Quinta-feira, Julho 3, 2025
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Já se pode ir a banhos com vigilância em quase todo o país

T. Zumbiehl / Flickr

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A época balnear começa hoje na Costa da Caparica, em Sesimbra, na Nazaré, em Peniche e em quase todas as praias do Algarve, assim como em parte dos Açores e da Madeira.

Na Costa da Caparica, Almada, a época balnear termina a 15 de setembro, em praias como Cabana do Pescador, Castelo e Fonte da Telha.

O mesmo acontece na praia da Nazaré, nos areais do Baleal, da Consolação e Supertubos, em Peniche, e nas praias de Sesimbra, como o Meco.

Por seu turno, no Algarve a época balnear termina a 30 de setembro em todos os concelhos, à exceção de Albufeira, onde a época começou a 17 de maio e se prolonga até 19 de outubro.

Em várias praias dos arquipélagos dos Açores (menos nas ilhas Terceira, São Miguel e Santa Maria) e da Madeira (com exceção de Machico e Ponta do Sol), a época balnear decorre até ao final do mês de setembro.

Nos casos em que os areais não abrem hoje, a época arranca em diferentes datas, durante o mês de junho e julho.

O período favorável para ir a banhos, sob vigilância, já se iniciou nalgumas zonas do país, nomeadamente em Cascais, cujas praias foram as primeiras a abrir, no dia 01 de maio, funcionando até 30 de setembro, e em Oeiras, onde a época começou a 17 de maio e está aberta até 14 de setembro.

As praias de Setúbal abriram no sábado, 31 de maio, assim como a da Comporta, em Alcácer do Sal. Já quanto às restantes praias do Alentejo, este período decorre entre meados de junho e meados de setembro.

No Centro, algumas praias da Figueira da Foz abrem entre 13 de junho e 14 de setembro, mas a generalidade das concessões funciona entre 15 de junho e 15 de setembro, o mesmo período que se verifica na maioria das praias de águas fluviais e lacustres e cujos prazos variam consoante o concelho.

No Norte, a época balnear só se inicia a 15 de junho e decorre até 15 de setembro, exceto na praia da Lenta, em Vila Nova de Cerveira, visto que é limitada de 01 de julho a 31 de agosto.

De acordo com a portaria sobre as épocas balneares, há 29 praias costeiras com “uso limitado“, entre as quais as praias da Adraga, Magoito e São Julião, em Sintra, Zambujeira do Mar (Odemira), do Castelo e da Coelha (Albufeira), Arrifana (Aljezur) e as do Camilo e Dona Ana, em Lagos.

A portaria foi publicada em maio, em Diário da República, classificando 502 águas balneares costeiras e de transição e 106 águas balneares interiores.

/Lusa

Quercus classifica 355 praias com qualidade “Ouro”

bigdmia / Flickr

Praia dos Pescadores, Albufeira

Praia dos Pescadores, Albufeira

Portugal tem este ano 355 praias com qualidade de ouro, mais 19 do que na época balnear anterior, com Albufeira, Vila Nova de Gaia e Vila do Bispo na frente da classificação anunciada, esta sexta-feira, pela Quercus.

A classificação da Quercus, divulgada na véspera do início da época balnear,baseia-se em análises à qualidade da água, exige resultados «impecáveis» e tem em conta os últimos cinco anos, sendo mais limitada do que, por exemplo, a bandeira azul que integra outros fatores.

Do total de 544 águas balneares analisadas em 2014, «355 são praias com qualidade de ouro, mais 19 do que no ano anterior, o que significa uma melhoria, e é uma percentagem já muito significativa», disse à agência Lusa Francisco Ferreira da associação ambientalista.

«Temos Albufeira como o concelho com maior número de praias com qualidade de ouro, são 19 zonas balneares, seguido de Vila Nova de Gaia com 18, Vila do Bispo com 12, Torres Vedras e Cascais com 11», especificou.

Quanto às 28 praias interiores, os concelhos que se destacam são Vinhais, com três praias com qualidade de ouro, Macedo dos Cavaleiros, Pampilhosa da Serra, Proença-a-Nova e Vila de Rei com duas cada.

Todos os anos, a Quercus identifica entre as águas balneares as que ao longo do tempo, principalmente no último ano, apresentaram uma qualidade da água «irrepreensível» e atribui-lhes a classificação de praias com qualidade de ouro.

