Domingo, Junho 8, 2025
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Livros e o paraíso fazem deste o melhor emprego do mundo

Em pleno século XXI, na era digital, ninguém podia imaginar que o “melhor emprego do mundo” pudesse ser o de livreiro. Este “trabalho” decorre num resort de luxo nas Maldivas e, para além do salário, existem muitos benefícios associados à função.

Foi Philip Blackwell, herdeiro de uma família de livreiros, o criador desta profissão de luxo, que publicou um anúncio de emprego para a livraria do luxuoso resort ecológico Soneva Fushi, nas Maldivas.

Segundo o que Blackwell disse ao The Guardian, o valor que os livreiros recebem é “irrisório”, mas os benefícios extras são “incomparáveis. Blackwell acrescenta ainda que o papel irá evoluir, que este é um trabalho de sonho para muitas pessoas e que, se tivesse 25 anos, seria um dos candidatos.

O escolhido para o cargo vai assinar um contrato inicial de três meses e, para além de vender livros, terá também outras funções, tais como, escrever um blogue divertido e animado onde possa descrever a sua vida como livreiro numa ilha deserta, contar histórias a crianças e organizar cursos de escrita criativa para os hospedes, na sua maioria celebridades e multimilionários.

Os candidatos devem ser apaixonados por livros e ter a capacidade de cativar e envolver leitores de todas as idades. Blackwell procura alguém criativo e inspirador, capaz de conquistar o máximo de pessoas possíveis para o prazer da leitura, algo que as pessoas gostam de fazer nas férias.

O livreiro terá como “escritório” uma paisagem de sonho: praias de águas transparentes, com “areia tão macia como neve“, e ficará alojado perto do resort de luxo, onde o preço de um quarto pode chegar aos 26 mil dólares por uma noite.

Neill Denny, editor da Bookbrunch e o primeiro a anunciar a oferta de emprego, afirmou que este trabalho é “um nicho dentro de um nicho”, uma vez que se vendem livros de qualidade aos mais ricos do mundo, que invertem a atual tendência do digital, e começam atualmente a construir as suas bibliotecas de raiz. Para além do mais, estes compradores estão dispostos e podem pagar o preço de uma primeira edição.

Para Blackwell, esta é uma forma diferente de olhar para a herança deixada pela familia. Após gerir durante anos a cadeia de livrarias britânicas, criou a Ultimate Library. Foi durante as viagens que este fez no seu ano sabático, que percebeu como era difícil encontrar livros de qualidade nalguns locais.

Por esta razão, decidiu criar pequenas livrarias em hotéis de luxo e também já o fez num navio de cruzeiro numa reserva de caça no Quénia e num clube privado em Londres.

Porto de Galinhas, Brasil – destino de praias, sol, gastronomia e diversão

País de aventura, uma terra imensa repleta de belezas naturais, praias fantásticas, natureza exótica e um povo maravilhoso, o Brasil oferece muito mais que sol e praia aos turistas.

O Carnaval, o samba, a incrível selecção canarinha, e agora até bónus na Sportingbet, são outras razões para visitar o Brasil. Porto de Galinhas, no Estado de Pernambuco, é um dos seus destinos turísticos mais apetecíveis do país – e provavelmente o mais popular do Nordeste brasileiro.

Inicialmente, a praia de Porto Galinhas chamava-se Porto Rico, devido à sua abundância em pau-brasil. No auge da escravidão no Brasil, era o principal ponto de comércio de escravos ilegais no nordeste brasileiro. Muitas vezes, os mesmos chegavam escondidos sob grades de galinhas-d’angola.

A chegada dos escravos ilegais ao porto costumava ser anunciada pela frase “tem galinha nova no porto!” Desta forma, a praia de Porto Rico ficou conhecida como Porto de Galinhas.

