Sábado, Maio 24, 2025
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Já ouviu falar em astroturismo? Pampilhosa da Serra abre (o) espaço para todos

Agora mais do que nunca, a Pampilhosa da Serra está na órbita dos aficionados pela observação do cosmos e da relação terra-céu. A localização, a visibilidade, a transparência, a escuridão e as noites de céu limpo fazem daquele local um paraíso do astroturismo.

Portugal tem “um dos lugares mais pacíficos do Universo” para observar o Espaço: Pampilhosa da Serra.

Recentemente, aquele município no interior do distrito de Coimbra, lançou uma campanha sobre a tranquilidade do concelho e as condições únicas daquele território para observar estrelas e planetas.

Com a inauguração do Geoscope – Observatório Astronómico de Fajão, esta quinta-feira, espera-se um aumento significativo de visitantes para fazer astroturismo.

O presidente da autarquia, Jorge Custódio, deposita muita esperança no Geoscope, que considera um projeto altamente diferenciador e inovador num território de baixa densidade, que tenta conciliar estes destinos de natureza e de dark sky (céu escuro)”, em que o visitante tem um contacto muito próximo com a natureza e as comunidades locais.

Transformar fraquezas em oportunidades

“O que é uma dificuldade destes territórios – a pouca cobertura de rede móvel e a reduzida iluminação pública para observar o céu – é uma potencialidade extraordinária”, sustentou à agência Lusa Jorge Custódio.

Segundo o autarca, em 2023 um operador turístico do concelho vendeu mais de 2.000 pacotes individuais para observação do céu e das estrelas, número que deverá subir exponencialmente com a inauguração do Geoscope.

O Observatório Astronómico de Fajão, orientado cientificamente pelo astrónomo José de Matos, é constituído por um ponto de observação e um quiosque pedagógico e tem associado um calendário de animação com sessões de observação “Viagem à Luz das Estrelas”, astrofotografia e visitas guiadas.

O ponto de observação, localizado no alto da aldeia de Fajão, numa área integrada na Rede Natura 2000 e na Paisagem Protegida da Serra do Açor, é uma “dome” semiesférica, em aço, com 7,5 metros de altura e 15 metros de diâmetro de acesso gratuito.

O quiosque está dotado de equipamento – telescópios, binóculos, cadeiras e mantas – para emprestar aos interessados que querem passar uma noite a observar o céu.

Aldeias de Xisto com novo tipo de turismo

“O facto de estarmos numa zona de muito baixa densidade populacional transformou-se num ativo para vender este geoturismo, associado à componente de observação astronómica, que é uma linha que está em crescendo no mundo inteiro e que agora, em Portugal, na Pampilhosa da Serra, no coração das Aldeias de Xisto, vamos ter esta oferta”, vincou Paulo Fernandes, presidente da Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias (Adxtur).

O dirigente, que preside também à Câmara do Fundão (Castelo Branco), ressalvou que não se trata só uma oferta de cariz turístico para todas as idades, mas também de “uma oferta muito importante em termos de educação, da promoção e democratização da ciência e diversificação da oferta nas Aldeias de Xisto”.

“Antes já vendíamos muito bem os dias, com o turismo ativo, as praias fluviais, a rede de percursos pedestres e as tradições culturais do território, mas agora vamos conseguir também vender muito melhor as noites com animação noturna, olhando para o céu”, enfatizou.

Para o designer João Nunes, autor da ideia original do Geoscope, o projeto assume um caráter pedagógico através de um espaço de observação astronómica: “É um lugar para nos observarmos a nós próprios e sentir e perceber o cosmos”.

“A astronomia pode ser também a célula de regeneração desta aldeia [Fajão], a partir deste projeto regenerador da consciência planetária e da ecologia”, sublinhou à Lusa.

ZAP // Lusa



Vila italiana está a leiloar casas a partir de três euros

Coshipi / Flickr

Vila de Sambuca, em Itália

As casas precisam de obras substanciais, mas continuam a atrair interessados. Em 2019, a vila fez uma iniciativa semelhante com um leilão de casas a começar com um preço base de um euro.

Em 2019, Sambuca di Sicilia, uma aldeia no sul de Itália, ganhou fama internacional ao vender casas por apenas um euro. Esta iniciativa visava impulsionar a população local e revitalizar propriedades em desuso.

Ao contrário de outros projetos semelhantes que fracassaram, a oferta de Sambuca atraiu um interesse significativo, com compradores dos EUA, do Médio Oriente e de outros países, injetando cerca de 20 milhões de euros na economia local.

Após o sucesso das vendas iniciais em 2019 e de uma ronda subsequente em 2021, a Sambuca di Sicilia está a leiloar outro conjunto de casas. Desta vez, 10 casas estão disponíveis com um preço inicial de três euros, escreve a Euronews.

