Quinta-feira, Julho 3, 2025
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É com Machu Picchu, Tailândia e África do Sul que os viajantes mais sonham

Se o dinheiro não fosse um problema na hora de viajar, que aventuras escolheria? Os participantes no A Minha Incrível Aventura, concurso do Hostelworld, escolheram as melhores entre 30 aventuras pelo mundo.

O Caminho Inca de Machu Picchu, uma lendária festa na Tailândia e um safári pela África do Sul seriam, provavelmente, os destinos preferidos da maioria.

Pelo menos, é o que revela a Hostelworld, líder no segmento de hostels e acomodações baratas pelo mundo, com a sua mais recente iniciativa, A Minha Incrível Aventura, um concurso que já recolheu mais de 1,3 milhões de votos.

O concurso oferece aos participantes a possibilidade de escolherem como grande prémio 3 entre 30 aventuras de viagem, com todas as despesas pagas para o aventureiro e um acompanhante, num total de 23.000 euros.

O seu espírito aventureiro acordou? O concurso decorre até 30 de junho, ainda vai a tempo de participar, inscrevendo-se aqui: A Minha Incrível Aventura.

Ganhar bilhetes InterRail para correr a Europa, mergulhar na Grande Barreira de Coral da Austrália, ou partir numa expedição de barco pela Antártica são algumas das aventuras apresentadas, misturando visitas a sítios históricos, paisagens emblemáticas e eventos conhecidos.

cristinabragana / Linkedin

Cristina Bragana, Directora de Marketing da HostelWorld

Cristina Bragana, Directora de Marketing da HostelWorld

“Todas as pessoas sonham viajar, e se as opções oferecidas incluírem lugares para muitos inacessíveis, tanto melhor. A ideia é mesmo fazer com que as pessoas se imaginem nestes destinos, que só costumam ver em filmes ou em postais – seja no meio das ruínas de Petra ou numa gôndola em Veneza”, comenta Cristina Bragana, directora de marketing do Hostelworld.

A famosa trilha pela cidade histórica de Machu Picchu, no Peru, é até agora a aventura mais desejada pelos inscritos.

Em segundo lugar, está a famosa festa rave da ilha de Ko Pha Ngan, na Tailândia, seguida por um safari no Kruger Park, na África do Sul, e a possibilidade de ver de perto o fenómeno natural da Aurora Boreal, na Islândia.

Veja abaixo o ranking dos destinos A Minha Incrível Aventura mais visitados até agora:

1. Caminho Inca em Machu Picchu (Peru)
2. Full Moon Party em Ko Pha Ngan (Tailândia)
3. Safári no Kruger Park (África do Sul)
4. Aurora Boreal (Islândia)
5. Grande Barreira de Coral (Austrália)
6. Ilhas Galápagos (Equador)
7. Grande Muralha da China
8. Empire State Building (EUA)
9. Subida ao Monte Kilimanjaro (Tanzânia)
10. Viagem de Trem pela Europa (InterRail)
11. Viagem de barco pela Antártica
12. Pirâmides do Egito
13. Templo de Angkor Wat, Siem Reap (Camboja)
14. De caiaque em Milford Sound (Nova Zelândia)
15. Sobrevoo de helicóptero no Grand Canyon (EUA)

16. Torre Eiffel de Paris (França)
17. Voo de balão na Capadócia (Turquia)
18. Passeio de gôndola em Veneza (Itália)
19. Carnaval do Rio de Janeiro (Brasil)
20. Torres del Paine (Chile)
21. Petra (Jordânia)
22. Holi – Festival das Cores (Índia)
23. Ferrovia Transiberiana (Rússia)
24. Salar de Uyuni, o deserto de sal (Bolívia)
25. Oktoberfest de Munique (Alemanha)
26. Bungee Jumping nas Victoria Falls (Zimbábue)
27. Esquiar em Whistler (Canadá)
28. Luta de sumô em Tóquio (Japão)
29. Palácio de Buckingham em Londres (Inglaterra)
30. Festival La Tomatina (Espanha)

ZAP / Hostelworld

Alfama venceu Marchas de Lisboa, Marvila contesta resultados

p_v a l d i v i e s o / Flickr

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O bairro de Alfama foi o vencedor da edição deste ano das Marchas Populares de Lisboa, anunciou a EGEAC, empresa municipal responsável pelos equipamentos e animação culturais.

