Quarta-feira, Abril 30, 2025
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600 anos e 4 terramotos: cientistas desvendam como é que a Torre de Pisa ainda continua em pé

Era um mistério que há anos intrigava engenheiros: como é que a Torre de Pisa consegue resistir a terremotos estando tão inclinada?

Com 58 metros de altura, o campanário da catedral da cidade italiana de Pisa pende num ângulo de cinco graus, o que faz com que fique até cinco metros fora do eixo no seu topo.

A Toscana, onde fica a famosa torre, é uma região com muita atividade sísmica, assim como grande parte da Itália. Isso deve-se à confluência entre as placas tectónicas africana e euroasiática sobre a qual o país está localizado.

Desde o início de construção, que ocorreu entre 1173 e 1372, o monumento passou por pelo menos quatro grandes terremotos sem sofrer danos, mas, ao contrário de muitos outros edifícios modernos da área, a Torre de Pisa continua em pé.

(dr) Daily Mail

A Itália está no limite das placas tectónicas de África e da Eurásia

Uma equipa de 16 engenheiros da Universidade Roma Tre, na Itália, e da Universidade de Bristol, na Inglaterra, propuseram-se a desvendar este mistério, e conseguiram: a salvação da torre está no solo.

Solo macio

Depois de estudar os dados sismológicos, geotécnicos e estruturais disponíveis, os investigadores apontam que a razão para a resistência da Torre de Pisa está num fenómeno conhecido como “interação dinâmica entre solo e estrutura”, ou DSSI.

Trata-se de uma combinação entre a estrutura da torre e as características do terreno em que foi erguida. Por um lado, o solo é macio e, por outro, a torre é alta e rígida.

Esta combinação de fatores faz com que a ressonância de movimentos sísmicos seja muito menor, reduzindo os efeitos dos tremores sobre o monumento – o que, segundo um comunicado da Universidade de Bristol, foi a chave para sua sobrevivência. A Torre de Pisa detém o recorde mundial de efeitos DSSI, diz a equipa.

“Agora podemos dizer que, ironicamente, o mesmo solo que causou a inclinação da torre, e que quase a levou ao colapso, também a ajudou a superar os episódios sísmicos”, disse George Mylonakis, do departamento de Engenharia Civil da Universidade de Bristol.

Os cientistas vão apresentar os resultados deste estudo na 16ª Conferência Europeia de Engenharia de Terremotos, que será realizada em junho, na Grécia.

ZAP // BBC



Macau – um destino apaixonante e cultural

Macau é uma cidade multicultural, com 29,2 km² de área e população de 560 mil habitantes. São cerca de 94% chineses e 6% de descendentes de portugueses e outros grupos asiáticos. Em chinês, Macau é chamada de Aomen, que pode ser entendido como “porta da baía”.

Localiza-se a oeste do delta do Rio das Pérolas, sudeste da China, adjacente à província de Guangdong. Inclui a península de Macau, as ilhas de Taipa e de Coloane. A cidade ainda guarda muito da cultura europeia, principalmente na arquitetura e na culinária.

Juntamente com o chinês, o português é uma das línguas oficiais em Macau, apesar de ser pouco falada. Nos últimos anos, vem desfrutando de elevado crescimento económico, devido à expansão do turismo.

Macau é a única região na China onde os casinos são permitidos. A autorização para actividades de jogo nasceu de o governo Chinês ter considerado que o seu vasto território necessitava de uma área para atrair mais turismo e satisfazer as necessidades da população chinesa – uma das mais entusiastas a usar bumbet bónus e grande frequentadora de casinos, quer físicos quer online.

Essa é uma das razões pelas quais o maior casino do mundo, o Venetian Macao, está em Macau. Nos últimos anos, a região tem tentado diversificar o seu apelo turístico para além das apostas, e já conseguiu entrar no circuito de grandes estrelas internacionais.

Os cerca de 600 mil habitantes de Macau estão distribuídos por uma área de apenas 29 quilómetros quadrados, o que torna a cidade uma das mais densas do mundo. Desde 2008, o governo local atribui subsídios à população para aliviar os gastos crescentes dos moradores locais, mas assim como na vizinha Hong Kong, a falta de democracia continua uma fonte de tensões.

