Sábado, Abril 26, 2025
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Portugal vence 19 prémios nos “Óscares” do turismo

Rua Garrett/Facebook

Rua Garrett, no Chiado (Lisboa)

O Algarve afirmou-se como o melhor destino de praia do mundo, Braga foi novamente considerada o melhor destino emergente e Lisboa é a cidade eleita para as escapadas urbanas,

Portugal destacou-se na edição deste ano dos World Travel Awards, conhecidos como os “Óscares do Turismo”, conquistando 19 prémios numa cerimónia realizada no domingo, no Funchal.

Entre os galardões, Braga foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo como o “Melhor Destino Emergente“. O Algarve reafirmou a sua excelência ao ser eleito “Melhor Destino de Praia do Mundo” pela terceira vez, após vencer em 2020 e 2021. Lisboa também brilhou, sendo distinguida como o “Melhor Destino para Escapadas Urbanas” e a “Melhor Cidade de Património”. O Porto somou ao sucesso ao ser eleito “Melhor Destino Metropolitano à Beira-Mar”.

A Madeira manteve o seu reinado, sendo escolhida pela 10.ª vez consecutiva como “Melhor Destino Insular”. Já os Açores conquistaram o prémio de “Melhor Destino para Turismo de Aventura”. Entre as atrações nacionais, os Passadiços do Paiva foram distinguidos como “Melhor Atração para Turismo de Aventura“, enquanto o Dark Sky Alqueva foi reconhecido como “Melhor Projeto de Turismo Responsável”. Na área da conservação, a Parques de Sintra – Monte da Lua destacou-se como “Melhor Empresa de Conservação do Mundo”.

No setor da aviação, a TAP recebeu novamente os prémios de “Companhia Líder em Ligações Aéreas para África” e “América do Sul”. Já no setor hoteleiro, Portugal somou distinções importantes: a Amazing Evolution foi considerada líder em gestão de hotéis boutique, enquanto o Olissipo Lapa Palace, em Lisboa, foi eleito o “Melhor Hotel Clássico”. O Dunas Douradas Beach Club, em Almancil, foi premiado como “Melhor Resort de Golf e Villas“, e o Bairro Alto Hotel, em Lisboa, recebeu o título de “Melhor Hotel Histórico de Referência”.

O anfitrião da cerimónia, o Savoy Palace, no Funchal, foi eleito “Melhor Hotel de Luxo“. O seu espaço exclusivo, The Reserve, foi distinguido como “Melhor Boutique Hotel de Luxo”, enquanto o Saccharum, na Calheta, ganhou o prémio de “Melhor Retiro”.

A nível global, outros vencedores incluíram as Maldivas, premiadas como “Melhor Destino Mundial” e “Melhor Destino Ecológico”, o Peru, reconhecido como “Melhor Destino Gastronómico”, e Manila, nas Filipinas, eleita “Melhor Destino Urbano”.

ZAP //



Um deserto na Arábia Saudita encheu-se de turistas… e de neve

@Cool_Ustaz / X

O evento meteorológico raro ocorreu em Al-Jawf. O súbito “inverno de verão” terá sido causado por um sistema de baixa pressão sobre o Mar Arábico, mas levantou debates sobre as alterações climáticas.

Al-Jawf é um deserto na Arábia Saudita, conhecido pelo clima abrasador e pelas paisagens áridas.

Mas tudo mudou quando, este mês, recebeu um inesperado “toque fugaz de inverno”, como descreve a Wired.

A baixa de temperatura abismal provocou o fenómeno e, para muitos habitantes da região, foi a primeira vez que viram neve pela primeira vez. O deserto acabou mesmo por se encher de curiosos e muitos turistas, que tornaram a situação viral nas redes sociais.

De acordo com o Centro Nacional Saudita de Meteorologia, este evento foi causado por um sistema de baixa pressão sobre o Mar Arábico. O ar húmido ter-se-á fundido com o ar quente do deserto e provocado também trovoadas, chuva, granizo.

Mas os utilizadores das redes sociais não perderam a oportunidade para levantar a questão das alterações climáticas e, segundo a The Wired, os especialistas dizem que alterações mais amplas no comportamento climático que merecem mais investigação e análise. A revista deixa mesmo uma reflexão:

“Numa altura em que os debates sobre a sustentabilidade e as alterações climáticas ganham força a nível mundial, a queda de neve na Arábia Saudita é mais um exemplo que realça a complexidade das alterações climáticas e ambientais“.

ZAP //



“Não estamos na Disneyland, estamos em Roma”. Lutas de gladiadores voltam ao Coliseu

YouTube / Paramout Pictures

Paul Mescal é Lucius no novo Gladiador II

A experiência é gratuita e promovida pela Airbnb, que quer homenagear o novo filme Gladiador II. Mas há quem desaprove a iniciativa, dizendo que o monumento histórico não é “um lugar de brincadeiras”.

Avé! Quer saber como é estar na pele de um gladiador?” desafia a Airbnb. Se sempre quis pisar o palco da arena clássica na pele de um lutador, a possibilidade chega-lhe no dia 27 de novembro.

