Quinta-feira, Julho 10, 2025
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25 funcionários do aeroporto de Lisboa acusados de furtar malas

O Ministério Público acusou, esta segunda-feira, 25 funcionários do serviço de bagagem do aeroporto de Lisboa dos crimes de furto qualificado, receptação e abuso de confiança, indicou a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.

Segundo a Renascença, os arguidos são funcionários de uma empresa de assistência em escala ao transporte aéreo no aeroporto de Lisboa e tinham livre acesso às bagagens dos passageiros para as carregar ou descarregar no terminal de bagagens.

Os arguidos ter-se-ão aproveitado do exercício da profissão para se apoderarem ou receberem centenas de objetos de “valor considerável, fácil apropriação, ocultação e venda” que os passageiros transportavam nas malas. Artigos informáticos, bijuteria, vestuário, relógios e perfumes seriam os .

Segundo o Ministério Público, os arguidos sabiam da origem ilícita dos objetos. Sobre dois dos arguidos que cessaram funções naquela empresa pendem ainda acusações de se terem apoderado de bens que lhes tinham sido entregues para o exercício das funções que desempenhavam.

Os 25 arguidos foram sujeitos ao Termo de Identidade e Residência. O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação de Penal de Lisboa, com a ajuda da PSP.

ZAP //



Hotéis: o que fazer quando há problemas

Unsplash / Flickr

Hotel Burj Al Arab, no Dubai

O hotel onde gostaria de passar as suas férias não aceita crianças. Isso é uma regra legal ou ilegal?

Este é um dos muitos problemas com que os clientes podem deparar-se ao fazer a reserva – mas a associação de defesa dos consumidores DECO explica-lhe como resolver os mais frequentes.

Hotéis que não aceitam crianças, cobrança indevida por cancelamento de reservas, quartos muito diferentes dos que viu nas brochuras ou na Net, problemas nas instalações, preços cobrados excessivos… É extenso o rol de situações desagradáveis que podem ocorrer num momento em que se quer sopas e descanso.

Saiba então o que fazer para evitar contratempos nas férias.

Crianças não permitidas, sim ou não?

A lei dos empreendimentos turísticos diz que o acesso aos hotéis é livre, mas pode ser recusado a quem perturbe o seu “funcionamento normal”. Os estabelecimentos podem invocar a idade, como critério genérico, para limitar as reservas apenas a adultos?

No entender da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), sim, podem. Desde que o publicitem e que os hóspedes saibam antecipadamente dessa condicionante.

Mas este parecer não vai ao encontro do nosso entendimento – a idade, só por si, não implica a “perturbação do normal funcionamento” – nem do esclarecimento que a ASAE nos prestou. A recusa do acesso só pode fundamentar-se “em causas objetivas”.

Concretizando: “Pessoas que perturbem, ou sejam suscetíveis […] de perturbar, o normal funcionamento do estabelecimento, designadamente em situações de embriaguez, prática de desacatos ou similares.” A ASAE já instaurou quatro processos por violação do direito de livre acesso a unidades hoteleiras.

Se a lei diz que o acesso é livre, mas que poderá haver exceções, faz sentido que essa avaliação seja feita caso a caso e que fique claro em que circunstâncias pode um hotel negar a entrada a crianças. O Turismo de Portugal, IP – a quem já fizemos chegar esta reivindicação – deveria esclarecer os critérios em que é legítimo limitar o acesso apenas a adultos.

Se é por falta de espaços ou condições de segurança; ou porque se destina a atividades mais próprias de adultos, como a meditação, por exemplo. Se, entretanto, lhe foi vedada a entrada com crianças num hotel, sem uma justificação que considere válida, peça o Livro de Reclamações.

Problemas com reservas

  • Fez a sua reserva por telefone, fax ou e-mail, mas ao chegar ao hotel não existe essa indicação. Qualquer que seja a forma como efetuou a reserva, leve sempre consigo um documento escrito com a confirmação.
  • O cliente faz uma reserva e desiste da mesma, mas o hotel cobra-lhe o preço de uma noite. Quando o prazo para anular a reserva não é respeitado (por exemplo, o cliente cancela com 10h de antecedência), o estabelecimento costuma cobrar o valor de uma dormida. Esta prática é frequente, mas deverá reclamar e terá de ser reembolsado. Isto porque sem a assinatura do cliente, o hotel não pode dar ordem de débito.
  • O cliente reserva um quarto com determinadas características (por exemplo, quarto triplo com banho) e é-lhe atribuído um quarto diferente (por exemplo, um quarto duplo com duche). Estes problemas podem ser evitados se, ao efetuar a reserva, pedir o respetivo comprovativo e exigir que o mesmo confirme os pormenores essenciais para si. Caso não obtenha o quarto que reservou, tente resolver a questão com o responsável do hotel. Se a substituição não for possível, exija uma compensação: redução do preço ou outros serviços, por exemplo.

