Em muitos dos principais destinos de cruzeiros, usar roupas com padrão de camuflagem é ilegal e está apenas reservado aos militares.
Vai embarcar num cruzeiro pelas Caraíbas? Então é melhor deixar a sua roupa com padrão de camuflagem em casa.
Em muitos dos principais destinos de cruzeiros, como Antígua, Barbados, Granada, Jamaica, Santa Lúcia e Trindade e Tobago, usar estas roupas é ilegal. Esta regulamentação estende-se além dos próprios navios, já que empresas de cruzeiros como a Royal Caribbean aconselham contra a embalagem de camuflagem para evitar problemas no porto.
A proibição de vestuário de camuflagem tem raízes na sua associação com o pessoal militar, visando prevenir confusão e respeitar as leis locais. A restrição não se trata apenas do potencial para haver equívocos de identidade, mas é também uma questão de segurança pública e ordem, com preocupações sobre a sua afiliação com atividades criminosas.
Esta regra já apanhou muitos viajantes de surpresa, havendo inclusive casos aqueles que tiveram sarilhos legais por inadvertidamente usarem vestuário de camuflagem em terra, explica o Reader’s Digest.
Especialistas em viagens enfatizam a importância de estar bem informado sobre estas regulamentações antes de zarpar. As empresas organizadoras dos cruzeiros frequentemente fornecem estas informações nos seus sites e através de comunicações a bordo para garantir que os hóspedes estão preparados para as suas visitas a estes destinos.
Para aqueles que possam embalar inadvertidamente itens de camuflagem, o conselho é simples: deixá-los no navio. A bordo, usar camuflagem pode ser aceitável, mas é desaconselhado quando num porto ou visível de espaços públicos nos países que está a visitar, por respeito aos costumes e leis locais.
Além da camuflagem, existem outros itens e substâncias que são proibidos nos navios de cruzeiro, incluindo pequenos aparelhos elétricos, como mantas elétricas ou ferros, marijuana medicinal e drones. Estas regulamentações estão em vigor para garantir a segurança e a conformidade com as políticas da linha de cruzeiro e as leis internacionais.