Domingo, Junho 8, 2025
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Porto cobra a partir de hoje taxa turística de dois euros

nicobilou / Flickr

A melhor vista da cidade do Porto é em Gaia

A taxa turística do Porto, de dois euros por dormida, começa esta quinta-feira a aplicar-se a hóspedes com mais de 13 anos, num máximo de sete noites seguidas, para “mitigar o impacto da pegada turística” na cidade, definiu a autarquia.

O regulamento da taxa municipal, que também se aplica à plataforma online de alojamento Airbnb, define que o montante é devido “por hóspede com idade superior a 13 anos“, “por noite” e até “um máximo de sete noites seguidas por pessoa ou estada, independentemente de reserva (presencial, analógica ou via digital)”.

De acordo com as normas definidas pela Câmara do Porto, ficam isentos do pagamento os hóspedes cuja estada “seja motivada por tratamentos médicos, estendendo-se esta não sujeição a um acompanhante”, bem como a hóspedes com incapacidade igual ou superior a 60%.

Segundo a proposta aprovada pela Câmara, a taxa não se aplica “às reservas comprovadamente efetuadas antes” de 1 de março e é cobrada aos hóspedes no final da estada.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, assegurou a 20 de dezembro que a taxa, cuja receita anual prevista é de seis milhões de euros, servirá para “mitigar o impacto da pegada turística” na cidade e não para investir no setor.

“Temos uma pegada turística que se verifica na habitação, na limpeza e na mobilidade, pelo que utilizaremos a taxa como receita no sentido de mitigar o impacto que ela tem nos cidadãos”, observou.

O autarca indicou tratar-se “do mesmo modelo” que se pratica em Lisboa, com “a diferença” de que o Porto disse “claramente” que a taxa não se destina a “investimentos na área do turismo”.

Quanto ao montante definido, Moreira afirmou que “resultou de um estudo externo feito no sentido de avaliar o custo da pegada turística”, que “chegou a um número próximo de dois euros”.

Quanto ao facto de ser cobrada a maiores de 13 anos, o autarca explicou que “os hotéis, por norma, passam a cobrar diária aos adolescentes” a partir daquela idade.

A Câmara promoveu “uma análise dos encargos” com os turistas da cidade, tendo concluído que, em 2016, teve “custos superiores a 3,5 milhões de euros” com a atividade decorrente de uma “população turística” que, “de acordo com dados do INE”, correspondeu “a 3,34% da população global da cidade”.

// Lusa



Porto Santo vai ser a primeira “ilha inteligente” do mundo

(dr) Renault

Renault em Porto Santo

O Grupo Renault e a EEM – Empresa de Eletricidade da Madeira, S.A., produtor e distribuidor de energia nas ilhas do arquipélago da Madeira, anunciaram o lançamento de um ecossistema elétrico inteligente para a ilha de Porto Santo, algo inovador a nível mundial.

A ilha de Porto Santo vai ser transformada num campo de testes para a transição do meio ambiente, através da eliminação dos combustíveis fósseis no fornecimento de energia elétrica.

Designado por “Porto Santo Sustentável – Smart Fossil Free Island”, tem como objetivo fazer a transição energética da ilha. A primeira Smart Island mundial usa os veículos elétricos, a segunda vida das baterias, o carregamento inteligente e a reversão do carregamento (V2G) para ser energeticamente independente e estimular a produção de energias renováveis.

Existe a intenção de implementar este ecossistema elétrico inteligente em todo o arquipélago da Madeira numa fase futura. Para a conceção deste ecossistema, o Grupo Renault utilizará não só os seus automóveis elétricos, mas também recorrerá a soluções tecnológicas testadas e comprovadas.

Numa primeira fase, 20 famílias/entidades voluntárias da ilha de Porto Santo usarão 14 unidades do modelo ZOE e seis unidades do Kangoo Z.E. em utilização quotidiana, viaturas que poderão ser carregadas de forma inteligente (smartcharging) em 40 postos de carregamento conectados, públicos e privados instalados na ilha.

(dr) Porto Santo é a primeira “ilha inteligente” do mundo

Porto Santo Sustentável – Smart Fossil Free Island

Numa segunda fase, estes automóveis irão mais longe na sua interação com a rede elétrica e serão capazes de injetar eletricidade na rede nos picos de maior consumo de eletricidade na ilha. Para além do carregamento inteligente, as viaturas também servirão de unidades de armazenamento temporário de energia.

