Sábado, Abril 26, 2025
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Peniche faz iguarias com minhocas e gafanhotos

Bolachas com minhocas ou gafanhotos salteados com legumes são algumas das propostas de um projecto da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, para inovar nas receitas e substituir a carne e o peixe no prato.

Docentes e estudantes envolvidos no projecto querem desmistificar a forma como as populações do mundo ocidental olham para os tenébrios e insectos e introduzir novos hábitos alimentares, para combater a obesidade e antecipar a eventual falta de proteína animal suficiente para alimentar toda a população a partir de 2050.

Além de terem custos de produção mais baratos, possuem “inúmeros benefícios, uma vez que a nível nutricional são ricos em proteína, gorduras insaturadas e, a nível ambiental, libertam poucos gases com efeitos estufa para a atmosfera”, explica a coordenadora do projecto, Patrícia Borges.

Gafanhotos salteados com legumes, gengibre e molho de soja a acompanhar com cuscuz ou tomate seco com gafanhotos ou grilos são algumas das mais de uma centena de receitas já inventadas pela equipa.

Apesar de a apresentação no prato convidar a provar, os olhos dificilmente comem nestes casos, mas o prazer de provar novos paladares e um esforço acrescido para levar o talher à boca acabam por recompensar os mais aventureiros.

“Antes de consumirem, as pessoas criam uma ideia quanto ao sabor do inseto que não corresponde à realidade. Como os insectos que estamos a utilizar são previamente desidratados e têm um sabor pouco pronunciado, depois de provarem, costumam ter reacções muito positivas”, tranquiliza a docente da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche.

Empresários já têm mostrado interesse em começar a desenvolver estas receitas nos restaurantes e pastelarias portugueses, mas falta legislação que permita o uso de tenébrios e insectos nas práticas alimentares, sem levantar problemas pela ASAE, a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica.

/Lusa

Douro cada vez mais procurado para a passagem de ano

José Gomes / Flickr

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O Douro está a afirmar-se como um destino turístico para a passagem de ano, com propostas para todos os preços, seja em festas de rua gratuitas, em barcos-hotel, unidades de enoturismo ou hotéis de luxo.

“Estou convencido que este réveillon no Douro vai ser dos melhores dos últimos anos”, afirmou hoje à agência Lusa José António Fernandes, presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro (HTDouro).

O responsável garantiu que o Património Mundial da Humanidade é “cada vez mais procurado para a passagem de ano”, numa tendência que contraria a época baixa e de menor procura que se verifica no inverno.

O turismo no Douro é ainda muito sazonal, com uma época alta no verão que se prolonga até às vindimas mas, depois, esvazia-se novamente de visitantes.

No entanto, localmente os empresários estão a organizar-se e criar programas que atraem cada vez mais turistas para o final do ano e, segundo o responsável, numa faixa etária cada vez mais jovem também.

A oferta é variada, para todos as carteiras e vai desde as viagens nos barcos-hotel que cruzam o rio que dá nome ao território, aos hotéis de luxo que preparam jantares com cinco pratos, uma grande variedade e vinhos e até SPA e massagens, às casas de animação noturna, como bares e discotecas, ou às festas de rua.

No entanto, para José António Fernandes, em 2013 a “grande dinâmica” vem das quintas de enoturismo.

“Há muitas quintas que fazem o réveillon, que têm reservas de grupos brasileiros ou holandeses e que vão fazer jantar e animação, mas com um programa mais vasto que inclui provas de vinhos, visitas às adegas ou a museus”, salientou.

O responsável frisou que algumas quintas do Douro estão com uma “procura enorme para o final do ano”, verificando-se, segundo garantiu, “que há uma procura acentuada em relação a anos anteriores”.

A HTDouro possui 486 associados espalhados por 23 concelhos do Douro.

Já em Vila Real, a festa de passagem de ano regressa à rua, numa organização da autarquia local.

