Domingo, Junho 1, 2025
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9 estranhos e maravilhosos locais para beber café

Como sabemos, o mundo gira à volta da sua chávena de café matinal. Mas com tantos cafés por aí, qual escolher? O momondo e o AEIOU escolheram 9 dos mais estranhos e maravilhosos locais para tomar café à volta do mundo. Qual é o próximo que vais experimentar?

 

1.
Hammock Cafe em Tóquio, Japão
Que tal um café enquanto te baloiças suavemente numa cama de rede?
O Mahika Mano é o sítio ideal para ti.

 

2.
Jane Motorcycles em Nova Iorque, EUA
A união do café com as motas. Pura felicidade.

 

3.
Gajumaru Treehouse Diner em Okinawa, Japão
Não te preocupes, não é uma árvore verdadeira e do interior do restaurante tem-se uma ótima vista sobre o porto de Naha.

 

4.
The Attendant em Londres, Reino Unido
Um café situado numa antiga casa de banho Vitoriana. Nunca imaginarias, pois não?

 

5.
Dreamy Camera Cafe em Yangpyeong, Coreia do Sul
Alguma vez sonhaste beber café no interior de uma câmara gigante?
Nós também não, mas agora temos vontade de experimentar!

 

6.
Café 
Food for Thought na Biblioteca de Gladstone em Hawarden, País de Gales
Para estimular a criatividade, toma um café neste ambiente inspirador.

 

7.
Hello Kitty Cafe em Seoul, Coreia do Sul
Não indicado para os de coração fraco: ela está em TODO o lado…

 

8.
Lady Dinah’s Cat Emporium em London, Reino Unido
Passa a tua pausa para café acompanhado pelos 11 gatos resgatados da casa.
Todos têm contas no Twitter, por isso poderás manter-te em contato!

 

9.
Wash & Coffee em Munique, Alemanha
Para que possas tomar café enquanto lavas a roupa. Mas que eficiente.

ZAP / Momondo

 

Festivais de música já têm associação

RTP / Flickr

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A existência em Portugal de mais de cem festivais de música levou o fórum Talkfest a criar a APORFEST, uma associação nacional que pretende ser um elo de ligação no mercado, disse à Lusa Ricardo Bramão, da direção.

“Quando olhamos para os festivais, percebemos que podemos fazer pontes de ligação, aumentar a qualidade formativa [dos organizadores] e fornecer mais dados à indústria”, explicou Ricardo Bramão.

A APORFEST – Associação Portuguesa dos Festivais de Música foi criada por alguns dos elementos que trabalham no Talkfest, um fórum nacional sobre eventos de música, que anualmente põe em contacto promotores, músicos, empresários, jornalistas e outras figuras ligadas ao meio artístico.

“Da experiência que fomos tendo com o Talkfest, percebemos que ainda há coisas para fazer, que os promotores sentem que é preciso haver uma maior ligação com o turismo, que há carências no que toca a apoio institucionais e a associação pode ajudar nisso”, sustentou.

Ricardo Bramão afirmou que “existe interesse por parte dos promotores” em fazer parte da associação, mas qualquer pessoa pode ser membro da APORFEST, embora os benefícios sejam diferentes perante profissionais.

Segundo o diretor da associação, será ainda criado um “board committee que inclua os grandes promotores e as grandes marcas”.

De acordo com dados da APORFEST, este ano – contando com os que estão previstos até dezembro – foram identificados 146 festivais de música em Portugal, dos quais 24 novos eventos, como O Sol da Caparica (Costa de Caparica) e o Reverence (Valada do Ribatejo).

Do total dos festivais identificados, 29 registam-se em Lisboa e 12 no Porto.

/Lusa

Paris toma medidas radicais para acabar com os cadeados do amor

François Grunberg / Mairie de Paris

Painéis de vidro na Pont des Arts, em Paris

Painéis de vidro na Pont des Arts, em Paris

Para lutar contra o fenómeno dos “cadeados do amor” que milhares de casais colocam regularmente nas pontes parisienses para selar a sua união, a Câmara Municipal da capital francesa está a trocar as antigas grades de ferro por painéis de vidro.