As praias e os desportos aquáticos são um dos principais atrativos de Porto de Galinhas, com as suas casas baixas, bungalows e pousadas junto à linha costeira. Toda a região é muito frequentada por turistas e surfistas de diversas nacionalidades, tendo sido eleita 10 vezes consecutivas, pela revista Viagem e Turismo, da Editora Abril, como a “Melhor Praia do Brasil” .

As piscinas naturais formadas pelas marés, além de grande beleza, são bons locais para dar um mergulho e relaxar nas águas quentes e calmas de Porto de Galinhas.

Aqui pode praticar snorkeling e mergulho, indo numa das muitas jangadas coloridas que levam o visitante a locais magníficos para esta prática. Pode observar a fauna marinha, com os seus peixes coloridos e plantas exóticas endémicas desta região.

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A gastronomia é um dos ex-libris desta vila de origem piscatória. Aqui pode desfrutar de vários pratos típicos de peixe ou marisco como a moqueca ou ensopado (guisado com marisco), xinxin de galinha, tapioca, casquinha de siri ou doces tradicionais como a cocada.

O artesanato local baseado na cultura afro-brasileira é algo que pode apreciar e até trazer para casa. Encontra várias peças como pulseiras e fios nas várias lojinhas e barraquinhas de Porto de Galinhas.

À noite pode ir a um dos muitos bares existentes, ouvir música tradicional ou quem sabe até dançar um das danças nordestinas. A diversão e animação são garantidas.

Próximo da vila, a sul está localizado a Ponta de Maracaípe, um bonito local de areias brancas onde o rio Maracaípe desagua no mar. No estuário, pode ver diversas espécies de cavalos-marinhos que vivem entre as plantas que crescem no manguezais.

Susana Pereira, GdV //



Portugueses são dos que menos gastam em viagens turísticas

Os portugueses são dos cidadãos europeus que menos gastam em deslocações de turismo, ao desembolsar em média 136 euros por viagem turística, menos de metade da média da União Europeia, de 336 euros, revelam dados esta segunda-feira divulgados pelo Eurostat.

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, sobre “quem gasta mais nas férias”, com números referentes a 2016, revelam que quem mais gasta são os luxemburgueses, com 768 euros em média por cada deslocação turística (uma ou mais noites).

Seguem-se os malteses (646 euros) e austríacos (607), enquanto no extremo oposto da lista se encontram letões (107 euros), romenos (124), checos (129) e portugueses (136).

Em termos absolutos, quem mais gasta em férias são os alemães, que, tendo despendido 120 mil milhões de euros (com uma média de 443 euros por viagem), representaram 28% da despesa turística da UE, que atingiu em 2016 os 428 mil milhões de euros.

Do montante total gasto pelos cidadãos comunitários em viagens turísticas em 2016, 45% foi despendido no seu país de residência (turismo doméstico) e 55% noutros países, sendo que 66% dos gastos de férias dos portugueses foram em turismo doméstico, o quinto valor mais alto da União.

// Lusa



O Porto é uma das melhores cidades da Europa para reformas até 30 mil euros

Roberto Saltori / Flickr

Ponte D.Luís sobre o Rio Douro, no Porto, ao por do sol

Uma das melhores cidades da Europa para reformados, com uma pensão a rondar os 30 mil euros por ano, é o Porto. A conclusão é de uma análise de um site internacional que salienta como a Invicta é “surpreendentemente acessível”, apesar dos seus encantos.

 Esta conclusão do site International Living compara várias cidades europeias, na perspectiva de qual será a melhor para reformados dos EUA e do Canadá, com rendimentos anuais da ordem dos 30 mil euros, viverem.

E o Porto é a que apresenta o custo de vida mais baixo, mostrando-se “surpreendentemente acessível” apesar da sua “beleza natural e arquitectónica” e da “boa comida e bom vinho”, como se destaca no site.

A publicação refere em particular o preço acessível do café, da fruta e de um jantar num restaurante, e nota que um casal de reformados pode viver no Porto por cerca de 1340 euros por mês.