Em terceiro lugar, as baterias em segunda vida, oriundas de modelos elétricos da Renault, irão armazenar a energia por definição intermitente produzida pelas centrais solares e eólicas do Porto Santo. Esta energia armazenada será restituída à rede quando tal for necessário.

5 Razões para viajar de comboio

No que toca a viagens curtas, todos nós acabamos por inevitavelmente escolher o conforto do nosso carro. No entanto esta tendência começa a dar lugar às viagens de comboio. Já pensou em viajar de comboio?

Gostamos de ter o nosso espaço, a nossa liberdade, e por esse motivo muitos de nós ainda escolhemos viajar de carro. O Guia + Viagens vai dar-lhe 5 boas razões para viajar de comboio que o farão mudar de ideias!

Independentemente do tipo de viajante que é, verá que o comboio pode ser aliciante, e  tem inúmeras vantagens. Veja então as nossas dicas… melhores, só as do Vivaposta!

1. Poupe na viagem e aproveite melhor no destino.

Na maior parte das vezes viajar de comboio acaba por ser mais económico do que viajar de carro. Claro que dependerá do local de destino, mas se incluir o combustível, as portagens, o desgaste do carro, etc., verá que provavelmente a viagem sairá mais económica de comboio.

Com o valor que poupará na viagem, pode sempre aumentar o orçamento para a diversão no local de destino!

2. Deixe os perigos da estrada… na estrada!

Uma viagem de carro, principalmente se for longa, tem perigos vários. A sonolência ao volante, além de ser perigoso, é também um fator de desconforto para o condutor.

As distrações provocadas pelos viajantes também podem ser a causa de um acidente. Viajar de comboio é sempre mais seguro, para si e para os seus.

3. A viagem também deve ser aproveitada

A viagem não começa no local de destino, mas sim no momento em que a inicia. Ao viajar de comboio está mais livre para aproveitar a viagem. Se viajar acompanhado, aproveite para pôr a conversa em dia e, porque não, planear o que vai fazer quando chegar?

Se viaja em trabalho, o comboio é o local ideal para rentabilizar o tempo e colocar todas as suas tarefas em dia. Atualmente é simples utilizar um portátil num comboio para trabalhar, tal como se tivesse no escritório.

Considera que a viagem serve para descansar? Então aproveite para ler um livro ou ver a sua série favorita.

4. Chegue mais depressa (e de forma mais confortável)

A viagem de comboio é sempre mais rápida do que a viagem de carro, portanto pode poupar tempo e evitar o stress de uma longa e demorada viagem.

Durante a sua vida normal está sujeito a longas filas de trânsito? Então aproveite as viagens longas para fugir do stress do dia-a-dia e relaxe num comboio que o levará de forma segura e rápida ao seu destino.

Além disso, os comboios atuais são, na sua maioria, mais confortáveis que um carro… Está cansado de ter os pés nos pedais? Venha de comboio e estique as pernas!

5. Conheça novas pessoas

O verdadeiro prazer das viagens está na cultura que se absorve, então porque não começar durante a viagem? Aproveite para conhecer novas pessoas, novas culturas e novas formas de ver o mundo.

Uma viagem calma de comboio relaxa a mente e torna-nos mais recetivos às histórias de cada um de nós.

Se conversar não é dos seus hobbies preferidos, aproveite este momento de relaxamento para observar e absorver formas diferentes de ser. Quando viaja de carro está concentrado em conduzir, logo vai chegar ao destino cansado e com o sentimento de que não aproveitou nada na viagem.

Já pensou em deixar as preocupações de lado e tornar uma viagem obrigatória numa viagem agradável?

Israelitas investem milhões no Porto (e pode vir aí o primeiro hotel só para judeus)

Rititaneves / Wikimedia

A cidade do Porto é mais cool do que Lisboa, segundo a CNN

Há um crescente número de israelitas a investir milhões de euros no Porto. São atraídos pelos bons negócios do mercado imobiliário da cidade e pelo facto de poderem obter a nacionalidade portuguesa de forma fácil, graças à descendência sefardita.

Este interesse israelita pelo mercado imobiliário portuense é descrito pelo Jornal de Notícias que refere, a título de exemplo, dois negócios de milhões de euros fechados recentemente.

Um envolve a aquisição de dois prédios na Baixa do Porto, com o intuito de construir um hotel, e outro negócio passou pela compra de um terreno, por 300 mil euros, para a construção de um edifício residencial com 16 apartamentos, num investimento da ordem dos dois milhões de euros.