A Câmara já instalou dois destes painéis na famosa Pont des Arts e um terceiro deverá ser colocado nos próximos dias.

Segundo as autoridades, a moda de pendurar cadeados traz dois problemas importantes: a degradação do património público e riscos para a segurança das pessoas, devido ao peso excessivo provocado pela acumulação de cadeados, que também afeta a estrutura das pontes.

“Os painéis de vidro são leves e transparentes e não causam poluição visual neste local excecional”, afirmou Bruno Julliard, adjunto da autarca Anne Hidalgo.

A autarquia afirma que, se a experiência na Pont des Arts der certo, “será rapidamente implementada nas demais pontes afetadas por esse fenómeno”.

Os novos painéis de vidro, no entanto, não devem agradar aos vendedores ambulantes. No local, inúmeros vendedores abordam os turistas nas pontes para vender os cadeados – um negócio que, espera-se, irá desaparecer.

Segurança pública

Nos últimos meses, mais de 700 mil cadeados foram colocados em várias pontes parisienses, de acordo com as autoridades municipais.

Recentemente, a Câmara de Paris teve que retirar 15 painéis de grades da Pont des Arts por razões de segurança, substituindo-os provisoriamente por tábuas de madeira.

O mesmo ocorreu com grades da Pont de l’Archevêché, perto da Catedral de Notre Dame.

Em junho, uma das grades da Pont des Arts caiu devido ao peso, carregada com 500kg de metal – quatro vezes mais do que a carga máxima possível, de acordo com a autarquia. O peso total dos cadeados nessa ponte pode chegar a 54 toneladas, de acordo com os cálculos das autoridades municipais.

Foi justamente nessa carismática ponte que começou em Paris, desde 2008, a moda de colocar cadeados nas grades para selar o amor de um casal – e em seguida atirar a chave ao rio Sena. O fenómeno espalhou-se por várias outras pontes da cidade.

O problema agrava-se, no entanto, quando alguns casais colocam cadeados grandes e pesados, como os usados para evitar roubos de bicicletas.

Uma imagem vale mais do que um cadeado

Em agosto, a Câmara de Paris lançou nas redes sociais a campanha Love Without Locks (“amor sem cadeados”) para incitar os apaixonados a selar sua união com uma selfie em vez de um cadeado.

Um site foi criado para que os casais possam “imortalizar na Internet” a presença na sua área preferida na cidade, de acordo com o município.

“Paris é a capital do amor e temos orgulho disso, mas há outras maneiras de demonstrar o amor por alguém sem precisar colocar cadeados em uma ponte”, diz Julliard.

ZAP / BBC

Lojas de souvenirs criticadas por não terem artesanato nacional

 

Dmitri Korobtsov / Flickr

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Pela cidade de Lisboa proliferam hoje as lojas de ‘souvenirs’, onde as leis da oferta e da procura privilegiam o baixo preço, esquecendo-se muitas vezes, segundo a associação regional de artesãos, os artigos nacionais e de produção artesanal.

De acordo com o responsável da Associação de Artesãos da Região de Lisboa (AARL), José Almendra, “há pouquíssimas lojas de artesanato em Lisboa cuja produção e venda seja exclusivamente artesanato”.

No entanto, referiu, apesar de “geralmente” as lojas de recordações não terem peças artesanais, costumam ter na montra a inscrição “artesanato”: “É um chamariz”.

“As lojas de ‘souvenirs’ por vezes misturam artigos de artesanato, mas uma quantidade mínima, é uma técnica camaleónica”, criticou.

Desde o início deste ano que a AARL tem na Câmara de Lisboa “um projeto para a criação do selo de artesanato de Lisboa”, de forma a regulamentar o que é ou não artesanato à venda na cidade, mas ainda não teve resposta.

De acordo com o representante da AARL, existem artesãos que têm uma produção própria de determinadas peças, “só que lhes é muito mais rentável comprar essas peças já feitas em termos industriais e misturar na própria produção artesanal”.

