Sábado, Maio 24, 2025
Inicio Blog Página 5

Guia de Viagens para Empresas em Espanha: Renting de Automóveis

O renting de automóveis tem se mostrado cada vez mais popular entre as empresas em Espanha, oferecendo uma solução prática e económica para as viagens de negócios.

Em um mercado competitivo, empresas buscam constantemente maneiras de otimizar custos e melhorar a eficiência. Aproveitando soluções como o renting, automovel empresas podem reduzir seus custos e melhorar seu fluxo de caixa, além de oferecer flexibilidade e uma variedade de veículos que podem ser adaptados às diferentes demandas empresariais.

Introdução ao Renting de Automóveis para Empresas em Espanha

As viagens de negócio são parte integrante das operações de muitas empresas. Optar pelo renting de automóveis em vez de manter uma frota própria pode ser uma escolha estratégica e vantajosa. Ao considerar as opções disponíveis, o renting destaca-se pela conveniência e pelas vantagens financeiras.

Por Que Optar pelo Renting em Viagens de Negócios?

As empresas em Espanha têm notado os benefícios significativos do renting de automóveis para viagens de negócios. Uma das principais razões é a flexibilidade que essa modalidade oferece. Em vez de ter que gerir uma frota de veículos, as empresas podem ajustar facilmente o número de automóveis que necessitam, conforme suas necessidades sazonais ou eventos específicos.

Como o renting pode beneficiar as empresas?

Além da flexibilidade, o renting de automóveis oferece uma redução significativa nos custos de manutenção e reparos. As locadoras cuidam de todos os aspetos relacionados à manutenção do veículo, permitindo que as empresas concentrem-se em suas atividades principais. Outro ponto favorável é a possibilidade de acessar modelos atualizados e energicamente eficientes, refletindo uma imagem moderna e sustentável.

Como Alugar um Automóvel em Espanha

Requisitos Necessários para o Aluguer

Ao considerar o aluguer de automóveis em Espanha, é essencial conhecer os requisitos básicos. O que é necessário para alugar um carro na Espanha? Primordialmente, é necessário ter uma carta de condução válida. Para estrangeiros, a carta deve ser acompanhada de uma Permissão Internacional para Dirigir (PID), se for apropriado.

O que é necessário para alugar um carro na Espanha?

  • Idade mínima de 21 a 25 anos, dependendo da locadora.
  • Possuir um cartão de crédito em nome do condutor.
  • Documento de identidade ou passaporte válido.

Tipos de Veículos Disponíveis

Os tipos de veículos oferecidos pelas locadoras são amplos e variam desde carros compactos até três volumes de luxo e veículos utilitários. Quais são as opções mais populares entre as empresas? Normalmente, as empresas tendem a optar por modelos que oferecem um equilíbrio entre conforto e eficiência de combustível.

Quais são as opções mais populares entre as empresas?

  • Compactos e económicos para viagens urbanas curtas.
  • Ligeiros médios para deslocamentos de longa distância com conforto.
  • Veículos híbridos ou elétricos para empresas com foco em sustentabilidade.
  • Vans e utilitários para transporte de materiais ou grandes grupos.

Dicas para Empresas que Alugam Carros em Espanha

Considerações ao Escolher uma Locadora

Escolher a locadora certa pode fazer uma diferença significativa na experiência do renting. Ao avaliar, é importante considerar não apenas o preço, mas também a qualidade do serviço e a disponibilidade de suporte ao cliente. Qual a melhor locadora de carros para negócios na Espanha? Isso dependerá das necessidades específicas, mas optar por empresas bem estabelecidas e com boas avaliações é geralmente uma aposta segura.

Qual a melhor locadora de carros para negócios na Espanha?

Empresas conceituadas no mercado frequentemente oferecem pacotes personalizados para negócios, além de programas de fidelidade que podem trazer economias ao longo do tempo.

Custos e Economias

Ao buscar economizar no aluguer de automóveis, é vital entender os diferentes componentes do custo e como otimizá-los. Existe uma forma de poupar no aluguer de automóveis? Sim, e várias estratégias podem ser empregadas para garantir que o renting de automóveis seja uma decisão financeiramente sólida a longo prazo.

Existe uma forma de poupar no aluguer de automóveis?