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Em maio de 2014, milhares de macaenses tomaram as ruas no maior protesto desde regresso ao controle chinês e conseguiram impedir a aplicação de uma lei que garantiria benefícios generosos para oficiais de alta patente do governo.

Culturalmente, Macau caminha para enterrar definitivamente seu passado português. A língua ainda é uma das oficiais, mas é falada por poucos habitantes. A influência permanece na culinária e em alguns toques da paisagem urbana, como azulejos, calçadas em mosaico e fachadas coloniais.

Uma joia asiática com raízes portuguesas praticamente do outro lado do mundo mas com o mais tradicional e rico que a cultura tradicional asiática oferece. Sem dúvida um destino apaixonante e cultural que vale a pena ser visitado.

Carolina Almeida, GdV //



Turismo liberta três vezes mais CO2 no ambiente do que se pensava

Um estudo recente mostra que o turismo mundial é responsável por 8% das emissões de carbono na atmosfera, um número três vezes maior do que as estimativas anteriores.

A indústria do turismo tem um peso maior do que se pensava nas emissões de gases com efeito de estufa. Esta atividade mundial é responsável por mais de 8% das emissões globais e, por isso, terá de ser considerada nos acordos internacionais para travar as alterações climáticas, como o Acordo de Paris.

De acordo com o estudo, publicado recentemente na Nature Climate Change, o turismo continua a crescer a um ritmo bastante acelerado em todo o mundo, o que faz com que a perceção do futuro não seja muito risonha.

Manfred Lenzen, da Universidade de Sydney, refere que “o crescimento rápido da procura turística está a superar as tecnologias de descarbonização”, o que faz com que as suas emissões continuem, certamente, a crescer.

Analisando os contributos dos transportes, dos produtos alimentares, de todo o comércio envolvido no turismo e de tudo o que envolve esta indústria nos 160 países estudados, os cientistas chegaram à conclusão que o turismo é responsável por mais de 8% das emissões globais de gases com efeito de estufa, quase três vezes mais do que se pensava.

“A nossa análise constitui a primeira visão global do verdadeiro custo do turismo em emissões, que inclui, além dos transportes, todos os consumíveis, como a alimentação e os comércio de souvenirs, para termos a certeza de que não deixámos de fora nenhum dos impactos”, diz Arunima Malik, da Faculdade de Física da Universidade de Sydney.

“Com estes novos dados passamos a ter uma informação crucial que a Organização Mundial do Turismo e a Organização Meteorológica Mundial tinham identificado como estando em falta para se perceber a verdadeira pegada global do turismo“, destaca a investigadora.

Contas parcelares feitas só para os transportes e hotelaria – e em apenas algumas regiões  atribuíam ao turismo cerca de 2,5% das emissões globais. Este novo estudo mostra que, se tivermos tudo em conta, ela sobe para 8%.

Estados Unidos, China, Alemanha e Índia são os quatro países no top das emissões de gases com efeito de estufa, devendo-se a maior parte destas emissões a transportes domésticos.

Além disso, o estudo realça que os maiores responsáveis por este aumento são as pessoas com grandes posses económicas, isto porque, quando viajam, tendem a gastar mais dinheiro tanto em transportes como em atividades que qualquer destino tem para oferecer.

Os cientistas defendem que é urgente tornar o turismo mais sustentável e acreditam que isso é possível. Para isso, afirmam, taxas de carbono ou esquemas de compensação de emissões aplicados a esta atividade podem (e devem) ser melhorados.

A consciencialização, adiantam, também é um fator essencial. A crise recente no abastecimento de água na Cidade do Cabo ajudou as pessoas a reconhecerem que as mudanças climáticas podem mesmo impactar os recursos básicos.

ZAP // BBC



Todos os caminhos vão dar a Roma? Este mapa mostra que sim

(dr) Roads to Rome

O mapa que mostra que, de facto, “todos os caminhos vão dar a Roma”

Uma equipa de investigadores alemães decidiu perceber se o famoso ditado “todos os caminhos vão dar a Roma” tem, ou não, a sua razão.

