Segunda-feira, Junho 9, 2025
Inicio Blog Página 11

Melhores praias secretas da Europa: três são portuguesas (mas não diga a ninguém)

Kolforn / Wikimedia

Praia da Ponta Pequena

Praias de novo ranking da European Best Destinations (EBD) prometem serenidade, silêncio e fuga às multidões. Há uma portuguesa entre as três melhores, mas não é a única joia secreta da costa lusa a ser distinguida.

Já está na hora de voltar às praias, mas o verão também é altura de o fazer com paz e sossego — e isso nem sempre é garantido.

A European Best Destinations (EBD) revelou no início deste mês a sua lista das melhores praias escondidas da Europa, desde a Croácia e Espanha até à Turquia, Grécia e claro, Portugal.

Estas areias secretas prometem serenidade, sem as multidões, hotéis, cafés e barulho que muitas vezes acompanham os destinos mais populares.

O novo ranking da EBD inclui seis praias na Grécia, quatro em Espanha e três em Portugal, incluindo duas no Algarve e uma no Parque Natural da Arrábida.

Eis os cinco maiores destaques da lista:

1. Praia de Pasjača, Konavle Cavtat, Croácia

No topo da lista está a praia de Pasjača, na região de Konavle, no sul da Croácia. Esta praia estreita, de areia e cascalho, encontra-se aninhada na base de um penhasco, a 30 quilómetros de Dubrovnik.

Começou a formar-se em 1955, quando foi criado um túnel, que deixou rochas que as ondas acabaram por transformar em areia. Pasjača também foi reconhecida como o destino mais exclusivo da Europa e a baía mais bonita.

2. Praia de Tsigrado, Milos, Grécia

Escondida da vista e acessível apenas por uma escada entre rochas, a praia de Tsigrado tem águas cristalinas descritas como deslumbrantes, ideais para mergulhar com snorkel e explorar cavernas marinhas.

A ilha de Milos, conhecida pelas suas águas azul-turquesa, é um destino grego de topo.

3. Praia da Ponta Pequena, Albufeira, Algarve, Portugal

Esta pequena praia algarvia está escondida numa gruta aberta com um arco de pedra dourada que se abre para o mar.

O EBD aconselha visitá-la na maré baixa para evitar a submersão. Um pequeno trilho e o acesso ao mar fazem dela um local único no Algarve.

4. Praia de Papafragas, Milos, Grécia

Uma das praias mais pitorescas de Milos, Papafragas tem uma estreita faixa de natação rodeada por águas azuis e formações geológicas.

Os ventos de agosto fazem da primavera ou do outono as alturas ideais para a visitar.

5. Cala Goloritzé, Sardenha, Itália

Localizada na costa leste da Sardenha, Cala Goloritzé é conhecida pelos seus seixos e areia brancos, formados por um deslizamento de terra em 1962.

A praia é acessível por mar ou através de uma caminhada de 90 minutos, e apresenta um impressionante pináculo de 143 metros.

Fora do Top 5 — mas dentro do Top 10 — está outra praia algarvia.

A praia de João d’Arens, em Portimão, encontra-se em 9.º lugar do ranking e é uma das três joias escondidas da costa portuguesa.

A praia de Alpertuche, situada na deslumbrante Serra da Arrábida, em Setúbal, é uma das praias mais pitorescas e menos conhecidas da região e conquistou o 16.º lugar do novo ranking.

ZAP //



Durandal, a “Excalibur francesa”, desapareceu misteriosamente da sua rocha

Patrick Clenet / Wikipedia

A espada Durandal, incrustada numa rocha em Rocamadour, no Sul de França

As autoridades francesas estão perplexas. A lendária espada Durandal desapareceu misteriosamente da rocha em que se encontrava incrustada há 1.300 anos, num local aparentemente inacessível.

A polícia francesa está a investigar o aparente roubo de Durandal, a mítica espada incrustada numa rocha em Rocamadour, no sul de França — que, segundo a lenda, tinha propriedades mágicas.