Os dois negócios têm dedo do luso-israelita Eliran Graedge, investidor imobiliário que vive em Portugal há 11 anos e que é sócio de uma empresa que se dedica à restauração de edifícios. “Num ano, tivemos perto de dez investidores israelitas a trabalhar connosco no Porto”, revela Graedge ao JN.

Os judeus gostam de negociar e no Porto podem fazer-se grandes negócios“, acrescenta o investidor, notando que os israelitas têm dinheiro para investir porque “em Israel ainda existe muito a prática de aforrar”.

“Qualquer chefe de família, aos 45 anos, já tem meio milhão de euros, o que para nós é muito bom, mas para eles é considerado normal”, aponta Eliran Graedge.

Este luso-israelita também vaticina que, com este interesse crescente no imobiliário da Invicta, dentro de cinco anos a cidade “até pode vir a ter um bairro judeu”. Mais próxima estará a construção do primeiro hotel do Porto apenas para judeus, seguindo “as tradições kosher“, um projecto que poderá ver a luz do dia ainda este ano.

A atracção pelo Porto explica-se também pela facilidade na obtenção da nacionalidade portuguesa, “através do comprovativo de descendência sefardita”, como destaca o JN. Sefarditas é o nome dado aos judeus descendentes das antigas comunidades judaicas de Portugal e de Espanha.

ZAP //



Ryanair lança 14 novas rotas para Portugal

Fernando Timon / Wikimedia

Vista frontal da turbina de um avião Boeing 737-800 da RyanAir, estacionado no Aeroporto de Dublin, na Irlanda

A companhia aérea estima um crescimento de 6% em Portugal a partir do final deste ano, altura em que vai lançar 14 rotas para os cinco aeroportos do país, visando transportar 11 milhões de passageiros por ano.

“Vamos aumentar o nosso tráfego em 6% e, pela primeira vez, vamos transportar 11 milhões de passageiros” por ano, disse o diretor executivo da Ryanair, Michael O’Leary, que falava em conferência de imprensa em Lisboa sobre o horário de inverno deste ano (entre o final de outubro de 2018 e março de 2019).

Grande parte (3,5 milhões por ano) destes passageiros são esperados no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, seguindo-se o do Porto (4,4 milhões de passageiros), o de Faro (2,6 milhões de passageiros) e os de Ponta Delgada e Terceira, nos Açores, com um total de 500 mil passageiros.

Ao todo, estes aeroportos terão mais 14 novos destinos, estando em causa oito novas rotas do Porto (para Bolonha, Cagliari, Dusseldorf, Lille, Manchester, Malta, Marraquexe e Sevilha), cinco de Faro (para Berlim, Colónia, Cork, Marselha e Milão Bergamo), três de Ponta Delgada, duas na Terceira e uma de Lisboa (para Edimburgo).

Assim, a Ryanair passará a operar 104 rotas no país.

// Lusa



Algoritmo descobriu qual a cidade mais verde do mundo

uwebkk / Flickr

Segundo o Green View Index, a cidade mais verde do mundo é Singapura

Como podemos saber quis as cidades mais verdes do mundo? Somar os parques e praças? Mapear as zonas arborizadas? E contar o número de árvores plantadas?

Uma pesquisa recente do Sensable City Lab, do MIT – Instituto de Tecnologia do Massachusetts, nos EUA, criou um algoritmo que avalia e descobre, através de imagens do Google Street View, quão verde é um sítio, com base na visão humana.

A partir da perspectiva dos peões, a investigadora do MIT Newsha Ghaeli e a sua equipa desenvolveram um algoritmo, a que chamaram Treepedia, que processa imagens recolhidas do Google Street View e estima a percentagem de cada imagem que corresponde a variados tipos de vegetação.

“É importante entender que quantidade de árvores e copas cobre as ruas, já que é essa a percepção que temos nas cidades”, explica Ghaeli.

Traçar essas percentagens num mapa permite determinar quão verde é uma rua, e atribuir-lhe uma pontuação. Os dados são então combinados pelo algoritmo de Ghaeli, resultando no Green View Index (GVI), um índice que determina a percentagem de área verde no espaço urbano de uma dada cidade.

