Domingo, Junho 8, 2025
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Estalou o verniz entre a Ryanair e os aeroportos espanhóis. Companhia corta 12 rotas

A companhia aérea vai reduzir 18% da sua presença no mercado espanhol, afetando vários aeroportos regionais. As taxas cobradas pelo operador aeroportuário são a razão apontada pela Ryanair.

Está a pensar ir a Espanha no verão? Se estava a ponderar viajar numa companhia low-cost, há más notícias para si — vai haver opções de voos da Ryanair, que vai reduz as suas operações em vários aeroportos regionais espanhóis.

A companhia aérea está a retirar 800 000 lugares, o que equivale a uma redução de 18% no seu mercado espanhol. Doze rotas serão canceladas e a companhia aérea abandonará totalmente os aeroportos de Jerez e Valladolid.

A Ryanair atribui os cortes às taxas “excessivas” impostas pelo operador aeroportuário espanhol Aena. No entanto, a Aena refutou estas afirmações, acusando a companhia aérea de “chantagem” e de práticas enganosas. O presidente da Aena, Maurici Lucena, criticou a abordagem da Ryanair, afirmando que “atravessaram o Rubicão do respeito, da boa fé e da cortesia comercial”.

Jerez e Valladolid são os mais afetados, com a retirada total da Ryanair. Valladolid ficará apenas com um operador, a Binter Canarias, que oferece um serviço limitado duas vezes por semana. Jerez, no entanto, mantém as ligações através de outras companhias aéreas, como a Vueling e a Air Nostrum.

Outros aeroportos regionais, incluindo Vigo, Santiago, Saragoça, Astúrias e Santander, registarão reduções. Vigo é o mais afetado, com um corte de 61% nos voos da Ryanair. Santiago perderá um avião da sua base, reduzindo a capacidade em 28%, refere a Euronews.

O CEO da Ryanair, Eddie Wilson, culpou as taxas da Aena e a falta de incentivos pela subutilização dos aeroportos regionais. A Aena, no entanto, argumenta que as suas taxas estão entre as mais baixas da Europa, mantendo-se em 10,35 euros por passageiro desde 2024.

Para aumentar o tráfego nos aeroportos regionais, a Aena introduziu um subsídio que oferece um desconto de 100% nas taxas para aumentos de passageiros para além dos níveis de 2023. Isto reduziria efetivamente a taxa da Ryanair para apenas 2 euros por passageiro nos aeroportos elegíveis.

Apesar destas medidas, a Ryanair afirma que as taxas continuam a ser um obstáculo. A Aena, por sua vez, salienta que a Ryanair continua a crescer nos principais aeroportos espanhóis que não oferecem descontos, sugerindo que os cortes são estratégicos e não são causados pelas taxas.

“Fico surpreendido por questionarem a rentabilidade destas rotas”, afirma Lucena, salientando que os voos a partir dos aeroportos regionais estão frequentemente cheios e acusando a companhia de utilizar estes cortes para pressionar o Governo a fazer mais concessões, violando potencialmente a legislação espanhola.

“Apesar da sua retórica grandiloquente, a pressão pública constante da Ryanair resume-se a um objetivo simples: utilizar gratuitamente uma parte significativa dos aeroportos espanhóis, o que poria em causa a sustentabilidade financeira a longo prazo do sistema aeroportuário espanhol”, remata.

ZAP //



Lista de monumentos protegidos em 2025 inclui um lugar distante: a Lua

ZAP / Schwarze engel / Wikimedia Commons

É a primeira vez em que um lugar fora da Terra está “sob observação”. Mas este “monumento” contém 90 locais históricos relacionados com a presença da humanidade.

“Com o início de uma nova era de exploração espacial, é necessária a colaboração internacional para proteger os vestígios físicos das primeiras aterragens na Lua e preservar estes símbolos duradouros da realização humana coletiva”.

É assim que a World Monuments Fund justifica a inserção da Lua na lista de monumentos sob observação em 2025.

A Base da Tranquilidade, por exemplo, preserva cerca de 106 artefactos variados relacionados com a primeira ida do homem à Lua.