A espada é considerada a versão francesa da lendária “Excalibur” que o Rei Artur arrancou de uma rocha para obter o trono britânico.

As autoridades locais estão perplexas com o desaparecimento da espada, que se encontrava incrustada há 1.300 anos na sua rocha inexpugnável — num local de difícil acesso, a 10 metros do solo.

Segundo reporta o The Telegraph, presume-se que a espada terá sido roubada, mas tudo o que a cidade francesa sabe é que uma das suas principais atrações turísticas desapareceu.

Durandal, ou Durendal, era a espada de Roland, lendário paladino e oficial de Carlos Magno na literatura épica francesa. Segundo a lenda, era indestrutível e a espada mais afiada de toda a existência, capaz de cortar pedregulhos gigantes com um único golpe.

As qualidades mágicas da espada são relatadas num poema épico do século XI, “A Canção de Roland“, a mais antiga obra importante da literatura francesa que cheou aos nossos dias. O único manuscrito existente, escrito em francês antigo, encontra-se na Biblioteca Bodleian, em Oxford.

Durandal estava incrustada numa parede de um penhasco de Rocamadour, um importante local turístico num desfiladeiro sobre um afluente do rio Dordogne, cujo santuário da Virgem Maria atraiu durante séculos peregrinos de muitos países, entre os quais reis, bispos e nobres.

Segundo conta o “mito” medieval, antes de a entregar a Roland, Carlos Magno recebeu Durandal de um anjo. Antes da sua morte, na batalha do desfiladeiro de Roncevaux,

Roland terá tentado em vão parti-lo nas rochas para evitar que os seus inimigos se apoderassem dele, acabando por atirá-la ao ar para a salvar. A espada terá então viajado milagrosamente centenas de quilómetros, até ficar incrustada na rocha de Rocamadour.

Sgundo o presidente da câmara local, Dominique Lenfant, a cidade está devastada. “Vamos sentir a falta de Durandal. Faz parte de Rocamadour há séculos e não há um guia que não o aponte quando o visita”.

Rocamadour sente que lhe roubaram uma parte de si, e mesmo que seja uma lenda, os destinos da nossa aldeia e desta espada estão entrelaçados”, acrescentou o autarca.

A espada foi considerada tão preciosa para a cidade que, quando o Museu Cluny a quis expor, em 2011, um conselheiro municipal e um segurança acompanharam-na na viagem de regresso do Lot a Paris.

Eleita a aldeia favorita de França em 2016, Rocamadour é também famosa pelo seu queijo de cabra, com o mesmo nome.

ZAP //



A mais sagrada de todas as ilhas está a afundar-se

Bernard Gagnon / Wikipedia

Anfiteatro em Delos, Grécia

A ilha de Delos, conhecida como o local de nascimento de Apolo, está a afundar-se. Os investigadores afirmam que as alterações climáticas são responsáveis pelo seu lento desaparecimento.

A ilha grega de Delos, outrora chamada “a mais sagrada de todas as ilhas“, está a afundar-se. De acordo com uma equipa de investigadores franceses, a pequena terra rochosa ficará submersa dentro de poucas décadas.

“Delos está condenada a desaparecer dentro de cerca de 50 anos”, afirma Veronique Chankowski, directora da Escola Arqueológica Francesa de Atenas (EFA), à Agência France-Presse.

Situada perto de Mykonos, no Mar Egeu, a ilha de 1,3 km2 é habitada pelo homem desde o terceiro milénio a.C.

Tornou-se conhecida como um local importante na mitologia grega, sendo considerada o local de nascimento de Apolo, o deus do Sol, e da sua irmã gémea Ártemis, a deusa da Lua. No século IX A.E.C., recorda a Smithsonian, Delos tinha-se estabelecido como um santuário apolíneo.