E é gratuito: pode vestir uma armadura e provar um banquete com alimentos típicos das refeições da época, como uvas, romãs, amêndoas e nozes, e gladiar contra um adversário num dos monumentos históricos mais visitados do mundo, que já foi palco, há muito séculos, de batalhas semelhantes, mas bem mais sérias: não eram brincadeira, exceto para que assistia.

A simulação decorre do lançamento do novo filme “Gladiador II”, de Ridley Scott, sequela do homónimo de 2000, que estrelava Russell Crowe e foi um grande êxito de bilheteira.

A experiência noturna chama-se “Treine para a glória do Gladiador II”, e o “anfitrião” é Lucius (interpretado por Paul Mescal), a personagem principal do novo filme que estreou esta semana em Portugal, e que está ainda em exibição.

As inscrições na plataforma de reserva de alojamento Airbnb abrem no dia 27, e apenas 8 pessoas (com direito a um acompanhante cada uma) vão conseguir reservar o seu lugar no evento, que só terá lugar em maio de 2025.

O vereador da cultura de Roma, Massimiliano Smeriglio, foi um dos primeiros a manifestar o seu desagrado face à iniciativa. Citado pela CNN, disse que esta é uma “utilização humilhante do nosso património histórico-artístico, especialmente quando se trata de um monumento único no mundo como o Coliseu”.

Mas também a presidente da Comissão de Cultura de Roma, Erica Battaglia, comentou que o património da UNESCO não pode ser transformado num parque de diversões. O Coliseu defende-se garantindo que o evento será realizado fora das horas de abertura ao público, e que não perturbará o fluxo diário natural do monumento.

Até o próprio partido que domina no município de Roma, o Partido Democrático, está contra a medida, que é da responsabilidade do Parque Arqueológico do Coliseu: “É uma manobra publicitária da Airbnb que, depois de se ter apoderado do centro histórico, desvirtuando-o completamente e transformando-o num grande parque turístico, quer agora ridicularizar o Coliseu“, disse na sexta-feira o político Enzo Foschi.

“Não estamos na Disneyland, estamos em Roma. De vez em quando, alguém parece esquecer-se disso”, acrescentou.

“Pelo que representa, o Coliseu é um património mundial e é preciso ir até ao fim para o proteger, mas também para o tornar acessível a todos e para evitar que se torne um local de brincadeiras para alguns”, criticou Battaglia.

Quem está do lado do Parque Arqueológico é Giorgia Meloni, do partido de extrema-direita Irmãos de Itália: “O parque arqueológico do Coliseu fez bem em assinar um memorando de entendimento com as associações de reconstituição histórica, garantindo também aos turistas um espetáculo de gladiadores de elevada qualidade científica, coordenado por funcionários do Ministério da Cultura”, disse a primeira ministra.

O ano passado, Roma recebeu cerca de 35 milhões de turistas, sendo uma das cidades mais visitadas do mundo. Maio do próximo ano, quando deverá decorrer a experiência, coincide com o período do Ano Santo Jubilar 2025, decretado pelo Vaticano, que levará à cidade milhões de pessoas.

ZAP //



Vencedores da Bola de Ouro: uma análise de José Luís Horta e Costa

Mohammed Badra / EPA

Rodri, Ballon d’Or 2024

A cerimónia de entrega da Bola de Ouro 2024 decorreu no dia 28 de outubro em Paris. O evento, promovido pela revista France Football em parceria com a UEFA e o jornal L’Équipe, não faltou às habituais polémicas, especialmente na categoria de Melhor Jogador, comentadas pelo especialista em desporto José Luís Horta e Costa.

A noite que consagrou o médio Rodri como o Melhor Jogador do Mundo atribuiu, ainda, nove outras distinções.

A seguir, apresentamos uma lista dos vencedores de todos os prémios, acompanhada de análises bem fundamentadas do blogueiro desportivo português José Luís Horta e Costa.

Bola de Ouro 2024

Avaliando o período de agosto de 2023 a julho de 2024, a Bola de Ouro segue um sistema de votação diferente do FIFA The Best. Para as categorias de Melhor Jogador e Melhor Jogadora, os jornalistas da France Football elaboram uma lista inicial com 30 nomeações. Após a seleção, a revista francesa designa um jornalista de cada país participante para votar nos dez atletas que consideram mais merecedores do prémio.

“Analisando o desempenho de cada jogador na temporada em questão, tanto nos clubes como nas seleções, os jornalistas escolhem o Top 10 e distribuem os pontos da seguinte

forma: 15 pontos para o primeiro escolhido, 12 para o segundo, 10 para o terceiro, e assim sucessivamente, até 1 ponto para o décimo classificado”, explica o escritor desportivo José Luís Horta e Costa.

O especialista destaca que, apesar de ser a premiação mais prestigiada, a Bola de Ouro masculina é apenas uma das 10 categorias avaliadas pelos jornalistas. Abaixo, veja a lista com as categorias e os respetivos vencedores na edição de 2024 da Bola de Ouro.

Bola de Ouro masculina: Rodri

Após longos 64 anos, a Espanha regozija-se finalmente por ser berço de um Melhor Jogador do Mundo. O médio Rodri, que atua pelo Manchester City e pela seleção espanhola, foi coroado com um dos prémios mais importantes do futebol mundial. A festa para o Manchester City, que pela primeira vez conta com um Melhor do Mundo, foi uma tragédia para o Real Madrid, que, apesar de ter recebido mais dois prémios (melhor treinador de uma equipa masculina e equipa masculina do ano), sentiu-se injustiçado pela votação jornalística.