“Tentaremos criar animação para que juntos passemos melhor o ano. Esse é o nosso objetivo”, afirmou o presidente da câmara, Rui Santos.

A festa decorrerá na praça do município e, segundo o autarca, será animada com música, aquecida com uma fogueira, retomando a tradição do “Madeiro de Ano Novo”, e regada com espumante local.

Esta pretende também ser uma ajuda para as famílias que, nesta época de crise, não têm dinheiro para gastar.

O município garante que não quer fazer concorrência à iniciativa privada, mas aposta no lema “2014: Juntos passamos melhor”.

/Lusa

Funchal celebra fim do ano com espectáculo pirotécnico sob o tema ‘Cruzeiros’

Wolf Meusel / Wikimedia

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Um espectáculo pirotécnico com o tema “Cruzeiros” e que durará oito minutos, com um reforço dos postos de fogo no mar com peças de maior calibre, marca a passagem de ano no Funchal, o mais importante cartaz turístico madeirense.

O evento representa um investimento do Governo Regional na ordem dos 945 mil euros e será apresentado pelo consórcio Macedo’s Pirotecnia e Joaquim Macedo, que venceu o concurso público internacional.

“Será um grande espectáculo de fogo-de-artifício, com a expectável apoteose final”, disse o responsável da Macedo’s Pirotecnia à agência Lusa.

Carlos Macedo salientou que o tema “é relacionado com os navios de cruzeiro, os paquetes que chegam ao Funchal e é evocativo dos 100 anos do porto do Funchal”.

Por essa razão, adiantou, o ponto fulcral do programa serão as quatro plataformas colocadas no mar que “vão ser com maior potência de fogo que o habitual, com peças de maior amplitude, no sentido de chamar atenção do espectáculo para desses postos, que pela beleza e configuração do anfiteatro do Funchal normalmente ficam menos visíveis”.

O responsável referiu que o espectáculo da passagem de ano no Funchal será composto por cerca de 17 toneladas de fogo, num total de 5.520 quilos de explosivo, e envolve um total de 61.580 disparos de 48.776 peças de fogo-de-artifício.

Na realização deste evento estarão envolvidas 359 pessoas, incluindo equipas de distribuição, logística, segurança e o grupo pirotécnico de 102 elementos.

A Macedo’s, que realizou até agora uma dezena de espectáculos de fogo-de-artifício na passagem de ano no Funchal, regressa depois de um interregno de dois anos em que foi substituída pelo consórcio Pyrofel/HC.

“Trata-se de concursos públicos e tem que ser dada a oportunidade a toda a gente. Desta vez calhou à Macedo’s fazer novamente o espectáculo e vamos tentar superar os nossos próprios espectáculos dos anos anteriores”, concluiu Carlos Macedo.

O espectáculo preparado por este consórcio, que se estende à ilha do Porto Santo, será disparado a partir de 35 postos, estando 22 no anfiteatro do Funchal, oito na orla marítima e baixa da cidade e quatro colocados no mar.

A Direcção Regional de Turismo prevê uma ocupação hoteleira na região na ordem dos 86% nesta altura, enquanto a Associação Comercial e Industrial do Funchal aponta para uma ocupação de 85% a 90% no sul da ilha da Madeira.

O Governo Regional da Madeira investiu um total de 2,5 milhões de euros em todo o programa de animação desta quadra festiva (Natal e Fim de Ano), incluindo a iluminação em todo o concelho, que começou a 01 de Dezembro e termina a 07 de Janeiro.

/Lusa

Nazaré tem plano B para passagem de ano

Jeff Rowley surfa uma onda gigante na Nazaré

Jeff Rowley surfa uma onda gigante na Nazaré

A Câmara da Nazaré tem preparado um ‘plano B’ caso as previsões de ondas grandes obriguem a deslocalizar espectáculos na passagem do ano, altura em que será aumentada a vigilância no areal, onde se esperam milhares de visitantes.