A peregrinos viajavam de toda a Grécia para visitar a ilha sagrada, que também era um centro de comércio marítimo, salienta a UNESCO. Como sítio arqueológico, Delos é “excecionalmente extenso e rico”, marcado por múltiplas civilizações do Egeu entre o terceiro milénio A.E.C. e o início do Cristianismo.

Atualmente, a subida do nível do mar causada pelas alterações climáticas está a pôr em risco o antigo local. Os últimos levantamentos realizados pelos cientistas da EFA revelaram que já foram causados danos irreversíveis, conta a Newsweek.

Segundo a AFP, nos últimos 10 anos, o nível do mar subiu cerca de 21 metros em algumas partes de Delos. Ao mesmo tempo, a ilha está “a afundar-se progressivamente” devido aos “movimentos das placas tectónicas na região”, escreve a Newsweek.

Os investigadores encontraram os maiores danos numa zona que alberga armazéns datados dos séculos I e II A.E.C.

“A água entra nos armazéns no inverno”, diz Jean-Charles Moretti, diretor da missão francesa em Delos, à AFP. “Esta água come a base das paredes. … Todos os anos, na primavera, reparo que novas paredes se desmoronaram”.

Estas estruturas vulneráveis não estão acessíveis os viajantes. No entanto, Delos é um destino turístico popular — e o intenso tráfego pedonal está a agravar o problema. Os visitantes passam frequentemente por zonas restritas, acelerando a degradação da ilha.

As outras estruturas importantes da ilha incluem o Santuário de Apolo, os restos de uma povoação helenística e “o icónico Terraço das Estátuas dos Leões”.

No seu auge, Delos contava com uma população de cerca de 30.000 habitantes. Mas depois de ter sido atacada e saqueada em 88 e 69 A.E.C., a ilha foi “gradualmente abandonada”.

Para evitar os danos causados pelo mar, os especialistas estão a instalar vigas de madeira para suportar algumas das antigas muralhas. No entanto, serão necessárias intervenções mais sérias para preservar as estruturas.

“Todas as cidades costeiras vão perder áreas significativas atualmente situadas ao nível do mar”, diz à AFP a arqueóloga Athena-Christiana Loupou, guia turística do local. “Substituímos as palhinhas de plástico por palhinhas de papel, mas perdemos a guerra“.

ZAP //



Uma antiga praia soterrada pela erupção do Vesúvio está agora aberta ao público

Graham Hobster / Pixabay

Herculaneum, Pompeia, povoação destruída pela erupção do Vesúvio

Na cidade balnear de Herculano, a praia é o local de repouso final de mais de 330 habitantes que tentaram fugir da erupção do Vesúvio.

Quando o Monte Vesúvio entrou em erupção, em 79 d.C., sufocou a antiga cidade de Pompeia com uma espessa camada de rocha vulcânica e cinzas.

O desastre também devastou as aldeias vizinhas, incluindo uma pequena cidade balnear chamada Herculano.

Agora, 2.000 anos depois, a antiga praia de Herculano foi reaberta ao público: desde quarta-feira, os visitantes podem explorar a praia a pé ou em cadeira de rodas.

Segundo a Smithsonian, embora o local tenha sido coberto com areia preta vulcânica, os restauradores optaram por cobri-lo com um material mais acessível numa cor escura semelhante.

Os visitantes podem ver a praia “a partir da mesma posição” dos antigos romanos, explica Francesco Sirano, diretor do Parque Arqueológico de Herculano, ao The Washington Post. “Os visitantes têm de descer por um túnel… e é como se recuássemos 2.000 anos e, de repente, temos a praia“.

A praia é um destino solene. É o local de descanso final de pelo menos 330 pessoas que foram mortas ao tentar fugir há dois milénios. Os habitantes de Herculano viram a erupção, ao longe e muitos tentaram escapar.

Alguns homens, mulheres, crianças, cães e ovelhas correram para a praia na esperança de serem salvos por uma “força de proteção civil” liderada por Plínio, o Velho, o “almirante e ilustre erudito romano”, conta a CNN.