Até agora, Singapura encabeça a lista, com um “índice de verdura” de 29,3%, seguida de Sydney, na Austália, e Vancouver, no Canadá, ambas com 25,9%. A Cidade da Luz aparentemente não é a Cidade das Árvores: Paris está na cauda da lista, ocupando o posto mais cinza do índice, com apenas 8,8% de espaço verde percebido.

Abaixo, a lista das dez cidades mais verdes até agora identificadas pelo Green View Index:

  1. Singapura (GVI: 29,3%)
  2. Sydney e Vancouver (GVI: 25,9%)
  3. Cambridge (EUA) (GVI: 25,3%)
  4. Durban (GVI: 23,7%)
  5. Sacramento e Johannesburgo (GVI: 23,6%)
  6. Frankfurt (GVI: 21,5%)
  7. Genebra (GVI: 21,4%)
  8. Amsterdã (GVI: 20,6%)
  9. Seattle (GVI: 20%)
  10. Toronto (GVI: 19,5%)

A pouca quantidade de vegetação nos centros urbanos é associada a altos níveis de stress na população, pelo que esta pesquisa pode oferecer dados interessantes acerca da saúde pública nos centros urbanos – e ainda ajudar-nos a escolher o próximo destino de férias.

 

Torre dos Clérigos com entrada gratuita no Dia dos Namorados

António Amen / Wikimedia

Igreja e Torre dos Clérigos, no Porto

A Torre dos Clérigos vai abrir as portas de forma gratuita, esta quarta-feira, dia de São Valentim, das 09h00 às 19h00, como forma de celebrar o seu melhor ano de sempre, anunciou a irmandade responsável pelo espaço.

Em 2017, 665.785 pessoas visitaram os Clérigos, um aumento de 7% em relação ao ano anterior.

O padre Américo Aguiar, presidente da Irmandade dos Clérigos, deixa em comunicado “uma palavra de gratidão a toda a equipa dos Clérigos”, a todos os visitantes e aos que divulgam as iniciativas da instituição.

“Este ano teria sido perfeito a todos os níveis caso não tivesse ocorrido a morte do nosso bispo, o muito saudoso e querido D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, por inerência nosso presidente honorário”, acrescenta.

Do estudo recente realizado no interior dos Clérigos, os cidadãos estrangeiros continuam a liderar as visitas aos Clérigos, com um peso de 80% do número de visitas.

Durante o ano de 2018, os membros das forças armadas portuguesas, GNR e PSP, polícias de investigação e Bombeiros também poderão visitar este espaço da cidade do Porto de forma gratuita, bastando-lhes apresentar a sua identificação profissional.

Bomba perdida da II Guerra Mundial fecha aeroporto de Londres

O aeroporto City, em Londres, foi fechado depois de trabalhadores terem encontrado uma bomba da Segunda Guerra Mundial próxima do rio Tamisa.

Nas margens do rio no leste da cidade, o terminal de aeroporto fica dentro da capital inglesa e, além de voos comerciais, é usado para aterragens e descolagens de jatos e helicópteros particulares.

Os voos foram cancelados já na noite de domingo, e o aeroporto permanece fechado esta segunda-feira para que a bomba seja desativada e retirada. Mais de 16 mil pessoas devem ser afetadas, avança a BBC.

O artefacto histórico foi encontrado às 5 horas de domingo. Robert Sinclair, diretor do City, pediu desculpas pelo transtorno. “Reconheço que isso está a causar inconveniência para os passageiros, em especial para os residentes locais. O aeroporto está a colaborar com a polícia e a Marinha real e a unir esforços para remover a bomba e resolver a situação o mais rápido possível”.

Em 1940, os aviões da Alemanha nazi deram início a uma operação de bombardeios conhecida como a “Blitz de Londres“, que durou oito meses. O ataque começou nas margens do Tamisa, com bombas a serem despejadas no porto da cidade.

Londres já tinha sido atacada antes, mas os bombardeios registados a partir de 7 de setembro de 1940 são considerados a primeira operação concentrada. A operação foi ordenada por Adolf Hitler em retaliação ao ataque da força aérea britânica em Berlim, realizado dias antes.

Registos históricos indicam que Londres ficou 57 dias consecutivos sob ataque, entre setembro e novembro. A ofensiva alemã continuou, ainda que não diariamente, por mais seis meses até maio de 1941.

Contudo, nem todas as bombas explodiram, e muitas continuam a ser descobertas em Londres, em especial durante as obras. Apesar de terem quase 80 anos, esses artefactos podem ter preservado o seu poder de destruição.

