Sábado, Abril 26, 2025
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Comboio rápido Corunha-Algarve em 2017

Jérôme IBY / Wikimedia

foto: Jérôme IBY / wikimedia

foto: Jérôme IBY / wikimedia

O secretário-geral do Eixo Atlântico manifestou-se convicto de que em 2017 já será possível viajar em comboios rápidos entre a Corunha, norte da Galiza, e o Algarve, face ao investimento de modernização na Linha do Minho.

A posição, transmitida por Xoán Mao no final de uma reunião da comissão executiva do Eixo Atlântico, realizada esta segunda-feira em Ourense, na Galiza, surge depois de “confirmados” por Portugal os 100 milhões de euros de investimento para modernizar e eletrificar, já a partir de 2014, a Linha do Minho.

“Os dados que temos do Governo espanhol apontam para que no início de 2015 o eixo atlântico [do comboio de alta velocidade da Galiza] esteja totalmente em funcionamento. Do lado português tudo indica que a obra na Linha do Minho esteja concluída até final de 2016 e que os concursos para as obras serão lançados no início do ano”, explicou o responsável, em declarações à Lusa.

Para Xoán Mao, a concretização deste investimento, que será suportado com a comparticipação de fundos comunitários “já garantidos”, representa o culminar das “pressões exercidas” pelo Eixo Atlântico desde 2010, reclamando na altura a modernização daquela linha como “alternativa” à decisão do Governo português de abandonar o comboio de alta velocidade entre Porto e Vigo e o próprio serviço regular que ligava as duas cidades.

“Valeu a pena a pressão que foi feita, numa altura em que o comboio até já tinha data para ser eliminado. Acreditamos na concretização destas obras porque já existem as verbas e o calendário está definido, mas vamos estar atentos, monitorizando a concretização dos compromissos, para que não aconteça o mesmo que aconteceu com outras obras”, apontou ainda.

Xoán Mao recorda que além da ligação de alta velocidade na Galiza, esta nova solução de mobilidade envolve a eletrificação e modernização da Linha do Minho, a concluir até Viana do Castelo no início de 2016 e para a fronteira de Valença um ano depois.

O Eixo Atlântico, entidade que defende os interesses das 34 maiores cidades do norte de Portugal e da Galiza, estima que após a conclusão da modernização do traçado português, a viagem entre Porto e Vigo seja feita em 90 minutos, metade do tempo que era necessário até junho passado.

A ligação entre o Porto e a cidade da Corunha, no extremo norte da Galiza, poderá assim ser assegurada em 160 minutos, através da rede de alta velocidade que existe naquela região espanhola, explicou.

Por isso mesmo, concluiu o secretário-geral do Eixo Atlântico, será possível assegurar a viagem em comboios de velocidade elevada – de alta velocidade ou alfa pendular -, entre os extremos norte e sul da península ibérica, da Galiza ao Algarve, no primeiro semestre de 2017.

/Lusa

Agências de viagens escolheram o Alentejo como destino preferido para 2014

Digitalsignal / wikimedia

Paisagem no Alentejo (foto: Digitalsignal / wikimedia)

Paisagem no Alentejo (foto: Digitalsignal / wikimedia)

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) anunciou este domingo que a entidade elegeu o Alentejo como “destino preferido em 2014”.

No âmbito do 39.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), que decorre desde quinta-feira em Angra do Heroísmo, nos Açores, Pedro Costa Ferreira adiantou que em 2014 o encontro anual da associação – que este ano junta mais de 500 participantes de todos os ramos do setor – vai ser realizado em Évora.

Até 2012 “nunca tínhamos estado em Coimbra, nunca tínhamos estado em Angra do Heroísmo e nunca estivemos em Évora”, por isso “como todos já perceberam para o ano vamos [o congresso] para Évora”, anunciou hoje Pedro Costa Ferreira, que tinha a seu lado o presidente da Região de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva.

A iniciativa ‘Destino Preferido da APAVT’ foi lançada em 2012, tendo este ano sido os Açores o destino eleito.

O presidente da APAVT lembrou ainda que a escolha de mais um destino em Portugal é o cumprimento de uma promessa que fez para o seu mandato, de forma a ajudar ao crescimento da região eleita.

O 39.º congresso da APAVT em Angra do Heroísmo, com o tema ‘Turismo: Novos Rumos, Outra Atitude’ termina hoje.