  • Reserve com antecedência para aproveitar tarifas mais baixas.
  • Opte por pacotes corporativos que incluam combustível ou seguros.
  • Evite taxas extras ao devolver o carro cheio e no horário correto.

Uso de Veículos Alugados nas Estradas Espanholas

Regulamentações de Trânsito e Portagens

Conduzir em Espanha requer atenção às regulamentações locais de trânsito, que podem variar significativamente de outros países. Além disso, o país possui um sistema de portagens em rodovias que pode impactar o orçamento das viagens.

O que considerar sobre portagens e limites de velocidade?

Para evitar surpresas, as empresas devem familiarizar-se com os sistemas de pagamento de portagens, que podem ser manuais ou eletrónicos. Além disso, respeitar os limites de velocidade é crucial não apenas por questões de segurança, mas também para evitar multas que podem acarretar custos adicionais.

  • Utilize sistemas de portagem eletrôónica para conveniência e agilidade.
  • Verifique os limites de velocidade que variam entre 50 km/h nas cidades e até 120 km/h nas autoestradas.
  • Siga as sinalizações locais para evitar infrações.

O renting de automóveis representa uma solução prática e inteligente para empresas que operam em Espanha, proporcionando não apenas eficiência operacional, mas também a possibilidade de controle de custos e adaptação às necessidades específicas de negócios.

aeiou //



Travão à fraude: cada apartamento turístico terá matrícula em Espanha

Governo espanhol quer acabar com os esquemas no arrendamento turístico e sazonal, que se têm acumulado em Espanha.

O Governo espanhol aprovou nesta terça-feira novas leis para tentar acabar com apartamentos turísticos, arrendamentos sazonais e quartos ilegais.

Após Conselho de Ministros, o primeiro-ministro Pedro Sánchez assegurou que este novo regulamento vai “pôr fim à fraude nos apartamentos turísticos e sazonais”.

Em Espanha – tal como noutros países – têm-se acumulado os casos de edifícios que servem como alojamento local, mas que não estão licenciados para esse negócio.

Agora o Governo apresenta uma fórmula que vai ser implementada a partir do dia 2 de Janeiro de 2025 para todos os imóveis que sejam arrendados por curta duração.

O Business Insider destaca uma medida: a matrícula. Tal como um carro, cada apartamento ou quarto terá de ter uma matrícula registada para poder servir como local de estadia para turistas.

Só quem estiver certificado pelo Governo – cumprindo as regras locais, nacionais e não fugindo aos estatutos das comunidades de vizinhos – é que terá esse número de registo, de identificação.

Os requisitos para ter essa matrícula dependem sempre da região do imóvel. Na capital Madrid, onde há 13 mil imóveis ilegais, é obrigatório ter uma porta de entrada/saída independente.

No geral, para arrendar um imóvel a curta duração, o proprietário tem de justificar esse arrendamento temporário: contrato de trabalho temporário, tratamento médico ou estudo de pós-graduação, por exemplo.

Só quem tiver a matrícula é que pode publicar anúncios no Airbnb, Booking, ou noutra plataforma.

E o que acontece ao proprietário de um imóvel que não publique qualquer anúncio na internet? A lei não refere esses casos. Por isso, quem colocar a “antiga” placa à janela não deve ter de pedir esta matrícula.

ZAP //



Lisboa eleita uma das cidades mais acolhedoras da Europa

Capital portuguesa, onde “os visitantes são recebidos como parentes há muito desaparecidos”, surge à frente de Milão num Top 10 liderado por Estocolmo.

Lisboa é uma das cidades mais acolhedoras da Europa, segundo os Reader’s Choice Awards 2024 da prestigiada revista britânica Condé Nast Traveller, que avaliam a opinião dos leitores sobre destinos turísticos de todo o mundo.

A hospitalidade e simpatia lisboeta surge em destaque juntamente com outras nove cidades europeias. No topo da lista está Estocolmo, na Suécia, com uma pontuação de 94,07, seguida por Budapeste, na Hungria, com 91,88, e Valência, em Espanha, com 91,00.

Lisboa aparece em oitavo lugar, com uma pontuação de 88,38, superando grandes cidades europeias como as italianas Milão (88,00) e Nápoles (87,81).

“Os portugueses são conhecidos por darem ênfase à família, um valor que parece influenciar a abordagem de Lisboa aos viajantes”, começa por referir a publicação da revista britânica.