Por isso, as operações para desativar essas relíquias de guerra mobilizam a polícia e as forças armadas britânicas.

Em março do ano passado, uma bomba foi encontrada numa região residencial de Londres. A área foi isolada e 80 moradores foram levados para um hotel. No domingo, a polícia montou um perímetro de isolamento a 214 metros da área onde a bomba foi localizada no aeroporto. Os moradores tiveram que ser realojados.

“Enquanto nos esforçamos para avançar com a operação o mais rápido possível e minimizar a interrupção, é importante que todas as providências e precauções necessárias sejam tomadas para assegurar que tudo está a ser tratado com segurança“, disse a polícia londrina.

Os passageiros que viram o voo cancelado usaram as redes sociais para expressar confusão e frustração com o encerramento do aeroporto. Estão a ser orientados a procurar as companhias aéreas para remarcar os voos. Além do City, Londres é atendida comercialmente por pelo menos outros quatro aeroportos: Heathrow, Gatwick, Stansted e Luton.

No ano passado, mais de 4,5 milhões de pessoas usaram o City, que está em obras de ampliação. A obra está orçamentada em mais de 445 milhões de euros e, depois da expansão, a expectativa é que o aeroporto seja frequentado por mais 2 milhões de passageiros e receba 30 mil voos extra por ano.

// ZAP



Há dinossauros à solta na Lourinhã

(dr) dinoparque.pt

Os dinossauros estão à solta na Lourinhã. Abriu o novo Dino Parque, com o objetivo de informar e entreter.

O Dino Parque da Lourinhã, auto intitulado como o maior museu ao ar livre nacional, tem uma área de dez hectares, o equivalente a dez campos de futebol, localiza-se a cerca de 45 minutos de Lisboa e a duas horas e meia do Porto. Inclui quatro percursos correspondentes a quatro épocas da História: o fim do Paleozóico, o Triásico, o Jurássico e o Cretácico.

Segundo o site oficial, os visitantes podem observar mais de 120 modelos de dinossauros e outros animais à escala real. O conceito passa pela experiência “Edutainment”, juntando a parte do conhecimento e a parte da diversão.

A Lourinhã é das regiões mais ricas em fósseis de dinossauros da Europa, tendo em conta que já se encontraram mais de uma dezena de espécies únicas neste concelho do distrito de Lisboa. Esta região preservou achados com 150 milhões de anos que agora estão expostos no museu do Dino Parque, localizado no edifício central.

Há ainda um laboratório onde é possível observar a preparação de fósseis e um Pavilhão das Atividades onde os visitantes vão poder experimentar práticas relacionadas com a paleontologia.

As primeiras negociações para a criação do Dino Parque começaram em 2012. A construção do Parque foi iniciada em 2017 com um investimento de 3.5 mihões de euros da agência Dino Parque International, que já abriu espaços semelhantes na Alemanha, Reino Unido e Japão.

Neste espaço, vão estar expostos os mais famosos dinossauros do mundo, como o Triceratops, o Stegosaurus e o Tyrannosaurus rex, e os dinossauros descobertos na Lourinhã como o Torvossauros gurneyi, o Lourinhasauros ou o Supersaurus.

O Dino Parque oferece uma grande variedade de serviços. No edifício central há um restaurante com esplanada. No parque, um bar e uma área de vending. Ao longo do percurso, há ainda áreas de descanso. Na loja, estão à venda produtos relacionados com o mundo dos dinossauros. Há ainda um parque de estacionamento.

O bilhete para jovens e adultos, a partir dos 13 anos, vai custar 12,5 euros. As crianças entre os quatro e os 12  vão pagar 9,5 euros. A entrada é gratuita para menores de três anos. Há ainda descontos para grupos com mais de 20 pessoas.

O Parque vai estar aberto todos os dias a partir das 10h00 e encerra às 17h00 (janeiro, fevereiro, outubro, novembro e dezembro), 18h00 (março, abril e maio) ou 19h00 (junho, julho, agosto e setembro).

A Lourinhã tem dois motivos para ser famosa. A área é uma das únicas três do mundo reconhecidas como produtoras de conhaque (as outras, mais famosas, são Cognac e Armagnac, ambas em França), e as suas rochas são, graças à sua geologia e acessibilidade, um tesouro de fósseis da era jurássica.