“Objetos como a câmara que captou a aterragem na Lua transmitida pela televisão; um memorial deixado pelos astronautas Armstrong e (Buzz) Aldrin; e centenas de outros objetos são emblemáticos deste legado. No entanto, enfrentam riscos crescentes no meio da aceleração das atividades lunares, realizadas sem protocolos de preservação adequados”, lê-se ainda no site da organização.

O Fundo, criado em 1996, já contribuiu com 120 milhões de dólares (cerca de 117 milhões de euros) para projetos em quase 350 locais sob observação. Este ano, a lista conta com monumentos em lugares tão díspares como Gaza, Kiev, Paris, Angola, ou até mesmo o Mosteiro de Alcobaça, em Portugal.

O lugar, que recebe meio milhão de visitante por anos, está protegido devido às suas esculturas em terracota, por estas serem “vulneráveis às alterações climáticas atuais. A cozedura a baixa temperatura da terracota, os seus interiores ocos e a sua construção em camadas tornam-nas frágeis e especialmente suscetíveis às alterações atmosféricas”, explica a organização.

O que têm de frágeis, têm de espetaculares, segundo o World Monuments Fund:

“Têm um elevado grau de detalhe e uma integração harmoniosa com a arquitetura do mosteiro. Os rostos expressivos, os gestos dinâmicos e as vestes e cabelos esvoaçantes das esculturas são um testemunho da visão artística dos seus criadores. Estas obras estão entre os melhores exemplos de terracota barroca na Península Ibérica, combinando a mestria técnica com o seu propósito de devoção intrínseco”.

ZAP //



Porto e Lisboa na lista das melhores cidades do mundo em 2025 da Time Out

Para viver e visitar: são as melhores cidades do mundo em todos os aspetos, de acordo com os especialistas da Time Out. O Porto é a 8ª, Lisboa a 12ª.

Os especialistas em cidades da revista Time Out fizeram um ranking das 50 melhores cidades do mundo em 2025, depois de analisarem milhares.

“A qualidade de vida foi um fator-chave na nossa classificação deste ano”, escreve-se no artigo, e para a avaliar foram feitas entrevistas aos habitantes da cidade, que falaram sobre vários aspetos, desde a gastronomia, vida noturna, segurança, estilo de vida, espaços verdes, entre muitos outros.

No entanto, o ranking é feito não apenas com base nesse testemunhos, mas por especialistas. A que encabeça o top é a Cidade do Cabo, em África do Sul. Repleta de praias bonitas, “de história e significado cultural, a Cidade do Cabo oferece aos visitantes uma infinidade de opções para aprender, explorar e divertir-se, tudo sem gastar muito”, garante a Time Out. 97% dos habitantes locais disseram que a cidade os faz felizes.

Seguem-se Bangkok, capital da Tailândia, descrita como “uma das cidades mais acolhedoras do mundo”, e Nova Iorque, nos EUA, em terceiro lugar, considerada pelos peritos como a “cidade mais excitante do planeta neste momento, com 78% dos nova-iorquinos — o número mais elevado da lista — a descreverem-na como tal”.

Depois de Melbourne, Londres, Nova Orleães e Cidade do México, surge o Porto, em oitavo lugar.

“Foi considerada a quarta cidade mais bonita da lista, com 78% dos habitantes locais a descreverem-na como tal. Os portuenses também estão satisfeitos com o sítio onde vivem — 80% afirmam que são mais felizes no Porto do que em qualquer outro lugar“.

A Time Out descreve o Porto como uma cidade “linda de morrer” e “as gentes do Porto, que dão vida à cidade, também merecem um prémio” , por serem “mestres na arte da hospitalidade“. A equipa recomenda a praia, a gastronomia e os espaços públicos.

Mais à frete, depois de Shangai, Copenhaga e Chicago, surge Lisboa, na 12ª posição.

“O rio Tejo. As vistas sobre os telhados da cidade. As tascas tradicionais. A história contada através de monumentos e museus. O fado, o sol, os pastéis de nata. É tudo bom!”, escrevem os especialistas. E até dão exemplos da vivacidade de Lisboa, como a Praça das Flores, no Príncipe Real, considerada “um caldeirão de novas tendências com ótimo ambiente”.