Os corpos de mulheres, crianças e animais foram encontrados principalmente em casas-barco, enquanto os restos mortais dos jovens foram encontrados maioritariamente na própria praia.

Apesar de alguns investigadores especularem que as vítimas do Vesúvio morreram instantaneamente devido à exposição ao calor extremo, um estudo sobre os esqueletos encontrados nas casas-barco, publicado em 2020 na Antiquity, sugeriu que as vítimas sufocaram devido a fumos tóxicos.

Em 2021, os investigadores fizeram outra importante descoberta na praia de Herculano: o esqueleto de um homem com cerca de 40 anos que transportava uma mochila, provavelmente cheia dos seus bens mais preciosos, e que estava a passos do mar quando uma viga de madeira caiu e esmagou o seu crânio.

Para os visitantes, passear na praia pode ajudar a compreender todo o peso da tragédia que se abateu sobre o local após a erupção do Vesúvio.

“Se olharmos para o local onde o mar esteve outrora, tornamo-nos exploradores modernos do imenso manto de fluxo vulcânico que cobriu a cidade em poucas horas, quase partilhando a sensação de aniquilação total“, diz Francesco Sirano.

ZAP //



Já ouviu falar em astroturismo? Pampilhosa da Serra abre (o) espaço para todos

Agora mais do que nunca, a Pampilhosa da Serra está na órbita dos aficionados pela observação do cosmos e da relação terra-céu. A localização, a visibilidade, a transparência, a escuridão e as noites de céu limpo fazem daquele local um paraíso do astroturismo.

Portugal tem “um dos lugares mais pacíficos do Universo” para observar o Espaço: Pampilhosa da Serra.

Recentemente, aquele município no interior do distrito de Coimbra, lançou uma campanha sobre a tranquilidade do concelho e as condições únicas daquele território para observar estrelas e planetas.

Com a inauguração do Geoscope – Observatório Astronómico de Fajão, esta quinta-feira, espera-se um aumento significativo de visitantes para fazer astroturismo.

O presidente da autarquia, Jorge Custódio, deposita muita esperança no Geoscope, que considera um projeto altamente diferenciador e inovador num território de baixa densidade, que tenta conciliar estes destinos de natureza e de dark sky (céu escuro)”, em que o visitante tem um contacto muito próximo com a natureza e as comunidades locais.

Transformar fraquezas em oportunidades

“O que é uma dificuldade destes territórios – a pouca cobertura de rede móvel e a reduzida iluminação pública para observar o céu – é uma potencialidade extraordinária”, sustentou à agência Lusa Jorge Custódio.

Segundo o autarca, em 2023 um operador turístico do concelho vendeu mais de 2.000 pacotes individuais para observação do céu e das estrelas, número que deverá subir exponencialmente com a inauguração do Geoscope.

O Observatório Astronómico de Fajão, orientado cientificamente pelo astrónomo José de Matos, é constituído por um ponto de observação e um quiosque pedagógico e tem associado um calendário de animação com sessões de observação “Viagem à Luz das Estrelas”, astrofotografia e visitas guiadas.

O ponto de observação, localizado no alto da aldeia de Fajão, numa área integrada na Rede Natura 2000 e na Paisagem Protegida da Serra do Açor, é uma “dome” semiesférica, em aço, com 7,5 metros de altura e 15 metros de diâmetro de acesso gratuito.

O quiosque está dotado de equipamento – telescópios, binóculos, cadeiras e mantas – para emprestar aos interessados que querem passar uma noite a observar o céu.

Aldeias de Xisto com novo tipo de turismo

“O facto de estarmos numa zona de muito baixa densidade populacional transformou-se num ativo para vender este geoturismo, associado à componente de observação astronómica, que é uma linha que está em crescendo no mundo inteiro e que agora, em Portugal, na Pampilhosa da Serra, no coração das Aldeias de Xisto, vamos ter esta oferta”, vincou Paulo Fernandes, presidente da Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias (Adxtur).