“Os adeptos do Real Madrid, e muitos outros, esperavam que o melhor jogador fosse o extremo brasileiro Vinicius Jr. E a expectativa não era em vão, já que o gajo teve uma temporada sem precedentes pelo clube, apesar de desapontar na Copa América”, explica José Luís Horta e Costa.

O escritor aponta que os motivos para a escolha de Rodri em vez do segundo classificado, Vini Jr., podem ter sido vários: “O comportamento de Vini Jr., considerado provocador pelos seus adversários, e a derrota da seleção brasileira do treinador Dorival Júnior nas quartas de final da Copa América são alguns exemplos.”

No entanto, José Luís Horta e Costa reitera que, pelos critérios de classe e fair play que teriam sido usados para escolher Rodri, não faria sentido a eleição de Emiliano Martínez como guarda-redes do ano, por exemplo, devido ao seu comportamento detestável. “Rodri teve uma ótima temporada, mas poderia-se muito bem ter eleito o colega de Vini Jr., Bellingham, para o título, ou até mesmo Carvajal, cuja temporada foi excecional”, conta o especialista que vive em Lisboa.

Por conta disso, o motivo apontado pelo chefe da Bola de Ouro, Vincent Garcia, é considerado o mais convincente, de acordo com José Luís Horta e Costa: “Garcia partilhou que Vinicius teria sofrido com a presença de Bellingham e Carvajal no Top 5, como se isso lhe tivesse tirado os pontos desejados. Os seus colegas do Real Madrid, então, teriam dividido a opinião dos jurados, favorecendo o médio Rodri, que ficou em primeiro lugar na lista.”

Segue a lista dos 10 melhores jogadores do mundo:

  1. Rodri (Manchester City, Espanha)
  2. Vini Jr. (Real Madrid, Brasil)
  3. Bellingham (Real Madrid, Inglaterra)
  4. Carvajal (Real Madrid, Espanha)
  5. Haaland (Manchester City, Noruega)
  6. Mbappé (PSG/Real Madrid, França)
  7. Lautaro Martínez (Inter de Milão, Argentina)
  8. Lamine Yamal (Barcelona, Espanha)
  9. Toni Kroos (Real Madrid, Alemanha)
  10. Harry Kane (Bayern de Munique, Inglaterra)

Apenas dois jogadores portugueses integraram a lista de 30 atletas nomeados: Rúben Dias, que ficou em 23.º lugar, jogando pelo Manchester City, e Vitinha, que ocupou a 27.ª posição e joga no PSG.

Bola de Ouro feminina: Aitana Bonmatí

A versão feminina do prémio principal da Bola de Ouro foi, pelo segundo ano consecutivo, atribuída à espanhola de 26 anos, Aitana Bonmatí, que venceu a última edição da Liga dos Campeões com o Barcelona e ficou em quarto lugar nas Olimpíadas pela Espanha.

“Aitana Bonmatí fez mais uma temporada de sucesso em 2023/2024, o que acabou por lhe garantir mais uma Bola de Ouro. A atleta foi peça-chave para a conquista da La Liga e da Liga dos Campeões pelo Barcelona, além de protagonizar a vitória da seleção espanhola na Copa do Mundo Feminina, em agosto de 2023”, discorre o especialista em desporto José Luís Horta e Costa.

O blogueiro ainda aponta que, ao contrário da Bola de Ouro masculina, não houve dúvidas quanto ao merecimento da média. Além desse prémio, Aitana Bonmatí já tinha conquistado os títulos de Melhor Jogadora da Liga das Nações, MVP da Liga dos Campeões e da final, além do Prémio Laureus de Melhor Atleta Feminina.

Segue a lista com as 10 melhores jogadoras do mundo:

  1. Aitana Bonmatí (Barcelona, Espanha)
  2. Caroline Graham Hansen (Barcelona, Noruega)
  3. Salma Paralluelo (Barcelona, Espanha)
  4. Sophia Smith (Portland Thorns, EUA)
  5. Lindsey Horan (Lyon, EUA)
  6. Mallory Swanson (Chicago Red Stars, EUA)
  7. Marie-Antoinette Katoto (Paris Saint-Germain, França)
  8. Mariona Caldentey (Barcelona, Arsenal, Espanha)
  9. Trinity Rodman (Washington Spirit, EUA)
  10. Alexia Putellas (Barcelona, Espanha)

Nenhuma jogadora portuguesa foi nomeada na lista de 30 atletas.

Troféu Kopa (melhor jogador sub-21 do mundo): Lamine Yamal

Mais uma prova do domínio da Espanha na última temporada foi a escolha do vencedor do Troféu Kopa. Levantado, sem grandes surpresas, pelo atleta de 17 anos do Barcelona,

Lamine Yamal, o Troféu Kopa premia o melhor jogador sub-21 do mundo. O miúdo avançado derrotou a concorrência, cujo top 5 incluiu Arda Guler, Kobbie Mainoo, Savinho e Pau Cubarsí.