/Lusa

5 cidades asiáticas a não perder

 

 

Já planeaste a tua viagem de sonho para 2014? O AEIOU e o momondo dão-te uma ajuda. Distância e exotismo é o que estas seis cidades asiáticas têm em comum. Outra qualidade é a variedade de comidas e gentes que nunca deixam de intrigar. Bem-vindo ao Oriente e prepara-te para ficares com os olhos em bico com tanta coisa para ver.

Nova Deli

Nova DeliA capital indiana tem a poesia de Pessoa nas veias: “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Por isso, a tua visita começa ainda antes de chegares com a leitura de um bom guia e continua a cada momento, cheia de surpresas e cenas inesperadas. Nova Deli tem a mistura caótica do moderno com o antigo e uma das melhores formas de conhecer a cidade é de tuck-tuck, aquelas motinhas com dois lugares atrás. Palácios da época Mughal, mesquitas, fortes e jardins vivem em harmonia com mais de 16 milhões de pessoas oriundas de toda a Índia, búfalos, vacas e todo o tipo de comida de rua (experimenta um qualquer caril e um lassi de manga). Prepara-te ainda para regatear e, no final, perder. Afinal, há um preço a pagar por tanta aventura.


Singapura

Singapura

A reputação de extremamente organizada e cheia de regras pode dar uma imagem errada a Singapura. Na verdade, esta cidade – e país – cosmopolita reúne o melhor da China, Malásia, Índia e comunidade internacional, já que é uma antiga colónia inglesa. Explora Singapura de câmara na mão e deixa a outra vazia para experimentar todo o tipo de comida de rua. O arroz de frango frito de Hainan consta entre as especialidades, tal como as dezenas de noodles e dumplings. Se quiseres escapar à urbanidade, dá um pulo à reserva natural de Bukit Timah.

Doha

Doha

Doha é a Capital do Qatar, um dos Emirados Árabes Unidos com maior crescimento nos últimos anos, tanto no Médio Oriente como em todo o mundo. E o que se faz numa cidade construída em cima do deserto? Começa com um passeio na marginal, a Al Corniche, onde palmeiras e relva se cruzam com a água azul e o sol quente. Aí, árabes e estrangeiros passeiam ao som da brisa do mar, como se houvesse tempo para tudo. Imperdível, é também onde estão luxuosos restaurantes e lojas de Souq Waqif, onde encontras tudo o que podes imaginar. Literalmente.

Macau

Macau

Qual a primeira coisa que te vem à cabeça quando se fala em Macau? Se a resposta é “casinos”, chegou a altura de mudares de ideias. É certo que há inúmeros casinos e casas de jogo espalhados pela cidade, mas há muito mais para descobrir. A herança portuguesa (sabiam que a Margarida Vila-Nova abriu lá a Mercearia Portuguesa?), spas, restaurantes de renome e ainda todo um mundo de cultura asiática concentrado na pequena vizinha de Hong Kong. Eventualmente entrarás num casino, nem que seja para descobrir onde o Skyfall foi filmado.

Tóquio

Tóquio

Não é novidade que Tóquio está entre as cidades asiáticas imperdíveis. A cidade japonesa é o expoente máximo da mistura da vida moderna com as tradições milenares, tecnologia e tribos urbanas. Talvez seja por isso que, apesar de extremamente populosa e agitada, ainda deixe espaço para alguma tranquilidade e espiritualismo. Se estiveres atento, consegues ver no meio dos arranha-céus lanternas e outros pormenores da cultura antiga do Japão. Obrigatórios são o mercado do peixe de Tsukiji, o parque Yoyogi e atravessar a zona da estação de Shibuya.

AEIOU / momondo

Ryanair vai ter lugares marcados

Tânia Rego / ABr

foto: Tânia Rego / ABr

foto: Tânia Rego / ABr

Para as viagens a partir de fevereiro, não precisa mais chegar com antecedência à porta de embarque de um voo da Ryanair para conseguir um lugar ao lado dos seus amigos. A empresa anunciou que no próximo ano os passageiros vão ter lugares marcados ao fazer o check-in.

Tal como as outras companhias já fazem (inclusive a Easy Jet), a Ryanair vai permitir marcar o assento durante o check-in online, que pode ser feito nos sete dias anteriores à viagem (o habitual são apenas dois dias) e até 2 horas antes do voo.