O dirigente, que preside também à Câmara do Fundão (Castelo Branco), ressalvou que não se trata só uma oferta de cariz turístico para todas as idades, mas também de “uma oferta muito importante em termos de educação, da promoção e democratização da ciência e diversificação da oferta nas Aldeias de Xisto”.

“Antes já vendíamos muito bem os dias, com o turismo ativo, as praias fluviais, a rede de percursos pedestres e as tradições culturais do território, mas agora vamos conseguir também vender muito melhor as noites com animação noturna, olhando para o céu”, enfatizou.

Para o designer João Nunes, autor da ideia original do Geoscope, o projeto assume um caráter pedagógico através de um espaço de observação astronómica: “É um lugar para nos observarmos a nós próprios e sentir e perceber o cosmos”.

“A astronomia pode ser também a célula de regeneração desta aldeia [Fajão], a partir deste projeto regenerador da consciência planetária e da ecologia”, sublinhou à Lusa.

ZAP // Lusa



Vila italiana está a leiloar casas a partir de três euros

Coshipi / Flickr

Vila de Sambuca, em Itália

As casas precisam de obras substanciais, mas continuam a atrair interessados. Em 2019, a vila fez uma iniciativa semelhante com um leilão de casas a começar com um preço base de um euro.

Em 2019, Sambuca di Sicilia, uma aldeia no sul de Itália, ganhou fama internacional ao vender casas por apenas um euro. Esta iniciativa visava impulsionar a população local e revitalizar propriedades em desuso.

Ao contrário de outros projetos semelhantes que fracassaram, a oferta de Sambuca atraiu um interesse significativo, com compradores dos EUA, do Médio Oriente e de outros países, injetando cerca de 20 milhões de euros na economia local.

Após o sucesso das vendas iniciais em 2019 e de uma ronda subsequente em 2021, a Sambuca di Sicilia está a leiloar outro conjunto de casas. Desta vez, 10 casas estão disponíveis com um preço inicial de três euros, escreve a Euronews.

Estas propriedades, localizadas no antigo distrito de Saracen, são consideradas estruturalmente sólidas, semelhantes às vendidas anteriormente. O processo de venda é facilitado pelo facto de estas casas serem propriedade das autoridades locais, evitando complicações frequentemente encontradas em transações envolvendo proprietários privados.

As propriedades em oferta são casas com dois a três quartos, cada uma com uma área não superior a 80 metros quadrados e construídas em pedra cor de mel. Os edifícios têm normalmente dois ou três pisos, alguns dos quais com terraços. Algumas têm até pátios interiores com limoeiros e chão de azulejos de majólica. No entanto, o formato de leilão significa que os preços finais irão provavelmente exceder a oferta inicial simbólica, com casas anteriores vendidas entre 5000 e 10 mil euros.

Os potenciais compradores devem estar cientes de que estas propriedades necessitam de uma renovação substancial. Os novos proprietários têm de estar preparados para gastar pelo menos 30 000 euros em reparações básicas. Além disso, as renovações devem ser concluídas no prazo de três anos, caso contrário os compradores arriscam-se a perder o seu depósito de 5000 euros.

Informações pormenorizadas, incluindo fotografias dos imóveis e formulários de candidatura, estão disponíveis no site da Câmara Municipal de Sambuca.

O programa “casas pelo preço de um café” teve um impacto significativo em Sambuca, trazendo as receitas necessárias e criando empregos para construtores, arquitectos e designers locais. Também estimulou o desenvolvimento de novos alojamentos turísticos, lojas e espaços de trabalho remoto, tornando a cidade mais atractiva para os nómadas digitais.

A iniciativa também transformou a demografia da cidade. Tornou-se especialmente popular entre os compradores americanos, dando origem a uma comunidade de expatriados notável que valeu a Sambuca a alcunha de “Little America“.

ZAP //



Explorando os segredos do Aviator

Bazoom AI

O que é exatamente o Aviator, e por que se tornou tão popular? Vamos explorar!