“Este ano a praia vai ser mais vigiada, com Polícia Marítima e nadadores-salvadores, porque estamos atentos às previsões de ondas de grandes dimensões e queremos que a festa decorra com todas as condições de segurança”, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro (PS).

O aumento da segurança e a realização de “um plano B prevendo a deslocalização de palcos e de espectáculos caso as condições atmosféricas sejam adversas” são algumas das novidades da festa de passagem de ano na Nazaré, organizada em parceria pela câmara e pela empresa municipal Nazaré Qualifica.

“A montagem dos palcos vai ser estrategicamente atrasada até o mais próximo possível da data para que, de acordo com as previsões sobre a altura das ondas, nos seja possível afastar a concentração de pessoas no areal para mais perto da praça e mais longe do mar”, explicou o autarca.

O mesmo acontece com a deslocalização de espectáculos que poderá ser ditada pelas previsões de mau tempo e que levaram a autarquia a decidir “alterar o programa inicial”, que previa, nos dias 28 e 29, a apresentação do ballet “Quebra-nozes“, no palco da Praça Sousa Oliveira.

Antecipando a possibilidade de chuvas o espectáculo da Academia de Ballet e Dança Annarella “será transferido para o cine-teatro, onde o público poderá assistir mais confortavelmente ao bailado, de forma gratuita”, adiantou Walter Chicharro.

A vila – que um estudo do motor de busca Trivago coloca em 8.º lugar nas lista dos locais preferidos pelos portugueses para festejarem a passagem do ano – deverá este ano “manter ou até mesmo aumentar tanto os visitantes de fora como o número de habitantes que irão optar em não ir para fora”, espera o autarca.

Para isso a organização apostou num programa que decorrerá em três palcos: um na Praça Sousa Oliveira (onde actuara uma banda), outro em frente à Rua dos Galeões (com DJ) e outro no Sítio (Terreiro), que contará com a actuação de uma banda.

A animação dos palcos contará, pela primeira vez, com o horário reduzido até às 00:04, para “incentivar a que o público frequente os bares e restante comércio local e contribua para a dinamização económica num ano em que os hotéis têm transmitido a expectativa de conseguirem ocupações muito significativas”, afirmou o presidente.

Como é tradição, a despedida do ano velho e entrada no novo será acompanhada com a projecção em raio laser, no promontório, da contagem decrescente até à meia-noite e do espectáculo pirotécnico, no areal.

Apesar de o orçamento ter sido reduzido para 40 mil euros, o autarca assegura que o espectáculo será “ainda mais completo, com o fogo-de-artifício acompanhado de música”, numa demonstração de que “é possível gerir melhor os recursos da autarquia e proporcionar uma comemoração com muita folia, animação e segurança”.

/Lusa

Sistema de bike-sharing em Lisboa a partir da primavera

SlowFast Cycles

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A frente ribeirinha de Lisboa acolhe, a partir da primavera, um sistema de bicicletas de uso partilhado, da responsabilidade de uma empresa privada que quer, com este projeto, ligar a zona da Expo ao Guincho, em Cascais.

Inicialmente, o sistema vai abranger um itinerário de 11 quilómetros, com 12 estações espalhadas pela zona ribeirinha de Lisboa, disse à agência Lusa Martim Mayer, um dos fundadores da SlowFast Cycles, empresa responsável por este projeto de ‘bike-sharing’.

Os utilizadores “terão duas formas de aceder às bicicletas”, uma das quais será através de um registo no site do projeto.

“Depois de se registar, o utilizador recebe um cartão. Além disso, vai poder também fazer ‘download’ de uma aplicação que permite aceder ao sistema através do ‘smartphone’. Quando me dirijo a uma estação, encosto o cartão a uma doca de parqueamento, para a libertar [a bicicleta]”, explicou Martim Mayer.

Para os utilizadores ocasionais, que não estejam registados no site, haverá nas estações “postes com leitor de cartões de crédito e de débito”.