“Os visitantes são recebidos como parentes há muito desaparecidos, com os habitantes locais desejosos de partilhar a maravilhosa experiência da sua cultura. Desde os murais de rua às boutiques de artesanato, a capital portuguesa é um parque de diversões urbano para a expressão criativa, e nenhuma viagem está completa sem ouvir fado (a música tradicional de Lisboa). Não perca também o icónico elétrico amarelo 28, ideal para um passeio panorâmico pela cidade”, sublinha a Condé Nast Traveller.

Lisboa reafirma-se assim como uma das cidades europeias mais amigáveis, posicionando-se entre os melhores destinos para quem procura hospitalidade e uma experiência acolhedora.

ZAP //



Planeamento financeiro: como utilizar o crédito de forma sensata nas suas férias?

Para quem não quer, ou não pode, utilizar o subsídio para financiar as suas férias, a solução mais prática e rápida de conseguir financiamento é através do chamado crédito férias, solução de crédito criada especificamente para a compra de estadias, reserva de voos ou despesas relacionadas com atividades lúdicas.

Contudo, tal como acontece com outro tipos de créditos, ao recorrer a um crédito férias vai ficar obrigado ao pagamento de prestações mensais que, se não forem saldadas dentro dos prazos definidos, podem colocar em causa a sua sustentabilidade financeira.

Para que isso não aconteça, ao longo deste artigo vamos ajudá-lo não só a gastar o dinheiro do crédito férias com critério, mas também a organizar e escolher o melhor crédito para si.

Planeamento financeiro para as férias: Definir o orçamento

A sua organização financeira para as férias deve começar pela definição de um orçamento que, posteriormente, sirva de base para o montante de crédito férias a pedir mais à frente.

Na conceção do orçamento para as férias deve incluir as despesas com estadias, voos, passaportes (se se verificar), alimentação, atividades de lazer e os transportes no local de destino. Note que, no caso das estadias e dos voos, é importante que faça a sua reserva com antecedência para usufruir de preços mais baixos.

Com esta informação em mãos, é importante definir se vai financiar as suas férias somente com o auxílio do crédito ou se irá também recorrer ao seu ordenado ou subsídio de férias.
Esta é uma parte importante porque, se optar por entrar com algum dinheiro do seu bolso, vai poder poupar em juros de crédito (quanto mais pedir, mais juros irá pagar).

Apurada a quantia de que vai necessitar, chega então a altura de pesquisar e contratar um crédito férias.

Como escolher o melhor tipo de crédito para as suas férias?

Para facilitar a comparação entre diferentes soluções de crédito férias, aconselhamos a que recorra às avaliações dos consumidores que encontra online e aos simuladores online que a maioria das instituições de crédito acreditadas pelo Banco de Portugal oferecem nos seus sites.

Basta que, para esse efeito, utilize o seu smartphone ou PC com ligação à Internet para abrir o Google e pesquisar por expressões como “crédito férias” ou “simulador de crédito férias online”.

Após clicar na tecla enter, irá ser-lhe dado a conhecer uma listagem com inúmeras soluções de crédito.

Para ajudá-lo a ser mais rápido neste processo, pode, por exemplo, perceber qual foi a instituição de crédito galardoada com o prestigioso prémio “Escolha do Consumidor” em 2024 e começar o seu processo de seleção por essa entidade.

Para o efeito, este ano, o galardão de melhor instituição de crédito portuguesa no ramo crédito foi para o Credibom.

Ao entrar na página de crédito férias Credibom, vai então poder usufruir de um simulador de crédito que lhe permite calcular o valor da prestação mensal em função da escolha de montantes de financiamento entre os 3 mil e os 10 mil euros e prazos de reembolso que vão dos 12 aos 60 meses.

Se, após a simulação, o valor da prestação lhe agradar, poderá passar imediatamente à sua contratação clicando na barra “Fazer Pedido” que acompanha o simulador. Depois de submetido o pedido, em apenas 72 horas poderá ter o dinheiro que precisa para financiar as suas férias na conta bancária.

Dicas para utilizar o crédito de forma responsável nas férias

Com o dinheiro do crédito na sua conta bancária, eis que chega à fase mais sensível de todo o processo: gastar de forma sensata.