Para José Almendra, a produção de artesanato em Lisboa teve uma ligeira alteração há uns anos: “A partir do momento em que houve o ‘boom’ turístico e houve a crise, o artesanato deixou de se vender tanto a nacionais e passou a vender-se maioritariamente a estrangeiros, o artesanato de ‘souvenir'”.

O galo de Barcelos, o elétrico lisboeta e a sardinha são “os três grandes símbolos de Portugal e Lisboa procurados pelos turistas”. Depois existem as réplicas de monumentos da capital e da área envolvente como a Torre de Belém, a ponte 25 de Abril e o Cristo Rei.

Sobre a grande visibilidade do galo de Barcelos nas lojas da cidade, José Almendra comentou que “Lisboa tem que ter uma perspetiva mais universal e mais nacional” e que o galo de Barcelos é um símbolo nacional, assim como o touro em Espanha.

“Mas símbolo lisboeta é o elétrico“, reforçou.

Segundo o responsável, verifica-se o fenómeno denominado “mínimo denominador comum”, ou seja, se se está num sítio onde as peças custam cinco ou dez euros e aparece uma de vinte euros, essa é tida como cara. Mas se se estiver num sítio em que as peças custam 15 ou 25 euros, a de 20 já não é cara.

Os turistas que apreciam os artigos de artesanato gostam de comprar diretamente ao artesão. “É muito diferente comprar uma peça a um criador do que comprar uma peça que está numa prateleira numa loja”, pois o artesão tem a oportunidade de explicar como foi feita a peça, disse.

Segundo José Almendra, não há uma tipologia nem há estudos para saber o que é que o turista prefere, mas “uma coisa é certa: se as lojas de ‘souvenirs’ proliferam é porque elas vendem. Isso também abafa a produção artesanal”.

O responsável referiu que “o artesanato vai ficar reduzido a uma mínima expressão, esmagado pela produção industrial e pelo ‘souvenir’ de fraca qualidade e a preços baixos”.

Em Portugal, existe uma certificação de produtos artesanais, através do Programa para a Promoção dos Ofícios e Microempresas Artesanais (PPART), criado pelo Governo em 1997.

/Lusa

Portugueses têm a partir de hoje cuidados de saúde nos outros países da UE

COD Newsroom / Flickr

Os portugueses passam a partir desta segunda-feira a poder beneficiar de cuidados de saúde noutros Estados-membros, tendo direito a reembolso das despesas desde que dentro de certos parâmetros e com avaliação prévia de um médico de família.

De acordo com a lei que estabelece as normas de acesso a cuidados de saúde transfronteiriços, os beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm direito ao reembolso das despesas diretamente relacionadas com tratamentos prestados noutro Estado-membro da União Europeia, desde que sejam tidos como cuidados de saúde que caberia ao Estado português garantir, através da sua estrutura de saúde pública.

O diploma estabelece que as prestações de saúde com direito a reembolso são as previstas na tabela de preços do SNS, mas salvaguarda que este direito (ao reembolso) “pressupõe a existência de uma avaliação prévia por um médico de medicina geral e familiar” do SNS ou por serviços regionais de saúde que “determinem a necessidade dos cuidados”.

O valor a ser reembolsado será apenas até ao limite do que teria sido assumido pelo Estado português enquanto responsabilidade financeira do SNS, caso esses cuidados tivessem sido prestados em Portugal.

A lei estabelece ainda restrições em alguns casos, que obrigam o utente a fazer um “pedido de autorização prévia”, para ter direito ao reembolso.

É o caso dos cuidados de saúde que exijam o internamento por pelo menos uma noite, cuidados que sejam “altamente onerosos e de elevada especialização”, tratamentos que impliquem risco para o doente ou para a população e prestações de saúde feitas por um profissional que suscite “preocupações sérias” quanto à qualidade ou segurança dos cuidados.