“Com apenas 16 anos na temporada de 2023/2024, Yamal tornou-se titular do Barcelona, contabilizando sete golos e sete assistências. Ele ainda foi eleito o melhor jovem jogador da Euro pela sua atuação na seleção espanhola. Logo antes da Bola de Ouro, o avançado demonstrou que já se prepara para erguer o troféu novamente ao quebrar mais um recorde. Numa partida do ‘El Clássico’, dois dias antes da premiação, Yamal tornou-se o jogador mais jovem a marcar um golo no embate mais clássico da La Liga”, discorre José Luís Horta e Costa.

O Troféu Kopa teve a nomeação de um único português: João Neves, que ficou na sexta posição pela sua atuação no Benfica e no Paris Saint-Germain.

Troféu Johan Cruyff de melhor treinador: Ancelotti (equipa masculina) e Hayes (equipa feminina)

Esta foi a primeira edição da Bola de Ouro com um prémio de melhor treinador. A premiação inaugural de melhor treinador de equipa masculina foi conquistada por ninguém menos do que Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid. Além da Liga dos Campeões, Ancelotti liderou o clube madrileno na sua vitória na La Liga e na Supertaça na temporada 2023/2024.

Já a vencedora do primeiro prémio de melhor treinadora de uma equipa feminina foi Emma Hayes, que orientou o Chelsea entre as temporadas de 2011 e 2024, além da seleção dos Estados Unidos em 2024. Sob o seu comando, a seleção norte-americana conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas, vencendo 11 jogos e empatando apenas um. A portuguesa Filipa Patão, que treina o Benfica, estava entre os seis nomeados na categoria.

Troféu Gerd Muller (melhor marcador): Harry Kane e Kylian Mbappé

Com 52 golos cada, ambos os avançados Harry Kane e Kylian Mbappé receberam o Troféu Gerd Muller, de melhor marcador. A dupla empatou no número de golos tanto por clube como por seleção: Harry Kane, atuando pelo Bayern de Munique e pela seleção inglesa, e Mbappé, que no período avaliado jogava pelo PSG e pela França.

Troféu Yashin (melhor guarda-redes): Emiliano Martínez

O Troféu Yashin, que premia o melhor guarda-redes do mundo, foi para Emiliano “Dibu” Martínez pela segunda vez consecutiva. O argentino defende as redes do Aston Villa há 5 temporadas.

“Mais um ano que Martínez leva a Bola de Ouro, apesar da sua falta de espírito desportivo, já que os critérios de classe e fair play deveriam ter-lhe rendido um zero redondas na pontuação de qualquer jornalista sério. Repetidamente, o guarda-redes faz gestos

obscenos, bate em câmaras após derrotas e insulta as claques adversárias  — inclusive nesta temporada avaliada pela premiação”, critica o blogueiro José Luíz Horta e Costa.

No entanto, o escritor de 29 anos reconhece a habilidade do guarda-redes, que é inegável. Em 56 jogos da temporada, o argentino venceu 34 vezes, empatou 11 vezes e perdeu outras 11. Na Copa América, ele ajudou imensamente a sua seleção, que conquistou o título sofrendo apenas um golo.

O português Diogo Costa ficou em oitavo lugar na lista dos nomeados para o Troféu Yashin.

Equipa do ano: Real Madrid (masculina) e Barcelona (feminina)

“O ‘El Clássico’ espanhol repete-se até mesmo na premiação. Isso porque, enquanto a versão masculina do troféu de equipa do ano foi atribuída ao Real Madrid, o Barcelona foi considerado a melhor equipa feminina pelos jurados. O papel da vencedora da Bola de Ouro feminina, Aitana Bonmatí, na vitória do Barcelona foi fundamental, uma vez que foi com a sua ajuda que o clube conquistou a UEFA Champions League feminina na temporada passada”, explica José Luís Horta e Costa.

Horta e Costa nota que, relativamente à premiação da equipa masculina do ano, o prémio não poderia ser atribuído a outro clube. O Real Madrid, contudo, optou por não enviar a sua equipa para receber o troféu na cerimónia em Paris como forma de protesto contra o resultado do prémio de melhor jogador.

Prémio Sócrates: Jennifer Hermoso

O Prémio Sócrates homenageia futebolistas que se destacaram em projetos sociais e de caridade ou que promoveram acções de solidariedade. Este ano, a espanhola Jennifer Hermoso recebeu a condecoração pela sua ONG dedicada à ajuda de crianças e por defender a igualdade de género no futebol, ao denunciar Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol, por crime de agressão sexual em setembro de 2023.

Quem é José Luís Horta e Costa

Um escritor elogiado no universo dos blogues desportivos, José Luís Horta e Costa tem-se dedicado há anos a escrever sobre diversos desportos, especialmente futebol e râguebi. As análises do blogueiro português, natural de Lisboa, baseiam-se em factos, jogos e partidas, garantindo-lhe um público fiel de seguidores nas redes sociais. Além de avaliar partidas, campeonatos e clubes individuais do futebol português e europeu, José Luís Horta e Costa também se debruça sobre premiações futebolísticas, como a Bola de Ouro.

aeiou //



Empresa italiana está a vender latas com “ar fresco” do Lago de Como por 10 euros

Lake Como Air

A iniciativa promete dar aos turistas a oportunidade de levar para casa ar “100% autêntico” do famoso destino italiano.