Se é fã de jogos de casino e está sempre em busca de algo novo para jogar aviator e testar as suas habilidades e sorte, então vai adorar descobrir mais sobre o Aviator.

Este jogo inovador tem conquistado muitos adeptos ao redor do mundo, oferecendo uma experiência única e emocionante. Mas o que é exatamente o Aviator, e por que se tornou tão popular? Vamos explorar!

A origem e a popularização do Aviator

O Aviator começou como um jogo simples, mas rapidamente ganhou popularidade devido à sua mecânica envolvente e ao potencial de grandes ganhos. É interessante notar como jogar Aviator se tornou um passatempo favorito em muitos mercados globais. As regras simples, combinadas com a emoção de ver os multiplicadores aumentarem, atraem tanto jogadores experientes quanto novatos.

Em muitos lugares, o Aviator tornou-se quase um fenómeno cultural, com comunidades inteiras a reunir-se para discutir estratégias e compartilhar dicas. Essa popularização não aconteceu da noite para o dia; foi um processo gradual que envolveu muita inovação e adaptação às preferências dos jogadores.

Regras básicas e funcionamento

Entender como jogar Aviator é bastante simples, o que contribui para sua ampla aceitação. O objetivo principal do jogo é prever quando o é que o gráfico vai parar de subir e retirar os seus ganhos antes que isso aconteça. Parece fácil, mas a tensão aumenta à medida que o multiplicador cresce. Quanto mais tempo esperar, maior será o seu prémio potencial – mas também maior será o risco.

Para começar a jogar Aviator, precisa de fazer uma aposta inicial. À medida que o gráfico sobe, pode optar por retirar o seu dinheiro a qualquer momento ou continuar a arriscar para tentar obter um multiplicador maior. A chave para o sucesso é encontrar um equilíbrio entre ganância e prudência.

Estratégias para maximizar ganhos

Uma das principais estratégias para maximizar os ganhos ao jogar Aviator é a gestão de risco. Isso envolve definir limites claros para as suas apostas e saber quando parar. Muitos jogadores experientes recomendam observar padrões no jogo e usar ferramentas analíticas disponíveis para tomar decisões mais informadas.

Outra dica valiosa é diversificar as apostas. Em vez de apostar tudo numa única rodada, espalhe as suas apostas ao longo de várias jogadas. Isso pode ajudar a mitigar perdas e aumentar as probabilidades de ganhar a longo prazo.

O papel da tecnologia no Aviator

A tecnologia desempenha um papel crucial no sucesso do Aviator. O uso de inteligência artificial e algoritmos avançados garante que o jogo seja justo e imprevisível. Esses sistemas também ajudam a detetar fraudes e garantir a segurança dos jogadores.

Recentemente, houve vários desenvolvimentos tecnológicos que melhoraram ainda mais a experiência de jogar Aviator. Desde gráficos mais sofisticados até recursos interativos adicionais, essas inovações mantêm o jogo fresco e emocionante.

Comparação com outros jogos de casino

Comparado com jogos tradicionais de cartas como poker ou blackjack, jogar Aviator oferece uma experiência completamente diferente. Enquanto os jogos de cartas dependem muito da habilidade e da estratégia a longo prazo, o Aviator é mais imediato e centrado na emoção do momento.

No entanto, jogadores de poker ou blackjack podem aprender muito com o Aviator, especialmente no que diz respeito à gestão de risco e à tomada rápida de decisões. Ambos os tipos de jogos exigem um entendimento claro das probabilidades e uma capacidade de manter a calma sob pressão.

Futuro e tendências do Aviator

O futuro do Aviator parece brilhante, com muitas atualizações e melhorias previstas no horizonte. A integração de novas tecnologias como realidade aumentada pode oferecer experiências ainda mais imersivas para os jogadores.

A tendência crescente de jogos online também significa que mais pessoas terão acesso ao Aviator em diversos mercados ao redor do mundo. Seja através de aplicativos móveis ou plataformas dedicadas, as possibilidades são infinitas.