Este ano, a lista inclui mais oito praias de rio que em 2013, e Francisco Ferreira explicou que há «um grande peso de praias costeiras, mas que as interiores estão de certa forma a recuperar». O mesmo responsável acrescentou que «são estas que têm mais dificuldades em garantir elevados padrões de qualidade ao longo do tempo».

«Houve 43 novas praias classificadas este ano com qualidade de ouro, mas houve 24 que que perderam essa classificação, embora o balanço seja positivo, temos mais 19 praias», referiu o técnico da Quercus.

Para Francisco Ferreira, estas são praias que «dão garantias de estarem sempre com uma qualidade fantástica e, por isso, há, à partida, mais segurança para frequentá-las porque não têm oscilações ao longo do tempo».

Os frequentadores das praias podem confirmar se estão classificadas através da presença da bandeira da qualidade de ouro, que os concelhos instalam, ou no site da Quercus.

Esta classificação não resulta de candidaturas da parte dos municípios já que a Quercus faz a análises dos dados da Agência Portuguesa do Ambiente para todas as praias.

/Lusa

Concurso oferece €23.000 em 3 viagens de sonho pelo mundo

Hostelworld.com

O sonho de viajar para lugares tão distintos e, para muitos, inacessíveis, como o Monte Kilimanjaro (Tanzânia) e a Grande Muralha da China; e viver fantásticas aventuras como um mergulho na Grande Barreira de Coral (na Austrália) ou sobrevoar o Grand Canyon de helicóptero, pode estar perto. A Hostelworld lançou o concurso “A minha Incrível Aventura”, onde o participante terá a hipótese de escolher 3 destinos, entre 30, e ganhar viagens com todas as despesas pagas, para duas pessoas.

Basta aceder ao site do concurso e inserir o endereço de email. Um grande vencedor ganhará o prémio principal – 3 viagens à sua escolha, com valor até 20.000 euros, mais 3.000 euros para despesas. Outros três premiados ganharão uma aventura cada. E diariamente haverá sorteios de 100 euros para serem usados em reservas no site Hostelworld.

Da Aurora Boreal islandesa a um safari africano, há opções de aventura para todos os gostos. Veja a lista:

– Caminho Inca (Machu Picchu)

– Viagem de Comboio pela Europa

– Safari na África do Sul

– Vôo de balão na Capadócia (Turquia)

– Grande Barreira de Coral (Austrália)

– Full Moon Party, em Ko Pha Ngan (Tailândia)

– Subida ao Monte Kilimanjaro (Tanzânia)

– Grande Muralha da China

– Vôo de helicóptero sobre o Grand Canyon (EUA)

– Pirâmides do Egito

– Palácio de Buckingham (Londres)

– Templo de Angkor Wat, em Siem Reap (Camboja)

– Jantar na Torre Eiffel (Paris)

– Oktoberfest de Munique (Alemanha)

– Aurora Boreal (Islândia)

– Holi (Festival das Cores), Índia

– Passeio de gôndola em Veneza (Itália)

Luta de sumo em Tóquio (Japão)

– Visita à Petra (Jordânia)

– Subida ao topo do Empire State Building (Nova York)

– Passeio de caiaque em Milford Sound (Nova Zelândia)

– Viagem de barco pela Antártica

– Ferrovia Transiberiana (Rússia)

– Salar de Uyuni (Bolívia)

– Festival La Tomatina, em Valência (Espanha)

– Salto das Cataratas de Vitória (Zimbabue)

– Esqui em Whistler (Canadá)

– Carnaval no Rio de Janeiro (Brasil)

– Ilhas Galápagos (Equador)

– Torres del Paine (Chile)

O concurso termina a 30 de Junho 2014. Os vencedores serão contactados por email e anunciados no Blog Hostelworld, a partir de 2 de Julho.

AEIOU / HostelWorld

Navegador solitário luso parte hoje de Cabo Verde a caminho do Brasil

O navegador solitário português Ricardo Diniz, ancorado desde 13 deste mês na ilha cabo-verdiana de São Vicente, deixa esta segunda-feira o Mindelo para completar a terceira e última etapa da viagem até Salvador da Baía (Brasil).

João Paulo Diniz, pai do velejador e “media officer” do Team Ricardo Diniz, indicou que o filho partirá às 11:00 locais (13:00 em Portugal) para completar as 2.000 milhas náuticas (3.740 quilómetros) que tem pela frente, percurso que espera concluir a 10 de junho, Dia de Portugal.