Estas propriedades, localizadas no antigo distrito de Saracen, são consideradas estruturalmente sólidas, semelhantes às vendidas anteriormente. O processo de venda é facilitado pelo facto de estas casas serem propriedade das autoridades locais, evitando complicações frequentemente encontradas em transações envolvendo proprietários privados.

As propriedades em oferta são casas com dois a três quartos, cada uma com uma área não superior a 80 metros quadrados e construídas em pedra cor de mel. Os edifícios têm normalmente dois ou três pisos, alguns dos quais com terraços. Algumas têm até pátios interiores com limoeiros e chão de azulejos de majólica. No entanto, o formato de leilão significa que os preços finais irão provavelmente exceder a oferta inicial simbólica, com casas anteriores vendidas entre 5000 e 10 mil euros.

Os potenciais compradores devem estar cientes de que estas propriedades necessitam de uma renovação substancial. Os novos proprietários têm de estar preparados para gastar pelo menos 30 000 euros em reparações básicas. Além disso, as renovações devem ser concluídas no prazo de três anos, caso contrário os compradores arriscam-se a perder o seu depósito de 5000 euros.

Informações pormenorizadas, incluindo fotografias dos imóveis e formulários de candidatura, estão disponíveis no site da Câmara Municipal de Sambuca.

O programa “casas pelo preço de um café” teve um impacto significativo em Sambuca, trazendo as receitas necessárias e criando empregos para construtores, arquitectos e designers locais. Também estimulou o desenvolvimento de novos alojamentos turísticos, lojas e espaços de trabalho remoto, tornando a cidade mais atractiva para os nómadas digitais.

A iniciativa também transformou a demografia da cidade. Tornou-se especialmente popular entre os compradores americanos, dando origem a uma comunidade de expatriados notável que valeu a Sambuca a alcunha de “Little America“.

ZAP //



Explorando os segredos do Aviator

Bazoom AI

O que é exatamente o Aviator, e por que se tornou tão popular? Vamos explorar!

Se é fã de jogos de casino e está sempre em busca de algo novo para jogar aviator e testar as suas habilidades e sorte, então vai adorar descobrir mais sobre o Aviator.

Este jogo inovador tem conquistado muitos adeptos ao redor do mundo, oferecendo uma experiência única e emocionante. Mas o que é exatamente o Aviator, e por que se tornou tão popular? Vamos explorar!

A origem e a popularização do Aviator

O Aviator começou como um jogo simples, mas rapidamente ganhou popularidade devido à sua mecânica envolvente e ao potencial de grandes ganhos. É interessante notar como jogar Aviator se tornou um passatempo favorito em muitos mercados globais. As regras simples, combinadas com a emoção de ver os multiplicadores aumentarem, atraem tanto jogadores experientes quanto novatos.

Em muitos lugares, o Aviator tornou-se quase um fenómeno cultural, com comunidades inteiras a reunir-se para discutir estratégias e compartilhar dicas. Essa popularização não aconteceu da noite para o dia; foi um processo gradual que envolveu muita inovação e adaptação às preferências dos jogadores.

Regras básicas e funcionamento

Entender como jogar Aviator é bastante simples, o que contribui para sua ampla aceitação. O objetivo principal do jogo é prever quando o é que o gráfico vai parar de subir e retirar os seus ganhos antes que isso aconteça. Parece fácil, mas a tensão aumenta à medida que o multiplicador cresce. Quanto mais tempo esperar, maior será o seu prémio potencial – mas também maior será o risco.

Para começar a jogar Aviator, precisa de fazer uma aposta inicial. À medida que o gráfico sobe, pode optar por retirar o seu dinheiro a qualquer momento ou continuar a arriscar para tentar obter um multiplicador maior. A chave para o sucesso é encontrar um equilíbrio entre ganância e prudência.

Estratégias para maximizar ganhos

Uma das principais estratégias para maximizar os ganhos ao jogar Aviator é a gestão de risco. Isso envolve definir limites claros para as suas apostas e saber quando parar. Muitos jogadores experientes recomendam observar padrões no jogo e usar ferramentas analíticas disponíveis para tomar decisões mais informadas.

Outra dica valiosa é diversificar as apostas. Em vez de apostar tudo numa única rodada, espalhe as suas apostas ao longo de várias jogadas. Isso pode ajudar a mitigar perdas e aumentar as probabilidades de ganhar a longo prazo.

O papel da tecnologia no Aviator

A tecnologia desempenha um papel crucial no sucesso do Aviator. O uso de inteligência artificial e algoritmos avançados garante que o jogo seja justo e imprevisível. Esses sistemas também ajudam a detetar fraudes e garantir a segurança dos jogadores.

Recentemente, houve vários desenvolvimentos tecnológicos que melhoraram ainda mais a experiência de jogar Aviator. Desde gráficos mais sofisticados até recursos interativos adicionais, essas inovações mantêm o jogo fresco e emocionante.