Como sempre, a Ryanair oferece uma opção paga para quem quer garantir que ninguém lhe estraga a viagem: ao comprar o bilhete ou ao consultar a reserva no site, é possível escolher com antecedência os primeiros assentos (Premium), com embarque prioritário, por 10 euros, ou qualquer lugar no avião (Standard), por 5 euros.

A opção já está disponível no site da Ryanair para quem comprar (ou já tiver comprado) passagens para voos a partir de 1 de fevereiro.

O comunicado da empresa é ambíguo em apenas um ponto: afirma que “os passageiros vão receber um lugar marcado sem custos” no período de check-in online, mas não é clara em relação a quem escolhe esses lugar marcados gratuitos. Uma dúvida que só é possível no universo das empresas low cost.

AF, ZAP

Dieta mediterrânica classificada Património Imaterial da Humanidade

foto: sxc

foto: sxc

A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Tavira.

A decisão foi tomada hoje durante a 8.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, onde está presente uma delegação portuguesa, liderada pela Câmara de Tavira, que submeteu a candidatura transnacional em conjunto com o Chipre, a Croácia, a Grécia, a Espanha, a Itália e Marrocos.

Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.

Portugal tem Tavira como a sua comunidade representativa, que assegurou o processo técnico de preparação da candidatura, ao longo de dois anos e meio.

Estes países juntam-se agora à Grécia, Espanha, Itália e Marrocos, que viram inscritas, em novembro de 2010, as suas dietas mediterrânicas na lista do Património Imaterial da UNESCO.

A dieta mediterrânica, com origem no termo grego “daiata”, é um estilo de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições orais e expressões artísticas.

/Lusa

O futuro dos hotéis de luxo está no fundo do mar?

 

O futuro dos padrões de luxo em hotéis pode estar nas profundezas, e não nas alturas. Em vez de penthouses no último piso de arranha-céus, os alojamentos mais exclusivos podem, em breve, estar localizados seis metros ou mais abaixo da superfície do mar.

A ideia de dormir perto dos peixes pode parecer perigosa, mas a tecnologia necessária para a construção de quartos submarinos já está provada e bem consolidada.

É o que diz Robert Bursiewicz, diretor da Deep Ocean Technology, uma empresa polaca que está a planear um hotel subaquático chamado Água Discus.

O prédio pode ser rebocado para um local apropriado e colocado em suportes fixados no mar.

Os 22 quartos com vista para o fundo do mar formam a circunferência de um disco subaquático, ligados por elevador e escadas a outro disco semelhante acima da superfície contendo outras instalações do hotel.

“Hoje em dia é possível construir submarinos que vão mais fundo do que 500 metros abaixo da superfície do mar, de modo que construir um hotel subaquático não é um problema”, diz Bursiewicz à BBC.

Na verdade, o desafio técnico de construir um hotel subaquático pode ser menor do que um submarino porque é improvável que os hotéis sejam instalados a uma distância da superfície maior do que 15 metros de profundidade – mesmo visto que as cores, com excepção do azul, tendem a desaparecer a profundidades maiores do que 15 metros, porque a água age como um filtro para a luz solar.

Os quartos precisam de estar em águas relativamente rasas para que se tenha uma vista mais espectacular e colorida da vida marinha.

“Queremos ter quartos a uma profundidade de cerca de 10 metros porque esta profundidade proporciona um bom ambiente em termos de cores”, diz Bursiewicz.

 

Silêncio no mar

Um desafio maior do que manter a água fora da estrutura é não deixar escapar os ruídos inevitáveis gerados por um hotel subaquático.

Hotel sub-aquático (foto: Deep Ocean Technology)

Hotel sub-aquático (foto: Deep Ocean Technology)

Isso é importante, pois um ambiente ruidoso pode perturbar e assustar os peixes e outras criaturas marinhas.

Bursiewicz diz que este problema pode ser superado quando se tomam os cuidados apropriados ainda na fase inicial do projeto, garantindo que coisas como quartos de banho, bombas e equipamentos de ar condicionado, que geram ruídos, sejam acomodados no centro da estrutura subaquática.

Também é importante que um hotel subaquático esteja em conformidade com as leis locais e isso pode ser complicado porque há poucas legislações que contemplam esse tipo de construção.

“Cada país tem diferentes regulamentações para questões diferentes”, diz Bursiewicz.

“Mas é possível pensar no nosso hotel como uma espécie de dispositivo marinho, como um submarino, um navio, ou, talvez, como uma construção offshore, como uma plataforma de petróleo.”