O segundo lugar foi atribuído à Marcha de Alcântara e o terceiro à do Bairro Alto.

No Desfile das Marchas Populares na Avenida da Liberdade participaram 22 Marchas, das quais 20 entraram em competição, bem como alguns grupos convidados. Este foi o ano da 82ª edição das Marchas Populares de Lisboa, com a temática “Peregrinação“, numa alusão aos 400 anos da obra de Fernão Mendes Pinto, que se aventurou numa viagem marítima ao Oriente.

As Marchas Populares são avaliadas com uma pontuação de 0 a 20 e em dois momentos, no MEO Arena, nas categorias de Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor Composição Original e Desfile da Avenida.

Por categorias, Alcântara foi o bairro melhor classificado na coreografia e figurino, Alfama na cenografia, enquanto Alfama e Castelo e Graça (ex-aequo) conquistaram o título de melhor letra e Marvila o de melhor musicalidade.

A melhor composição original foi de Marvila, com “Das Quintas Partem Cavalos”, e o melhor desfile da Avenida foi o de Alfama.

Marvila descontente protesta na Avenida da Liberdade

Elementos da marcha de Marvila vão hoje de manhã protestar na Avenida da Liberdade contra a classificação atribuída pelo júri, que os colocou em 12ºlugar, revelou à Lusa o representante da marcha, Marco Silva.

Marco Silva considerou que “não há qualquer justificação lógica” para a marcha de Marvila ter ficado em 12º lugar, adiantando que os marchantes não conseguem compreender os motivos de tal classificação.

“Quando saímos do pavilhão [MEO Arena], todos, inclusive elementos de outras marchas, achámos que era para o primeiro ou segundo lugar”, afirmou, adiantando que os 50 elementos que compõem a marcha de Marvila estavam pelas 8h desta manhã a juntar-se para partir em protesto para a Avenida da Liberdade.

De acordo com o representante de Marvila, será apresentado um protesto por escrito ao júri das marchas ainda hoje.

“Primeiro nem aparecemos na tabela da classificação, depois parece que havia um erro e fizeram uma atualização e depois percebemos que tínhamos ficado em 12º lugar”, contestou.

A agência Lusa tentou obter um comentário de algum elemento do júri, mas até ao momento não foi possível.

Confira a lista completa do 1º ao 20º classificado das Marchas de Lisboa:

1.º Alfama – 246 pontos

2.º Alcântara – 238 pontos

3.º Bairro Alto – 226 pontos

4.º Alto do Pina – 218 pontos

5.º Bica – 212 pontos

6.º Madragoa – 206 pontos

7.º Carnide – 201 pontos

8.º Ajuda, Graça, Lumiar e Mouraria – 200 pontos

12.º Marvila m- 199 pontos

13.º Campolide – 198 pontos

14.º Beato – 194 pontos

15.º Castelo – 192 pontos

16.º S. Vicente – 188 pontos

17.º Santa Engrácia – 185 pontos

18.º Benfica – 182 pontos

19.º Bela Flor – 166 pontos

20.º Belém – 162 pontos

/Lusa

Saiba como circular por Lisboa na noite de Santo António

Iberian Proteus / Flickr

A noite de Santo António, que antecipa o feriado de 13 de junho em Lisboa, vai provocar condicionamentos ao trânsito. A CP, o Metro e a Carris vão reforçar o serviço de transportes públicos.

Devido ao desfile das marchas populares durante a noite de Santo António, o trânsito vai estar cortado esta quinta-feira na Avenida da Liberdade, no eixo central entre a Rua Alexandre Herculano e a Rua das Pretas, das 18h30 às 8h da manhã de sexta-feira.

Entre as 19h de hoje e as 7h de sexta-feira, os carros não vão poder circular no eixo central da Avenida entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.

“A partir das 19h será isolada a praça Marquês de Pombal, bem como a rua Braamcamp, rua Duque de Palmela e todos os atravessamentos da Avenida da Liberdade. Apenas circularão, viaturas de emergência e organização devidamente identificadas”, disse a PSP de Lisboa.