Comparação com outros jogos de casino

Comparado com jogos tradicionais de cartas como poker ou blackjack, jogar Aviator oferece uma experiência completamente diferente. Enquanto os jogos de cartas dependem muito da habilidade e da estratégia a longo prazo, o Aviator é mais imediato e centrado na emoção do momento.

No entanto, jogadores de poker ou blackjack podem aprender muito com o Aviator, especialmente no que diz respeito à gestão de risco e à tomada rápida de decisões. Ambos os tipos de jogos exigem um entendimento claro das probabilidades e uma capacidade de manter a calma sob pressão.

Futuro e tendências do Aviator

O futuro do Aviator parece brilhante, com muitas atualizações e melhorias previstas no horizonte. A integração de novas tecnologias como realidade aumentada pode oferecer experiências ainda mais imersivas para os jogadores.

A tendência crescente de jogos online também significa que mais pessoas terão acesso ao Aviator em diversos mercados ao redor do mundo. Seja através de aplicativos móveis ou plataformas dedicadas, as possibilidades são infinitas.

Seja um novato curioso ou um veterano experiente em casinos, jogar Aviator certamente que lhe oferece uma experiência encantadora — que vale a pena explorar!

aeiou //



Está a nascer em Portugal o maior percurso pedestre circular do mundo

O primeiro trilho será aberto em Alenquer já no próximo mês. O objetivo do projeto é aliviar a pressão do turismo em zonas como Lisboa, Porto e Algarve e dar a conhecer zonas de Portugal menos visitadas.

Portugal está a resolver o problema da sobrelotação de pontos turísticos como Lisboa e o Algarve, criando o maior percurso pedestre circular do mundo, o Palmilhar Portugal, com 3000 km. Este ambicioso projeto, concebido para divulgar o turismo em todo o país, percorrerá 100 locais de beleza menos conhecidos de norte a sul e pelo interior.

Idealizado por Ricardo Bernardes, entusiasta das caminhadas e consultor de design de comunicação, o objetivo do percurso é “redistribuir o turismo por zonas de Portugal que são atualmente pouco conhecidas”, revela a Euronews.

Embora não ultrapasse a extensão do Great Trail do Canadá, com 24 000 km,o Palmilhar Portugal será a maior caminhada circular do mundo, rivalizando com a peregrinação europeia da Via Francigena, de Cantuária a Roma.

A primeira secção do trilho será inaugurada em julho em Alenquer, a “cidade presépio” conhecida pela sua forma de anfiteatro. Seguir-se-ão troços no Alentejo litoral, a sul, e na região montanhosa de Trás-os-Montes, a norte.

Prevê-se que quinze percursos estejam operacionais até ao final do ano e que a totalidade do percurso esteja concluída dentro de três anos.

“A ideia surgiu quando estava a percorrer um trilho e me perguntei: e se este trilho desse a volta ao país inteiro e regressasse ao mesmo ponto sem interrupção? explicou Bernardes.

O projeto, no valor de 3,5 milhões de euros, está empenhado em ser realizado em terreno público, predominantemente pedonal e sem alcatrão. Partes do trilho estarão também abertas a ciclistas e concebidas para receber pessoas com mobilidade reduzida.

Será ainda criada uma aplicação que fornecerá informações em tempo real, permitirá reservas de alojamento e refeições em locais próximos do trilho e oferecerá bilhetes para eventos locais. Além disso, está a ser desenvolvido um passaporte digital e físico, que os caminhantes podem carimbar ao longo do percurso.

Palmilhar Portugal promete uma experiência diversificada e enriquecedora, oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar as jóias escondidas de Portugal, ao mesmo tempo que alivia a pressão sobre os destinos turísticos tradicionais.

ZAP //



A majestosa cascata de Yuntai, afinal, tem água de cano

Um turista publicou um vídeo onde se pode ver um cano a alimentar a cascata de Yuntai, que é a mais alta de toda a Ásia. As autoridades explicam que o cano é usado apenas durante a estação seca.

Um vídeo recente tornou-se viral na internet por relevar que a famosa cascata de Yuntai, na província de Henan, no centro-norte da China, não é totalmente natural. As imagens mostram que as majestosas quedas de água estão a ser artificialmente alimentadas por um cano.

Situada no Parque da Montanha Yuntai, uma atração turística classificada como AAAA pelo Ministério da Cultura e do Turismo, a cascata é desde há muito admirada pela sua beleza natural. No entanto, esta nova revelação pôs em causa a sua autenticidade, revela a CNN.

O vídeo, publicado nas redes sociais chinesas, mostra um tubo que alegadamente fornece água às cascatas com 314 metros de altura. Esta descoberta levantou dúvidas sobre as origens naturais da cascata, que o sítio Web do parque descreve romanticamente como “como a Via Láctea a voar para baixo”.