Depois de feito o pagamento, “o utilizador recebe um ‘ticket’ que lhe permite desbloquear bicicletas em qualquer estação, para uma viagem ou um dia inteiro de utilização”.

As estações estarão colocadas em Santa Apolónia, no Terreiro do Paço, no Cais Sodré, junto ao bar Meninos do Rio, na Doca do Espanhol, na Doca de Santo Amaro (duas), na Estação Fluvial de Belém, na Doca de Belém, na Doca do Bom Sucesso (duas) e na Fundação Champalimaud.

A SlowFast Cycles, garantiu Mayer, está a fazer “um grande esforço para fazer a inauguração a 21 de março de 2014”.

“Neste momento, achamos que vai ser difícil cumprir essa data. Mas, ao longo de abril o sistema estará a funcionar”, referiu.

De acordo com o responsável, “para os utilizadores frequentes, cada utilização pode acabar por custar alguns cêntimos”. Já as “utilizações pontuais deverão custar, em uniformidade com o que acontece no resto da Europa, 15 euros por dia”.

A empresa estima, segundo Martim Mayer, que “o pico da utilização seja de lazer/fim de semana”, mas lembra que este “percurso inicial poderá ser utilizado por quem vive nos arredores e trabalha em Lisboa”.

A ideia da SlowFast Cycles é estender o ‘bike-sharing’ a uma área maior.

“Numa fase de máximo crescimento, o projeto poderá vir a ligar a zona Expo [em Lisboa] ao Guincho [em Cascais]” e, assim, “integrar toda a zona da Marginal, que é uma zona turística por excelência e de valor publicitário forte, dado que esta é uma das premissas para se poder implementar o projeto sem dinheiros públicos”, disse.

Este projeto surgiu da concessão da exploração da Associação Porto de Lisboa (APL) de ‘bike-sharing’ na frente ribeirinha de Lisboa.

A SlowFastCycles venceu o concurso público lançado pela APL e tem a concessão por sete anos.

/Lusa

Turistas já podem trocar moeda na Venezuela

douro_vinha[lead_do_artigo]As ofertas são variadas e para todas as carteiras.[/lead_do_artigo] O Douro está a tornar-se num dos destinos preferidos para a passagem de ano. O melhor de tudo é que existem propostas para todos os preços desde festas de rua gratuitas, barcos-hotel ou hotéis de luxo. José António Fernandes, presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro (HTDouro), afirmou que o Património Mundial da Humanidade é "cada vez mais procurado para a passagem de ano". Contrariando assim a tendência de o inverno ser a época baixa desta zona. Ainda assim o turismo na zona do Douro é marcado pela sua sazonalidade. Sendo que a sua época alta começa no verão e termina na altura das vindimas. No entanto, os empresários da zona estão a trabalhar para contrariar essa tendência. As ofertas para a passagem de ano são variadas, para todos os gostos e carteiras. É ainda de salientar que o público que está a aderir mais a estas iniciativas são as faixas etárias mais jovens.

Praia de Choroni, Maracay, Venezuela

Praia de Choroni, Maracay, Venezuela

A Venezuela reformou esta segunda-feira o sistema de controlo cambial que estava em vigor desde 2003 no país, para passar a permitir aos turistas estrangeiros e a cidadãos não residentes que troquem as suas divisas em portos e aeroportos venezuelanos.

A Gazeta Oficial 40.317 (equivalente ao Diário da República) precisa que a cotação para compra de divisas a turistas será variável e dependerá do valor decorrente de leilões efetuados periodicamente pelo Sistema Complementar de Administração de Divisas.

Segundo o ministro venezuelano de Turismo, Andréz Izarra, em breve os turistas poderão trocar as suas divisas também na “banca privada, casas de câmbio, hotéis de 5 estrelas e outros agentes privados”.