Além do custo de vida, o site ainda nota a “combinação encantadora de charme de Mundo Velho com conveniência de Primeiro Mundo” num “pacote atractivo e acessível”, e sublinha que o Porto transmite a sensação “amigável” das pequenas cidades.

A Invicta é ainda, na óptica da publicação, uma espécie de “jóia escondida” que “não está sobrecarregada pelas multidões de Lisboa” e que “escapou à sensação excessivamente turística de certas partes da costa sul do país”.

Na lista elaborada pelo International Living, o Porto surge à frente de Basilicata, no sul de Itália, com um custo de vida média para um casal de reformados a rondar os 1380 euros.

Alicante, em Espanha (2000 euros por mês), Valletta, em Malta (2240 euros por mês), e Aix-en-Provence, no sul de França (2320 euros por mês) são as outras cidades da lista.

// ZAP



Críticas travam concurso para dormir na Grande Muralha da China

Michael McDonough / Flickr

A Grande Muralha da China na zona de Mutianyu

A Airbnb lançou um concurso que permitia aos vencedores passarem uma noite na Grande Muralha da China, mas a iniciativa foi anulada devido às críticas que inundaram as redes sociais.

A plataforma eletrónica de arrendamento de casas Airbnb anulou um concurso que oferecia uma noite uma atalaia da Grande Muralha da China, o símbolo mais expressivo do país asiático.

As críticas dos internautas chineses invadiram em peso as redes sociais, travando assim a iniciativa. A imprensa local noticia que a empresa em causa informou que não irá avançar com o plano inicial de oferecer a oito pessoas uma noite numa das maiores maravilhas da arquitetura antiga.

O concurso Noite na Grande Muralha foi autorizado pelas autoridades chinesas, mas não deixou de suscitar bastantes críticas entre a opinião pública.

“A Grande Muralha é património histórico sob proteção, como é possível que permitam a conversão para alojamento?”, questionou um internauta na rede social Weibo. “Agora, até relíquias antigas podem ser alugadas para ganhar dinheiro“, criticou outro, referindo-se à muralha que é considerada património da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

O alojamento envolvia a conversão de uma atalaia da Grande Muralha, monumento com 2600 anos, em dupla habitação, com cama, decoração e iluminação por velas, mas sem eletricidade, ligação à Internet, ar condicionado ou televisão.

Por lei, não é proibido pernoitar na Grande Muralha da China, mas o Airbnb assegura que esta seria a primeira vez que algo do género se concretizaria. Além disso, as leis que visam a proteção e conservação do monumento, que se estende ao longo de 21 mil quilómetros, proíbem a construção de instalações que não sejam para a sua conservação.

ZAP // Lusa



Viagens de avião low-cost: 11 dicas para obter os melhores preços

À procura de viagens de avião low-cost? Quer saber como conseguir uma viagem de avião barata? Como pode obter o melhor preço? Pois bem, neste artigo vamos partilhar consigo algumas dicas sobre como reduzir os custos da sua viagem de avião.

#1 Pesquise e compare preços

Seja o seu próprio agente de viagens. Não reserve o primeiro voo que lhe aparecer.

Compare preços de diferentes companhias aéreas, procure possíveis promoções em vigor e pergunte por descontos.

Algumas companhias aéreas praticam descontos a estudantes e seniores mas nem sempre os mencionam.

Mesmo que esteja interessado em apenas bilhete de ida, veja o preço do bilhete de ida e volta pois, por vezes, é mais barato.

Por exemplo, no website LowCostRoutes.com pode encontrar uma lista de todas as companhias aéreas de modo a facilmente poder comparar os preços e horários e escolher o voo que melhor se adequa ao seu interesse.

#2 Compre os bilhetes com antecedência

Na maioria das vezes quanto mais cedo se comprar o bilhete melhor preço se conseguirá.