A ideia não é propriamente nova. Em 2013, um estudante francês de 22 anos montou um lucrativo negócio de venda de ar fresco da aldeia em lata. A sua aldeia, Montcuq, permitiu-lhe mesmo fazer fortuna a vender latas com o bastante sugestivo nome de Air de Montcuq.

Já em Portugal, em 2016, um ucraniano radicado no nosso país há 16 anos abriu um negócio de enlatar e vender ar de Portugal. Há o de Fátima – que é abençoado – e também o de Lisboa.

Agora, um novo souvenir está a fazer manchetes: uma lata de ar do Lago Como, em Itália.

Ao preço de 9,90 euros, estas latas, comercializadas com a marca Lake Como Air e com 400 mililitros de “ar 100% autêntico” do lago cénico, oferecem aos turistas uma forma única de levar um pedaço das férias para casa.

A iniciativa foi lançada pela ItalyComunica, uma empresa de comunicação, e é liderada pelo especialista em marketing Davide Abagnale.

O Lago de Como, um destino famoso pela sua beleza e pela atração das celebridades, tem registado um aumento do turismo. Só em 2023, mais de 5,6 milhões de pessoas visitaram a região, de acordo com o gabinete de turismo da Lombardia.

Com estes números em mente, Abagnale inspirou-se para criar uma lembrança portátil e memorável que os turistas, descrevendo o produto como “uma memória tangível” e “algo original, divertido e até provocador”.

A ideia de Abagnale de vender o ar do Lago de Como seguiu-se a um projeto de comércio eletrónico de venda de cartazes locais, inspirado nos cartazes que tinha visto nos EUA durante a sua lua de mel, explica a CNN.

Abagnale acredita que estas latas são mais do que simples produtos; servem como recordações que os turistas podem guardar, sugerindo mesmo que poderiam ser reutilizadas como porta-canetas depois de abertas.

No entanto, as opiniões sobre esta recordação invulgar são divergentes. O presidente da Câmara Municipal de Como, Alessandro Rapinese, embora aprecie a novidade da ideia, sugeriu que as recordações tradicionais, como os lenços de seda pelos quais a região é conhecida, poderiam ser mais apelativas.

O apoio local ao produto também varia. Chiara Piscitelli, que vende o ar enlatado na sua livraria, refere-se a ele como um “gadget”, enfatizando o seu papel como um objeto de coleção.

No entanto, o Lago de Como não está sozinho neste nicho de mercado. Há anos que Nápoles vende ar local enlatado e outros destinos mundiais têm ofertas semelhantes. Na Islândia, os turistas podem comprar latas de ar, enquanto no Canadá, as vendas aumentaram em 2015, quando os clientes chineses compraram ar canadiano enlatado devido à sua reputada frescura.

Este produto reflete uma tendência crescente no turismo, em que os visitantes procuram lembranças únicas e divertidas para captar a essência das suas viagens, mesmo em formas inesperadas — como uma lata de ar.

ZAP //



“Não queremos um novo parque: vai trazer demasiados turistas”

A ideia é criar o terceiro parque nacional da Escócia, em Dumfries e Galloway. Mas nem todos os locais estão entusiasmados.

A ideia de ter um parque nacional perto de casa seria motivo de alegria quase unânime para os moradores. Mas não é, neste caso.

O The Telegraph destaca o caso da Escócia. O anúncio do possível terceiro parque nacional, em Dumfries e Galloway, gerou tanto entusiasmo quanto apreensão entre os habitantes locais.

Muitos comemoraram a escolha da região em detrimento de outras candidaturas para acolher um novo parque nacional; no entanto, há preocupações com o aumento do turismo, a inflação dos preços imobiliários e os possíveis desafios burocráticos – e assim foi criada uma oposição significativa.

Foi aberto um período de consulta pública de 12 semanas sobre a proposta, com diversas reações que refletem debates antigos sobre o uso da terra e a conservação.

Experiências anteriores com o Parque Nacional de Loch Lomond e The Trossachs, (inaugurado em 2002) e o Parque Nacional de Cairngorms (2003) demonstram as questões complexas que acompanham a criação de novos parques nacionais.

Em Dumfries e Galloway, a resistência é particularmente forte entre agricultores, grandes proprietários de terras e reformados que procuram um estilo de vida mais tranquilo.

Alasdair Macnab, vice-presidente da National Farmers Union da Escócia, opôs-se publicamente ao parque, afirmando que 93% dos membros do sindicato partilham preocupações sobre o aumento do turismo e as complicações na gestão de terras.

Os críticos receiam que um parque nacional possa atrair um número excessivo de visitantes, replicando o turismo excessivo observado em locais como Edimburgo.

Estamos preocupados com o turismo como se ouve falar em Veneza e em Edimburgo“, comentou um casal local.

Alguns residentes estão preocupados com o impacto que isso pode ter na tranquilidade da região.

