A TAP pretende acabar com algumas regalias nos seus voos para poder aplicar preços “low cost” nas rotas europeias. Um anúncio feito pelo presidente da companhia, Fernando Pinto, que não confirma o corte nos voos de longo curso a partir do Porto.
O futuro da TAP não passa por “aviões exclusivamente low-cost”, porque a companhia não tem “mercado para isso”. É Fernando Pinto quem o diz, em declarações divulgadas pelo Diário de Notícias, revelando a estratégia da empresa no capítulo da baixa de preços.
“Parte dos aviões europeus vão ser low-cost”, destaca o presidente da TAP, revelando que os aviões estão já a ser preparados para poderem acolher clientes que paguem menos e que, logo, tenham menos confortos – isto é, sem refeições a bordo e sem bagagem de porão.
“Haverá uma parte em que vão pagar por tudo. Estamos a mudar a configuração, mas vamos oferecer um produto assim, tal como manter o outro [classe económica] porque tem mercado. Também vamos manter o executivo, mas melhorado”, refere Fernando Pinto.
Esta será a estratégia da TAP contra as “low cost”, como a easyJet e a Ryanair, que conquistaram uma grande quota do mercado, nomeadamente no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.
Mas a TAP não vai abdicar dos voos de longo curso a partir do Porto, conforme foi anunciado. É o que garante Fernando Pinto notando que “o Porto tem um enorme volume de mercado”, que é “muito importante” e que “destina 226 milhões para a TAP”.
Mas o presidente da companhia assume que há “mais dificuldade” com a concorrência no Porto e que é preciso “ver qual é a estratégia para consolidar” a empresa naquela cidade.
Em cima da mesa está um eventual acordo com a Ryanair para os voos de longo curso. Fernando Pinto assume “contactos” e um eventual entendimento se “trouxer benefícios para as empresas”.
ZAP
Gostaria eu de saber onde está a graça dw já ter gasto metade dos mmilhões. Ou seja gastar o dinheiro que não é nosso é muito fácil.
Eu penso mas é que a TAP vai viajar brevemente até à falência!