“Lisboa foi considerada a terceira cidade mais acessível para ver arte. Também ficou em quinto lugar em termos de segurança, com 62% dos habitantes locais a dizerem que descreveriam a cidade como segura”, aponta ainda a Time Out.

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TAP passou a “sobretaxar” passageiros até 24 euros para compensar transição verde

Nova taxa aplica-se a todos os voos da TAP com partida de aeroportos europeus, com uma exceção: os voos domésticos entre destinos em Portugal.

A TAP Air Portugal passou a cobrar, a partir do dia 2 de janeiro, uma sobretaxa aos passageiros destinada a cobrir os custos da transição para um combustível mais ecológico.

A taxa ambiental adicional compensará os gastos “cada vez mais elevados” relacionados com a transição para o Combustível de Aviação Sustentável (SAF), “um combustível de aviação sustentável que pode reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 80% durante o ciclo de vida do combustível, em comparação com o combustível de aviação convencional (parafina, de origem fóssil)”, que passa agora a compor pelo menos 2% do combustível da companhia aérea, em conformidade com a regulação europeia.

A nova taxa aplica-se a todos os voos da TAP com partida de aeroportos de países da UE, Suíça, Grã-Bretanha e Noruega, com uma exceção: os voos domésticos entre destinos em Portugal. Excluídos estão também, naturalmente, os bilhetes para bebés que não ocupem um lugar.

De acordo com comunicado da empresa de finais de dezembro, a nova taxa varia entre os dois e os 24 euros. “A sobretaxa será aplicada por segmento de voo, de acordo com o destino e a classe de serviço”, explica a TAP.

Na Europa e Norte de África, a taxa começa nos dois euros (para voos em classe económica) e estende-se aos 4 euros, para quem viaja em classe executiva. Para África Ocidental e Médio Oriente, são 6 e 12 euros e para os EUA, Canadá, México, Venezuela, Brasil, Moçambique e Angola, 12 e 24 euros, mais uma vez, dependendo da classe de voo.

Assim, quem for de férias de Lisboa para Nova Iorque (EUA), por exemplo, paga 14 euros de taxa ambiental a viajar com a TAP em classe económica: dois euros para ir e outros 12 euros para voltar.

ZAP //



Novo elevador vai ligar Palácio de Cristal à Rua da Restauração

angelo fonte/Google Maps

Rua da Restauração, Porto

Câmara do Porto vai pagar o dobro para construir elevador entre Palácio de Cristal e Restauração, que liga a Cordoaria à marginal. Projeto deve estar pronto em 2026.

A Câmara Municipal do Porto relançou o concurso para a construção de um elevador que visa ligar os Jardins do Palácio de Cristal à Rua da Restauração, que liga a Cordoaria à marginal.

Após um primeiro concurso em 2021, com um valor base de 1,19 milhões de euros, não ter tido nenhum candidato, o novo processo conta agora com um orçamento de 2,29 milhões de euros e mantém o prazo de execução de um ano.

“A construção de uma estrutura, que incluirá um elevador, vai unir os dois espaços da cidade, situados em cotas adjacentes, mas separados por um declive acentuado”, informou a autarquia portuense em comunicado enviado às redações.

Segundo a autarquia, o objetivo é “melhorar o acesso da população e dos visitantes a espaços de grande relevância, com impacto positivo na qualidade de vida, no desenvolvimento económico e no turismo”.

“Esta nova ligação entre o Palácio de Cristal e a Rua da Restauração reforça a estratégia do município de promover a pedonalização e a humanização do espaço público no centro histórico da cidade, fomentando a inclusão, o desenvolvimento e a valorização cultural”, reforça a Go Porto, citada pelo Porto Canal.

As propostas para o concurso podem ser apresentadas até 22 de fevereiro de 2024, e o município espera que o elevador esteja operacional em 2026.

O projeto faz parte de uma proposta desenvolvida em 2017 pelos gabinetes portuenses depA e Pablo Pita, que previa várias ligações mecanizadas para superar os desníveis da cidade, especialmente na área voltada para o Rio Douro.  A primeira dessas infraestruturas, as escadas rolantes que ligam Miragaia à Rua do Monte dos Judeus, foi inaugurada em 2020, mas tem sido alvo de críticas devido a falhas frequentes e ao uso maioritariamente turístico.