Numa conferência de imprensa em Caracas, o ministro precisou que serão entregues comprovantes para garantir a legalidade da transação, oferecendo a possibilidade de devolver o dinheiro, em divisas, que o turista estrangeiro não consumiu.

Informou ainda que os visitantes que não pretendam cambiar dinheiro em ‘cash’ terão a possibilidade de obter um cartão pré-pago para efetuar pagamentos no território venezuelano.

Na Venezuela está vigente, desde 2003, um férreo sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país.

Segundo a imprensa venezuelana, até agora os turistas apenas podiam trocar moeda junto do Banco Central da Venezuela.

Ao chegar à Venezuela muitos visitantes optavam por trocar as suas divisas no mercado paralelo do dólar, onde, segundo as próprias autoridades, a cotação supera em até 10 vezes a cotação oficial de 6,30 bolívares.

/Lusa

Vulcão do Fogo e Salinas de Pedra de Lume entre as 7 Maravilhas de Cabo Verde

O Vulcão do Fogo, a Praia de Santa Maria (Sal), as Salinas de Pedra de Lume (Sal), as Dunas de Boa Vista, Carbeirinho, o Parque natural de Monte Gordo (S. Nicolau) e Monte Cara (São Vicente) foram eleitas as 7 Maravilhas de Cabo Verde divulgadas este fim-de-semana.

Entre um total de 400 sítios identificados numa primeira fase, sítios e patrimónios naturais chegaram à fase final do concurso, organizado pela Rede Parlamentar para o Ambiente e Luta contra a Desertificação (RPALD).

O concurso abarcou as categorias de montanha, serra e falésia (Monte Cara); monumento natural de cariz vulcânico (Vulcão do Fogo); ilhéus, rochas, rochedos e grutas monumentais (Carbeirinho); baías, enseadas, angras e zonas húmidas (Salinas de Pedra de Lume); praias de areia branca ou negra (Praia de Santa Maria); dunas e corredores dunares (Deserto de Viana, dunas da Boavista) e paisagens ou áreas de interesse científico (Parque natural de Monte Gordo).

O projecto “7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde” é uma iniciativa da Rede de Parlamentares para o Ambiente, Luta contra a Desertificação e a Pobreza (RPALCDP) que tem como propósito promover a consciência ambiental e despertar a sociedade para a necessidade de valorizar e preservar o património natural de Cabo Verde.

Segundo a presidente da Comissão Nacional, a deputada Eunice Silva, as primeiras acções a serem desenvolvidas para a preservação e divulgação das 7 Maravilhas de Cabo Verde, versam a consolidação da base de dados, a produção do livro tesouro, o catálogo dos patrimónios de cada município e a carta turística.

Na ocasião, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, instou os cabo-verdianos a estimularem esta iniciativa e a visitar e descobrir as diversas maravilhas que o país tem.

O projecto 7 Maravilhas de Cabo Verde, de acordo com a organização, contém uma visão estratégica de reforçar a identidade nacional, através da promoção, valorização e preservação da natureza.

Pretende-se com esta iniciativa promover a consciência ambiental, despertar a sociedade cabo-verdiana para a necessidade de valorização e preservação do património natural, mobilizar a sociedade para descobrir Cabo Verde, visando conhecer melhor o seu território e paisagens naturais existentes nas ilhas, acrescenta a organização.

A eleição das 7 Maravilhas gerou controvérsia sobretudo pelo facto de o Parque Natural de Cova (Santo Antão) não ter sido eleita e de Santiago ter ficado de fora das 7 eleitas.

Sobre o facto de nem todas as ilhas terem locais na lista das Sete Maravilhas Naturais, o que mereceu muitas críticas, sobretudo de Santiago e Santo Antão, Eunice Silva desdramatizou e disse que todas as ilhas têm as suas maravilhas, frisando que as sete escolhidas são nacionais.