O projeto Roads to Rome, do Moovel Lab, uma equipa baseada em Estugarda, na Alemanha, que se dedica à investigação da mobilidade urbana, tentou perceber se, afinal, o famoso ditado “todos os caminhos vão dar a Roma” está certo.

A equipa de investigadores alemães analisou todos os caminhos terrestres numa área de quase 27 mil quilómetros quadrados, tendo escolhido 486.713 pontos de partida, escreve o site ArchDaily.

De seguida, utilizaram um algoritmo, desenvolvido especificamente para o projeto, para calcular a melhor distância entre cada ponto e o destino final. O estudo também utilizou dados do Open Street Map.

Como resultado, a equipa obteve um mapa extremamente complexo, em que quanto mais frequentemente se utiliza determinada rota, mais significativa se encontra representada no mapa. “Pelo menos na Europa é óbvio: Todos os caminhos vão dar a Roma!“, concluem os autores deste projeto.

No seu apogeu, o Império Romano criou uma extensa rede de caminhos em todo o continente europeu, desde o Reino Unido até à Turquia, ligando 113 províncias mediante 373 estradas com um comprimento de mais de 80 mil quilómetros.

O estudo demonstrou ainda que, até aos dias de hoje, as principais vias públicas na Europa coincidem com os antigos caminhos romanos do tempo dos imperadores.

ZAP // RT



“Uma espécie de destino”. Alpinista sem pernas sobe ao Monte Evereste

Um alpinista chinês de 69 anos, que tem ambas as pernas amputadas, conseguiu chegar ao topo do Evereste, esta segunda-feira.

Esta segunda-feira, Xia Boyu, um chinês de 69 anos, realizou o sonho de subir os 8.848 metros do cume dos Himalaias, mesmo com os membros inferiores amputados.

Mas esta não é a primeira vez que tenta fazer esta proeza. Em 1975, Xia Boyu integrou uma equipa chinesa que subiu o Monte Evereste. Contudo, quando se encontrava na chamada “zona de morte” no caminho que leva ao topo, a mais de oito mil metros de altitude, sofreu uma tempestade.

Exposto a temperaturas demasiado baixas durante três noites e com falta de oxigénio por ter emprestado a sua manta de aquecimento a um colega, o alpinista sofreu hipotermia grave, tendo perdido ambos os pés com apenas 25 anos de idade.

Anos mais tarde, em 1996, Xia Boyu ficou sem a parte inferior das pernas na sequências de um linfoma, um tipo de cancro nas células do sangue.

A saúde não o convenceu a parar e em 2014 Boyu decidiu voltar ao Monte Evereste. No entanto, não o conseguiu subir devido a uma avalanche que custou a vida a 16 sherpas – que guiam os alpinistas. No ano seguinte voltou a tentar, mas o terramoto de 7.8 na escala de Ritcher que abalou o Nepal proibiu a subida de alpinistas.

Na sua última tentativa, em 2016, Xia Boyu ficou a apenas 200 metros do seu objetivo, antes de o mau tempo o obrigar a voltar para trás. “O meu sonho é escalar o Monte Evereste. Tenho de o fazer. É um desafio pessoal, uma espécie de destino“, afirmou no mês passado à AFP.

Também este ano, Xia Boyu quase foi impedido, não pelos problemas físicos, mas por uma proibição imposta pelo Governo do Nepal. Num polémico conjunto de normas, o Governo proibiu a subida ao Evereste de pessoas amputadas, cegas ou que viagem sozinhas.

This is how our double amputee, Mr Xia Boyu cross the ladders. Mr 夏伯渝 will attempt to Everest Summit next week

Publicado por Mingma G em Sábado, 5 de Maio de 2018

Mas às 8h26 da manhã desta segunda-feira no Nepal (3h41 da madrugada em Lisboa), o chinês realizou finalmente o seu sonho. “Xia Boyu chegou ao cume esta manhã com outros sete membros de sua expedição”, confirmou o sherpa Dawa Futi, citado pela revista Sábado.

Xia Boyu junta-se ao neozelandês Mark Inglis e ao equatoriano Santiago Quintero, os únicos duplos amputados que tinham conseguido, até agora, chegar ao topo do mundo.