Em resposta ao vídeo, a direção do Parque da Montanha Yuntai explicou que a cascata precisa de água adicional durante a estação seca para manter a sua aparência. “(A cascata) não pode garantir o encontro com o público no seu aspeto mais belo devido às mudanças de estação”, declararam, salientando que é feita uma “pequena melhoria” durante esses períodos. O parque garantiu que a cascata estaria na sua “forma mais perfeita e natural” para os visitantes este verão.

O vídeo chocou muitos espectadores em toda a China, mas as reacções nas redes sociais têm sido variadas. Enquanto uns consideram que se sentem defraudados, alguns elogiaram a transparência e o carácter prático do parque. Um utilizador do Weibo comentou: “A fonte de uma cascata não é o que as pessoas vieram ver de qualquer maneira, não acho que isso conte como mentir ao público”.

Este não é o primeiro caso de uma cascata na China que recebe um impulso artificial. O clima de monção do país coloca desafios à manutenção do caudal de água durante as estações secas. A cascata de Huangguoshu, na província de Guizhou, no sudoeste do país, enfrentou problemas semelhantes, o que levou à construção de uma barragem em 2004. A província elogiou a barragem, declarando que “poria fim à história da cascata de Huangguoshu que secava”.

ZAP //



Portugal está a montar um plano para trazer meio milhão de turistas chineses por ano

O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, apontou recentemente como objetivo chegar aos 500.000 turistas chineses por ano, a partir de 2026.

Durante uma visita à China, onde participou na maior feira de turismo daquele país asiático, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, apontou como a meta alcançar um milhão de dormidas por turistas chineses durante 2026.

“Alinhado com aquilo que são as previsões de crescimento do mercado chinês no mundo achamos que isso é possível”, afirmou.

Portugal recebeu 57.740 turistas oriundos da República Popular da China – que não inclui Hong Kong, Macau e Taiwan – no primeiro trimestre de 2024. Isto corresponde a um aumento de 135% em termos homólogos, mas representa apenas 70% dos níveis de 2019, o último ano antes da pandemia da covid-19.

“Talvez seja possível chegar ao final do ano com números semelhantes aos de 2019, o que seriam 385.000 hóspedes, 600.000 dormidas e 224 milhões de euros de receita”, afirmou Carlos Abade.

A China, o maior emissor de turistas do mundo, manteve as fronteiras encerradas durante quase três anos, no âmbito da política de “zero casos” de covid-19, que foi desmantelada, no final de 2022, após protestos ocorridos em várias cidades do país.

No âmbito daquela política, quem chegava ao país tinha que cumprir um período de quarentena de até três semanas em instalações designadas. O número de voos internacionais foi reduzido até 2% face ao período anterior à pandemia.

A escassez de voos comerciais para o exterior, os muitos chineses com passaportes expirados ou sem visto Schengen, significam que o impacto da reabertura da China ainda não se materializou: apenas 87 milhões de chineses viajaram para o exterior em 2023, em comparação com 155 milhões em 2019, de acordo com dados da Academia de Turismo da China.

Porto é moda na China

O presidente do Turismo de Portugal destacou, no entanto, os resultados “magníficos” para o Porto. Apesar do número de turistas chineses a nível nacional continuar aquém do nível de 2019, no caso da segunda maior cidade do país houve um aumento de 107%, em termos homólogos, no primeiro trimestre de 2024.

O responsável destacou ainda a importância de operar nas redes sociais chinesas, após o lançamento pelo Turismo de Portugal de um miniprograma no WeChat, o “WhatsApp chinês”, visando promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas.

O governo de Pequim mantém um mecanismo de censura online conhecido por “Grande Firewall da China” que  limita o acesso dos cidadãos chineses à Internet e bloqueia portais como Facebook, You Tube ou Instagram, com o objetivo “manter a segurança do ciberespaço”.

“Estamos muito presentes nessa dimensão, porque percebemos, de facto, que as dinâmicas passam muito por aí”, frisou.

ZAP // Lusa



A crise descolou: Companhias aéreas voam para o melhor ano de sempre

As companhias aéreas esperam transportar este ano quase cinco mil milhões de passageiros em todo o mundo, superando o recorde estabelecido em 2019, antes da pandemia de covid-19.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) anunciou, esta segunda-feira, que 2024 vai superar todos os recordes no que concerne às viagens de avião, preparando para ser o melhor ano de sempre.

A principal organização de companhias aéreas, reunida em assembleia geral no Dubai (Emirados Árabes Unidos), também prevê que as empresas venham a gerir um lucro líquido global de 30,5 mil milhões de dólares (28,1 mil milhões de euros) em 2024, num volume de negócios sem precedentes de 996 mil milhões de dólares (917,8 mil milhões de euros).

Estes resultados esperados representam “um enorme sucesso dadas as graves perdas recentes devido à pandemia”, observou o diretor geral da IATA, Willie Walsh, aos delegados da organização, que reúne 320 companhias aéreas que representam 83% do tráfego global.