O preço dos bilhetes normalmente sobe aos 21, 14, 7 e 3 dias antes da viagem, por isso ao planear a viagem o ideal é tentar reservar antes destes deadlines.

Numa viagem internacional, no entanto, o ideal é comprar com 3-6 meses de antecedência.

Mas nem sempre se consegue o melhor preço ao comprar com antecedência.

Se tiver flexibilidade na data da viagem pode beneficiar bastante ao esperar por promoções de última hora.

Muitas companhias aéreas fazem preços reduzidos para conseguirem encher os seus voos.

#3 Seja flexível

Por vezes, se alterarmos a data de partida por uns dias apenas, ou se seguirmos determinados critérios, podemos conseguir melhores preços.

Os dias mais baratos costumam ser as terças, quartas e sábados e os mais caros, as sextas e domingos.

Se evitarmos alturas de férias escolares onde as companhias aéreas esperam ter mais passageiros e por isso aumentam os preços, conseguiremos também melhores preços.

É mais barato viajar em voos logo de manhã cedo, à hora do almoço ou do jantar assim como viajar de noite.

A utilização de aeroportos secundários, mais pequenos e mais afastados do centro da cidade, que apresentam taxas inferiores, permitirá obter bilhetes a preços mais baixos.

Tenha, no entanto, atenção ao preço dos transportes que terá de apanhar para o aeroporto ou para o centro da cidade, para ver se realmente compensa recorrer a estes aeroportos.

Voos com escalas são normalmente mais baratos do que voos diretos. No entanto, tenha em consideração que terá de recolher a sua bagagem no aeroporto de escala e de fazer novo check-in.

Se o primeiro voo se atrasar, muitas companhias low-cost não se responsabilizam pela perda do voo de ligação.

Assegure-se de que terá tempo suficiente entre voos.

#4 Compre com cartão de débito e verifique sempre o preço final do bilhete

Todas as companhias aéreas low-cost cobram uma taxa pelo uso do cartão de crédito. Sempre que possível, faça o pagamento com cartão de débito.

Confirme sempre se o preço que lhe é apresentado é o preço final. Muitas companhias aéreas mostram o preço sem as taxas de combustível e de aeroporto.

#5 Verifique as condições de cancelamento

Nos bilhetes com a menor taxa de voo não se pode modificar os detalhes do voo sem se efetuar um pagamento extra.

Se está com dúvidas sobre a data de partida e se pensa que poderá ter de efetuar alguma alteração ou mesmo cancelar o voo, poderá beneficiar de um bilhete um pouco mais caro mas com uma política de cancelamento mais flexível.

#6 Faça o check-in online

Quando o check-in é efetuado online, para além de evitar filas, normalmente as companhias low-cost não cobram nada pelo check-in, e poderá na mesma deixar a sua bagagem de porão num balcão específico no aeroporto.

#7 Verifique a bagagem de porão

Calcule bem o peso da sua mala para não ter de pagar mais pelo peso extra.

Dependendo da companhia, poderá levar entre 15-25 na mala do porão. Para o evitar tente pesar a mala em casa e poderá sempre optar por levar vestido o seu casaco e os seus sapatos mais pesados.

Se, por outro lado, não precisa de mala de porão, poderá levar gratuitamente e por um peso máximo de cerca de 10 quilos, uma mala de mão consigo.

Verifique o website da companhia aérea onde vai viajar para obter a informação detalhada sobre este assunto.

#8 Comer e beber no avião?

Os voos low-cost não incluem comida nem bebida e o que é vendido a bordo é sempre muito caro. Embora não possa levar consigo bebidas de casa, pode sempre levar uma sandes para “entreter” o estômago e assim poupar alguns euros.

#9 Peça um reembolso se as taxas de aeroporto descerem

Se as taxas descerem após comprar o seu bilhete, peça o reembolso da diferença. Nem em todas as companhias o conseguirá mas não perde nada em tentar.