Outras propostas, como uma ligação na zona do Passeio das Virtudes, foram rejeitadas por organismos de preservação patrimonial.

ZAP //



Se cá nevasse fazia-se cá ski? Pode-se fazer “todo o ano” (até no Algarve)

Novo projeto quer levar a neve a grandes centros urbanos como Lisboa, Porto e Algarve em 2025, mas ainda depende da colaboração com municípios. Pistas de esqui indoor e cobertas funcionariam durante “todo o ano”.

Com apenas um destino para fazer esqui, há muito que os portugueses se lamentam da mesma forma: “se cá nevasse…”

O enigma dos Salada de Frutas pode ter solução muito em breve. A Turistrela, concessionária da estância de esqui na Serra da Estrela, está a desenvolver um projeto para levar a modalidade para pontos menos prováveis do país, como Lisboa, Porto e Algarve.

Com o objetivo de promover o gosto pelo desporto em regiões fora do único destino de neve natural do país, a iniciativa inclui o investimento em tecnologia de produção de neve artificial, com canhões capazes de funcionar mesmo com temperaturas superiores a 0°C, avança a concessionária à SIC Notícias, como plano para 2025.

A empresa pretende instalar “pistas de esqui, indoor e cobertas, a funcionar todo o ano” — uma “tendência” que se tem visto em muitos países como a Bélgica, Holanda, Alemanha ou Espanha, enumera o presidente da Turistela, Artur Costa Pais.

A proposta depende, no entanto, da colaboração com municípios dos centros urbanos e turísticos que acolham a ideia de instalar pistas de esqui.

“O nosso objetivo é levar esta experiência da neve aos grandes centros urbanos de Lisboa, Porto e Algarve”, avança ainda o responsável. “É um desafio que vamos fazer aos municípios para que nos arranjem condições”, apela.

Durante a época festiva, a estância na Serra da Estrela é a atração mais popular para os que procuravam neve natural. No entanto, a Turistrela acredita que é necessário diversificar a oferta e criar alternativas que complementem a experiência existente, reforçando a Serra da Estrela como o principal destino de neve no país.

“A Serra da Estrela é um destino de sucesso, com 10 meses de época alta. Precisamos é de mais investidores, porque a Serra é única no contexto de turismo de montanha em Portugal”, alerta Artur Costa Pais, sublinhando a exclusividade da zona montanhosa. “Em Espanha há 32 montanhas parecidas com a Serra da Estrela, em França há 48 e na Suíça 39”, enumera: a Estrela é “uma oportunidade”.

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TAP eleita a companhia aérea mais segura da Europa

Portuguesa salta do 17.º para o 11.º lugar no ranking mundial entre quase 400 companhias aéreas. Ryanair e EasyJet entre as quatro low-cost mais seguras do mundo.

A TAP foi considerada este domingo a companhia aérea mais segura da Europa, numa lista em que se posiciona à frente de grupos como a Lufthansa ou British Airways.

A companhia aérea portuguesa ficou na 11.ª posição mundial, numa avaliação da Airline Ratings que considerou 385 companhias aéreas de todo o planeta para destacar aquelas com registos de segurança e padrões operacionais exemplares.

A autoridade global em segurança aérea anunciou as suas classificações das 25 companhias aéreas de serviço completo mais seguras e das 25 companhias aéreas de baixo custo mais seguras para 2025.

As 25 mais seguras do mundo

A transportadora nacional da Nova Zelândia, Air New Zealand foi considerada a mais segura do mundo pelo segundo ano consecutivo, superando por pouco a australiana Qantas devido à sua frota mais jovem.

Um empate triplo para o terceiro lugar coube à Cathay Pacific, à Qatar Airways e à Emirates, com pontuações idênticas em métricas de segurança e na formação de pilotos, idade da frota e a gestão de incidentes.

A primeira europeia a surgir é a TAP, que saltou do 17.º lugar em que se encontrava há um ano, para o 11.º lugar, — uma queda face à 6.ª posição alcançada em 2023, que se deveu ao aumento da concorrência, apontou na altura a mesma autoridade.