Os 4,96 mil milhões de passageiros esperados para este ano superam o recorde de 4,54 mil milhões de 2019. As previsões da associação até agora apontavam para 4,7 mil milhões de viajantes aéreos em 2024.

Descolagem gradual da crise

A crise sanitária mergulhou o setor aéreo em perdas enormes, avaliadas pela IATA em 183 mil milhões de dólares (168,6 mil milhões de euros) entre 2020 e 2022.

Os 30,5 mil milhões de dólares (28,1 mil milhões de euros) de lucros previstos para este ano representam um aumento em comparação com os 25,7 mil milhões de dólares (23,6 mil milhões de euros) até agora projetados pela IATA.

A organização estima que, em 2023, as companhias aéreas terão faturado 27,4 mil milhões de dólares (25,2 mil milhões de euros), face aos 23,3 mil milhões (21,4 mil milhões de euros) das projeções anteriores, de dezembro passado.

// Lusa



Há uma ilha no Mediterrâneo onde os caminhantes podem ficar de graça

Simon / Pixabay

Praia na Sardenha, Itália

Um novo e aliciante programa está a tentar transformar um canto acidentado de Sardenha num paraíso para os amantes da vida ao ar livre.

Reconhecida pelas suas praias imaculadas e pelas dramáticas falésias de granito, a ilha italiana da Sardenha é desde há muito conhecida como o paraíso dos jet-setters. No entanto, longe dos mega iates e dos glitterati da sua glamorosa estância balnear da Costa Smeralda, grande parte da segunda maior ilha do Mediterrâneo continua a ser uma região selvagem e intocada à espera de ser explorada.

Agora, um grupo de caminhantes e antigos mineiros espera atrair os aventureiros para a raramente visitada costa sudoeste da Sardenha, oferecendo alojamento gratuito ao longo dos 500 km da impressionante Rota Mineira de Santa Bárbara.

Baptizada com o nome da santa padroeira dos mineiros, a rota de 30 etapas passa por imponentes dunas de areia, florestas luxuriantes, afloramentos escarpados e cerca de 150 minas abandonadas. Também oferece aos viajantes muitas oportunidades para conhecerem os sardos locais e desfrutarem da famosa gastronomia da ilha.

“Antes da minha viagem, não sabia nada sobre a história desta parte da Sardenha”, disse Giorgio Pedulla, um analista de dados de 26 anos de Milão que passou cinco dias a fazer o trilho em março. “Nesta caminhada, consegue-se realmente entrar na cultura e na vida das pessoas que lá vivem.”

Pedulla estava a tirar partido da nova iniciativa Leg’s Go In Cammino do trilho, lançada em outubro de 2023 e que oferece aos visitantes com menos de 35 anos até três noites consecutivas de alojamento gratuito. Quando os caminhantes se registam, recebem vales para utilizar em estalagens, parques de campismo e pensões locais. Após as estadias gratuitas, pagam as tarifas normais de 20 euros por noite nas posadas (pequenas estalagens de estilo familiar) e de 28 euros por noite nos alojamentos privados.

Os pormenores

Para receber os três vales de alojamento gratuitos, os jovens caminhantes têm de comprar um passaporte de caminhante de 5 euros e fazer um pequeno donativo através do sítio Web do Cammino. Os vales podem ser utilizados até 15 de dezembro de 2024, mas não durante o período de 16 de junho a 14 de setembro.

“Queríamos diminuir a idade média dos nossos visitantes, de reformados para pessoas na casa dos 20 e 30 anos. Também é muito importante para nós dar a conhecer às pessoas a história deste trilho”, afirmou Margherita Concu, de 30 anos, secretária da associação e caminhante que percorreu todos os 500 km do trilho. “Queremos que as pessoas conheçam esta comunidade, um lugar que nem mesmo alguns sardos conhecem.”

Para além das paisagens, explorar o trilho dá aos caminhantes a oportunidade de se abastecerem com a famosa cozinha da Sardenha e com ingredientes hiperlocais. Os viajantes podem provar a massa de atum rabilho na aldeia de Carloforte, as famosas cebolas doces da ilha em San Giovanni Suergiu; alcachofras espinhosas em Masainas, grão-de-bico em Musei e as famosas cerejas e laranjas de Villacidro. Ao longo do caminho, os visitantes absorvem a história antiga da região, com locais que reflectem as raízes emaranhadas da ilha e a sua vulnerabilidade às forças conquistadoras externas.

Mesmo para os italianos que já estiveram na Sardenha, o trilho é uma revelação.
“Eu já tinha visto a parte turística, com praias lotadas, mas nunca tinha visto essa parte mais real da Sardenha”, disse Pedulla, que descobriu a promoção de hospedagem gratuita enquanto navegava no Instagram. Convidou dois amigos que vivem em Amesterdão, Carlo Fuselli e Cecile Van Der Stappen, e todos eles gostaram das ligações que fizeram com os habitantes locais.

