma nova tecnologia e adaptadas a smartphones”.

O custo desta modificação rondou os 20 mil euros e a intenção é continuar a desenvolver o site “até ao fim do ano”.

O novo sistema abrange ainda a imagem dos serviços municipais de atendimento ao público.

“Este vai ser um processo gradual com respeito pelos dinheiros públicos. Não temos milhões de euros para mudar radicalmente a imagem da cidade de um dia para o outro. Mas as coisas estragam-se e, à medida que se forem estragando, vão sendo substituídas por outras com a nova imagem”, esclareceu Nuno Santos.

Mas, avisa, “a cidade vai acordar no dia 30 com sinais de que algo mudou”.

/Lusa

9 estranhos e maravilhosos locais para beber café

Como sabemos, o mundo gira à volta da sua chávena de café matinal. Mas com tantos cafés por aí, qual escolher? O momondo e o AEIOU escolheram 9 dos mais estranhos e maravilhosos locais para tomar café à volta do mundo. Qual é o próximo que vais experimentar?

 

1.
Hammock Cafe em Tóquio, Japão
Que tal um café enquanto te baloiças suavemente numa cama de rede?
O Mahika Mano é o sítio ideal para ti.

 

2.
Jane Motorcycles em Nova Iorque, EUA
A união do café com as motas. Pura felicidade.

 

3.
Gajumaru Treehouse Diner em Okinawa, Japão
Não te preocupes, não é uma árvore verdadeira e do interior do restaurante tem-se uma ótima vista sobre o porto de Naha.

 

4.
The Attendant em Londres, Reino Unido
Um café situado numa antiga casa de banho Vitoriana. Nunca imaginarias, pois não?

 

5.
Dreamy Camera Cafe em Yangpyeong, Coreia do Sul
Alguma vez sonhaste beber café no interior de uma câmara gigante?
Nós também não, mas agora temos vontade de experimentar!

 

6.
Café 
Food for Thought na Biblioteca de Gladstone em Hawarden, País de Gales
Para estimular a criatividade, toma um café neste ambiente inspirador.

 

7.
Hello Kitty Cafe em Seoul, Coreia do Sul
Não indicado para os de coração fraco: ela está em TODO o lado…

 

8.
Lady Dinah’s Cat Emporium em London, Reino Unido
Passa a tua pausa para café acompanhado pelos 11 gatos resgatados da casa.
Todos têm contas no Twitter, por isso poderás manter-te em contato!

 

9.
Wash & Coffee em Munique, Alemanha
Para que possas tomar café enquanto lavas a roupa. Mas que eficiente.

ZAP / Momondo

 

Festivais de música já têm associação

RTP / Flickr

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A existência em Portugal de mais de cem festivais de música levou o fórum Talkfest a criar a APORFEST, uma associação nacional que pretende ser um elo de ligação no mercado, disse à Lusa Ricardo Bramão, da direção.

“Quando olhamos para os festivais, percebemos que podemos fazer pontes de ligação, aumentar a qualidade formativa [dos organizadores] e fornecer mais dados à indústria”, explicou Ricardo Bramão.

A APORFEST – Associação Portuguesa dos Festivais de Música foi criada por alguns dos elementos que trabalham no Talkfest, um fórum nacional sobre eventos de música, que anualmente põe em contacto promotores, músicos, empresários, jornalistas e outras figuras ligadas ao meio artístico.

“Da experiência que fomos tendo com o Talkfest, percebemos que ainda há coisas para fazer, que os promotores sentem que é preciso haver uma maior ligação com o turismo, que há carências no que toca a apoio institucionais e a associação pode ajudar nisso”, sustentou.

Ricardo Bramão afirmou que “existe interesse por parte dos promotores” em fazer parte da associação, mas qualquer pessoa pode ser membro da APORFEST, embora os benefícios sejam diferentes perante profissionais.

Segundo o diretor da associação, será ainda criado um “board committee que inclua os grandes promotores e as grandes marcas”.

De acordo com dados da APORFEST, este ano – contando com os que estão previstos até dezembro – foram identificados 146 festivais de música em Portugal, dos quais 24 novos eventos, como O Sol da Caparica (Costa de Caparica) e o Reverence (Valada do Ribatejo).

Do total dos festivais identificados, 29 registam-se em Lisboa e 12 no Porto.

/Lusa

Paris toma medidas radicais para acabar com os cadeados do amor

François Grunberg / Mairie de Paris

Painéis de vidro na Pont des Arts, em Paris

Painéis de vidro na Pont des Arts, em Paris

Para lutar contra o fenómeno dos “cadeados do amor” que milhares de casais colocam regularmente nas pontes parisienses para selar a sua união, a Câmara Municipal da capital francesa está a trocar as antigas grades de ferro por painéis de vidro.

A Câmara já instalou dois destes painéis na famosa Pont des Arts e um terceiro deverá ser colocado nos próximos dias.

Segundo as autoridades, a moda de pendurar cadeados traz dois problemas importantes: a degradação do património público e riscos para a segurança das pessoas, devido ao peso excessivo provocado pela acumulação de cadeados, que também afeta a estrutura das pontes.

“Os painéis de vidro são leves e transparentes e não causam poluição visual neste local excecional”, afirmou Bruno Julliard, adjunto da autarca Anne Hidalgo.

A autarquia afirma que, se a experiência na Pont des Arts der certo, “será rapidamente implementada nas demais pontes afetadas por esse fenómeno”.