Ainda em relação ao ano passado, a Korean Air alcançou o top 10, e as recém-chegadas Iberia e Vietnam Airlines fizeram a sua estreia. Por outro lado, a Singapore Airlines e a KLM, apesar de manterem elevados padrões de segurança, ficaram aquém do esperado devido a incidentes mais recentes.

Ryanair e EasyJet entre as 4 low-cost mais seguras do mundo

Na categoria low-cost, a Hong Kong Express emerge como a companhia aérea mais segura, com um registo de segurança sem incidentes graves.

Nesta categoria, a Ryanair surge em terceiro lugar, seguida pela EasyJet, que é a quarta companhia low-cost mais segura do mundo.

A Spirit Airlines surpreende pela negativa: as dificuldades financeiras e o pedido de falência no final de 2024 ditaram a sua saída do ranking.

A metodologia da AirlineRatings integra dados de pilotos de controlo, especialistas em aviação e uma série de fatores, incluindo taxas de incidentes nos últimos dois anos, idade e tamanho da frota, conformidade com a certificação IOSA, competência e formação dos pilotos e estabilidade financeira e desafios operacionais, lê-se no comunicado da autoridade.

As companhias aéreas com problemas de segurança não resolvidos ou com instabilidade financeira foram automaticamente desqualificadas.

Se foi eleita a melhor da Europa para viajar… com animais de estimação, a TAP foi também recentemente distinguida pela negativa: é a pior no que toca a atrasos em voos.

Voar: a forma mais segura de viajar

A autoridade destaca ainda os resultados de um estudo de segurança global que revelou um risco de morte de um em 13,7 milhões por embarque num voo entre 2018 e 2022 — comparativamente aos os acidentes rodoviários, que custaram 1,19 milhão de vidas em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No entanto, em dezembro de 2024 registou-se um aumento notável de mortes na aviação, com mais de 200 mortes. No final do ano, 179 pessoas morreram num acidente de avião na Coreia do Sul.

Eis as 25 companhias aéreas mais seguras para 2025:

  1. Air New Zealand
  2. Qantas
  3. Cathay Pacific; Qatar Airways; Emirates
  4. Virgin Australia
  5. Etihad Airways
  6. ANA
  7. EVA Air
  8. Korean Air
  9. Alaska Airlines
  10. Turkish Airlines (THY)
  11. TAP Portugal
  12. Hawaiian Airlines
  13. American Airlines
  14. SAS
  15. British Airways
  16. Iberia
  17. Finnair
  18. Lufthansa/Swiss
  19. JAL
  20. Air Canada
  21. Delta Airlines
  22. Vietnam Airlines
  23. United Airlines

Eis as 25 companhias aéreas low-cost mais seguras para 2025:

  1. Hong Kong Express
  2. Jetstar Group
  3. Ryanair
  4. easyJet
  5. Frontier Airlines
  6. AirAsia
  7. Wizz Air
  8. VietJet Air
  9. Southwest Airlines
  10. Volaris
  11. flydubai
  12. Norwegian
  13. Vueling
  14. Jet2
  15. Sun Country Airlines
  16. WestJet
  17. JetBlue Airways
  18. Air Arabia
  19. IndiGo
  20. Eurowings
  21. Allegiant Air
  22. Cebu Pacific
  23. ZipAir
  24. SKY Airline
  25. Air Baltic

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Há novas rotas de comboio na Europa em 2025 (e com bilhetes a partir de 10 euros)

Wattman / Flickr

Comboio da European Sleeper

O novo ano traz mais ofertas para quem quer viajar de comboio para a Europa, desde opções luxuosas até rotas de apenas 10 euros.

O renascimento dos caminhos-de-ferro europeus continua a ganhar força à medida que 2025 inaugura uma variedade de novas rotas ferroviárias que prometem tornar as viagens de comboio mais apelativas do que nunca, aponta a Euronews.

Bruxelas a Veneza

A European Sleeper, que lançou a sua rota Bruxelas-Berlim em 2023, vai estrear um novo comboio noturno de Bruxelas a Veneza a partir de 5 de fevereiro de 2025. A viagem de 20 horas passa por Eindhoven, Munique, Innsbruck e Bolzano, chegando a Veneza mesmo a tempo do seu famoso carnaval.