Seja um novato curioso ou um veterano experiente em casinos, jogar Aviator certamente que lhe oferece uma experiência encantadora — que vale a pena explorar!

aeiou //



Está a nascer em Portugal o maior percurso pedestre circular do mundo

O primeiro trilho será aberto em Alenquer já no próximo mês. O objetivo do projeto é aliviar a pressão do turismo em zonas como Lisboa, Porto e Algarve e dar a conhecer zonas de Portugal menos visitadas.

Portugal está a resolver o problema da sobrelotação de pontos turísticos como Lisboa e o Algarve, criando o maior percurso pedestre circular do mundo, o Palmilhar Portugal, com 3000 km. Este ambicioso projeto, concebido para divulgar o turismo em todo o país, percorrerá 100 locais de beleza menos conhecidos de norte a sul e pelo interior.

Idealizado por Ricardo Bernardes, entusiasta das caminhadas e consultor de design de comunicação, o objetivo do percurso é “redistribuir o turismo por zonas de Portugal que são atualmente pouco conhecidas”, revela a Euronews.

Embora não ultrapasse a extensão do Great Trail do Canadá, com 24 000 km,o Palmilhar Portugal será a maior caminhada circular do mundo, rivalizando com a peregrinação europeia da Via Francigena, de Cantuária a Roma.

A primeira secção do trilho será inaugurada em julho em Alenquer, a “cidade presépio” conhecida pela sua forma de anfiteatro. Seguir-se-ão troços no Alentejo litoral, a sul, e na região montanhosa de Trás-os-Montes, a norte.

Prevê-se que quinze percursos estejam operacionais até ao final do ano e que a totalidade do percurso esteja concluída dentro de três anos.

“A ideia surgiu quando estava a percorrer um trilho e me perguntei: e se este trilho desse a volta ao país inteiro e regressasse ao mesmo ponto sem interrupção? explicou Bernardes.

O projeto, no valor de 3,5 milhões de euros, está empenhado em ser realizado em terreno público, predominantemente pedonal e sem alcatrão. Partes do trilho estarão também abertas a ciclistas e concebidas para receber pessoas com mobilidade reduzida.

Será ainda criada uma aplicação que fornecerá informações em tempo real, permitirá reservas de alojamento e refeições em locais próximos do trilho e oferecerá bilhetes para eventos locais. Além disso, está a ser desenvolvido um passaporte digital e físico, que os caminhantes podem carimbar ao longo do percurso.

Palmilhar Portugal promete uma experiência diversificada e enriquecedora, oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar as jóias escondidas de Portugal, ao mesmo tempo que alivia a pressão sobre os destinos turísticos tradicionais.

ZAP //



A majestosa cascata de Yuntai, afinal, tem água de cano

Um turista publicou um vídeo onde se pode ver um cano a alimentar a cascata de Yuntai, que é a mais alta de toda a Ásia. As autoridades explicam que o cano é usado apenas durante a estação seca.

Um vídeo recente tornou-se viral na internet por relevar que a famosa cascata de Yuntai, na província de Henan, no centro-norte da China, não é totalmente natural. As imagens mostram que as majestosas quedas de água estão a ser artificialmente alimentadas por um cano.

Situada no Parque da Montanha Yuntai, uma atração turística classificada como AAAA pelo Ministério da Cultura e do Turismo, a cascata é desde há muito admirada pela sua beleza natural. No entanto, esta nova revelação pôs em causa a sua autenticidade, revela a CNN.

O vídeo, publicado nas redes sociais chinesas, mostra um tubo que alegadamente fornece água às cascatas com 314 metros de altura. Esta descoberta levantou dúvidas sobre as origens naturais da cascata, que o sítio Web do parque descreve romanticamente como “como a Via Láctea a voar para baixo”.