Ainda esta quinta-feira, a faixa “Bus” na Avenida da Liberdade entre a rua Alexandre Herculano e a Rua das Pretas vai sofrer condicionamentos das 14h30 às 18h30.

“A partir das 20h será isolado o acesso à praça D. Pedro IV (Rossio)”, disse a PSP.

No Rossio, o trânsito vai estar cortado entre as 21h e as 2h30 de sexta-feira, referiu em comunicado a Câmara de Lisboa.

Segundo a PSP, “a reabertura da Avenida da Liberdade ao trânsito está prevista para as 10h do dia 13 de junho”.

Transportes públicos são alternativa

Segundo fonte da Câmara de Lisboa, as pessoas que pretendam ir para aquela zona são aconselhadas a optarem pelos transportes públicos.

Para corresponder à grande procura por parte dos passageiros, a CP, o Metro de Lisboa e a Carris vão reforçar o serviço de transporte durante esta noite e a madrugada de sexta-feira.

A CP informou que irá haver um reforço na “madrugada do dia 13 de junho com comboios especiais”, disse a porta-voz da CP, Ana Portela.

Ao invés do habitual encerramento à 1h, a CP irá reforçar “a linha Rossio-Sintra e a linha Cais do Sodré-Cascais, onde a procura é mais significativa, com comboios às 2h30, 3h30 e 4h30”, acrescentou.

Também a linha Santa Apolónia-Castanheira do Ribatejo irá ter um reforço com um comboio às 4h30.

Em relação ao Metro de Lisboa, a empresa irá duplicar a “oferta habitual nas linhas azul, amarela e vermelha, circulando com composições de seis carruagens” durante a noite de Santo António.

Apesar de reforçar três das quatro linhas existentes do Metro de Lisboa, duplicando o serviço prestado na linha azul entre Amadora Este e Santa Apolónia, na linha amarela entre Rato e Odivelas, e na linha vermelha entre S. Sebastião e Aeroporto, o encerramento no dia 13 de junho será à 1h, conforme o horário habitual, disse fonte da empresa.

Também a Carris irá reforçar o transporte de regresso da noite de Santo António, a partir da meia-noite do dia 13 de junho, com o auxílio de mais 10 autocarros.

Existirão “reforços à Rede da Madrugada a partir do Marquês de Pombal para os corredores do Lumiar e de Benfica, do Cais Sodré para o corredor ribeirinho ocidental e da Sul e Sueste /Campo das Cebolas para o corredor ribeirinho oriental”, apesar dos condicionamentos ao trânsito no centro, informou a Carris.

/Lusa

Quercus alerta para praias onde época balnear ainda não começou

purolipan / Flickr

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A Quercus alertou que a época balnear começa apenas no domingo na maioria das praias, e que os portugueses que vão aproveitar o fim de semana devem estar atentos aos locais sem vigilância.

“A época balnear começa a 15 de junho na maioria das praias e é domingo. Para os municípios como Lisboa, em que sexta-feira é feriado, é necessário ter em atenção se forem para norte e centro” para questões “como a segurança, a vigilância ou o controle de qualidade da água, que não terão de estar a funcionar na sexta-feira nem no sábado”, disse à agência Lusa Francisco Ferreira, da Quercus.

O ambientalista lançou um alerta principalmente para as praias interiores em que a época balnear só começa a 1 de julho.

Portugal tem “543 zonas balneares e a Quercus vê com grande satisfação que há apenas duas praias [interiores] que se apresentam com má qualidade, a de Prado Faial, em Vila Verde, e Navarra, em Braga”, apreciação que resulta da análise dos dados da Agência Europeia do Ambiente.

No entanto, “do total, 23 não estão classificadas, ou porque são praias novas ou porque os dados ainda estão em avaliação”, de acordo com Francisco Ferreira.

Na análise apresentada pela associação ambientalista, “temos mais seis praias em comparação com o ano passado com uso limitado por situações de risco diverso relacionado com a estabilidade das arribas ou com a falta de areia”.