Ricardo Diniz, a bordo do “FlyTap” e acompanhado pela gata “Vitória”, deixou Lisboa a 23 de abril último, tendo demorado sete dias a percorrer as 1.100 milhas náuticas (2.037 quilómetros) até à Madeira, de onde seguiu, a 06 deste mês, para o Mindelo, viagem que demorou cerca de uma semana.

A viagem destina-se a homenagear a seleção portuguesa de futebol, uma ideia que surgiu durante um dos jogos entre a Suécia e Portugal, no “play-off” de apuramento para o Mundial2014.

Uma promessa que, no início, disse à Lusa no Mindelo, admitiu ser um pouco “disparatada”, mas que levou a que sentisse um “calor enorme“, com a certeza que a “equipa das Quinas” iria marcar presença no Mundial, no Brasil.

A bordo, e além de uma bandeira de Portugal, o velejador solitário leva também uma garrafa de grandes dimensões com milhares de mensagens enviadas por internet por portugueses de todo o mundo, impressas em papel de cortiça e que será entregue à seleção lusa, que, por essa altura, estará já no Brasil.

Com o “Fly TAP”, veleiro de 20 metros, 23 de mastro e três de lastro, Ricardo Diniz espera, algures no meio do Atlântico, completar 100 mil milhas náuticas (quase 54.000 quilómetros), o equivalente a quatro voltas ao mundo.

Durante a estada no Mindelo, Ricardo Dinis participou em diversas iniciativas promovidas pelos principais patrocinadores, entre eles a TAP-Portugal, que o incluiu nas comemorações do 50.º aniversário do início das operações aéreas para Cabo Verde, a celebrar oficialmente na Cidade da Praia a 08 de novembro próximo.

Sobre a última etapa, Ricardo Diniz disse à Lusa esperar “algumas dificuldades”, sobretudo na travessia do Equador.

“Acredito que haja vento bastante definido na primeira semana e meia. Depois, vou enfrentar uma faixa que rodeia todo o planeta Terra, um cinto um bocadinho a norte do Equador, a que se chama zona de convergência intertropical, com uma instabilidade de ventos brutal e também com «ventos zero» durante muito tempo”, previu.

O tempo de viagem, acrescentou, variará entre os 13 dias, “se tudo correr bem”, e os 21, “se houver mais dificuldades das que espero”, mas a cereja no topo do bolo seria atingir Salvador a 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

“Ainda dará tempo para sair de Salvador e ir ter com a seleção, que não quero incomodar, para dar-lhes este abraço e mostrar-lhes que um simples mensageiro sonhador leva uma mensagem de muitos, para lhes dar força”, concluiu.

ZAP/Lusa

Novos roteiros divulgam património religioso escondido e dão dicas para visitas

Víctor Nuño / Flickr

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Turistas e peregrinos contam a partir da próxima semana com roteiros turísticos dos caminhos Marianos e de Santiago, um projeto para divulgar três centenas de lugares de culto em Portugal, muitos praticamente desconhecidos ou habitualmente fechados.

Os roteiros Caminhos Marianos e Caminhos de Santiago resultam de uma parceria entre o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja (SNBCI) e o Turismo de Portugal e incluem cada um 150 lugares de culto, além de informações sobre procissões ou festividades.

“O objetivo é serem uma proposta de caminho como uma origem devocional, mas feito através do património e dos bens culturais da Igreja”, disse à agência Lusa Sandra Saldanha, diretora do SNBCI.

Os roteiros, que serão apresentados esta segunda-feira, na igreja dos Grilos, no Porto, são as primeiras edições de “um projeto mais alargado” de “criação de conteúdos de visita para recursos patrimoniais religiosos”, os “Caminhos da Fé”, adiantou.

Haverá ainda sessões de apresentação no dia 6 de junho, no Palácio Nacional de Mafra, e no dia 23 de junho, na Sé Velha de Coimbra.

Destinados ao público em geral e com uma linguagem acessível, os roteiros pretendem, além de listar os principais monumentos religiosos, dar a conhecer alguns dos lugares de culto menos conhecidos.

“Além dos ex-libris do património nacional, muitos dos quais são património classificado, destacaria [o facto de darem] a conhecer algum património menos conhecido do público em geral e que é notável do ponto de vista da riqueza artística. Foi um esforço que os autores fizeram de revelar algum património que é menos conhecido e que às vezes está encerrado”, disse Sandra Saldanha, sem especificar.