 

Entrega de pizza

Nas águas quentes do sudeste dos Estados Unidos, uma pousada, a Jules’ Undersea Lodge, que tem apenas dois quartos e fica perto da costa da Flórida, desde 1986 que recebe hóspedes a mais de nove metros abaixo da superfície do mar.

Durante a década de 70, a construção foi usada como um laboratório marinho em águas porto-riquenhas.

foto: Jules' Undersea Lodge

foto: Jules’ Undersea Lodge

Ao contrário do Deep Ocean Technology, toda a estrutura do hotel americano fica debaixo de água, estando apenas acessível a nado, usando equipamentos de mergulho.

A empresa que opera o hotel também oferece um curso de três horas de mergulho para iniciantes, o suficiente para que os hóspedes saibam como entrar e sair do hotel.

Sob a perspectiva de gestão hoteleira, Teresa McKinna, diretora financeira do Jule’s Lodge, diz que coisas simples, como a limpeza e mudança de roupa de cama podem ser um desafio debaixo de água.

“Temos que colocar tudo em caixas à prova de água e acrescentar pesos para que não flutuem”, diz McKinna.

O hotel dispõe de caixas à prova de água de vários tamanhos, de modo que até pizzas podem ser entregues por mergulhadores aos hóspedes à hora do jantar.

 

 Melhor para o surf

O mais recente quarto de hotel subaquático a ser inaugurado fica no Manta Resort, na Tanzânia, na costa da Ilha de Pemba.

Ao contrário do Água Discus ou do Jules Undersea’s Lodge, a estrutura não é fixada ao fundo do mar.

Em vez disso, o quarto está ligado a um bungalow flutuante, que fica ancorada ao fundo, como um barco.

foto: The Manta Resort

foto: The Manta Resort

Os hóspedes entram no quarto do hotel por uma escada a partir da estrutura flutuante.

Mikael Genberg, o seu criador, explica que a razão para tal foi a segurança.

“A maré é bem alta na Ilha de Peba, o que significa que a corrente causaria um grande desgaste na estrutura fixada no leito do mar.

“E o quarto em si poderia também estar em risco, já que algo, mais cedo ou mais tarde, se fracturaria. Por isso, construímos o bungalow ligado à superfície”, diz Genberg.

Para ele, como tudo, é uma questão de matemática.

“Há vários parâmetros que é necessário calcular para hotéis que crescem para cima. A única diferença é que, no nosso caso, eles crescem para baixo.”

 

ZAP / BBC

Faro triplica alojamento turístico em cinco anos

O número de alojamentos em Faro triplicou em cinco anos, passando de uma dúzia de hotéis e residenciais antes de 2008, para 43 novos aposentos locais em 2013, principalmente na categoria de moradias, hostels e hospedagens.

Os últimos dados da Câmara Municipal indicam que antes de 2008, ano em que foram extintas algumas das tipologias de alojamento turístico, como por exemplo, pensões e residenciais, o concelho de Faro tinha dez hotéis e duas pousadas (da Juventude e a de Estoi).

No final de 2013, a autarquia regista 43 novos alojamentos no concelho. A maior parte desse alojamento local está classificado como moradia (28), logo seguido de estalagem (9), hostels (4) e apartamentos turísticos (2).

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, explicou que esta expansão de alojamentos locais na capital algarvia se explica com a chegada das companhias aéreas de baixo custo ao Aeroporto Internacional de Faro.

Segundo o autarca, os voos de companhias “low cost” trouxeram “muitos turistas”, principalmente famílias e casais que ficam um número médio de dormidas na cidade de 1.8%, um facto que não existia há meia dúzia de anos.

Outro factor para explicar o aumento de alojamentos locais, que se registou após entrar em vigor um decreto-lei que veio consagrar um novo regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos, relaciona-se com as características específicas da cidade banhada pela Ria Formosa.

“Temos uma cidade velha lindíssima, temos uma Baixa, temos um património local, temos uma gastronomia, temos bom tempo, temos o aeroporto. Tudo isso, são características que levam a que os turistas queiram vir a Faro”, sugeriu.

Apesar do “boom” de alojamentos locais, o presidente da Câmara de Faro argumentou que o concelho tem capacidade para duplicar as camas turísticas do concelho, que hoje são 1.600.

A crescente procura de hotelaria e uma taxa de ocupação média anual “superior a 80%” leva o autarca a dizer que em Faro há uma “sobrelotação positiva” e que, por isso, há necessidade de mais hotelaria, designadamente de um ou dois hotéis de cinco estrelas, com capacidade para receber congressos.