“O dado que talvez sobressaia mais é o recorde de águas balneares interiores, que são 97, com um acréscimo de praias interiores classificadas com qualidade excelente e são agora 69%, apesar de estarmos longe dos 95% que se atinge nas águas balneares costeiras”, resumiu.

Falta informação

Francisco Ferreira apontou a existência de “falhas de saneamento básico e de problemas com a gestão da bacia hidrográfica”, recordando que o objetivo é que em 2015 não haja qualquer praia com má qualidade.

Em relação à qualidade da água balnear, o técnico da Quercus defendeu “a informação tem de ser dada ao público e estar presente na praia de forma clara, explícita e atualizada, mas também deve ser dada à escala nacional”.

Esta é uma responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) “cujo sítio na internet ainda não tem informação sobre as análises recolhidas este ano, e há praias que já começaram a funcionar há cerca de um mês e meio”, realçou.

No final de maio, a Quercus tinha divulgado a sua classificação, mais exigente que a europeia, e concluiu que Portugal tem este ano 355 praias com qualidade de ouro, mais 19 do que na época balnear anterior, com Albufeira, Vila Nova de Gaia e Vila do Bispo na frente.

/Lusa

Mausoléu de Rómulo reaberto depois de 20 anos encerrado

O mausoléu de Rómulo reabriu esta terça-feira ao público no complexo arqueológico da vila do imperador Majencio, nos arredores de Roma, depois de ter estado encerrado vinte anos, seis dos quais, para restauração.

Trata-se de um grande monumento fúnebre que o imperador Marco Aurélio Valério Majencio (que governou entre os anos 306 e 312) mandou construir para sepultar o seu filho Rómulo, que morreu prematuramente, no ano de 309.

O monumento reabriu vinte anos depois de ter estado encerrado, sendo que os últimos seis anos foram dedicados a obras de restauro, nas quais intervieram um grupo de presos no âmbito de um programa de reinserção social, por ordem do Ministério da Justiça italiano.

O mausoléu divide-se em dois níveis: um piso superior ainda inacabado e uma cripta funerária esférica, com um grande pilar central em torno do qual se abriam os nichos para colocar os sarcófagos.

Este edifício faz parte de um parque arqueológico onde se situam também o Circo de Majencio e os palácios imperiais.

Junto ao mausoléu foi construído no século XVIII um casario que, originalmente, foi utilizado para a exploração agrícola do território e, posteriormente, foi transformado na residência da família Torlonia.

Na cerimónia de reabertura do monumento o presidente da Câmara de Roma, Ignazio Marino, destacou que esta restauração se enquadra na realização do objetivo mais ambicioso que deve perseguir a cidade, ou seja, “a realização do maior parque arqueológico do mundo”.

O mausoléu de Rómulo pode ser visitado de forma gratuita e sem reserva. Está também a ser estudada a possibilidade de pôr em circulação, nas próximas semanas, autocarros especiais desde o Coliseu de Roma até ao monumento para facilitar o transporte de turistas.

/Lusa

Grade da ponte dos “cadeados do amor” colapsou com o peso

Uma parte da grade que ladeia a Pont des Arts, em Paris, caiu ontem sob o peso de centenas de “cadeados do amor”. A autarquia procura soluções para o problema que ameaça as estruturas de várias pontes da cidade.

O colapso aconteceu no fim da tarde deste domingo, quando uma grade de 2,4 metros da Pont des Arts cedeu sob o peso dos cadeados, caindo sobre o chão. Não houve feridos, mas a ponte ficou fechada ao público durante o resto da tarde.

Bruno Julliard, vereador da Cultura de Paris, afirmou no Twitter que “o colapso de uma barreira da Pont des Arts confirma o nosso compromisso de encontrar uma alternativa aos cadeados é uma necessidade real”. Já no final de maio, Julliard tinha alertado para as questões “estéticas e de segurança”, mas afirmou que a autarquia procura “uma abordagem de incentivo”, ao invés de punir.

O problema dos “cadeados do amor” tem vindo a ser discutido com particular intensidade nos últimos meses. Prender um aloquete à Pont des Arts passou a ser um ritual para os casais apaixonados, alastrando-se a outras pontes em Paris e por toda a Europa. No entanto, para além dos que se queixam por motivos estéticos, começam a surgir preocupações de ordem de segurança – o peso do metal atrelado às pontes pode ser perigoso para a sua estrutura.