Em resposta ao vídeo, a direção do Parque da Montanha Yuntai explicou que a cascata precisa de água adicional durante a estação seca para manter a sua aparência. “(A cascata) não pode garantir o encontro com o público no seu aspeto mais belo devido às mudanças de estação”, declararam, salientando que é feita uma “pequena melhoria” durante esses períodos. O parque garantiu que a cascata estaria na sua “forma mais perfeita e natural” para os visitantes este verão.

O vídeo chocou muitos espectadores em toda a China, mas as reacções nas redes sociais têm sido variadas. Enquanto uns consideram que se sentem defraudados, alguns elogiaram a transparência e o carácter prático do parque. Um utilizador do Weibo comentou: “A fonte de uma cascata não é o que as pessoas vieram ver de qualquer maneira, não acho que isso conte como mentir ao público”.

Este não é o primeiro caso de uma cascata na China que recebe um impulso artificial. O clima de monção do país coloca desafios à manutenção do caudal de água durante as estações secas. A cascata de Huangguoshu, na província de Guizhou, no sudoeste do país, enfrentou problemas semelhantes, o que levou à construção de uma barragem em 2004. A província elogiou a barragem, declarando que “poria fim à história da cascata de Huangguoshu que secava”.

ZAP //



Portugal está a montar um plano para trazer meio milhão de turistas chineses por ano

O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, apontou recentemente como objetivo chegar aos 500.000 turistas chineses por ano, a partir de 2026.

Durante uma visita à China, onde participou na maior feira de turismo daquele país asiático, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, apontou como a meta alcançar um milhão de dormidas por turistas chineses durante 2026.

“Alinhado com aquilo que são as previsões de crescimento do mercado chinês no mundo achamos que isso é possível”, afirmou.

Portugal recebeu 57.740 turistas oriundos da República Popular da China – que não inclui Hong Kong, Macau e Taiwan – no primeiro trimestre de 2024. Isto corresponde a um aumento de 135% em termos homólogos, mas representa apenas 70% dos níveis de 2019, o último ano antes da pandemia da covid-19.

“Talvez seja possível chegar ao final do ano com números semelhantes aos de 2019, o que seriam 385.000 hóspedes, 600.000 dormidas e 224 milhões de euros de receita”, afirmou Carlos Abade.

A China, o maior emissor de turistas do mundo, manteve as fronteiras encerradas durante quase três anos, no âmbito da política de “zero casos” de covid-19, que foi desmantelada, no final de 2022, após protestos ocorridos em várias cidades do país.

No âmbito daquela política, quem chegava ao país tinha que cumprir um período de quarentena de até três semanas em instalações designadas. O número de voos internacionais foi reduzido até 2% face ao período anterior à pandemia.

A escassez de voos comerciais para o exterior, os muitos chineses com passaportes expirados ou sem visto Schengen, significam que o impacto da reabertura da China ainda não se materializou: apenas 87 milhões de chineses viajaram para o exterior em 2023, em comparação com 155 milhões em 2019, de acordo com dados da Academia de Turismo da China.

Porto é moda na China

O presidente do Turismo de Portugal destacou, no entanto, os resultados “magníficos” para o Porto. Apesar do número de turistas chineses a nível nacional continuar aquém do nível de 2019, no caso da segunda maior cidade do país houve um aumento de 107%, em termos homólogos, no primeiro trimestre de 2024.

O responsável destacou ainda a importância de operar nas redes sociais chinesas, após o lançamento pelo Turismo de Portugal de um miniprograma no WeChat, o “WhatsApp chinês”, visando promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas.

O governo de Pequim mantém um mecanismo de censura online conhecido por “Grande Firewall da China” que  limita o acesso dos cidadãos chineses à Internet e bloqueia portais como Facebook, You Tube ou Instagram, com o objetivo “manter a segurança do ciberespaço”.

“Estamos muito presentes nessa dimensão, porque percebemos, de facto, que as dinâmicas passam muito por aí”, frisou.

ZAP // Lusa



DESTINOS EM DESTAQUE