Este ano, são mais de 500 os alpinistas que vão alinhar na mesma aventura e tentar subir o Monte Evereste.

ZAP //



CP reduz velocidade aos comboios entre Lisboa e Porto devido ao mau estado da via férrea

António ML Cabral / Wikimedia

A CP vai reduzir a velocidade aos comboios Alfa Pendular e Intercidades nas viagens entre Santa Apolónia e Campanhã para manter a segurança.

A partir de julho, os comboios Alfa Pendular e Intercidades vão circular mais devagar na linha do Norte, sobretudo no troço entre Ovar e Gaia, aumentando o tempo de viagem entre Lisboa e Porto entre sete a dez minutos.

Esta medida vai pouco afetar os comboios regionais e os suburbanos, dado que estes têm muitas paragens intermédias. Além disso, não deverá também afetar os tempos de percurso no sentido ascendente entre Lisboa, Coimbra e Aveiro.

No entanto, afetará toda a viagem no sentido norte-sul, dado que será nos arredores do Grande Porto que os comboios vão circular mais devagar, avança o Público.

Nos 32 quilómetros que separam Vila Nova de Gaia e Ovar, a velocidade máxima atual é de 140 quilómetros por hora – velocidade que será reduzida para 120 ou 110km/hora por motivos de segurança devido ao mau estado da via férrea.

Acresce ainda o facto de este troço entrar em obras de renovação, o que irá obrigar os comboios da CP a circular com ainda maiores restrições de velocidade. Estes constrangimentos vão tornar impossível o cumprimento dos horários atuais.

Em março, um relatório interno da CP avançava que mais de 60% da linha férrea nacional estava em maus estado e que a linha entre Ovar e Gaia era uma das que se encontrava em pior estado.

Ainda que haja uma intervenção na infraestrutura, este projeto (contemplado no Plano de Investimentos Ferroviários Ferrovia 2020), não constitui uma verdadeira modernização, mas sim um investimento de substituição.

A CP está agora a preparar uma comunicação para explicar por que motivo, 20 anos depois da inauguração do Alfa Pendular, o seu melhor serviço entre Santa Apolónia e Campanhã retrocede para os mesmos tempos de viagem de 1999.

Este retrocesso prova que a diminuição das distâncias entre Lisboa e Porto não é linear e prova ainda as imensas contradições da ferrovia em Portugal.

ZAP //



Ryanair volta a mudar regras de embarque

A partir de 13 de junho, quem não tiver bilhete prioritário só poderá fazer check-in 48 horas antes do voo.

A Ryanair vai voltar a mudar as regras para viajar. As mudanças abrangem sobretudo o check-in online e vão afetar quem comprou viagens sem pagar pelo suplemento de reserva de lugar.

A alterações da companhia aérea irlandesa vão entrar em vigor no dia 13 de junho. A que mais se destaca relaciona-se com o check-in online: quem tiver um bilhete normal, só poderá fazer o check-in pela Internet com 48 horas de antecedência.

Esta medida já é praticada por várias companhias aéreas, mesmo nas de baixo custo, adianta o Irish Independent. Até 2016, o check-in online poderia ser feito uma semana antes da viagem e, até agora, os passageiros poderiam proceder ao registo online quatro dias antes.

Em comunicado, citado pelo Dinheiro Vivo, a companhia aérea explica que “o check-in online (para clientes que não adquiriram assentos reservados) estará disponível a partir de 48 horas antes do voo e até 2 horas da partida em todos os voos a partir de 13 de junho”.

“Esta pequena alteração irá permitir aos clientes que desejem reservar assentos mais tempo para escolher o seu lugar preferido antes da partida do voo”, refere a Ryanair.

Se o passageiro quiser pagar pelo check-in prioritário (€4 por voo, mais a escolha de lugares cujo preço varia), pode fazer o check-in e reservar os lugares até 60 dias antes.

ZAP //



Banguecoque – uma cidade fascinante

Além de ser a capital da Tailândia, Banguecoque é uma cidade fascinante onde residem aproximadamente 9 milhões de habitantes. Situa-se na margem esquerda do rio Chao Phraya, nas proximidades do Golfo da Tailândia.