Os guias vão, por isso, disponibilizar um conjunto de informações práticas, nomeadamente sobre dias de abertura, de celebrações, contactos das pessoas responsáveis pelas chaves dos monumentos, entre outras.

ecclesia.pt

Sandro Costa Saldanha, directora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja

Sandro Costa Saldanha, directora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja

“É uma mais-valia destes roteiros”, considerou a diretora do SNBCI, explicando que foram estruturados, por exemplo, percursos no Algarve, no Alentejo e na região norte de Portugal.

Sandra Saldanha adiantou que muito do património que integra os roteiros “tem problemas de conservação que têm que ser resolvidos”, mas considerou que a “produção dos roteiros permite divulgar e dar a conhecer de uma forma mais alargada estes recursos” e que “um bom trabalho de divulgação e de investigação pode ser um passo importante no sentido de alguns desses problemas virem a ser resolvidos”.

O presidente da comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Pio Alves, citado numa nota do SNBCI a propósito do lançamento dos roteiros, destacou “a extensão e a qualidade do património religioso herdado” e apelou para que seja bem usado e melhor cuidado.

Por seu lado, o presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim Figueiredo, na mesma nota, considerou que o património religioso desempenha “um papel determinante na diferenciação do destino Portugal, pelo que a sua valorização é essencial ao desenvolvimento da atividade turística”.

Na mesma altura, será ainda lançado um Guia de Boas Práticas de Interpretação do Património Religioso, destinado a profissionais do turismo e gestores do património religioso para ajudar “a compreender o significado de cada elemento e ritual, de modo a enriquecer a experiência espiritual e cultural do visitante”.

Embora não hajam estatísticas oficiais, estima-se que o turismo religioso em Portugal movimente cerca de sete milhões de pessoas por ano, gerando receitas anuais de 700 milhões de euros e correspondendo a cerca de 10 por cento do movimento turístico total.

O turismo religioso foi classificado como produto turístico prioritário para Portugal apenas no Plano Estratégico do Turismo 2013-2015. Até essa altura era englobado em termos estatísticos e também de promoção externa no turismo cultural.

/Lusa

Bactérias perigosas sobrevivem uma semana nos aviões

npmeijer / Flickr

Bactérias Staphylococcus aureus numa placa de Petri

Bactérias Staphylococcus aureus numa placa de Petri

Uma equipa de investigadores da Universidade de Auburn, no Estado do Alabama (sudeste dos Estados Unidos) concluiu que há bactérias perigosas que podem sobreviver em aviões durante uma semana, segundo um estudo divulgado hoje.

As bactérias testadas – Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA na sigla em inglês) e E. coli O157:H7 – sobrevivem em superfícies normalmente encontradas em aviões, como braços ou bolsas traseiras de cadeiras, bem como noutras superfícies comuns, afirmaram.

No estudo, os investigadores aplicaram os agentes patogénicos num braço de cadeira, num tabuleiro de plástico, num botão de metal de casa de banho, em tecido de assentos e em couro utilizado nos aviões de uma grande companhia aérea cujo nome não foi divulgado.

Depois, expuseram as superfícies a condições encontradas nos aviões, e concluíram que a bactéria MRSA sobreviveu durante sete dias numa bolsa traseira de cadeira, e que a E.coli sobreviveu num braço de cadeira durante 4 dias.

“Os dados apresentados mostram que as bactérias podem sobreviver dias independentemente do tipo de fluido corporal presente”, disse Kiril Vaglenov, chefe da equipa de investigadores.

“Isto significa que estas bactérias colocam um risco de transmissão através da pele”, acrescentou o investigador.

/Lusa

Férias de colchão de ar alugado na sala já chegaram a 35 mil cidades

airbnb.pt

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A ideia de montar dois colchões de ar numa sala em São Francisco, alugados a quem quisesse férias diferentes em 2008, transformou-se numa rede com mais de 600 mil anúncios em 35 mil cidades.

A airbnb.pt é uma das histórias de êxito de ‘share economy‘, o conceito do “mercado comunitário de confiança”, uma rede que une vendedores e consumidores privados, neste caso, para alojamentos em todo o mundo.

Com um crescimento significativo em apenas seis anos que está a ajudar dezenas de milhares de famílias a pagar as contas e, ao mesmo tempo, a fornecer experiências únicas a um grupo que já atingiu os 14 milhões de hóspedes, como explicou Jeroen Merchiers, responsável da Airbnb Espanha e Portugal.