Quem defende

Os apoiantes do novo parque argumentam que o número de visitantes em Dumfries e Galloway ainda é baixo em comparação com os principais destinos turísticos do norte da Escócia, e os promotores de turismo acreditam que o parque poderia oferecer um estímulo económico necessário.

David Hope-Jones, da South of Scotland Destination Alliance, enfatizou que o turismo já contribui com quase 600 milhões de euros por ano para a região e que um parque nacional poderia aumentar a visibilidade e as oportunidades para os negócios locais.

David reconheceu os receios de mudança, mas destacou que o parque proposto poderia ser ajustado para equilibrar os interesses das várias partes interessadas.

A paisagem de Dumfries e Galloway, rica em montanhas, florestas e vida selvagem, já possui o estatuto de Reserva da Biosfera da UNESCO, promovendo o desenvolvimento sustentável e protegendo o ambiente.

Defensores como John Thompson, presidente da Galloway and Southern Ayrshire Biosphere, acreditam que o parque poderia reforçar esse trabalho, trazendo investimento e mais controlo aos habitantes locais.

Outros moradores locais salientam a importância da participação da comunidade, vendo o parque como uma iniciativa partilhada para o bem público.

O governo da Escócia quer inaugurar o parque em 2026.

ZAP //



Um bairro em Londres está em guerra com o Airbnb. A culpa é do urso Paddington

Jim Osley / Geograph

Chalcot Crescent, Primrose Hill, em Londres

Os habitantes do bairro, famoso pelas suas casas em tons de pastel que apareceram no filme do famoso urso, opõem-se a um concurso do Airbnb que vai hospedar três famílias na rua.

Com as suas casas geminadas bucólicas, Chalcot Crescent há muito tempo chama a atenção dos diversos visitantes que chegam ao bairro de Primrose Hill, em Londres.

Mas a rua ao norte da capital inglesa agora está a atrair outro tipo de visitante: o turista cinematográfico. A rua apareceu no filme As Aventuras de Paddington — a série usou uma casa da rua como lar da família fictícia Brown.

“Vi pessoas a tirar selfies bem em frente à janela da sala de estar de alguém, e penso: se fosse eu, ficaria um pouco irritado por ter minha sala de estar colocada diretamente no Instagram”, disse à BBC Matt Cooper, um dos representantes do Conselho de Primrose Hill, sobre os muitos turistas que visitam a área.

Agora surgiu uma polémica entre os moradores locais e o Airbnb, que está a organizar um concurso para três famílias se hospedarem numa casa em Chalcot Crescent, como parte da campanha de lançamento de Paddington no Peru, no Reino Unido, em novembro.

A plataforma de locação de imóveis para férias disse-lhes que vai passar duas semanas a fazer obras na propriedade para que se pareça com o cenário do filme — pintando a fachada de azul, bloqueando cinco vagas de estacionamento e também causando poluição sonora durante a semana.

Alguns moradores protestaram numa carta enviada ao Airbnb, alegando que o concurso vai contribuir para os problemas que a rua já enfrenta com o excesso de turismo. A discussão parece ser “a gota d’água”, diz Cooper.

Em resposta, o Airbnb afirmou à BBC que não divulgou a localização do imóvel — e está a fazer uma “doação considerável” para a Associação de Moradores de Primrose Hill.

Esta não é, no entanto, a única polémica sobre turismo em sets de filmagem no Reino Unido nos últimos anos — e as outras podem dar-nos uma pista sobre como resolvê-la.

Harry Potter e Downton Abbey

O Viaduto de Glenfinnan, na Escócia, é mais conhecido pela sua aparição na saga Harry Potter.

Os seus arcos imponentes, cortando as impressionantes Highlands, as Terras Altas da Escócia, foram usados ​​como parte da rota do Expresso de Hogwarts.

Mas a chegada de fãs de Harry Potter a Glenfinnan — uma pequena vila com apenas 150 moradores — gerou algumas reclamações.

Quase meio milhão de turistas visitaram o viaduto nos primeiros 10 meses de 2023, de acordo com o National Trust Scotland, organização responsável pela preservação e promoção do patrimônio cultural e natural do país.

Um morador local disse ao The Mirror, em julho, que isso gera um “engarrafamento completo” no trânsito, enquanto outros contaram ao The National, no ano passado, que a falta de casas de banho públicas levou alguns visitantes a urinar em público.

Uma história semelhante aconteceu na vila de Bampton, no condado de Oxfordshire — mais conhecido como o cenário da série Downton Abbey.

Alguns moradores disseram, em 2019, que autocarros lotados de turistas estavam a chegar para tirar fotos de locais usados no drama de época — e iam embora sem gastar quase nada na economia local.

Um acordo teria sido fechado mais tarde com empresas de autocarros para resolver os problemas de estacionamento na área.

E, em Hebden Bridge, no Condado de Yorkshire, alguns moradores reclamaram no mês passado de um aumento nas despedidas de solteiro, depois de a cidade ter ganhado popularidade com a série policial Happy Valley, da BBC.

Além das questões gerais associadas ao turismo — como superlotação, lixo e dificuldade de estacionamento —, o turismo cinematográfico apresenta problemas específicos, segundo James Cateridge, professor de cinema na Universidade Oxford Brookes.