“O importante não é ganhar ou não ganhar, mas sim conhecer esses sítios monumentais, preservá-los e conservá-los. Cabo Verde é um país arquipelágico muito frágil que deve ser preservado”, argumentou.

/Lusa

TAP vai voar para 10 novos destinos em 2014

Avião TAP Air Portugal Airbus A320-214 (foto: Aero Icarus / wikimedia)

Avião TAP Air Portugal Airbus A320-214 (foto: Aero Icarus / wikimedia)

A TAP anunciou hoje que vai voar para 10 novos destinos no próximo ano, nomeadamente no Brasil, Rússia e Europa, e avançou que a transportadora terá seis novos aviões.

O anúncio foi feito por Fernando Pinto na mensagem de Natal que dirige aos passageiros, na qual detalhou que os novos destinos serão Nantes (França), Hannover (Alemanha), Gotenburgo (Suécia), Belgrado (Sérvia), Tallin (Estónia), São Petersburgo (Rússia), Manaus e Belém (Brasil), Bogotá (Colômbia) e Panamá (Panamá).

Além disso, adiantou que a TAP terá ainda ao seu serviço mais seis novos aviões, dois A330 e quatro da família A320, que permitirão um aumento da oferta correspondente a mais 900 frequências e 180.000 novos lugares.

Entretanto, de acordo com o ‘site’ especializado Presstur, a TAP cresceu 11,5% nos aeroportos espanhóis e ‘agarrou’ quase 40% do tráfego Espanha-Portugal. Ou seja, o Presstur avança com base em dados dos aeroportos espanhóis, que quatro em cada dez passageiros que viajaram em voos comerciais entre os dois países vizinhos em novembro fizeram-no com a TAP, enquanto as restantes companhias, entre as quais a Ryanair, a easyJet, a Iberia, a Air Europa e a Vueling, tiveram uma queda conjunta em 8,7%.

Os dados da AENA, noticia ainda o mesmo site, indicam que em Novembro os seus aeroportos tiveram 193,7 mil embarques e desembarques de voos de e para Portugal, em queda de 1,6% ou 3,2 mil relativamente ao mês homólogo de 2012.

Apesar desta evolução em baixa do mercado, que ainda assim foi menos acentuada que nos restantes meses deste ano, a TAP somou mais 7,9 mil passageiros (+11,5%), atingindo um total de 76,8 mil.

A TAP foi, assim, a transportadora de 39,7% dos passageiros que voaram entre os dois países ibéricos em Novembro, 4,7 pontos mais que no mês homólogo de 2012, refere.

/Lusa

Turistas que chegam a Faro conhecem pela 1ª vez o fado

foto: Isabel Pinto / wikimedia

foto: Isabel Pinto / wikimedia

Centenas de turistas estrangeiros de férias no Algarve estão conhecer pela primeira vez na vida o fado e a guitarra portuguesa, porque um músico decidiu pôr na rota turística da “Cidade Velha” de Faro recitais diários.

“Foi a primeira vez que ouvi fado na minha vida e que vi uma guitarra portuguesa. Amei”, disse à Lusa Ashley Blankenship, 21 anos, do Alabama, nos Estados Unidos da América, que toca violino e guitarra clássica e “ficou desarmada” depois de ouvir tocar os ‘Verdes Anos’, de Carlos Paredes, pela mão do músico João Cuña, numa sala contígua ao antigo Museu do Brinquedo.

A passar férias no Algarve, em Vilamoura, a família norte-americana Blankenship decidiu visitar este fim-de-semana a capital algarvia e, no posto de turismo de Faro, foi-lhes recomendado ouvirem um concerto de fado, classificado em 2011, pela UNESCO, Património Imaterial da Humanidade.

Phil, Heidi e Ashley disseram à Lusa que nunca tinham tido contacto com o fado, e muito menos com uma guitarra portuguesa, e que adoraram a experiência.