/Lusa

Fisco chega ao alojamento caseiro de turistas

Blablabla-Hostel / Facebook

No terraço do Blablabla' Faro Hostel

Terraço do Blablabla’ Faro Hostel

O alojamento temporário local de pessoas em apartamentos, moradias e estabelecimentos de hospedagem passa a ser reconhecido pela sua relevância turística e a ter um regime jurídico próprio, segundo um decreto-lei publicado esta sexta-feira.

O actual diploma vem autonomizar e distinguir as figuras jurídicas do alojamento temporário local e dos empreendimentos turísticos, elevando o alojamento local de “uma categoria residual para uma categoria autónoma” ao reconhecer a sua “relevância turística” e ao inaugurar “um tratamento jurídico próprio”.

Com este decreto-lei, as figuras dos empreendimentos turísticos e do alojamento local passam a ser “autónomas e recortadas”, impedindo-se assim que os empreendimentos que cumpram com os requisitos dos empreendimentos turísticos sejam colocados sob “a figura e regime” do alojamento local.

O diploma mantém as três tipologias de alojamento local (o apartamento, moradia e os estabelecimentos de hospedagem), apesar de em relação aos apartamentos e aos estabelecimentos de hospedagem se ter procedido a alterações.

No caso dos estabelecimentos de hospedagem, cujo regime é actualizado, prevêem-se ainda requisitos particulares para os “hostels” em que se exigem características específicas.

Quanto aos apartamentos, “uma tipologia cada vez mais frequente no mercado de turismo mundial”, o diploma “mantém e pugna por uma importante margem de liberdade” em relação à oferta de serviço, mas enquadra fiscalmente a sua exploração como entidade prestadora de serviços de alojamento.

Neste sentido, o diploma impede que a actividade se desenvolva “num contexto de evasão fiscal” e deixa claro que cada titular só pode explorar, por edifício, o máximo de nove unidades, “sem prejuízo de explorar mais unidades, desde que o faça ao abrigo do regime fixado para apartamentos turísticos”.

Também, no que respeita à segurança contra risco de incêndio, o decreto-lei consagra requisitos mínimos a observar para alojamentos locais com menos de 10 utentes.

O diploma refere ainda que a capacidade máxima dos estabelecimentos de alojamento local, com excepção dos qualificados como “hostels“, é de nove quartos e 30 utentes.

Competirá à ASAE, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, segundo o decreto-lei, interditar temporariamente a exploração dos alojamentos locais.

O diploma entra em vigor 90 dias após a sua publicação em Diário da República.

/Lusa

Morreu Pepe, o Missionário, a tartaruga gigante das Galápagos

Parque Nacional Galápagos

A tartaruga Pepe, o Missionário, das Ilhas Galápagos

A tartaruga Pepe, o Missionário, das Ilhas Galápagos

Morreu a tartaruga gigante Pepe, o Missionário, um símbolo das Galápagos, de acordo com o diretor de Ecossistemas do Parque Nacional das ilhas equatorianas.

Pepe, que passou muito tempo da sua vida em cativeiro, ganhou fama como um dos animais mais fotografados das Galápagos.

“Vários dos seus órgãos foram lentamente falhando”, explicou Victor Carrion à AFP, indicando que a tartaruga, que morreu de causas naturais, também sofria de excesso de peso.

O diretor do Parque, Arturo Izurieta, homenageou a tartaruga afirmando que “depois de 60 anos de vida, Pepe, o missionário, vai permanecer nas nossas memórias para sempre”.

Existem, porém, informações divergentes relativamente à idade de Pepe. Fonte do parque citada pela agência EFE disse que inicialmente se pensava que teria entre 60 e 70 anos, mas que os resultados da autópsia vieram revelar que era mais velho, sendo a sua idade estimada em cem anos.

Arturo Izurieta esclareceu que “o desaparecimento de Pepe não coloca a sua subespécie em perigo”, pois existem cerca de dois mil exemplares que ainda vivem no seu habitat natural.

A morte de Pepe faz lembrar a do Solitário George, que se estimava ter cem anos, ocorrida em 2012. Solitário George era famoso por ser o único sobrevivente da subespécie de tartarugas gigantes “Chelonoidis Abingdoni”, da ilha Pinta.