Algumas companhias aéreas têm este reembolso nos termos e condições mas não o publicitam, por isso não deixe de tentar.

No website Yapta.com poderá registar-se de modo a que caso as taxas desçam, receberá uma notificação para pedir o reembolso.

#10 Compre um passe aéreo

Se pretende viajar muitas vezes para o mesmo país, opte por um passe aéreo.

No sentido de promover o turismo, algumas companhias aéreas oferecem passes a a preços reduzidos para turistas.

#11 Assine as Newsletters

Se viaja frequentemente por uma determinada companhia aérea, subscreva a sua newsletter.

É uma maneira cómoda e eficiente de estar a par de todas as promoções praticadas.

Deixe-nos a sua dica…

E você? Que dicas conhece para fazer viagens de avião low-cost? Queremos conhecê-las. Deixe-as com um comentário.

Carolina Almeida, GdV //



Lago de Annecy, um dos mais belos lagos de França

alain-rueff / Flickr

O Lago de Annecy, em França

O Lago de Annecy (lac d’Annecy em francês) é famoso por ser um dos lagos mais limpos do mundo. Está localizado em Haute-Savoie, região de Ródano-Alpes, França. Também é considerado como um dos mais belos lagos do mundo.

As aguas cristalinas do Lago de Annecy foram formadas pelo derretimento de uma formação de gelo alpino, há cerca de 18.000 anos atrás. É também o segundo maior em França, logo atrás do Lago Bourget.

A beleza do Lago Annecy atrai multidões de turistas, ciclistas, praticantes de windsurf e mergulhadores de todo o mundo.

No primeiro sábado de agosto tem lugar o Festival do Lago, um fogo-de-artifício que dura hora e meia e que é acompanhado por temas musicais. O Festival do Lago atrai a atenção de 200.000 visitantes por ano.

Para saber mais sobre o lago e sua história, pode visitar o Museu do Castelo de Annecy, onde há uma exposição permanente sobre a sua flora e fauna, bem como costumes e utensílios dos seus povos. A exposição abrange também outros lagos alpinos.

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Lago de Annecy é também um lugar ideal para passeios de bicicleta ou de skate. Há uma ciclovia com mais de 46 km, na fronteira com o lago.

Preservado do movimento de carros, é uma das estradas para bicicleta mais movimentadas da França. O espaço circundante do Lago de Annecy foi mesmo o palco do circuito de uma etapa do Tour de France em 2009.

A Ilha de Páscoa vai limitar permanência de turistas e residentes

MastaBaba / Flickr

Estátuas Moai, na ilha de Páscoa, no Chile

A mítica Ilha de Páscoa, no Chile, vai impor um limite à permanência de turistas e residentes devido ao crescente número de estrangeiros que pretendem passar a moradores permanentes.

A restrição, aprovada no Congresso em março, vai entrar em vigor na próxima quarta-feira em todo o território insular chileno localizado a 3.500 km de distância do continente, reduzindo de 90 para 30 dias o prazo máximo de permanência dos turistas, mas também para chilenos que não sejam Rapa Nui — termo pelo qual são conhecidos os polinésios indígenas locais que vivem na Ilha de Páscoa.

A norma aprova impõe também uma série de requisitos para quem quiser morar neste território — cujos primeiros habitantes eram na sua maioria Rapa Nui — que atrai mais de 100.000 turistas por ano, principalmente devido às suas enigmáticas estátuas de pedra, apelidadas de “Moais“.

O último censo, de 2017, determinou que a população da Ilha de Páscoa é de 7.750 pessoas, sensivelmente o dobro da que tinha há algumas décadas, muito por culpa do crescente auge do turismo e desenvolvimento imobiliário.

“Os estrangeiros estão a tomar conta da ilha”, disse à AFP o presidente da câmara da Ilha de Páscoa, Pedro Pablo Edmunds Paoa, acrescentando que os cerca de 3.000 estrangeiros a viver na ilha são gente a mais.