“O projeto começou com dois amigos, eles próprios com dificuldades em pagar renda, e que decidiram alugar um espaço na sala do seu apartamento”, recordou Merchiers.

A ideia de Brian Chesky e Joe Gebbia, fundadores do projeto, surgiu durante uma conferência de ‘design’ industrial em São Francisco na qual, em resposta ao mercado saturado dos hotéis, decidiram oferecer a sua sala a quem participasse na conferência.

Airbnb.pt

Brian Chesky, Nathan Blecharczyk e Joe Gebbia, os co-fundadores da Airbnb

Brian Chesky, Nathan Blecharczyk e Joe Gebbia, os co-fundadores da Airbnb

Sem dinheiro para pagar a renda começaram a anunciar dormidas em dois colchões de ar, com direito a pequeno-almoço caseiro. O primeiro anúncio teve 29 pedidos de reserva: nascia a “air bed&breakfast” (airbnb).

“Como aconteceu com eles, hoje o projeto ajuda muitas famílias a pagar despesas básicas”, comentou Merchiers, dando como exemplo a cidade de Barcelona, onde há mais de 10 mil famílias que alugam espaço nas suas casas através da plataforma.

Só no último ano o impacto financeiro em Barcelona atingiu os 128 milhões de euros, com as famílias a terem receitas mensais de 221 euros – a maioria aluga apenas um quarto – que a maioria (60%) destina a gastos domésticos básicos.

“Tem um enorme impacto na sociedade, na vida de milhares de famílias. E os hóspedes também saem satisfeitos com uma experiência única. Note-se que 92% dos hóspedes recomendariam o serviço a um amigo”, comentou.

Ao mesmo tempo amplia-se o impacto no comércio local com os hóspedes a gastarem em média 263 euros nos estabelecimentos mais próximos ao sítio onde ficam a dormir.

Aproximar clientes e prestadores de serviços é também o objetivo da plataforma etece.com, criada em Espanha há cerca de 18 meses e que oferece serviços profissionais de confiança em áreas como reparações doméstica, transporte, tratamentos de beleza ou outros.

d.r. xlisakim.com

Ramón Blanco, fundador e CEO da etece.com

Ramón Blanco, fundador e CEO da etece.com

Ramón Blanco, CEO e fundador do projeto, explica que se trata de garantir o acesso “competitivo” a profissionais de confiança – são verificados pela etece.es (que dá garantia caso os clientes não tenham ficado satisfeitos).

“Os preços são 35% mais baratos, devido à concorrência. Há profissionais que, pela crise, não estavam a trabalhar e conseguem agora algum serviço. E há a confiança dada pelas opiniões dos clientes e a garantia de qualquer serviço: se não estás contente não pagas”, explica.

O tema da ‘share economy’ foi um dos que marcou um seminário sobre ‘e-commerce’ organizado pela escola de negócios IESE, em Barcelona.

/Lusa

Comboio histórico volta ao Douro

elandroid / Flickr

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 A CP retoma a 5 de julho as viagens de comboio histórico na linha do Douro, recorrendo pelo terceiro ano consecutivo à máquina a diesel em vez da locomotiva a vapor, disse hoje fonte da empresa.

Aos sábados, entre 5 de julho e 25 de outubro, o comboio histórico vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas que são Património Mundial da UNESCO.

Segundo disse fonte da empresa à agência Lusa, este ano, e pela primeira vez, a viagem também se realiza no feriado de 15 de agosto.

Pelo terceiro ano consecutivo, a CP vai recorrer a uma máquina a diesel 1424, em vez da tradicional locomotiva a vapor, que vai puxar cinco carruagens históricas restauradas à época, com interiores em madeira e 250 lugares.

A empresa quer adaptar a máquina a vapor a uma tração a diesel em detrimento do carvão, uma intervenção que ainda não foi possível concluir.

O objetivo é, segundo disse fonte da CP, “fazer perdurar o comboio histórico no Douro num formato mais sustentável a nível económico e ambiental”.

No ano passado, o comboio histórico realizou 13 viagens, transportando 2.672 passageiros, o que correspondeu a um acréscimo de 32% comparativamente a 2012.

A CP aproveita as viagens para auscultar os passageiros e recolher informações que indicam que, em 2013, 80% das pessoas que fizeram a viagem eram de nacionalidade portuguesa e que 97% viajaram pela primeira vez neste comboio.