As Ilhas Galápagos, declaradas em 1978 Património da Humanidade pela Unesco, situam-se cerca de mil quilómetros a oeste da costa continental do Equador e devem o seu nome precisamente às tartarugas gigantes que as habitam.

Este arquipélago é considerado um laboratório natural que permitiu ao naturalista britânico Charles Darwin formular a sua teoria sobre a evolução das espécies através da seleção natural.

/Lusa

Agora num clique, uma visita virtual a Monsaraz com uma vista 360°

d.r. Nuno A. Madeira / monsaraz360.pt

Vila de Monsaraz, no Alentejo

Vila de Monsaraz, no Alentejo

A vila medieval alentejana de Reguengos de Monsaraz dispõe, agora, de um site interativo inovador, que possibilita uma visita virtual de 360 graus à povoação, para apreciar o património e a envolvente natural.

“Qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, pode fazer uma visita guiada com informação turística, referência aos monumentos, aos postos de turismo” e “com uma perspetiva virtual de 360 graus”, disse o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto.

O autarca realçou hoje à agência Lusa que o site, disponível em monsaraz360.pt, em português e inglês, é “inovadora” em Portugal.

“Fotografias de 360 graus há muitas” pela Internet, mas este site é “o primeiro” que, “de forma estruturada”, permite uma visita virtual deste tipo, em que o utilizador consegue ver “tudo o que está à sua volta, por cima e por baixo”, frisou.

A página, através de “tecnologias de fotografia com alta definição, a três Dimensões (3D) e a 360 graus”, possibilita ao cibernauta um percurso pelas ruas e locais mais importantes da vila, com informação passo a passo.

“A pessoa que está no arrabalde de Monsaraz” pode “dirigir-se até ao próximo local fotografado, que é a porta da vila” e optar por ir “por aí, até ao Castelo”, indicou.

nunomadeirapanoramica360 / Facebook

O fotógrafo Nuno Madeira

O fotógrafo Nuno Madeira

O objetivo da câmara municipal ao promover este projeto, criado por Nuno Madeira, do estúdio digital WIDE e do site 360cityguides, foi o de dar a conhecer a história e o património daquela vila mediante um ‘olhar’ virtual capaz de “aguçar o apetite” para uma visita real.

“Para nós significa ‘aguçar o apetite’ das pessoas para se deslocarem lá e vivenciarem um local do qual temos muito orgulho e que tem características únicas”, frisou.

O site, apresentado oficialmente na 22.ª Exporeg, que termina hoje na sede de concelho, tem galerias de imagens da autoria dos fotógrafos António Caeiro, João Fructuosa e David Ramalho.

A história da vila, visita interativa de 360 graus e o mapa de localização da vila, com informação das povoações mais próximas, são algumas das vertentes disponibilizadas.

O percurso começa na Ermida de S. Bento, no exterior das muralhas, com vista para a paisagem, seguindo-se a porta da vila e a descoberta das ruas históricas e dos principais monumentos.

O projeto está disponível para computador, ‘tablet’ e telemóvel, com diferentes versões de visita virtual.

Os utilizadores que recorram a dispositivos móveis podem ainda aceder a informações úteis dos principais pontos de Monsaraz, ao Guia Turístico do concelho e a eventos programados para a localidade.

/Lusa

Associação alerta turistas para burlas com casas de férias no Algarve

image_munky / Flickr

Uma associação para a segurança no Algarve está a alertar os turistas para o perigo do arrendamento fictício de imóveis para férias, burla que este ano já originou 22 queixas às autoridades da região, segundo fontes das forças de segurança.

As burlas acontecem normalmente através de reservas online, em que as vítimas, na sua maior parte pessoas residentes no estrangeiro, fazem o pagamento adiantado do alojamento em casas de férias, para descobrirem depois que a reserva não foi feita ou que a casa não existe.