Para “fazer render o dinheiro do crédito” e não hipotecar a sua saúde financeira, tome nota destas cinco dicas:

  • Faça as reservas de estadias e voos com antecedência;
  • Privilegie alojamentos/hotéis e restaurantes longe dos centros turísticos;
  • Procure atividades lúdicas gratuitas;
  • Dê preferência à época baixa, altura em que os preços são mais baratos;
  • Se vai viajar para um país da União Europeia, não gaste uma parte do seu crédito férias em seguros de saúde, já que pode pedir o seu Cartão Europeu de Saúde que lhe dá acesso gratuito aos sistemas de saúde dos estados-membros da união.

aeiou //



Zero resíduos em zona com muitos turistas: projeto inovador no Algarve

Salema Eco Camp

Salema Eco Camp quer mostrar que há outros caminhos além da atual gestão de resíduos numa região com muita pressão turística.

Quando se fala em Algarve, fala-se em turismo. Quando se fala em Algarve, raramente se fala do ambiente.

Um dos problemas que uma zona de maior pressão turística traz é a gestão de resíduos – que muitos especialistas consideram ineficaz.

O parque de campismo Salema Eco Camp (em Budens, Vila do Bispo) quer chegar ao estatuto Zero Wastezero desperdício.

O plano faseado (e ambicioso) quer mostrar que há alternativas ao método habitual, quer melhorar a separação na origem dos resíduos recicláveis.

Num primeiro momento, a prioridade foi caraterizar os resíduos indiferenciados, dividindo e pesando cada categoria.

Os responsáveis deste espaço, que apostam na conservação da Natureza, concluíram que os resíduos indiferenciados são inferiores aos valores recolhidos pelos municípios, mas mesmo assim fica bem longe das metas europeias de reciclagem e reutilização (55% para o próximo ano).

Na segunda fase, houve uma extensa campanha de pesagem e caraterização das frações recolhidas, permitindo estimar uma média de 500 quilos produzidos por dia.

A fração com maior peso são os biorresíduos (mais de 40%) – um resultado das preparações e sobras das refeições dos clientes nos vários tipos de estadia em alojamento, glamping, caravanismo ou campismo; e ainda muitos biorresíduos produzidos na cozinha do restaurante.

O parque de campismo quer evitar que os biorresíduos acabem num aterro. Por isso, aposta na valorização local e na matéria orgânica: há dois meses foram instaladas várias unidades de compostagem para gerar composto e utilizar no próprio parque nas ações de plantação e regeneração, devolvendo assim os nutrientes à terra; absorvem a totalidade dos restos alimentares da cozinha mas ainda vainchegar às zonas de alojamento, onde os clientes poderão separar os resíduos.

Aliás, sensibilizar os clientes sobre as questões ambientais (além da formação da própria equipa) é essencial: há diversos contentores, loja de produtos biológico, ou ponto de partilha de livros, brinquedos, roupa, entre outros.

Este espaço situado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina também passou a aplicar uma metodologia de cálculo da pegada carbónica dos alimentos presentes nas refeições da ementa. Assim, o cliente tem noção do impacto ambiental do que vai comer.

O projeto tem apoio da associação ZERO.

ZAP //



Amesterdão faz anos; britânicos bêbados não estão convidados

Capital holandesa chega ao número bonito de 750 anos. Mas as restrições prolongam-se e os locais são o foco para o concerto de 27 de Outubro.

Amesterdão foi fundada no ano 1275. Por isso, a capital dos Países Baixos está quase a chegar aos 750 anos.

Um número bonito, significativo, que vai começar a ser celebrado ainda no ano anterior, mais concretamente no dia 27 de Outubro. Daqui a poucas semanas, portanto, com um concerto.

Estão todos convidados? Nem por isso. Os turistas britânicos bêbados não.

A cidade holandesa começou a controlar a entrada de turistas do Reino Unido, no início de 2023. E de turistas no geral.

Para baixar ou travar o número de 20 milhões de turistas por ano, no geral aumentaram a taxa turística, acabaram as construções de hotéis, foi imposto um limite de dormidas turísticas e de cruzeiros fluviais, entre outras medidas.

Mais dirigido aos jovens britânicos entre os 18 e os 35 anos, surgiu uma campanha de vídeos que mostravam saídas nocturnas que correram mal. Com garrafas no chão, jovem bêbado em discussão com a polícia e depois detido, um ambiente sinistro e sirenes de polícia pelo meio.

