Um avião britânico com 189 passageiros a bordo quase foi atingido por um míssil durante a aterragem em Sharm al-Sheikh, no Egipto, no passado mês agosto, divulga este sábado a imprensa britânica.
Segundo o Daily Mail, um voo da companhia aérea britânica Thomson Airways, que tinha partido de Stansted, em Londres, com destino ao resort de Sharm al-Sheikh, no Egipto, escapou por pouco a ser atingido por um míssil terra-ar, que terá falhado o alvo por apenas 300 metros.
Uma fonte não identificada pelo jornal conta que, quando se apercebeu de que um míssil se dirigia ao avião, o piloto da aeronave realizou uma manobra evasiva de emergência .
“O copiloto estava aos comandos na altura do acontecimento, mas o piloto estava no ‘cockpit’ e viu o míssil a vir em direção ao avião”, disse a fonte.
“O piloto ordenou que o avião fizesse uma manobra para a esquerda para evitar o míssil, que estava a cerca de 300 metros de distância”, acrescentou.
O incidente aconteceu no dia 23 de agosto, sem que os passageiros se tivessem apercebido do ocorrido. O governo britânico confirmou a ocorrência, mas minimiza a sua importância.
Segundo o The Guardian, a investigação do Ministério dos Transportes britânico concluiu na altura que o incidente não foi um ataque deliberado, não havendo razões para preocupações em relação à segurança dos voos para o Egipto.
“Na altura, investigámos o incidente e concluímos que não era um ataque direccionado, mas que terá sido muito provavelmente um exercício de rotina realizado pelo exército egípcio naquela região”, referiu um porta-voz do executivo britânico.
Esta revelação surge numa altura em que as autoridades de diversos países ocidentais sustentam que a queda da aeronave da companhia russa Metrojet, pouco depois de decolar de Sharm al-Sheikh, a 31 de outubro, foi causado por uma bomba.
Informação interceptada por espiões norte-americanos e britânicos sugere que uma bomba poderá ter sido levada para o avião russo que caiu no Egito na semana passada.
Segundo o The Times, a informação surgiu quando uma operação conjunta dos serviços secretos dos dois países “utilizou satélites para descobrir comunicações electrónicas” entre os militantes do grupo radical Estado Islâmico na Síria e no Egipto.
Entretanto, de acordo com uma fonte citada pela AFP, as análises a uma das caixas-negras do avião confirmaram o carácter “violento e rápido” dos acontecimentos que levaram à sua queda.
Segundo os dados fornecidos pela caixa, tecnicamente designada Flight Data Recorder, e que regista todos os parâmetros técnicos do voo, “estava tudo normal, absolutamente normal durante o voo e, de repente, aos 24 minutos de voo, não há mais nada”, indicou a mesma fonte.
“Isto dá a sensação de rapidez, do carácter imediato” dos acontecimentos, concluiu.
ZAP
Um avião inglês atacado pelo ISIS? Ah! “Me engana que eu gosto”…
As várias civilizações existentes no mundo parecem estar todas em decadência umas por falta de liberdade outras por liberdade a mais e sobretudo as religiões são a causa maior de tantas guerras e diferenças entre o ser humano e aqui o mundo islâmico é rei com a agravante de que entre eles há várias facções todas elas violentas que se combatem entre si e por isso viajar actualmente para um país islâmico é uma aventura de alto risco.
Parabéns Vasco por conseguir traduzir em tão poucas palavras o que, eu também penso, sobre esta nossa humanidade… Obrigada, vou guardar, é tão bom, tão claro! Espero que não me leve a mal…