“Não temos um hotel de dimensão para fazer um congresso para 300 pessoas e temos aqui uma universidade, que é uma instituição propícia a desenvolver esse tipo de actividades, mas quando o quer fazer, vai fazer nos concelhos à volta de Faro”, argumentou, reiterando a urgência em ter “hotéis de referência” e “com dimensão”.

O executivo da Câmara de Faro assumiu que pretende aumentar os níveis de notoriedade do concelho com o turismo e eventos culturais e garantiu que vai “apoiar os investidores privados” e que esse apoio se traduz em “desburocratizar”, “acompanhar os processos” e em “pressionar as diversas entidades para que os pareceres sejam céleres e não levem anos a serem dados”.

 

Turista-tipo que visita Faro é jovem, europeu, licenciado e viaja em low-cost

 

O turista que visita Faro chega em companhias aéreas “low cost“, tem entre 20 e 29 anos, é europeu, tem estudos universitários, ganha entre 1.000 a 2.500 euros e não gasta mais de 100 euros/dia, revela um estudo da autarquia.

Um inquérito realizado no verão deste ano a 312 pessoas que visitaram o concelho de Faro, ao qual a Lusa teve acesso, concluiu que 46% dos inquiridos se identificam como turistas, mas não passam a noite na cidade, enquanto 31% passam 24 horas em Faro.

O estudo, da responsabilidade da Câmara Municipal de Faro, revela que os turistas chegam à cidade principalmente através das companhias aéreas de baixo custo (21,4%), de comboio (19,6%), automóvel (14,4%), voo normal (13,8%), autocarro (12,2%) e carro alugado (11,9%).

A maioria dos turistas vem de países da Europa, destacando-se em primeiro lugar os de nacionalidade britânica, seguindo-se depois os portugueses, germânicos, franceses e, em quinto lugar, os espanhóis.

A faixa etária predominante é entre os 20 e 29 anos, seguidos pela faixa dos 50-59 anos e a maioria dos inquiridos tem um nível qualificado elevado, com 50% a responderem que têm grau universitário.

Os dados do inquérito indicam ainda que o rendimento mensal dos inquiridos se situa entre os 1.000 e os 2.500 euros, embora 27% não tenham respondido.

Sobre os locais que os turistas mais visitam destaca-se a Sé de Faro (20,8%), o comércio local (19,6%), as praias (15,8%) e o Museu Municipal (12,4%).

Na questão das despesas diárias, a maioria referiu que pensava gastar cerca de 50 euros/dia, embora uma parte tenha estimado gastar 100 euros.

Os turistas que chegam a Faro são principalmente quadros superiores técnicos, gerentes e profissionais liberais e, a maioria, refere que a visita foi positiva (43,9%) ou muito positiva (19,6%).

O estudo foi realizado na primeira quinzena de Agosto deste ano e os inquéritos foram feitos em três locais da cidade: posto de turismo junto ao Jardim Manuel Bívar, Estação da CP e no Cais das Portas do Mar.

 

/Lusa

Parques de Sintra ganha ‘Nobel do Turismo’

CEphoto, Uwe Aranas

Palácio Nacional da Pena, Sintra (foto: CEphoto, Uwe Aranas)

Palácio Nacional da Pena, Sintra (foto: CEphoto, Uwe Aranas)

A empresa pública Parques de Sintra Monte da Lua (PSML) venceu hoje o World Travel Award de “Melhor empresa do mundo em conservação”, prémio entregue numa cerimónia em Doha, no Qatar.

A votação do prémio internacional é realizada pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais de agências de viagens e turismo oriundos de 160 países. A cerimónia contou com a presença do presidente da empresa, António Lamas, e do secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro Neto.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de administração da empresa que gere património como o Palácio da Pena ou o Castelo dos Mouros (Sintra), António Lamas, disse que o prémio significa o “reconhecimento do enorme trabalho” feito pela PSML na área da conservação.

É o ‘Nobel do Turismo’ e vamos, certamente, ter efeitos positivos na atração de turistas. Se não houvesse qualidade nos serviços que desenvolvemos, nada disto aconteceria, é um prémio que coloca a empresa num patamar de nível mundial”, referiu.

Também em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro Neto, afirmou que a PSML destronou a empresa sul-africana que há quinze anos consecutivos tem vencido esta categoria dos World Travel Awards.