“Pode haver um grande aumento no número de turistas quando o filme é lançado ou imediatamente após seu lançamento, e depois pode diminuir rapidamente“, explica. “Então é muito difícil planejar e mitigar isso.”

Esse não parece ter sido o caso de Primrose Hill, que já está acostumado com pessoas visitando os cenários dos filmes de Bridget Jones e o parque do bairro, com suas vistas deslumbrantes do horizonte de Londres.

Em busca de um equilíbrio satisfatório

Mas nem sempre é uma má notícia — às vezes, os filmes que estão a ser filmados em ruas reais, em vez de em estúdios fechados, podem gerar um boom no comércio local.

De acordo com um relatório de 2021 do Instituto de Cinema Britânico (BFI, na sigla em inglês), o turismo cinematográfico de outros países para o Reino Unido foi estimado em quase 900 milhões de libras em 2019, incluindo um aumento de gastos em atrações, hotéis e restaurantes.

O turismo televisivo atraiu, por sua vez, quase 500 milhões de libras para a economia no mesmo ano.

Não é de se admirar, portanto, que os moradores de Barry Island, no sul do País de Gales, tenham parecido receber bem as recentes filmagens do especial de Natal da série Gavin & Stacey, que será exibido no dia de Natal.

Multidões de curiosos foram fotografadas nas ruas a observar a chegada de estrelas como James Corden, Ruth Jones e Rob Brydon para as filmagens.

“Todas as vezes que eles vêm aqui, há sempre um boom“, disse o morador local Marco Zeraschi ao Barry & District News.

Em Tobermory, na Ilha de Mull, a notícia de uma nova temporada da série Balamory, do canal britânico CBeebies, deve provocar um aumento no turismo. A organização VisitScotland disse que estava ansiosa para ver qual seria o efeito.

O segredo para alcançar um equilíbrio satisfatório entre os moradores locais e os turistas cinematográficos e televisivos é que os conselhos e os grupos de turismo sejam proativos, diz Cateridge, planejando, por exemplo, maneiras de dispersar os visitantes para além de uma pequena área.

Peter Robinson, da Universidade Leeds Beckett, ressalta que as locações de filmagem menores, com menos maneiras de os visitantes gastarem dinheiro, tendem a sair-se pior.

Robinson compara Glenfinnan com o Castelo de Highclere, que serviu de locação para a série Downton Abbey — este último oferece muito mais oportunidades de gastos para ajudar a aumentar o comércio local.

De volta a Primrose Hill, o Airbnb insiste que as obras temporárias do imóvel para os vencedores do concurso voltará ao normal “em questão de semanas“.

“Respeitamos a comunidade e as casas dentro dela”, diz um porta-voz, acrescentando que a empresa se reuniu com os moradores locais e manteve contato com eles.

Embora essa polémica possa acabar quando o projeto do Airbnb terminar, é menos provável que a rua se desvencilhe do vínculo com As Aventuras de Paddington — e dos caçadores de selfies que o acompanham.

ZAP // BBC



Há países onde viajar custa o mesmo que ir jantar fora

lkunl / Depositphotos

Cascata de Kuang Si, no Laos, o país mais barato para se ser turista.

No Laos pode dormir, comer e passear por menos de 17 euros por dia. Mas há destinos na Europa que ficam pouco atrás.

A plataforma Hellosafe comparou 136 destinos de viagem e chegou à conclusão de que os países mais baratos do mundo para fazer turismo em 2025, sem incluir bilhetes de avião, são no continente asiático.

A lista é encabeçada pelo Laos que, terá um custo médio diário de apenas 16,6 euros — a contar com acomodações.

De acordo com o Portal das Comunidades Portuguesas, “em geral, o Laos é um país seguro no que diz respeito a crimes”. E é mesmo um lugar recomendado pelos viajantes.

Segundo a Lonely Planet, o Laos é um destino que pode constituir uma “experiência enigmática para os aventureiros”, devido aos grandes espaços verdes, paisagem e cultura rica que são sua imagem de marca.

Segue-se o Cazaquistão (24€) e o Ruanda (26€). Na Europa, é possível visitar a Geórgia por 36 euros e a Sérvia por 45 euros, os dois únicos países europeus no top 15 da Hellosafe.

A nível de alojamento, os países mais baratos do mundo são o Laos (onde não deverá gastar mais de 10 euros para dormir por noite), a Mongólia e a Georgia. Ainda que pertença (parcialmente) à Europa, a Georgia não tem voos diretos a partir de Portugal, e não integra a União Europeia, pelo que requer um passaporte para viajar.

A plataforma fez também um ranking dos países mais caros do mundo para os viajantes, e quem está no primeiro lugar são os Barbados, ilha das Caraíbas onde precisa de 428 euros por dia para fazer uma visita.

Na lista dos mais caros, seguem-se outros destinos caribenhos: Antígua e Barbuda (400€), Saint Kitts and Nevis (353€) e as Maldivas (340€).

E Portugal? É o vigésimo país mais caro para viajantes na Europa, como aponta a Vou Sair, onde um turista deverá contar gastar uma média de 170,71€ por dia.