Existe mesmo uma associação criada por moradores que protestam contra os cadeados do amor, a No Love Locks. A associação afirma esta manhã que, desde a notícia do acidente de ontem, já tiveram várias dezenas de novas assinaturas na petição que pretendem endereçar à autarquia para remover os cadeados.

AF, ZAP

Porto mais do que duplicou dormidas e passageiros

JAMoutinho / Flickr

As cores da Ribeira, no Porto

As cores da Ribeira, no Porto

A cidade do Porto pode – ou não – estar na moda, como várias figuras e publicações têm dito e escrito, mas os números mostram que conseguiu mais do que duplicar os números de dormidas e de passageiros no aeroporto.

Se quando acolheu o campeonato de futebol Euro 2004 a hotelaria do concelho registava 1.064.188 dormidas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os números avançados pela Associação de Turismo do Porto e Norte apontavam para um 2013 com 2.498.121 dormidas.

Por seu lado, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro contava com um tráfego de cerca de 2.944.000 passageiros, de acordo com o relatório e contas da ANA – Aeroportos de Portugal para 2004, tendo crescido gradualmente para os 6,4 milhões do ano passado.

No documento da empresa gestora dos aeroportos para 2005 já se podia ter noção do impacto da chegada da companhia de baixo-custo Ryanair àquela estrutura: “No Aeroporto F. Sá Carneiro, iniciou-se em 2005 a operação da Ryanair, na rota Londres-Stansted, que veio dinamizar o tráfego com o mercado do Reino Unido (+46,3% na oferta e +76% na procura)”.

Em 2012, o impacto das companhias ‘low-cost’ era mais notório, com a ANA a escrever que “em termos de companhias aéreas importa referir o excelente desempenho da Ryanair, easyJet, Transavia e Lufthansa, sendo que cerca de 65% do tráfego no aeroporto do Porto foi operado pela Ryanair e pela TAP Portugal”.

“Entre as rotas com performance mais positiva neste aeroporto cinco foram operadas pela Ryanair e duas pela easyJet”, acrescentava a empresa no relatório e contas de 2012.

Os dados do INE revelam que, se em 2004, já com o impulso do Euro 2004, a hotelaria contou com 583.017 hóspedes, em 2012 (último ano para o qual está disponível o Anuário Estatístico da Região Norte) esse número atingiu os 952.185.

Em termos de mercados de origem, dados do INE usados pelo Turismo de Portugal referentes a toda a região Norte revelam uma explosão de turistas provenientes de diversos países que, em 2004, apresentavam valores diminutos.

No caso do Brasil, se em 2004 a região recebia 25.715 hóspedes desta nacionalidade, o número em 2012 foi de 103.673, enquanto a França, país várias vezes apontado pelas entidades do setor nacional como responsável pela sustentação do turismo em anos recentes, via duplicar os seus valores: de 72.473 em 2004, a região Norte recebeu 148.537 hóspedes em 2012.

Em relação ao país de origem da primeira rota da Ryanair para o Porto, o Reino Unido apresentou um crescimento modesto, por comparação ao crescimento exponencial de países como a Bélgica (de 12.000 para 28.000) ou até mesmo a Itália (de mais de 47.000 em 2004 para perto de 69.000).

Assim, os visitantes britânicos da região Norte passaram de 52.891 em 2004 para 57.217 oito anos depois.

/Lusa

Adeptos que viajem ao Brasil devem ir ao médico quanto antes

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O  investigador Kamal Mansinho apelou hoje a quem planeie deslocar-se ao Brasil para acompanhar o Mundial que acorra rapidamente a uma consulta do viajante para minimizar os riscos de doenças como a dengue, mas não só.

“A dengue é uma das várias situações para a qual os viajantes que forem ao Brasil para o mundial devem ser aconselhados”, disse o cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) de Lisboa, sublinhando que num país tão vasto como o Brasil os riscos dependem das regiões a visitar.