Tudo organizado e publicado pela própria Câmara Municipal de Amesterdão.

Agora, um ano e meio depois, e no meio de uma celebração especial que vai durar um ano, com grandes momentos culturais e de festa, e até com incentivo a que cada bairro apresente a sua ideia para as comemorações.

Mas o jornal Telegraph avisa que, apesar de parecer um evento internacional, os eventos relacionados com este aniversário têm, em geral, um enfoque local: celebram as comunidades locais e são organizados principalmente por, e para, os residentes.

E, reforça, os turistas bêbados não são convidados para participar.

ZAP //



Não há melhor que Portugal para turistar de copo na mão

Melhor do que Itália, França ou Espanha: Portugal é o melhor país do mundo para enoturismo, de acordo com novo índice da Bounce.

Portugal é o melhor país do mundo para enoturismo, de acordo com o mais recente Índice de Amantes de Vinho 2023.

Com uma pontuação de 8.83/10, Portugal posiciona-se à frente da Moldávia (8.16/10), Itália (7.86/10), Espanha (7.18/10) e Geórgia (7.05/10), num Top 5 exclusivamente europeu.

O índice da Bounce destaca, além da “extensa história de vinicultura” portuguesa, uma “gama diversificada de castas autóctones únicas”, com destaque para o Vinho do Porto.

“Talvez a região vinícola mais famosa seja o Vale do Douro, localizado no norte do país, com outras incluindo as regiões do Dão, Alentejo e Vinho Verde.”

Com 58 litros consumidos por pessoa, 25,5 excursões e provas de vinho por milhão de pessoas e 2,09% do país coberto por vinhas, Portugal — que consome 600 milhões de litros de vinho — é o campeão do enoturismo. Apesar de consumir menos do que países como França e Itália, consome mais por pessoa.

Nas exportações, Portugal só aparece na 9.ª posição, com 3.3 milhões de hectolitros de vinho exportado por ano.

França, com uma pontuação de 6.87/10, só aparece no 6.º lugar no ranking de melhores destinos para apreciar vinho. Segue-se, no Top 10, a Hungria (6.52/10), a Nova Zelândia (5.97/10), a Grécia (5.32/10) e o Chile (5.31/10).

Os melhores destinos foram selecionados com base em cinco indicadores: consumo de vinho no país, produção de vinho no país, área de vinha (em percentagem do país), número de visitas e provas/custo médio de uma garrafa.

A Itália lidera a produção de vinho, com 84 litros produzidos por pessoa por ano. É também o maior produtor global e o maior exportador, com pouco menos de cinco mil milhões de litros produzidos em Itália anualmente.

No entanto, é na Argentina que uma garrafa de vinho fica mais económica, onde cada garrafa custa, em média, 3 euros, principalmente devido aos custos mais baixos de transporte e importação.

No ano de 2022, Portugal foi eleito o segundo maior destino mundial de enoturismo, com base em dados da Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO). À frente de Portugal neste “campeonato”, surgiu apenas Itália, enquanto países como Espanha, França, Nova Zelândia, Argentina ou Austrália, ficaram atrás.

ZAP //



Afastar turistas? Na Nova Zelândia, o imposto triplicou

Roderick Eime / Flickr

Turistas na Nova Zelândia

Para manter serviços públicos e preservar património, o Governo da Nova Zelândia anunciou aumento de 285% na taxa de entrada de turistas.

O turismo continua a dividir opiniões e reacções. Se, por um lado, melhora o negócio de muita gente, por outro já começa a ser um exagero para muitas outras pessoas – incluindo governantes.

Em Portugal, o excesso de turistas está a perturbar a vida de muitos portugueses que estão cada vez mais fartos do turismo. Dezenas de municípios já cobram uma taxa turística.

Em Itália, há proibições de levar toalhas para a praia ou semáforos para evitar o congestionamento de turistas a tirar selfies, no meio de regras caricatas.

Em Espanha, uns começaram a disparar na direcção de turistas (com água!) e outros preferiram colocar… fezes em cofres.

O excesso de turistas contribui para a degradação de locais históricos, o entupimento dos transportes públicos, mais poluição, aumento de preços e redução da oferta de habitações para os residentes.

Foi parcialmente por estes motivos que o Governo da Nova Zelândia anunciou nesta terça-feira um aumento de 285% na taxa de entrada de turistas a partir de outubro.