“Estão a prejudicar a idiossincrasia local, a cultura milenar está a mudar e isso não é positivo”, afirmou, apontando que os números de delinquência e violência aumentaram.

A pressão turística levou ao limite todos os serviços básicos da ilha, especialmente a administração do lixo, diz Ana María Gutiérrez, assessora ambiental do município.

A nova lei estabelece vários requisitos para residir de forma permanente na ilha, entre eles ser pai, mãe, cônjuge ou filho de uma pessoa que pertence ao povo Rapa Nui. Fora desta ascendência, poderão viver na ilha funcionários públicos, trabalhadores de organizações que prestem serviços ao Estado e pessoas que desenvolvam alguma atividade económica independente no território junto às suas famílias.

Paralelamente, quem entrar na ilha deve apresentar a reserva do hotel onde pretende ficar hospedado ou, então, precisa de uma carta (convite) de algum residente para o fazer.

A norma prevê estabelecer, ainda, uma capacidade máxima demográfica, que deverá ser estabelecida por um ministério que será criado especialmente para estes fins.

“Não estou de acordo com estas normas. Não são suficientes porque não abrangem todas as aspirações da ilha”, diz o autarca, acabando por admitir que, a sua vontade, assim como a de “muitos Rapa Nui”, era de “barrar totalmente” a chegada de novos residentes.

Um reportagem deste ano, realizada pelo New York Times revelava que a misteriosa Ilha de Páscoa estava lentamente a desaparecer. O aumento dos níveis do mar está a causar a erosão das costas da ilha e, consequentemente têm vindo a deteriorar as plataformas onde se encontram as famosas estátuas e os vestígios antigos da civilização Rapa Nui.

ZAP //



5 apps que nenhum viajante pode deixar de levar no telemóvel

Mais que uma paixão, viajar sempre foi uma necessidade humana. Sair do conforto de casa e desbravar o mundo, conhecer culturas, povos e aprender novas línguas atrai tantas pessoas quanto há séculos atrás, quando os riscos eram muito maiores e os meios de transporte, escassos.

Nesse quesito, a tecnologia tem-nos auxiliado das mais variadas formas, seja para nos ajudar a viajar mais rapidamente ou a conhecer o mundo e os seus mistérios pelo ecrã de um computador, sem precisar sair de casa.

Ainda mais recentes e bastante úteis para qualquer viajante são as apps de telemóvel, que desde o surgimento dos smartphones oferecem mais facilidade e comodidade a todos que precisam de uma ajudinha na hora de planear uma viagem – e mais do que isso, a poupar em vários serviços essenciais. Opções, é claro, não faltam no mercado, mas nem todas são fiáveis o que torna difícil encontrar aquelas que nunca o vão deixar ficar mal.

Para todos os que já estão a pensar em fazer as malas e escolher o próximo destino de viagem, aqui ficam cinco aplicativos essenciais – que precisa de ter no seu telemóvel antes mesmo de colocar os pés no avião.

#1 – SAS SURVIVAL GUIDE

O SAS Survival Guide foi criado por um ex-soldado e instrutor do SAS, o Serviço Aéreo Especial, força especial do Exército da Grã-Bretanha, conhecida pela sua alta capacidade em condições extremas. É simplesmente obrigatório para todos os que que estão a pensar aventurar-se em algum lugar remoto e precisa de aprender a fazer fogo, a comunicar por código Morse e outras de dicas de sobrevivência.
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#2 – AROUNDME

Um dos maiores problemas que todos os viajantes enfrentam é encontrar os principais lugares e serviços numa cidade completamente desconhecida. Daí a necessidade da app AroundMe, que identifica e lista a localização de bancos, bares, postos de gasolina, hospitais, hotéis, cinemas, restaurantes, supermercados, teatros e pontos de táxi à sua volta – seja lá qual for o sítio onde estiver no mundo.
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#3 – FIELDTRIP