ZAP //



No “arquipélago dos imortais” é proibido nascer, morrer e ter gatos

Sprok

Aviso de ursos polares nas proximidades

Nas ilhas de Slavbard é também proibido andar desarmado fora das áreas urbanas, porque há um urso polar por habitante. É um lugar único no mundo: ambiental e judicialmente.

No arquipélago norueguês de Svalbard, vigora desde 1950 uma curiosa lei: é proibido morrer e nascer. Com um ambiente natural único, o ponto da Terra permanentemente habitado mais próximo do Polo Norte também é judicialmente extraordinário.

Quem estiver no no território do Ártico e às portas da morte tem, por lei, de ser levado para o continente, a cerca de 800 quilómetros de distância, para receber tratamento hospitalar e ser enterrado fora do conjunto de ilhas que conta com quase 3 mil habitantes.

E a regra não é só para quem está no leito da morte: também é proibido nascer em Slavbard. Mas as razões que levaram à criação destas duas políticas são diferentes.

Proibido morrer

A morte não é bem vinda em Svalbard devido à presença de permafrost, uma camada de solo permanentemente congelada que impede a decomposição dos corpos enterrados.

Se houvesse enterros nesta região próxima da Gronelândia, a saúde dos habitantes ficaria comprometida, uma vez que vírus e bactérias seriam preservados nos cadáveres durante longos períodos de tempo, possivelmente milhares de anos.

Aliás, a região aprendeu isso da pior maneira: em , foram descobertos nas ilhas vestígios do vírus da gripe de 1918 em cadáveres enterrados na região.

Proibido nascer

Mas em Svalbard, também não pode nascer nenhum bebé, não por culpa do permafrost, mas sim por ausência das infraestruturas sanitárias necessárias. As mulheres grávidas têm indicação das autoridades para abandonar as ilhas três semanas antes de dar à luz.

Mas atenção: a lei não significa que lhe seria recusado dar à luz em Svalbard se o bebé ‘se lembrasse’ de sair de repente. O conjunto de ilhas tem um hospital preparado para urgências, como partos prematuros. O que acontece depois, no entanto? “Papelada”. disse em 2018 a guia turística Hella ao Stuff.

Nada de gatos (nem furões)

As leis peculiares deste arquipélago não se ficam por aqui: entre a vida e a morte, é também proibido ter gatos como animais de estimação, de forma a proteger a biodiversidade.

Se quiser levar um cão para Svalbard, é necessária uma autorização da Autoridade Norueguesa para a Segurança Alimentar, mas não são emitidas autorizações para levar gatos ou furões para Svalbard“, segundo o Conselho Nórdico de Ministros.

Se tiver coelhos, hamsters, ratos, pássaros ou peixes, esteja descansado: podem entrar à vontade no arquipélago.

Proibido não ter uma arma

Com uma média de um urso polar por habitante, Svalbard tem um dos ambientes mais extremos do planeta.

Apesar de ter políticas de proteção ambiental rigorosas — 65% do território está classificado como área protegida e a lei proíbe perturbar a vida selvagem — os residentes e turistas são, desde 2012, obrigados a andar armados fora das povoações para sua proteção e a notificar as autoridades sempre que viagem para fora das áreas urbanizadas, onde encontram a beleza natural de montanhas, geleiras, fiordes e auroras boreais.

Se gostou da descrição deste lugar único no mundo, pode ser um dos “imortais” quando quiser: Svalbard tem um estatuto especial de imigração que dita que qualquer pessoa, independentemente da sua nacionalidade, possa lá viver e trabalhar sem visto. Além disso, há menos impostos do que no continente norueguês, para compensar o ambiente bravio em que teria de viver.

Tomás Guimarães, ZAP //



Parques de Sintra conquista prémio de melhor destino cultural do mundo

essuera / Pixabay

Palácio da Pena, Sintra

Onze parques e monumentos de Sintra tornam a região o melhor local para visitar.

A Parques de Sintra foi renomeada “Melhor Destino Cultural” do mundo pelos World Luxury Travel Awards 2024.

O prémio, atribuído pelo segundo ano consecutivo a Sintra, reconhece o contributo da gestora dos mais importantes valores naturais e culturais da zona.

A Parques de Sintra é responsável pela preservação, promoção e partilha das paisagens do Parque e Palácio da Pena, Palácio de Sintra, Palácio de Queluz, Castelo dos Mouros, Parque e Palácio de Monserrate e Convento dos Capuchos, Chalet da Condessa d’Edla e Escola Portuguesa de Arte Equestre.

Património Mundial da UNESCO desde 1995, o reconhecimento da Paisagem Cultural de Sintra baseia-se, em grande parte, nas reações dos visitantes, que sublinham a elevada qualidade da experiência nestes parques e monumentos sob a gestão da Parques de Sintra.

 

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Os World Luxury Travel Awards incluem 146 categorias. Os nomeados são avaliados em temas como “Ar”, “Água”, “Terra”, “Destino” e “Estilo de vida”.

Os vencedores — anunciados em cerimónia em Bali, a 16 de outubro, e em Belfast, no sábado, dia 19 — foram determinados através de um processo de votação online, aberto tanto a profissionais de turismo como ao público.

Criados em 2019, os World Luxury Travel Awards têm como objetivo celebrar as empresas que se destacam no setor das viagens de luxo.

ZAP //



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