Banguecoque tem duas fisionomias bem distintas: a cidade velha, onde se destacam os templos e os palácios e a cidade moderna onde se encontram os centros comerciais e as zonas modernas banhadas pelo rio.

A cidade velha, destaca-se pelo imenso património cultural e arquitetónico onde os turistas podem visitar os inúmeros templos, museus, teatros, bibliotecas e palácios.

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Ao preparar a sua viagem deve incluir uma visita ao Palácio Real, que foi residência oficial do rei entre o século XVIII e o século XX. Está completamente cercado por uma muralha branca e no seu interior podem observar-se edifícios em estilo vitoriano renascentista e em estilo Thai.

Os templos budistas também são obras dignas de uma visita. Wat Pho, o templo mais antigo da cidade é portador de um buda com 46 metros de comprimento e 25 metros de altura.

Os fiéis deslocam-se lá para rezar, os turistas devem observar com atenção os pés do buda, local onde estão gravados os atributos do respetivo buda.

O templo Wat Arun, nas margens do rio Chao Phraya, é uma representação arquitetónica do Monte Meru, que é o centro do mundo na cosmologia budista.
Mas Banguecoque não é só cultura, também tem muita diversão noturna e para isso nada melhor que uma passagem pelos famosos mercados, que se encontram abertos até madrugada.

O Pat Pong é outro dos pontos de paragem obrigatória para sentir a cidade.

Outro dos locais é o Chatuchak o mercado do fim de semana, aberto das 8h às 16h e fica a cinco minutos a pé da estação de Mo Chit do skytrain.

Fátima Teixeira, GdV //



Londres: a mais bela city do Mundo

Londres, onde o cinzento dos edifícios contrasta com as cores dos cartazes e anúncios, com os parques verdes e com pessoas de diferentes culturas e costumes que dão vida e fazem da cidade uma das mais icónicas e visitadas do mundo.

Londres é uma importante cidade global, a par de Nova York, Tóquio e Paris, e um dos maiores, mais importantes e influentes centros financeiros do mundo. Mas é também uma das cidades mais procuradas pelos turistas de todo o planeta.

Por ser uma das cidades mais antigas do mundo, os monumentos e museus londrinos, dos mais clássicos aos mais excêntricos, são pontos de passagem obrigatórios. Londres é a mistura perfeita entre o antigo e o moderno, o clássico e o arrojado.

Picaddily Circus é um ponto de referência para quem gosta de animação e espetáculos de rua. Os teatros e os famosos musicais encontram-se nas proximidades, assim como alguns dos melhores restaurantes e lojas de roupa. Poderá descansar e passear pelo Hyde Park ou St. James Park, os pulmões da cidade.

Se julgava que o relógio mais famoso do mundo estava no relógios.pt, está enganado. Está em Londres, é um dos seus símbolos incontornáveis, já parte da história e do imaginário da Humanidade: o Big Ben. Na realidade, Big Ben é o nome do sino instalado na Torre do Palácio de Westminster, oficialmente Elizabeth Tower, antes apenas Torre do Relógio.

O famoso Big Ben, na torre do Palácio de Westminster, Londres

O Palácio de Buckingham, Abadia de Westminster, o Museu de História Natural e Museu da Ciência, o famoso British Museum e a Torre de Londres são outros dos locais imperdíveis da cidade.

Este é o centro da capital britânica, a antiga City of London, ou The Square Mile, “a milha quadrada”, que mantém as suas fronteiras medievais e onde pode descobrir a história de Inglaterra e onde sem querer tropeça em alguns dos seus tesouros escondidos.

O Museu de Cera da Madame Tussaud ou a Casa Museu de Sherlock Holmes, são sítios onde a diversão está garantida. Os mercados de rua, com os seus elementos kitsch são fascinantes pela sua diversidade étnica. Portobello Road e Camden Town são boas opções para um passeio de domingo.