É um imposto destinado a ajudar a manter os serviços públicos e a preservar o património.

Os visitantes que chegarem ao país a partir de 1 de outubro vão ter de pagar 100 dólares neozelandeses (56 euros) pela taxa de conservação e turismo para visitantes internacionais, em vez dos atuais 35 dólares neozelandeses (20 euros).

Este imposto, adicional às taxas de visto, vai cobrir parte dos custos do turismo no país, justificou o ministro do Turismo e da Hotelaria, Matt Doocey, de acordo com um comunicado oficial.

“O turismo internacional tem custos para as comunidades locais, incluindo uma pressão adicional sobre as infraestruturas regionais e o aumento dos custos de manutenção e conservação em toda a nossa área de conservação”, afirmou Doocey, salientando a contribuição significativa do setor do turismo para a economia local.

Cerca de 4,9 milhões de turistas visitaram a Nova Zelândia em 2023 e contribuíram com cerca de 11 mil milhões de dólares neozelandeses (6,17 mil milhões de euros) para a economia, de acordo com dados oficiais.

Doocey disse que, apesar do aumento da taxa, implementada a partir de 2019, o Governo da Nova Zelândia está empenhado em continuar a desenvolver o setor e que o novo imposto, que representa menos de 3% do gasto total por visitante, “é improvável” que tenha um impacto significativo no número de visitantes.

No entanto, Rebecca Ingram, diretora executiva da Aotearoa Indústria Turística, associação que representa vários setores da indústria do turismo, disse acreditar que este aumento vai afastar cerca de 48 mil visitantes e reduzir os gastos dos turistas, de acordo com declarações à emissora pública Radio New Zealand.

ZAP // Lusa



Sicília declara guerra a Don Corleone

Paramount Pictures

Marlon Brando no papel de Vito ‘Don’ Corleone em O Padrinho

Cidade siciliana quer tudo ‘limpo’ antes de se tornar Capital da Cultura de 2025 e já publicou uma proposta irrecusável: produtos a vangloriar a Cosa Nostra estão banidos.

A próxima Capital Italiana da Cultura falou: já não queremos ‘esta nossa coisa’.

A cidade siciliana de Agrigento fartou-se de ser associada a associações criminosas e proibiu a venda de lembranças com a temática da Máfia.

Reconhecida como Património Mundial pela UNESCO, Agrigento, que se vai tornar a Capital Italiana da Cultura 2025, é conhecida pela sua rica história arqueológica que remonta ao século VI a.C, mas o seu tesouro é há muito — pelo menos, desde o século XIX — ofuscado pela associação de Sicília à Máfia, que ainda hoje opera na maior ilha do Mediterrâneo.

Nos últimos anos, as lojas locais lucram com a venda de lembranças que ilustram personagens do famoso filme “O Padrinho”, um símbolo da cultura mafiosa italo-americana que foi gravado, parcialmente, na ilha italiana.

De ímanes a cerâmicas ou t-shirts, os padrinhos da trilogia estão em todo o lado naquela ilha que é o berço da Máfia, segundo o jornal italiano Sky TG24. A ‘souvenir’ mais comum é a que retrata o estereótipo clássico do siciliano, vestido de preto, com uma coppola e uma lupara e com u mafiusu escrito. E não só.

Nas ruas de Sicília veem-se frequentemente estatuetas de um casal num carro com as cores italianas, ambos com uma caçadeira de canos serrados aos ombros, ou as estatuetas de pai, mãe e filho com a legenda “família mafiosa”. Tudo isso vai acabar.

O Presidente da Câmara Francesco Miccichè está a fazer uma proposta irrecusável: declarou “em todo o território municipal, a proibição da venda de qualquer tipo de objeto, lembranças ou dispositivos que glorifiquem ou simplesmente se refiram ’em termos positivos’, de qualquer modo ou forma à máfia e ao crime organizado”.

O objetivo é deixar claro que o grupo de crime organizado não é bem-vindo nem celebrado na pequena cidade, combater os estereótipos negativos e reduzir o impacto cultural da máfia — mas os seus não são os primeiros passos de combate siciliano à ‘cosa nostra’.

Nas lojas de recordações dos aeroportos e ferries que atracam em Sicília, a venda de artigos que ilustrem Don Corleone e companhia já são proibidos desde 2023 pelo governo regional, de acordo com os meios de informação locais.