Com as cabines-cama já reservadas até março, as cabines couchette começam nos 139 euros, e o pequeno-almoço está disponível por mais 14 euros. Operando duas vezes por semana durante fevereiro e março, este serviço oferece uma ligação conveniente para os viajantes da primavera e para os entusiastas do ski.

Amesterdão a Barcelona

O tão esperado comboio noturno de Amsterdão-Barcelona da European Sleeper enfrentou atrasos, adiando o seu lançamento para o final de 2025 ou mais tarde. Prometendo um serviço noturno direto através de Bruxelas e Lille, esta rota substituirá as atuais viagens de 17 horas com várias mudanças por uma alternativa sem problemas.

Paris a Berlim

Embora o comboio noturno Paris-Berlim Nightjet continue a ser popular, um novo serviço diurno de alta velocidade será lançado a 16 de dezembro de 2025. Reduzindo o tempo de viagem para apenas oito horas, o comboio ICE direto partirá de Paris Est às 09:55 e chegará a Berlim às 18:03. As paragens em Estrasburgo, Frankfurt e Karlsruhe oferecem aos passageiros vistas deslumbrantes sobre a paisagem europeia. Os bilhetes custam a partir de 59,99 euros e as comodidades a bordo incluem uma carruagem restaurante e Wi-Fi gratuito.

La Dolce Vita

O Orient Express La Dolce Vita proporcionará uma experiência ultra-luxuosa com comboios de inspiração vintage com 11 carruagens e cabines opulentas. Partindo de Roma, as rotas incluem Veneza, Matera e Catânia, com preços a partir de 2500 euros por noite. Com lançamento em 4 de abril de 2025, esses itinerários atendem aos viajantes que buscam a elegância da era de ouro dos comboios.

GoVolta

A startup holandesa GoVolta pretende revolucionar o mercado com serviços de longa distância de baixo custo a partir de setembro de 2025. A rota inicial Amesterdão-Berlim será seguida de ligações a Copenhaga e Basileia. As tarifas normais começam em apenas 10 euros, oferecendo uma alternativa acessível para os viajantes dispostos a trocar velocidade por poupança.

Com estes desenvolvimentos empolgantes, 2025 promete ser um ano marcante para as viagens ferroviárias europeias, atendendo a todas as preferências e orçamentos.

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O melhor aeroporto do mundo (nas bagagens) nunca perdeu uma mala

cowardlion / DepositPhotos

Aeroporto de Kansai, no Japão

Três décadas sem perder uma mala. Aeroporto japonês serve três cidades e é destacado na edição de 2024 dos World Airport Awards pela notável entrega de bagagens.

O Aeroporto de Kansai, que serve as cidades de Osaka, Quioto e Kobe, destaca-se mundialmente pela sua excelência no manuseamento de bagagens, e já acumula 30 anos sem nenhum registo de malas extraviadas.

Este notável feito garantiu ao aeroporto japonês o título de Melhor Aeroporto do Mundo para Entrega de Bagagens na edição de 2024 dos World Airport Awards, uma avaliação conduzida por uma entidade britânica especializada em classificação aeroportuária.

Durante os períodos de maior movimento, o Aeroporto de Kansai processa até 30 mil malas por dia, de acordo com o Público, que cita o The Washington Post. O desempenho exemplar resulta de um sistema rigoroso de triagem e transporte em tapetes rolantes, complementado por sensores e pela vigilância de funcionários, que monitorizam a toda a hora a área de bagagens.

Um exemplo de atenção ao detalhe é a disposição das malas na área de recolha: as pegas das bagagens são alinhadas manualmente pelos funcionários para facilitar o acesso aos passageiros.

Esta é a oitava vez que Kansai conquista este prémio, posicionando-se este ano no 18.º lugar geral do ranking mundial dos 100 melhores aeroportos do mundo, liderado pelo Aeroporto de Hamad, em Doha, capital do Qatar. Os aeroportos do Porto e de Lisboa ficaram em 80.º e 90.º lugares, respetivamente.

Apesar de tudo, o Aeroporto de Kansai enfrenta alguns desafios, entre os quais um muito assustador: está a afundar-se muito rapidamente.

Construído numa ilha artificial de ‘esponja’ húmida, o aeroporto está a afundar-se com uma taxa média de afundamento superior a 30 centímetros por ano, de acordo com fontes do jornal The Sun.