“Quero dar um grande aplauso às pessoas que trabalham no trilho. Deram-nos as boas-vindas e começaram a contar-nos as suas histórias. Alguns deles tiveram pais ou familiares que foram mineiros, por isso esta é a sua história pessoal, não apenas a dos livros”, disse Pedulla.

Em contraste com a vida em Milão, Pedulla diz que as pequenas aldeias da Sardenha que ele e os seus amigos visitaram estavam cheias de pessoas prontas a recebê-los e a fazê-los sentir como parte da comunidade.

“Parecia que em todos os sítios onde parávamos, toda a gente tinha um primo”, ri-se Pedulla. Se perguntávamos onde comer, era: “O meu primo tem um restaurante ótimo!”. Quando queríamos lavar a roupa, diziam: ‘O meu primo tem uma lavandaria!’.”
Entre os destaques de Pedulla: uma paragem na pequena aldeia de Masua, de frente para as gigantescas pilhas de mar Pan di Zucchero, onde, para além dos seus anfitriões de alojamento e pequeno-almoço, Pedulla e os seus amigos constituíam a única população.

Houve também uma tarde de visita guiada a Porto Flavia, uma instalação de mineração de zinco e chumbo dos anos 20 construída diretamente nas falésias com vista para a água, seguida de um “super almoço” de presunto e queijo fatiados, bruschetta e pratos de lasanha.

O dia mais exigente, um trajeto de sete horas e 20 km de Masua até à cidade de Buggerru, foi o preferido de Pedulla.

“Essa parte da costa é muito íngreme, por isso anda-se em cima de grandes rochas que [parecem cair] diretamente no mar”, disse. “Durante todo o dia, tem-se uma vista maravilhosa.”

O trio terminou a sua aventura com uma caminhada fácil desde Buggerru, passando por um museu mineiro, por uma caverna de calcário coberta por um milénio de conchas de caracóis incrustadas e por uma gruta de água fria, até às dunas de Portixeddu. Aí, nadaram e relaxaram no restaurante Golfo di Leone, banqueteando-se com porceddu (leitão assado envolto em folhas de murta), acompanhado por um vinho local Cannonau forte e vermelho-rubi.

“As caminhadas são muito cansativas para o corpo, mas muito relaxantes para a mente. Eu estava à espera dessa sensação”, disse Pedulla. “[Mas] o que me surpreendeu foi a parte cultural de conhecer pessoas.”

Enquanto Pedulla e os seus amigos procuravam companhia, Jiseon Moon, um intérprete de coreano, italiano e inglês de 33 anos, que vive em Bergamo, aproveitou a oportunidade para ficar sozinho.

Moon descobriu o trilho através do seu marido, Alessio Taormina, que o filmou para o seu próximo documentário, In Sa Terra, sobre o sentido de identidade dos sardos e os laços com a sua terra.

Stressada por trabalhar em três empregos, Moon tomou a resolução de Ano Novo de fazer o trilho de Santa Barbara e chegou em meados de março.

“Sou mais uma pessoa de montanha, mas a primeira vez que vi o mar [a partir do trilho], fiquei realmente comovida. Tive um daqueles momentos em que não se consegue ver a diferença entre o céu e o mar. Fiquei tão comovido que comecei a desenhar o que estava a ver“, disse Moon.

Um caminhante experiente, Moon observou que o trilho oferecia uma excelente ligação telefónica e à Internet, proporcionando uma sensação de segurança. “Não havia mais nada para além da natureza”, acrescentou. “Vemos as montanhas e o mar, e é tão relaxante”.

À noite, Moon às vezes comia com outros caminhantes em albergues e restaurantes. Apreciava sobretudo o tempo que tinha para ler e pensar, e ficou agradavelmente surpreendida com os parques de campismo em Buggerru, para onde lhe foi dada boleia pelo simpático proprietário de um café em Porto Flavia.

“Era lindo, uma antiga estrutura mineira que tinha sido abandonada. Fizeram um grande trabalho para a tornar muito acolhedora“, disse Moon, que, tal como Pedulla, ficou impressionada com os imponentes rochedos de calcário Pan di Zucchero que sobressaem da água ao largo.

Desde a paisagem até à serenidade, Moon diz que a caminhada proporcionou-lhe o descanso que procurava.

Foi realmente especial”, diz ela. “O povo da Sardenha foi tão caloroso e acolhedor. Eu estava sozinha, mas nunca estive realmente sozinha.”

ZAP // BBC



Son Doong, a maior e mais maravilhosa caverna do Mundo, tem o seu próprio ecossistema

A caverna de Son Doong, no Vietname, é tão vasta que nela caberiam vários arranha-céus de 40 andares. Foi explorada pela primeira vez por humanos em 2009, quase 20 anos depois de a sua entrada ter sido descoberta por acaso.

Situada perto da fronteira entre o Laos e o Vietname, “Hang Son Doon”, algo como “caverna do rio da montanha”, tem entre 2 e 5 milhões de anos.