Os novos painéis de vidro, no entanto, não devem agradar aos vendedores ambulantes. No local, inúmeros vendedores abordam os turistas nas pontes para vender os cadeados – um negócio que, espera-se, irá desaparecer.

Segurança pública

Nos últimos meses, mais de 700 mil cadeados foram colocados em várias pontes parisienses, de acordo com as autoridades municipais.

Recentemente, a Câmara de Paris teve que retirar 15 painéis de grades da Pont des Arts por razões de segurança, substituindo-os provisoriamente por tábuas de madeira.

O mesmo ocorreu com grades da Pont de l’Archevêché, perto da Catedral de Notre Dame.

Em junho, uma das grades da Pont des Arts caiu devido ao peso, carregada com 500kg de metal – quatro vezes mais do que a carga máxima possível, de acordo com a autarquia. O peso total dos cadeados nessa ponte pode chegar a 54 toneladas, de acordo com os cálculos das autoridades municipais.

Foi justamente nessa carismática ponte que começou em Paris, desde 2008, a moda de colocar cadeados nas grades para selar o amor de um casal – e em seguida atirar a chave ao rio Sena. O fenómeno espalhou-se por várias outras pontes da cidade.

O problema agrava-se, no entanto, quando alguns casais colocam cadeados grandes e pesados, como os usados para evitar roubos de bicicletas.

Uma imagem vale mais do que um cadeado

Em agosto, a Câmara de Paris lançou nas redes sociais a campanha Love Without Locks (“amor sem cadeados”) para incitar os apaixonados a selar sua união com uma selfie em vez de um cadeado.

Um site foi criado para que os casais possam “imortalizar na Internet” a presença na sua área preferida na cidade, de acordo com o município.

“Paris é a capital do amor e temos orgulho disso, mas há outras maneiras de demonstrar o amor por alguém sem precisar colocar cadeados em uma ponte”, diz Julliard.

ZAP / BBC

Lojas de souvenirs criticadas por não terem artesanato nacional

 

Dmitri Korobtsov / Flickr

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Pela cidade de Lisboa proliferam hoje as lojas de ‘souvenirs’, onde as leis da oferta e da procura privilegiam o baixo preço, esquecendo-se muitas vezes, segundo a associação regional de artesãos, os artigos nacionais e de produção artesanal.

De acordo com o responsável da Associação de Artesãos da Região de Lisboa (AARL), José Almendra, “há pouquíssimas lojas de artesanato em Lisboa cuja produção e venda seja exclusivamente artesanato”.

No entanto, referiu, apesar de “geralmente” as lojas de recordações não terem peças artesanais, costumam ter na montra a inscrição “artesanato”: “É um chamariz”.

“As lojas de ‘souvenirs’ por vezes misturam artigos de artesanato, mas uma quantidade mínima, é uma técnica camaleónica”, criticou.

Desde o início deste ano que a AARL tem na Câmara de Lisboa “um projeto para a criação do selo de artesanato de Lisboa”, de forma a regulamentar o que é ou não artesanato à venda na cidade, mas ainda não teve resposta.

De acordo com o representante da AARL, existem artesãos que têm uma produção própria de determinadas peças, “só que lhes é muito mais rentável comprar essas peças já feitas em termos industriais e misturar na própria produção artesanal”.

Para José Almendra, a produção de artesanato em Lisboa teve uma ligeira alteração há uns anos: “A partir do momento em que houve o ‘boom’ turístico e houve a crise, o artesanato deixou de se vender tanto a nacionais e passou a vender-se maioritariamente a estrangeiros, o artesanato de ‘souvenir'”.

O galo de Barcelos, o elétrico lisboeta e a sardinha são “os três grandes símbolos de Portugal e Lisboa procurados pelos turistas”. Depois existem as réplicas de monumentos da capital e da área envolvente como a Torre de Belém, a ponte 25 de Abril e o Cristo Rei.

Sobre a grande visibilidade do galo de Barcelos nas lojas da cidade, José Almendra comentou que “Lisboa tem que ter uma perspetiva mais universal e mais nacional” e que o galo de Barcelos é um símbolo nacional, assim como o touro em Espanha.

“Mas símbolo lisboeta é o elétrico“, reforçou.

Segundo o responsável, verifica-se o fenómeno denominado “mínimo denominador comum”, ou seja, se se está num sítio onde as peças custam cinco ou dez euros e aparece uma de vinte euros, essa é tida como cara. Mas se se estiver num sítio em que as peças custam 15 ou 25 euros, a de 20 já não é cara.

Os turistas que apreciam os artigos de artesanato gostam de comprar diretamente ao artesão. “É muito diferente comprar uma peça a um criador do que comprar uma peça que está numa prateleira numa loja”, pois o artesão tem a oportunidade de explicar como foi feita a peça, disse.

Segundo José Almendra, não há uma tipologia nem há estudos para saber o que é que o turista prefere, mas “uma coisa é certa: se as lojas de ‘souvenirs’ proliferam é porque elas vendem. Isso também abafa a produção artesanal”.

O responsável referiu que “o artesanato vai ficar reduzido a uma mínima expressão, esmagado pela produção industrial e pelo ‘souvenir’ de fraca qualidade e a preços baixos”.

Em Portugal, existe uma certificação de produtos artesanais, através do Programa para a Promoção dos Ofícios e Microempresas Artesanais (PPART), criado pelo Governo em 1997.

/Lusa

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