Quem for visto a vender produtos que glamourizem a Máfia, arrisca-se agora a ser multado.

“Considerando que a venda de tais produtos no território de Agrigento mortifica a comunidade de Agrigento, que desde há anos se empenha em difundir a cultura da legalidade, ordena-se que seja proibida a venda de qualquer tipo de objeto que glorifique ou recorde, de qualquer forma ou maneira, a Máfia e o crime organizado. Não faltarão controlos e, em certos casos, até multas. A polícia municipal terá de supervisionar a aplicação da medida”, escreve o autarca.

A declaração de guerra à vangloriação do crime organizado não acontece só em Itália. No mês passado, um novo projeto de lei na Colômbia visou as t-shirts, chapéus, quadros, copos de shots e ímanes com o icónico líder do cartel de Medellín, Pablo Escobar.

Serão cerca de 150 euros de multa para quem continuar a vender produtos relacionados com narcotráfico, caso os legisladores aprovem um projeto de lei apresentado no Congresso.

Os turistas não se livram: os que forem vistos a usar algum destes produtos poderão ser abordado pelas autoridades, mas ainda não se sabem mais contornos sobre a atuação da polícia sobre os viajantes infratores.

Tomás Guimarães, ZAP //



A tendência está a inverter. Os europeus do sul vão agora de férias para o norte da Europa

pug_girl / Flickr

Copenhaga, na Dinamarca

Há cada vez mais europeus de países como França ou Espanha a fugir das ondas de calor no sul e optar por passar férias na Dinamarca.

Enquanto o sul da Europa se debate com ondas de calor implacáveis, as temperaturas amenas do verão dinamarquês e as horas de luz do dia alargadas estão a atrair um número crescente de turistas de todo o continente.

Com a temperatura média de julho de 2024 a situar-se nos confortáveis 16,2°C, a Dinamarca está a tornar-se um refúgio preferido para aqueles que procuram alívio do calor sufocante de países como Itália, França e Espanha, onde as temperaturas ultrapassaram os 40°C.

No movimentado bairro de Nyhavn, em Copenhaga, a presença de turistas franceses, espanhóis e italianos é mais notória do que nunca. Sagrario e a sua filha Sofia, de visita de Madrid, estão entre os que fogem do calor extremo que se faz sentir no seu país, onde as temperaturas se situam entre os 30°C e os 40°C há semanas. “Em Madrid, tivemos uma onda de calor durante três semanas seguidas”, partilhou Sofia.

Esta tendência não se limita apenas à capital. Na Zelândia do Sul, a cerca de 80 quilómetros de Copenhaga, os tradicionais B&B dinamarqueses, como o Jungshoved Præstegaard, estão a assistir a um aumento de visitantes do sul da Europa.

Filip Rasmussen, o proprietário, notou um aumento dramático de hóspedes de Itália, Espanha e do sul da Suíça, com a proporção de visitantes do sul da Europa a aumentar de 5% para 30-35% em apenas alguns anos. Muitos destes hóspedes citam as ondas de calor atuais como a principal razão para escolherem a Dinamarca como destino de verão, escreve a Euronews.

A indústria hoteleira de Copenhaga também observou esta mudança. Karim Nielsen, Diretor Executivo dos Hotéis Kolpin, relatou um aumento significativo de turistas do sul da Europa. “Assistimos a um grande aumento do turismo do sul da Europa”, afirmou Nielsen, referindo que a proporção de hóspedes de Espanha e Itália no seu Hotel Sanders aumentou de 3-4% para aproximadamente 10% da ocupação total”, refere.

A tendência é ainda apoiada por dados da Visit Denmark, que mostram um aumento de 23% nos turistas italianos e franceses que visitam a região da capital em junho deste ano, em comparação com 2019.

Embora o clima frio seja um grande atrativo, as partes interessadas na indústria do turismo da Dinamarca enfatizam que os visitantes também são atraídos pelas ofertas culturais do país, pela cena culinária e pela experiência única das “noites brancas” da Dinamarca, onde a luz do dia se estende até a noite.

Com a crescente popularidade de destinos como Copenhaga e a Zelândia do Sul, o sector do turismo dinamarquês está pronto para crescer ainda mais, impulsionado por este afluxo de viajantes cansados do calor.

ZAP //



DESTINOS EM DESTAQUE