“Foi excelente o recital. Já conhecia o flamenco quando estivemos em Espanha, mas o fado não conhecíamos e adorámos a forma sentimental como se toca o fado”, explicou Phil, que escolheu o Algarve para passar férias por causa do bom tempo.

Também Rodolfo Quiring, alemão, 79 anos, e Margreet Kooten, holandesa, de 72 anos, ficaram admirados com a “combinação de sons” e o sentimento que brota da guitarra portuguesa, que desconheciam a existência.

Chegam da Rússia, Canadá, China, Dinamarca, Austrália, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, Espanha. São mais de 30 nacionalidades diferentes, os turistas que vêm ouvir fado de Coimbra e de Lisboa e que assinaram presença no livro de memórias do músico e compositor João Cuña.

João Cuña, 43 anos, que lança este domingo, em Faro, “Novos Sons da Cidade Velha”, o seu primeiro registo discográfico a solo com composições originais e temas representativos da identidade cultural portuguesa, contou à Lusa que a ideia de fazer recitais de fado diariamente arrancou em Agosto de 2012 e que desde essa altura faz sessões três vezes por dia na Galeria Arco, na Vila-Adentro”.

“O Algarve é a melhor região de Portugal, porque é um portal de entrada de turistas de todo o mundo, para fazer um verdadeiro tributo à guitarra portuguesa, explica João Cuña, que em 2010 organizou o 1.ª Festival de Guitarra Portuguesa no Algarve, e que além de tocar fado, explica a origem deste estilo musical com a ajuda de um vídeo legendado em inglês.

O fado de Lisboa, o fado de Coimbra, a Amália Rodrigues e Marisa, os vários modelos da guitarra portuguesa ou os grandes mestres como Carlos Paredes, Pedro Caldeira Cabral, Alfredo Marceneiro ou Armandinho, entre outros, são algumas da perspectivas que João Cuña revela durante o recital.

Os recitais têm uma duração de cerca de meia hora e o ingresso é de cinco euros.

/Lusa

7 Pais Natais diferentes pelo mundo

E o Natal está a chegar… Aquela época do ano em que as famílias se reúnem à volta de uma árvore morta, as crianças comem doces tirados de uma meia e esperam pela chegada de um homem obeso, vindo num trenó voador, conduzido por renas, com o propósito de entregar presentes pela chaminé.

Temos de concordar que o Natal é singular. Maravilhoso, claro, mas um tanto bizarro. Mas pode ser ainda mais estranho, acredite.

Para celebrar a época do Natal, AEIOU e Hostelworld, o site especialista em hospedagem barata pelo mundo, apresentam 7 variações do Pai Natal (ou Papai Noel, no Brasil) que povoam as tradições natalícias pelo planeta.

O Bode do Natal, na Suécia

Bode de Natal

Bode de Natal (foto: flickr – Seppo Laine)

Na época do Natal, as janelas das casas da Suécia são tomadas por pequenos bodes de palha. Também debaixo das árvores, os animaizinhos mais representativos do Natal sueco estão presentes, tanto quanto a figura do Pai Natal – afinal, segundo a lenda, eram eles que entregavam os brinquedos para as crianças antes do bom velhinho.

A origem da tradição do “Julbock” (Bode do Natal) não é clara, mas há quem acredite estar conectada à mitologia nórdica – os bodes faziam parte da comitiva de Thor. Hoje, o Julbock divide espaço na decoração natalina com o Julenisse, uma espécie de duende.

Krampus

Krampus (foto: flickr – ColorfulFoxes)

O Krampus, na Áustria

Na Áustria, meninos bons e boas meninas recebem os seus presentes do Pai Natal. Normal? Sim, não fosse por aqueles que NÃO se comportaram tão bem…

Estes serão perseguidos pelo Krampus, o irmão gémeo maligno do Pai Natal. A criatura peluda com chifres e garras ganha “vida” nas primeiras duas semanas de dezembro, quando os rapazes se vestem de Krampus pelas ruas a assustar crianças e mulheres com correntes e sinos enferrujados.