Com a maior secção transversal de todas as cavernas conhecidas,  é considerada a maior caverna do Mundo — tão vasta, que nela caberiam vários arranha-céus de 40 andares.

Descoberta acidentalmente em 1990 por um madeireiro vietnamita que procurava espécimes valiosas de madeira, a caverna foi considerara em fevereiro deste ano pela revista TimeOut como “uma das 10 melhores cavernas do mundo“, aparecendo em sexto lugar na lista.

Para a Wonderslist, Son Doong é mesmo a caverna mais maravilhosa do mundo: há dois anos, atribuiu-lhe o primeiro lugar no seu Top 10 de cavernas naturais do planeta, numa lista onde as grutas da região de Lagos, no Algarve, constam no pódio, em 3º lugar.

Quase quinze anos após a sua descoberta, Son Doong continua a surpreender cientistas, exploradores, e turistas que têm a sorte de arranjar bilhete para a visitar. Para 2024 já não há, estão esgotados desde dezembro do ano passado.

Em 2019, uma equipa de espeleólogos britânicos liderada por Howard Limbert observou um rio que desaparecia numa parede da caverna e reaparecia numa outra gruta próxima.

O espeleólogo britânico e a sua equipa, que tinham explorado a caverna pela primeira vez 10 anos antes, seguiram o rio, e encontraram uma passagem submersa que ligava a caverna a uma outra cavidade — o que aumentava ainda mais o seu tamanho.

“Estávamos certos de que o rio que desaparecia em Son Doong era o mesmo que reaparecia na caverna de Hang Tung, a 600 metros”, explicou na altura à Agência EFE a espeleóloga Debora Limbert, assessora de segurança da Oxalis Adventure, empresa que organiza passeios na caverna.

Parte da resposta surgiu poucos dias mais tarde, quando uma os mergulhadores especializados Christopher Jewell, Jason Mallinson, John Volanthen e Richard Stanton descobriram uma passagem que levava à caverna de Hang Tung.

Os mergulhadores, conhecidos pela participação no resgate dos 12 rapazes que ficaram presos numa caverna na Tailândia em junho do ano passado, só conseguiram chegar a 77 metros de profundidade por não terem equipamentos especiais, mas as medições confirmaram a existência do túnel subaquático.

“Já podemos dizer que Son Doong é maior do que era. Normalmente, contamos desde a superfície da água, mas dada a existência do túnel, contamos esses 93 metros de profundidade”, explicou a espeleóloga.

Embora tenha a certeza de que existem cavernas maiores na Terra, Son Doong é a maior já explorada pelo ser humano, com um volume total de 38,5 milhões de metros cúbicos de água, muito maior do que a chamada Caverna dos Cervos, na Malásia.

Segundo Debora Limbert, Son Doong é um universo único, com clima próprio, “uma obra-prima da natureza, com paisagens sobrenaturais e enormes estalactites e estalagmites esculturais”.

 

A região do Parque Nacional de Phong Nha-Ke Bang, onde em 2016 foram filmadas partes da superprodução de “Kong: A Ilha da Caveira”, é um paraíso para os espeleólogos, que estimam que apenas 30% das cavernas da região de selva montanhosa foram descobertas até hoje.

ZAP //



De taxas a proibições de álcool… e até gelados. Estará o mundo farto dos turistas?

Enquanto Ibiza e Maiorca dizem não aos turistas que vêm para festejar, torna-se cada vez mais claro que as expectativas dos viajantes nos destinos mais populares do mundo estão a mudar.

A mensagem nos cartazes dos protestos anti-turistas nas Ilhas Canárias, em abril, não podia ter sido mais clara: “Turista: respeita a minha terra!

À medida que se aproxima a época alta das viagens no hemisfério norte, aumenta também o sentimento anti-turista entre os habitantes de destinos populares de verão.

Protestos semelhantes foram registados em Barcelona, Atenas, Málaga e noutras cidades europeias com muito turismo.

Tal como as recentes manifestações nas Ilhas Canárias evidenciaram, muitos residentes em locais demasiado turísticos querem cada vez mais um tipo de turista melhor: um que respeite a cultura local e a natureza, e não um que beba cerveja barata na praia e deixe a sua garrafa vazia para trás com uma ponta de cigarro espetada na areia.

Atualmente, muitos destinos em todo o mundo estão a tornar-se cada vez mais expressivos sobre o tipo de turistas que querem nas suas ruas — e o que não querem.

Na lista do “sim”: turistas que gastam dinheiro nas lojas locais, impulsionam a economia local e se comportam com respeito. Na lista dos que não querem: turistas alcoólicos que se comportam mal, desrespeitam as tradições locais e afectam negativamente as vidas e os estilos de vida locais.

De acordo com Carina Ren, investigadora em turismo e professora da Universidade de Aalborg, sempre houve turistas mal comportados; só que agora há mais do que nunca.