Se aprecia arte são várias as galerias existentes pela cidade, desde as mais clássicas às mais contemporâneas. A Tate Gallery é apenas uma delas.Do outro lado do Tamisa, tem a Tate Modern, o Museu do Design e o famoso Teatro de Shakespeare. E já que está do outro lado do rio, dê uma volta no London Eye.

Finalmente, não podemos esquecer os bares e pubs londrinos, pontos de passagem quase obrigatórios para que possa desfrutar do ambiente da cidade inglesa em pleno depois de um intenso passeio pela cidade – a pé ou usando o famoso Metro de Londres, mais outros dos incontornáveis símbolos da cidade.

Então, divirta-se e… cuidado com o degrau, por favor.

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Fátima Teixeira, GdV //



“Uma coisa nunca vista”. Invasão de turistas tira sossego a aldeia minhota

Após anos de esquecimento como um paraíso perdido nos limites do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a aldeia de Sistelo, em Arcos de Valdevez, vive um momento de invasão turística que espanta os locais. O “pequeno Tibete português”, como é conhecido, está a ganhar nova vida, mesmo que à custa do sossego de quem lá vive.

“Antes não se passava nada, mas agora é uma coisa nunca vista. Ainda no domingo, era aqui gente que eu sei lá”, conta à agência Lusa a ‘ti’ Amélia, dona de uma tasquinha no coração da aldeia de Sistelo.

Com cerca de 270 habitantes, esta localidade nos limites do Parque Nacional da Peneda-Gerês tornou-se famosa pelos seus socalcos, os campos em forma de escadas que foram escavados nas montanhas em torno da aldeia, para permitir o cultivo e assegurar a agricultura de subsistência.

Durante largos anos, a população local viveu desse trabalho nos campos, mas foi a emigração em massa que permitiu à aldeia sobreviver. Uma boa parte dos sistelenses continua a residir longe da sua terra. E a grande maioria da população que vive na aldeia tem mais de 60 anos, com apenas 3 crianças com menos de 10 anos, relata o presidente da Junta de Freguesia de Sistelo, Sérgio Rodrigues, em declarações à Lusa.

O novo fôlego turístico que a aldeia vive, graças à invasão de visitantes portugueses e espanhóis, é o ímpeto que pode preservar Sistelo como Monumento Nacional, enquanto paisagem cultural evolutiva viva, classificação que lhe foi recentemente atribuída.

“Temos de fazer pela vida e aproveitar a nossa galinha dos ovos de ouro. Se os turistas nos procuram, há que saber prendê-los e fidelizá-los”, diz à Lusa Sérgio Rodrigues.

Sistelo é, actualmente, o grande cartaz turístico de Arcos de Valdevez e do Alto Minho. A aldeia ganhou visibilidade depois de ter sido eleita uma das 7 Maravilhas de Portugal (Aldeia Rural), no concurso da RTP.

Inserido na área da Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, Sistelo começou por ser uma das prioridades dos roteiros turísticos dos amantes da natureza, desde logo por causa dos cerca de dez quilómetros de passadiços que estão integrados na ecovia do rio Vez.

Mas, actualmente, todo o tipo de turistas chega a Sistelo para espanto e desassossego dos locais. Entre os mais velhos, há quem fuja para os campos, para evitar as câmaras fotográficas dos turistas. E se há quem se queixe destes visitantes por invadirem os campos, para roubar fruta, outros desentendem-se na disputa pelos euros dos turistas.

Mas, para os mais jovens, esta é uma oportunidade de ouro para construir um futuro na sua terra.

A ‘ti’ Amélia está a ampliar a sua tasquinha e até o pároco local, Bruno Barbosa, autorizou a instalação de um restaurante na residência paroquial, que vai abrir neste sábado.

A Casa do Castelo, o monumento ex-libris de Sistelo, está a ser transformada num centro interpretativo da paisagem cultural, para acolher os turistas e os “guiar” pelos recantos da aldeia. Também está a ser recuperado um velho moinho e estão previstas obras de ampliação nos passadiços, numa eira de espigueiros e num miradouro.

Enquanto ainda há vacas à solta nos montes e estradas da freguesia, o futuro de Sistelo passa, cada vez menos, pela agricultura e entrega-se às mãos dos turistas.

ZAP // Lusa



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