Caganer

Caganer (foto: flickr – Ekasher)

O Caganer, na Catalunha

Nos presépios da Catalunha, em Espanha, é normal encontrar o menino Jesus e os Reis Magos acompanhados de uma figura de chapéu vermelho, com o traseiro à mostra e a defecar. Também popular em lugares com influência da cultura catalã (como Andorra, e as regiões sul da França e  Itália), o “Caganer” é, claro, favorito entre os miúdos.

Pode-se não saber de onde surgiu o personagem, mas a tradição é tão forte, que qualquer celebridade e figura conhecida se transforma num “Caganer” por lá: de Barack Obama ao jogador, da Rainha Elizabeth ao Papa Francisco.

Os duendes

Os duendes (foto: flickr – Shadowgate)

Os duendes troll, na Islândia

Os islandeses não têm um, mas 13 “pais natais” (ou uma espécie deles). São os “Jólasveinar”, que vêm de uma lenda de descendentes de trolls que vivem nas montanhas, e cuja maléfica mãe (Grýla) adorava saborear um “ensopado de criancinhas malvadas”.

A lenda foi ganhando tons lúdicos ao passar do tempo, aproximando-se da tradição do Pai Natal. Nos 13 dias que antecedem o Natal, as crianças que foram boazinhas são supreendidas com presentes nas suas meias deixadas na janela. Os duendes têm nomes como “O espiador de janelas”, “O ladrão de salsichas” e “O lambedor de colheres”.

Pedro Preto

Pedro Preto (foto: flickr – Hans Pama)

O Pedro Preto, na Holanda

Uma contínua polémica envolve uma das personagens mais típicas do Natal holandês. O “Zwarte Piet” (algo como Preto Preto) é o escravo negro ajudante de São Nicolau (ou Sinterklaas). Todo o fim de ano, milhares pintam a cara de negro, os lábios de vermelho e usam jóias de ouro e uma peruca afro para lembrar a personagem.

A tradição vem de mais de 150 anos, lembrando o tempo em que a Holanda era uma potência imperial e uma das maiores importadoras de escravos. Depois, a explicação da característica visual do personagem foi atenuada – seu rosto negro seria por causa das cinzas das chaminés, por onde ele passa para deixar os presentes.

Nos últimos anos, Zwarte Piet tem sido alvos de protestos das minorias no país, e poderá vir a ser banido dos desfiles festivos. Ainda assim, continua muito popular no país, especialmente entre as crianças.

La Befana

La Befana (foto: flickr – ho visto nino volare)

La Befana, em Itália

Em Itália, a história do nascimento do menino Jesus tem uma personagem extra. De acordo com a lenda, no caminho para chegar à manjedoura de Jesus, os Três Reis Magos pararam na casa de uma senhora idosa, pedindo indicações. Eles convidaram a mulher, La Befana, a juntar-se a eles e ver Jesus bebé, mas ela recusou, alegando estar ocupada. Mais tarde naquela noite, ela avistou uma forte luz no céu e decidiu-se juntar aos três magos. Já era tarde, ela perdeu-se e nunca encontrou a manjedoura.

Desde então, La Befana voa com a sua vassoura, levando presentes e guloseimas para as crianças (boas), na esperança de encontrar o menino Jesus. É na noite do dia 5 de janeiro que os pequenos esperam a visita da bruxa – hoje, um Ícone nacional.

Coronel Sanders

Coronel Sanders (foto: flickr – rumpleteaser)

Coronel Sanders, no Japão

O Natal pode não ser uma festa tradicional no Japão, mar comer frango em um KFC na época natalícia é mais que uma tradição.

Desde o mega sucesso de uma uma campanha nos anos 70, a figura do Coronel Sanders ganha as cores do Pai Natal e torna-se no velhinho barbudo mais famoso e adorado durante a época do Natal no Japão.

AEIOU  / HostelBookers

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