“As pessoas que se deslocam sempre foram vistas como estranhas”, afirma. “Sempre que viajamos, há um encontro cultural em que trocamos ideias e nos confrontamos. Isso era verdade no tempo do Grand Tour e também é verdade no turismo de massas. Mas agora está a acontecer algo diferente: volume. Os turistas não se estão a comportar pior, são apenas mais.”

Já este ano, em Barcelona, as autoridades locais tomaram a medida invulgar de retirar uma rota de autocarro do Google Maps, para impedir que os turistas entrem a bordo, empurrando os habitantes locais mais idosos.

Nas Ilhas Baleares espanholas, conhecidas por destinos de vida nocturna como Ibiza e Magaluf, entraram em vigor restrições ao consumo de álcool, numa tentativa de recuperar o controlo sobre as suas ruas desordenadas. A cidade italiana de Milão vai proibir o consumo de gelados, pizza e outros produtos após a meia-noite.

Na muito visitada Veneza, começaram a ser cobradas taxas turísticas aos visitantes de um dia, para tentar conter o fluxo interminável de visitantes. E Bali anunciou recentemente uma nova taxa turística após uma série de incidentes envolvendo visitantes que profanaram locais sagrados e se comportaram de forma desrespeitosa.

 

 

“A discussão não é realmente sobre o tipo certo de turista, mas sim sobre como garantir que a população local beneficie do turismo”, diz Sebastian Zenker, especialista em turismo excessivo e diretor académico do Mestrado em Turismo Sustentável e Gestão Hoteleira na Copenhagen Business School.

“Se olharmos para as Canárias, 1/3 da população vive no limiar da pobreza. O turismo oferece um grande rendimento a estas ilhas – mas para quem? Não basta dizer que queremos receber turistas bem comportados, tranquilos e que gastam mais dinheiro, é preciso saber para onde vai o dinheiro. Atualmente, uma grande parte da população não beneficia”.

E acrescenta: “Se os habitantes locais puderem ganhar a vida com isso, se virem que estão a ser construídas infraestruturas que podem utilizar, talvez a um preço melhor do que os turistas, então pode haver uma coexistência saudável para ambos”.

A ideia do “tipo certo de turista” continua bem viva no marketing.

Os organismos de turismo de todo o mundo escolhem os tipos de pessoas e as nacionalidades a que se dirigem, desenvolvendo segmentos de mercado que consideram ser o tipo de turista certo para eles.

Na Nova Zelândia, as campanhas da Pure New Zealand centram-se nos visitantes de alta qualidade que contribuem para o ambiente natural do país; na Islândia, as campanhas da Visit Iceland visam os amantes da diversão e os exploradores independentes, enquanto Amesterdão tem um interesse renovado nos turistas culturais e no turismo responsável.

O facto de estes debates estarem agora a ser travados fora das salas de reuniões das organizações turísticas, mas também nas ruas e em protestos, é um sinal da gravidade da situação.

Para Antje Martins, formadora do Conselho Global de Turismo Sustentável e estudante de doutoramento na área do turismo na University of Queensland Business School, trata-se de uma questão de melhor gestão e não de um melhor tipo de turista.

“Quando os habitantes locais culpam os turistas pelo mau comportamento, não é por causa dos turistas”, afirma. “É um sinal de que a gestão do turismo falhou.”

A investigadora levanta uma preocupação: se for exercida pressão sobre os destinos para que reduzam o número de turistas que admitem, parece provável que estes possam comercializar apenas para os viajantes mais ricos, numa tentativa de manter as receitas elevadas, excluindo do mercado os mais desfavorecidos.

Esta abordagem foi adotada na Nova Zelândia em 2020, mas não deu em nada: os investigadores observaram que não há provas de que os turistas que gastam muito contribuam mais para a economia e que, de facto, podem ser piores para o ambiente, enquanto os comentadores locais a consideraram elitista, snob e desfasada.

Estão a ser traçadas estratégias em toda a indústria para moldar um melhor tipo de comportamento de todas as formas. Ideias mais suaves, como a introdução de um compromisso turístico que destaque o tipo de comportamento que é considerado aceitável num determinado local, já existem há algum tempo.

A Islândia, por exemplo, pede aos turistas que evitem conduzir fora da estrada ou ir à casa de banho na natureza, entre outras coisas; nas ilhas de Palau, no Pacífico, as crianças do país pedem aos visitantes que não sejam agressivos e que preservem e protejam a sua terra natal.

As intervenções mais duras incluem taxas turísticas, como acontece em Veneza. Este ano, Amesterdão anunciou que pretende controlar o número de camas turísticas disponíveis na cidade, deixando de construir mais hotéis, e parece provável que outros países o façam.

 

“Se não estivermos a gerir corretamente o impacto do turismo, estamos a matar o destino”, afirma. “Temos de nos tornar sustentáveis enquanto indústria porque, se não o formos, no final não teremos qualquer produto para vender”.

ZAP // BBC



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