Malária, febre-amarela e sarampo são alguns dos riscos a que se sujeita quem viaja para o Brasil, e a prevenção pode não ser eficaz se não for feita antecipadamente, alertou Kamal Mansinho.

“Muitas vezes os nossos viajantes acorrem às consultas com menos tempo do que precisam para terem as vacinas feitas em dia”, disse o especialista.

A ida atempada a uma consulta do viajante é muito importante, reiterou, “para que em nenhuma das partes [clínicos e viajantes] fique a angústia” de que as pessoas possam não ter ainda anticorpos neutralizantes de algumas doenças.

Sobre a atual preocupação com a dengue, numa altura em que existe um surto na cidade de Campinas, onde estará alojada a seleção de Portugal, Kamal Mansinho sublinhou que é preciso que as pessoas estejam alertadas de que se trata de uma doença transmitida através da picada de um mosquito, pelo que é importante o uso de repelentes de insetos e de roupa que cubra o máximo possível de superfície corporal ao longo de todo o dia.

Reiterou que o risco de contrair dengue não é igual e todo o Brasil, sendo teoricamente maior em cidades como Fortaleza, Natal e Salvador, onde o pico de dengue se prevê que possa ocorrer no período em que decorre o mundial.

No entanto, “há sempre um grau de imprevisibilidade”, como se comprovou com o surto de Campinas, recordou Mansinho, lembrando que a região registou 6.000 casos de dengue em 2013, enquanto este ano, só até 01 de junho, já houve 35.184 casos.

Questionado sobre as declarações do diretor-geral de Saúde, Francisco George, que na segunda-feira disse à Lusa que a curva epidémica de dengue em Campinas está em fase decrescente, Kamal Mansinho confirmou ser essa a estimativa das autoridades brasileiras.

No entanto, sublinhou que surtos deste género “devem ser acompanhados a cada momento”, não sendo aconselhável “fazer extrapolações a longo prazo, mesmo que o longo prazo seja de duas ou três semanas”.

E reiterou que a dengue — que na maior parte dos casos não provoca sintomas ou provoca sintomas ligeiros, mas pode matar – não é a única preocupação para quem decidir ir ao Mundial.

“Quem viaje para o Brasil que tem de estar atendo a acidentes rodoviários, a doenças transmissíveis pela água e pelos alimentos” e até mesmo à gripe, já que a época da gripe está em curso na região e haverá pessoas em maior risco que deveriam ser vacinadas para evitar complicações.

A dengue é uma doença febril transmitida pela picada de um mosquito e que causa febre elevada, dores musculares, dores de cabeça e pode deixar a pessoa incapacitada pela intensidade das dores.

Se desenvolverem um quadro febril e precisarem de medicamentos para controlar a febre, os doentes deverão tomar paracetamol e não aspirina ou anti-inflamatórios não esteroides.

Grande parte das pessoas que entram em ambiente em que haja transmissão de dengue podem ser infetadas e não desenvolverem sintomas; há uma pequena percentagem de pessoas que desenvolverão este quadro febril e uma mais pequena percentagem de pessoas em risco de desenvolverem formas mais graves, com algumas complicações que podem ser mortais.

/Lusa

Guia do Adepto: se vai ao Mundial, não viaje de noite e não resista a assalto

Wikimedia

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros recomenda aos adeptos portugueses que vão assistir a jogos do Mundial de futebol no Brasil que evitem viajar de noite ou oferecer resistência em caso de assalto, num guia publicado na página oficial.

O “Guia do Adepto“, disponível no site da secretaria de Estado das Comunidades, faz várias recomendações aos portugueses que se preparam para viajar para o Brasil e deixa contactos úteis em caso de necessidade e emergência.

“Em caso de assalto, NUNCA ofereça resistência nem efetue movimentos bruscos ou fora da visão do(s) assaltante(s)”, aconselha o ministério, que sugere ainda que os portugueses devem evitar levantar dinheiro sozinhos e não devem também viajar de noite ou andar a pé isolados.

Se conduzirem, os adeptos devem manter sempre as portas e janelas trancadas e o carro pronto a seguir marcha e não devem reagir a “indicações de outros condutores ou transeuntes de que algo de errado se passa com a viatura”, sendo preferível verificar a situação numa estação de serviço ou numa esquadra de polícia.