Para 2014, a CP decidiu manter o preço dos bilhetes nos 35 euros para adultos, 15 euros para crianças até aos 12 anos e 30 euros para grupos de 10 ou mais pessoas.

A empresa aposta ainda nos bilhetes combinados, que integram a viagem no comboio histórico e as viagens de ida e volta, a partir de vários pontos do país.

O comboio histórico parte da estação de Peso da Régua e, durante todo o trajeto, haverá animação, assegurada pelo grupo de músicos, trajados à época, com cantares tradicionais da região do Douro, e distribuição de bola regional, vinho do Porto e água.

A primeira paragem será efetuada na estação do Pinhão, onde os clientes vão dispor de vinte minutos de tempo de paragem para ver os 25 painéis de azulejo do edifício principal e ainda visitar a loja Wine House.

Após a partida do Pinhão, o passeio continua até à estação do Tua, onde os passageiros podem também adquirir produtos regionais.

/Lusa

Portuguesa detida em Punta Cana libertada. Foi tudo um engano.

RTP

Maria Salomé Santos

Maria Salomé Santos

A portuguesa detida a 5 de maio na República Dominicana por alegadamente ter embarcado num avião, rumo a Portugal, com uma mala contendo cerca de 50 quilos de cocaína, foi libertada esta sexta-feira.

A decisão de libertar Maria Salomé Santos foi tomada pelo Ministério Público dominicano.

A notícia foi avançada na SIC Notícias, “poucos minutos depois” de Maria Salomé Santos, de 70 anos e residente em Albufeira, ter sido libertada.

De acordo com o jornalista da SIC enviado a Punta Cana, o Ministério Público da República dominicana disse que “foi tudo um engano, foi tudo um erro”.

A justiça dominicana acredita, de acordo com a mesma fonte, que Maria Salomé “terá sido utilizada por uma rede de tráfico de droga internacional”, sem o saber.

Maria Salomé Santos negou sempre que a mala lhe pertencesse, afirma ter caído numa cilada e diz ter sido maltratada na cadeia.

ZAP/Lusa

Hotéis venezuelanos sem papel higiénico, sabonetes e detergentes

A.Davey / Flickr

Piscina do Hotel Macuto Sheraton de Caracas, Venezuela, 1965

Piscina do Hotel Macuto Sheraton de Caracas, Venezuela, 1965

O setor venezuelano da hotelaria queixou-se hoje de dificuldades para conseguir papel higiénico, sabonetes e detergentes, necessários para o funcionamento quotidiano, passando a engrossar as queixas sobre a contínua escassez de alguns produtos no país.

“Não somos importadores nem fabricantes de produtos, nem de matérias primas, mas fazemos uso delas. Padecemos de problemas de abastecimento com os detergentes, sabonetes e o papel higiénico”, disse aos jornalistas o presidente da Federação Nacional de Hotéis da Venezuela (Fenahoven).

Leudo González explicou que a escassez ocasiona dificuldades também para “oferecer as condições necessárias para a hospedagem ao público”.

“O nosso setor está conformado por estabelecimentos que vão desde pousadas muito pequeninas a grandes hotéis. Somos à volta de três mil estabelecimentos em todo o país e não estamos alheios ao que vive o resto dos setores económicos”, frisou.

Na Venezuela são constantes as queixas dos cidadãos de dificuldades para conseguir produtos como o leite, óleo, açúcar, papel higiénico, farinha de milho e de trigo, café, margarina, sardinhas enlatadas, feijão preto, lentilhas e queijo, entre outros.

Estes produtos aparecem pontualmente num ou outro estabelecimento, mas desaparecem rapidamente muitas vezes antes de chegar às prateleiras, mesmo com a venda limitada a algumas unidades.

As longas filas às portas dos supermercados denunciam a chegada de algum produto muito procurado e são um sinal aos cidadãos de que é hora de ir comprar.

Desde há várias semanas que os venezuelanos queixam-se também da falta de produtos como o condicionador de cabelo, champô, máquinas de barbear, sabonetes, fraldas descartáveis para bebés, desodorizantes e toalhas sanitárias femininas, entre outros artigos.

Dados divulgados pela imprensa venezuelana dão conta que 19 produtos alimentares apresentam sérios problemas de abastecimento e que a escassez ronda os 29,4%.

/Lusa

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