Encontrar lugares e eventos onde nos possamos divertir também é um desafio já bastante conhecido por quem tem o hábito de viajar, mas a app Fieldtrip foi desenvolvida especialmente para evitar o tédio durante a sua viagem.
O que o Fieldtrip faz é apontar os locais e eventos notáveis mais próximos do utilizador, seja em pontos históricos, bares, bons restaurantes ou pontos menos turísticos da cidade. Ideal para quem prefere sair da rotina e conhecer a cultura local e tudo que tem a oferecer.
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#4 – WIFI FINDER 

Num mundo completamente dominado pelos smartphones, encontrar redes de wifi pode ser um obstáculo bastante complicado de contornar. Com efeito, como é que se pode  aproveitar para tirar fotos para o Instagram se os dados do telemóvel consomem toda a bateria, certo? A app Wifi Finder promete mudar isso ao ajudar-nos a rastrear redes wi-fi, abertas ou pagas, à nossa volta, num total de 140 países pelo mundo. Assim, podemos curtir a nossa viagem sem precisarmos de nos preocupar com este detalhe.
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#5 – SAYHI

Se o idioma local é o seu pior inimigo na hora de viajar, a app SayHi é uma ajuda preciosa para todos os que se atrapalham na hora de pedir orientações e conversar numa língua não nativa. É um tradutor instantâneo que compreende mais de 100 idiomas e funciona com comando de voz – basta falar com a app, e ela traduz. Entre os principais idiomas disponíveis estão o inglês, o mandarim, o francês e o espanhol.
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82 anos depois, resort de férias de Hitler vai finalmente abrir portas a turistas

Um gigantesco resort de férias idealizado por Adolf Hitler vai, finalmente, abrir portas a turistas, depois de anos de abandono e de reconstrução. Mas não sem alguma polémica.

Com 4,5 quilómetros de comprimento, este complexo de vários blocos de seis andares, situados ao longo da praia à beira do Mar Báltico, na ilha alemã de Rugel, é o sexto edifício mais comprimido do mundo.

O projecto nasceu no final da década de 1930, idealizado por Hitler no âmbito do programa “Força Através da Alegria” que visava manter os soldados alemães preparados para a guerra e os trabalhadores revitalizados para produzirem mais nos seus empregos.

Com capacidade para receber 20 mil pessoas em 8 mil quartos, o objectivo do projecto inicial era acolher alemães a preços acessíveis para alimentar o ideal Nazi. Mas o complexo nunca acolheu qualquer hóspede.

As primeiras obras decorreram entre 1936 e 1939, mas foram travadas pelo estalar da Segunda Guerra Mundial. Durante o conflito, o local ainda serviu de refúgio para quem fugiu dos bombardeamentos em cidades alemãs.

Mas, finalmente, 82 anos depois das primeiras obras, o complexo turístico vai abrir portas, depois de ter sido transformado no luxuoso resort Prora.

Nesta semana, as autoridades locais atribuíram ao local o estatuto de resort, dando, assim, a oportunidade de cobrança de taxas de impostos de férias de 2,85 euros por dia, reporta o jornal The Times.

Depois de umas oito décadas desde o início da construção, em 2013, a empresa alemã Metropole Marketing comprou a propriedade, transformando as estruturas de betão em centenas de apartamentos luxuosos disponíveis para arrendamento e para compra, e construindo também um hotel, albergues para jovens e um spa, bem como lojas caras e restaurantes modernos.

Mas a abertura do espaço não passa sem polémica, com algumas preocupações quanto à possibilidade de o resort poder servir como “boa publicidade” para o movimento nazi, apurou o jornal Daily Star. E teme-se que o campo de férias sonhado por Hitler possa contribuir para o crescimento da extrema-direita na Alemanha.

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