Os viajantes devem assegurar que têm o passaporte com validade mínima de seis meses e fazer-se sempre acompanhar do documento original.

Proteção consular

Nos dias dos jogos, haverá nas imediações dos estádios onde joga a seleção nacional uma equipa de apoio e proteção consular portuguesa, “que poderá prestar auxílio em caso de necessidade”, existindo ainda elementos da PSP de Portugal dentro e fora do recinto.

Se for necessário, as secções consulares das embaixadas e os consulados portugueses podem prestar apoio aos viajantes, nomeadamente na emissão de documento de viagem provisório e facilitação do contacto com unidades hospitalares, em situação de acidente ou doença e com advogados e polícia, em caso de detenção.

“A proteção consular não poderá, no entanto, libertá-lo da prisão ou efetuar por si o pagamento de contas de hotel, médico, advogados, viagens ou outras”, alerta o ministério.

Os portugueses são ainda aconselhados a informar-se sobre as vacinas recomendadas (febre amarela) e a profilaxia da malária, devendo consultar-se com o seu médico ou na consulta do viajante.

O Governo sugere ainda o envio de um e-mail para o gabinete de emergência consular do ministério dos Negócios Estrangeiros ([email protected]), onde os adeptos poderão fornecer detalhes da viagem e, entre outros dados, indicar o nome de um familiar ou amigo a ser contactado em situação de emergência.

O Campeonato do Mundo de futebol disputa-se no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho.

/Lusa

Hoteleiros estão mais optimistas com Verão de 2014

ceekay / Flickr

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Os empresários da hotelaria estão mais otimistas com o verão este ano, quer no que diz respeito à subida da taxa de ocupação quer em termos do preço médio por quarto vendido, segundo um inquérito da AHP  divulgado esta terça-feira.

A presidente da direção executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, afirmou em conferência de imprensa que “é claramente um verão que os hoteleiros estimam ser interessante e positivo“.

O Inquérito AHP Monitor – ‘Perspetivas de verão’, levado a cabo pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP, revela que 42% dos hoteleiros esperam uma taxa de ocupação/quarto entre 61 a 80%, quando em 2013 apenas 33% dos empresários do setor estimavam que estes números viessem a ser uma realidade.

Ainda dentro das expetativas da ocupação por quarto, este ano 48% dos inquiridos acredita que esta taxa vai ser melhor do que no verão de 2013, ao passo que no ano passado apenas 35% dos associados acreditavam numa melhoria face ao período homólogo.

cristina.sizavieira / Facebook

A presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira

A presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira

Já no que diz respeito ao preço médio por quarto vendido – uma das grandes queixas do setor -, 46% dos associados da AHP acreditam agora que este “vai ser superior”, quando no ano passado apenas 16% acreditava nisso.

“Esta é a maior revolução das expetativas. Neste momento só 11% acham que o preço médio vai ser pior que no verão de 2013, quando no ano passado 51% achava que ia ser pior e só 16% melhor”, diz Cristina Siza Vieira, acrescentando que os empresários mais pessimistas serão, porventura, “os que são mais dependentes do mercado interno e espanhol”.

Quanto às expectativas em termos dos principais mercados da hotelaria para o verão 2014, os empresários acreditam maioritariamente que serão os turistas de Portugal e Espanha, seguidos de França, Alemanha, Reino Unido, Brasil e Holanda, por ordem decrescente.

À exceção da Madeira e do Algarve, os hoteleiros colocam sempre os portugueses à frente” como o seu principal mercado, disse a responsável.

Cristina Siza Vieira destacou ainda que se estima uma melhor “performance [comportamento] do mercado espanhol e francês”, sendo que França passa de sexto mercado em 2013 para terceiro mercado em 2014″.

De realçar, no entanto, que os empresários com hotéis nos Açores são os mais pessimistas, a acreditar numa pior taxa de ocupação este verão e menos turistas portugueses no arquipélago.

O inquérito da AHP – cujos associados representam mais de 60% do número de quartos da hotelaria nacional, segundo a associação – foi realizado entre 20 e 30 de maio de 2014, com uma amostra de 32%.

/Lusa

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