Inicialmente, os engenheiros previram que as estruturas desceriam até um nível de 13 pés acima do nível do mar num período de 50 anos — um limiar considerado essencial para evitar que a água das cheias rompesse o paredão do aeroporto. No entanto, este limiar foi atingido em apenas seis anos.

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A troca de casas é a nova grande moda para poupar nas férias

Há cada vez mais viajantes a passar as férias em casa de um estranho, deixando esse mesmo estranho ficar alojado na sua casa durante o mesmo período. A tendência ajuda a poupar nas despesas de alojamento.

Numa era de aumento dos custos de viagem e de um desejo crescente de experiências locais autênticas, a troca de apartamentos está a afirmar-se como uma tendência popular entre os viajantes que procuram explorar novos destinos sem gastar muito.

Esta estratégia de viagem única, que faz lembrar a comédia romântica The Holiday, envolve a troca de casas com outra pessoa durante um determinado período, oferecendo aos participantes uma forma económica e imersiva de experimentar a vida numa cidade diferente.

Brianna Horn, residente de Paris de 30 anos, exemplifica o apelo desta tendência. Em outubro de 2022, passou três semanas em Nova Iorque, ficando no apartamento de um desconhecido enquanto este desfrutava da sua casa em Paris.

A troca, facilitada por um conhecido mútuo, permitiu que Horn vivesse como um verdadeiro nova-iorquino, participando em eventos, explorando bairros e economizando significativamente nos custos de hospedagem.

Foi perfeito”, partilhou Horn ao Washington Post. “Ambos pudemos divertir-nos durante três semanas e viver como habitantes locais.”

Inspirada pela experiência, Horn tornou-se desde então uma participante regular em trocas de apartamentos, explorando destinos como São Francisco e Londres, oferecendo em troca o seu apartamento em Paris.

Com os preços dos voos 15% mais altos do que há cinco anos, a troca de apartamentos oferece uma solução atrativa para os viajantes preocupados com o orçamento. Ao eliminarem as despesas de alojamento, os participantes poupam centenas, se não milhares, de euros.

Este alívio financeiro é particularmente apelativo para os jovens profissionais que dão prioridade a estadias longas e experiências autênticas em vez de alojamentos de luxo.

Matthew Kepnes, especialista em viagens económicas e autor de Nomadic Matt, salientou os benefícios financeiros: “Não se quer pagar o dobro da renda. Se ficarem com a minha e eu com a vossa, estamos quites.”

Os viajantes são cada vez mais atraídos pela autenticidade das trocas de apartamentos, uma vez que as plataformas tradicionais, como a Airbnb, passaram a privilegiar o alojamento profissional.

De acordo com Makarand Mody, professor da Escola de Administração Hoteleira da Universidade de Boston, a transformação da Airbnb numa plataforma com curadoria deixou uma lacuna para aqueles que procuram experiências locais genuínas.

Horn salientou o toque pessoal de ficar em casa de alguém: “É muito íntimo estar no espaço de alguém. Vê-se como eles vivem, algo que não se consegue muitas vezes com o Airbnb.”

O aumento da troca de apartamentos tem sido alimentado por plataformas digitais como a HomeExchange, que relatou um aumento de 111% nos assinantes dos EUA desde 2020, e novas aplicações como o Kindred, lançado em 2022. Grupos nas redes pessoais também facilitam as trocas, ampliando o acesso para aqueles com casas desejáveis nas grandes cidades.

No entanto, a tendência não é isenta de limitações. Normalmente, os participantes precisam da sua própria propriedade num local procurado e têm de enfrentar os desafios de gerir a casa de outra pessoa.

Para além das poupanças financeiras, a troca de apartamentos promove um sentido de comunidade e de confiança mútua. “Ambos se põem em risco”, diz Valerie Hamerling, uma participante de Los Angeles que fundou um grupo de trocas no Facebook. “Estamos a tomar conta do espaço de outra pessoa enquanto ela toma conta do nosso.”

Para pessoas como Horn, esta prática oferece não só uma forma de explorar o mundo, mas também uma oportunidade de se relacionar com outras pessoas e viver autenticamente em novos ambientes.

ZAP //



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