Para ajudar os turistas a não serem enganados, a Algarve Safe Communities publicou no seu site alguns conselhos, como a necessidade de os turistas se certificarem de que o site que publica a oferta é de uma entidade legítima e de perceberem se existe informação detalhada sobre a empresa, comentários de anteriores clientes ou contactos credíveis.

Segundo o presidente da associação, dedicada à prevenção de crimes, David Thomas, a prática deste tipo de esquemas existe noutros países e “não é exclusiva do Algarve”, tendo sido reportados à associação três casos em 2013, esquemas que, no sotavento algarvio, conduziram à detenção de uma pessoa.

Outras das sugestões da associação, inspiradas num documento de uma solicitadora britânica especializada em fraudes deste género, é pesquisar num motor de busca “queixa” e o nome do site ou agência.

Outro conselho indicado é nunca enviar dinheiro através de empresas de transferências financeiras, pois qualquer pessoa pode recolhê-lo.

Segundo a Algarve Safe Communities, é relativamente fácil obter detalhes de propriedades na Internet, para depois as publicitar ilegalmente, pelo que os turistas devem preferir centrais de reservas que disponham de seguro, já que a maioria não se responsabiliza por perdas financeiras, não sendo obrigatório verificar se a oferta é legítima.

/Lusa

InterRail perde passageiros e enfrenta concorrência das low cost

-BeNnO- / Flickr

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A aventura de viajar de comboio pela Europa continua a ser opção para muitos portugueses, mas a venda de passes InterRail em Portugal diminuiu nos últimos anos, à medida que foi sendo maior a oferta de voos low cost.

Segundo dados da CP – Comboios de Portugal, em 2010 registou-se a venda de 3.233 passes e em 2013 foram vendidos 2.243 – uma queda de 30%.

O InterRail Pass existe desde 1972 e Portugal foi um dos 21 países que fizeram parte do arranque do projeto, que permite aos residentes na Europa viajar de comboio, através de um passe único, nas várias empresas ferroviárias aderentes.

Mochila às costas, sapatos confortáveis, mapa na mão e disposição para a aventura são condições obrigatórias e também as que mais aliciam quem procura este modo de viajar, que são sobretudo jovens.

De acordo com a CP, em abril de 2007 houve uma necessidade de redesenhar a oferta dos passes InterRail, devido à “alteração dos hábitos de lazer dos europeus, com férias mais curtas e mais frequentes e a concorrência do transporte aéreo, em especial das companhias low cost”.

A quebra de procura obrigou a uma reestruturação que levou a que os trajetos permitidos incluíssem mais nove países, passando para um total de 30.

França, Alemanha, Grã-Bretanha, Noruega, Suécia, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça, Croácia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Roménia, Montenegro, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Republica Checa, Macedónia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Turquia e Portugal e ainda nas empresas de navegação ATTICA e MINOAN, cujos barcos fazem a ligação entre a Itália e a Grécia, integram a lista de membros.

Incentivar viagens fora do verão

A altura em que as pessoas mais viajam é o mês de julho (41%) e o passe para 10 dias de viagem (com 22 dias de validade do título) é o mais procurado (29%).

Para estes, o preço é de 269 euros, mas há ainda um passe mais barato, para cinco dias de viagem (com 10 dias de validade), que custa 184 euros. O título mais caro, com a possibilidade de viajar durante um mês e ir a quantos países se quiser, custa 442 euros.

“Embora não exista um estudo sobre o tipo de passageiro sabe-se que a maioria dos interrailistas são jovens estudantes viajando em período de interrupção letiva”, refere a CP.

As rotas mais procuradas, segundo a empresa, são de Lisboa para Paris ou Lisboa para Madrid e Barcelona, embora haja cada vez mais pessoas a utilizar a viagem de avião com partida de Portugal para o destino e a partir daí começar o InterRail.

Com o objetivo de promover a modalidade InterRail durante o outono e o inverno, a CP lançou uma tarifa promocional com 15% de desconto na compra deste passe até 30 de setembro.

Os clientes, sem limite de idade, que adiram a esta promoção deverão utilizar o seu bilhete entre 15 de setembro e 29 de dezembro de 2014.

/Lusa

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