À medida que as descobertas se multiplicaram e a visibilidade do museu aumentou, os seus habitantes tornaram-se orgulhosos da sua herança única. As placas de boas-vindas com dinossauros à entrada da cidade clarificam que a Lourinhã é a capital dos dinossauros em Portugal.

Outra das atrações da cidade é o Museu da Lourinhã, com uma das mais importantes colecções do mundo de fósseis do período jurássico superior. Um dos dinossauros que podem ser vistos no museu é o predador Lourinhanosaurus, que recebeu o nome da cidade.

ZAP // JPN



A maior ponte de vidro do Mundo traz adrenalina e turistas a região pobre da China

Apoiada no braço de uma amiga, Fang Bing atravessou a mais longa ponte de vidro do mundo, suspensa num desfiladeiro no noroeste da China, numa experiência de “adrenalina”, onde o truque é “não olhar para baixo”.

“Arrependi-me quando cheguei a meio”, Fang Bing, uma das curiosas que viajou até ao parque natural de Hongyagu, para caminhar a quase 218 metros de altitude sobre uma plataforma transparente.

Inaugurada em dezembro passado, a ponte de Hongyagu é constituída por 1.077 placas de vidro – cada uma com quatro centímetros de espessura -, e tem 488 metros de comprimento.

Fang Bing, que se deslocou cerca de 80 quilómetros desde Shijiazhuang, a capital da província de Hebei, assume ter sentido “muito medo” ao caminhar sobre a ponte. “Mas também se não tivesse sentido, não tinha valido a pena gastar 398 yuan (50 euros)”, acrescenta, referindo-se ao preço do bilhete de acesso à plataforma.

Para alcançar a ponte é necessário subir 2.000 degraus, num percurso de quase uma hora, que poderá ser evitado a partir de maio, quando a organização inaugurar um teleférico. Em redor da estrutura, erguem-se até perder de vista dezenas de montanhas, áridas devido ao inverno seco do noroeste chinês.

Outros visitantes revelam-se mais corajosos: “No início senti medo, mas quando cheguei a meio já estava bem”, conta Sheng Yuxiao, que vive a poucos quilómetros do parque. Sentada ao lado de uma amiga sobre a plataforma, Sheng diverte-se a tirar ‘selfies’, indiferente à vertigem sentida por outros visitantes.

Pontes de vidro não são novidade na China, que conta já com 60 estruturas deste género, segundo a imprensa local. É também no país asiático que se encontra a ponte de vidro mais alta do mundo, suspensa a 300 metros do solo, no parque de Zhangjiajie, que inspirou as Montanhas Aleluia do filme “Avatar”.

As pontes de vidro são muito populares na China“, explica à Lusa Liu Qiqi, engenheiro-chefe da estrutura em Hongyagu. Sentado num dos restaurantes da cidade antiga de Hongyagu, onde são servidos pratos típicos da região, incluindo massa com carne de javali, Liu revela que o vidro usado nesta obra é de “tecnologia militar”.

“Cada bloco de um metro tem capacidade para suportar 500 quilos”, diz. “Este tipo de vidro é apenas frágil ao impacto de objetos pequenos: varas com pontas de ferro, bengalas, ou objetos bicudos”.

Hongyagu pertence ao condado de Pingshan, no extremo noroeste de Hebei, junto à fronteira com a província de Shanxi. Hebei produz mais aço do que qualquer país no mundo – com exceção da própria China. Shanxi é o núcleo da indústria do carvão no gigante asiático – o maior consumidor de carvão do planeta.

No dia em que a agência Lusa esteve em Hongyagu, um espesso manto de poluição cobria ambas as províncias e persistia no ar o cheiro a carvão.

Na autoestrada que liga Shijiazhuang e Hongyagu, a circulação de camiões carregados daquele minério negro era constante, num fluxo que o Governo chinês espera diminuir, através da promoção de outras fontes energéticas, como o gás natural ou as renováveis, parte da sua “guerra à poluição”.

Só nas indústrias do aço e do carvão, a China deverá extinguir 1,8 milhão de empregos ao longo dos próximos anos.

A ponte de vidro de Hongyagu parece assim ligar uma região pobre e isolada à emergente indústria do turismo chinesa, que só no ano passado faturou 5,4 biliões de yuan (695 mil milhões de euros). “Queremos dinamizar o turismo na região, torna-lo mais competitivo”, afirma Liu. “Por isso, erguemos aqui esta ponte“.

// Lusa



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