“Este prémio é extraordinariamente relevante, é um prémio de nível mundial, que reconhece não só a excelência da Parques de Sintra Monte da Lua no campo da conservação, mas também algo que nós perspetivamos como um centro estratégico para o nosso pais, um sinal de que temos potencial para tornar Portugal um destino para o turismo de conservação da natureza e da biodiversidade”, sublinhou.

Miguel Castro Neto adiantou que o Governo está empenhado numa estratégia de “crescimento verde”, que passa por criar oportunidades de investimento em zonas protegidas ou classificadas para dinamizar estas áreas.

“Estamos empenhados em desenhar, no âmbito do acordo de parceria que vai enquadrar o próximo Quadro Comunitário de Apoio, todo um conjunto de instrumentos financeiros que vão alavancar investimentos públicos e privados visando dinamizar esta valorização dos recursos naturais”, afirmou.

O governante indicou que “esse plano está a ser construído e será apresentado no início do próximo ano”, permitindo disponibilizar esses mecanismos de incentivo.

O prémio hoje atribuído no Qatar vem juntar-se a vários já recebidos pela Parques de Sintra, que distinguiram o trabalho desenvolvido ao nível do acolhimento a visitantes e também da recuperação e do restauro dos parques e monumentos sob a sua gestão.

A PSML é uma empresa de capitais públicos cujo financiamento advém das receitas de visitação do património que gere: Parque e Palácio da Pena, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz.

/Lusa

Turismo do Porto e Norte triplica verbas de promoção para o próximo ano

Porto - Paço Episcopal e Ribeira (foto: Concierge.2C / wikimedia)

Porto – Paço Episcopal e Ribeira (foto: Concierge.2C / wikimedia)

O Turismo do Porto e Norte de Portugal anunciou hoje ter aprovado as contas para o próximo ano, que preveem um aumento das verbas para promoção de 1,9 milhões em 2013 para 5,9 milhões em 2014.

Este aumento de 197% no montante destinado à promoção ocorre depois de, no mês passado, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, ter afirmado que o número de trabalhadores da entidade seria reduzido para perto de metade dos existentes, sendo as verbas, estimadas na altura em 750 mil euros, canalizadas para a promoção.

O recém-criado conselho de marketing vai contar com o presidente executivo da Douro Azul, Mário Ferreira, como dirigente, eleito por unanimidade para um mandato de quatro anos.

De acordo com comunicado daquela entidade regional, Melchior Moreira refere que o plano de atividades para o próximo ano “mantém o rumo da promoção com base no paradigma dos produtos estratégicos, alicerçado em quatro pilares básicos que inspiram a visão estratégica do desenvolvimento turístico do destino: sustentabilidade, diversidade, autenticidade e dinamização social do turismo”.

“Assume-se como o plano da reestruturação que visa fundamentalmente, aplicar a política dos três Es (mais economia, mais eficiência e mais eficácia), em prol do desenvolvimento regional e da coesão territorial, em articulação com os municípios, a CCDR-N, os agentes do setor e as restantes entidades públicas e privadas, com vista a um destino forte e consolidado”, referiu, ainda, o documento do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

/Lusa

TUIfly Nordic volta a voar para a Madeira e promete 10 mil turistas

foto: TUIfly

foto: TUIfly

A companhia aérea TUIfly Nordic reinicia esta quinta-feira as suas ligações com a Madeira, após ter deixado em 2006 este destino turístico, informa uma nota da ANAM – Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira.

Os voos iniciais da operadora, oriunda da Escandinávia, realizam-se quinta-feira, com origem em Estocolmo e Oslo, aos quais se juntarão, a partir de 06 e 13 de fevereiro do próximo ano, as ligações provenientes de Copenhaga e Helsínquia.

Estes voos fazem parte de uma operação do tour operador TUI Nordic, que trará à Madeira cerca de 10.000 turistas, das quatro capitais da Escandinávia, até Abril de 2014, segundo a nota.

Esta operação é apoiada através do programa Initiative:pt, uma iniciativa conjunta da ANAM – Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, do Turismo de Portugal e da Associação de Promoção de Madeira, que prevê a realização de campanhas de promoção pela companhia em co-branding com o destino.

Para assinalar o início desta operação, os Aeroportos da Madeira prepararam uma recepção especial aos passageiros destes voos iniciais, com oferta de flores e Vinho Madeira aos passageiros e atuação do grupo de folclore da Boa Nova, no lounge das chegadas.

/Lusa

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