Lotação completa

Chega ao hotel e é informado de que a lotação está completa. Tem o direito de pedir ao hotel que o ajude a encontrar alojamento semelhante ao contratado. O hotel, onde fez a reserva, suportará as despesas decorrentes dessa mudança. Se o hotel se recusar a fazê-lo, deverá dirigir-se ao Posto de Turismo mais próximo. Tem o direito de exigir uma indemnização pelos danos sofridos, caso o hotel se recuse a indemnizar de forma “amigável”.

Problemas no quarto

  • Os bens do consumidor são furtados dentro do quarto de hotel. Ao contrário do que muitas vezes consta nos avisos, os hotéis são responsáveis pelos furtos ocorridos dentro dos quartos.
  •  Um dos equipamentos do seu quarto está avariado (por exemplo, o ar condicionado) e não é possível mudar de quarto. Se os equipamentos existentes no quarto apresentarem defeitos deverá deslocar-se à receção e exigir a mudança de quarto ou a reparação da avaria. Se a solução não for satisfatória, tente negociar a redução do preço ou uma compensação, como, por exemplo, meia pensão sem suplemento.

Preço cobrado excessivo

Normalmente, os hotéis cobram valores muito elevados por serviços como consumo de bebidas do minibar ou lavandaria. Porém, os preços têm de estar afixados em local visível em cada quarto e no balcão da receção. O aconselhável é consultar o preçário antes de solicitar qualquer serviço extra. Caso o hotel tente cobrar um valor mais alto do que o afixado poderá tratar-se de um crime de especulação. Neste caso, o cliente deverá apresentar queixa à ASAE.

Onde reclamar

Existem entidades próprias para fazer as suas denúncias em caso de problemas, a saber:

  • Turismo de Portugal, IP: De acordo com o regime atualmente em vigor, todos os lesados, pelo incumprimento ou cumprimento defeituoso dos contratos celebrados com as agências de viagens e turismo, beneficiam de uma proteção especial. Pode, desde logo, apresentar queixa no Livro de Reclamações da agência de viagens, que deverá enviar o original da folha de reclamação para o Turismo de Portugal, IP. As agências de viagens são convidadas a pronunciar-se e incentiva-se a resolução amigável do conflito. Quando este objetivo não é alcançado e em causa está um pedido de reembolso cuja apreciação compete à Comissão Arbitral, o processo a que a reclamação deu origem é instruído e submetido a esta entidade para apreciação.
  • Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE): autoridade administrativa nacional especializada no âmbito da segurança alimentar e da fiscalização económica. O site disponibiliza formulários específicos para apresentar queixas e denúncias, bem como ajuda no preenchimento correto do livro de reclamações.
  • Entidades alternativas de litígios de consumo. Mais informações: Portal do Consumidor.

Guia de Viagens // DECO



Apareceu do nada e tornou-se numa atração turística: Shelly Island, a nova ilha dos EUA

@chadonka / Instagram

A nova ilha na costa leste dos Estados Unidos tem até 1,6 km de extensão e e é separada por 20 m de mar – mas as autoridades já alertaram para os perigos da travessia

Uma nova atração turística apareceu na costa leste dos Estados Unidos: Shelly Island, a “Ilha Conchuda”, que, dependendo da maré e das condições climáticas, pode chegar a ter até 1,6 km de extensão e 145 metros de largura.

É um banco de areia, em formato de semicírculo, que cresceu até se tornar numa ilha separada do continente americano por um braço de mar de cerca 100 metros de comprimento por 20 de largura.

Shelly Island situa-se no sul de um dos pontos turísticos do país: o Cape Point, do Parque Nacional Costeiro de Cape Hatteras, na Carolina do Norte. Quando a ilha foi vista pela primeira vez, em abril do ano passado, os habitantes locais descreveram-na como um “monte de areia” a sair da água.

Mas, como explica Dave Hallac, diretor do Parque Nacional, da mesma maneira que apareceu – de repente – a ilha pode também “desaparecer por inteiro”.

“Eu e a minha namorada estávamos a conduzir até Cape Point para apanhar caramujos depois de uma tempestade, quando vimos um banco de areia no meio do mar, onde não se podia chegar de carro”, contou Koczera, um turista de Connecticut que tirou fotos à ilha que acabaram por se tornar virais no Instagram.

“Levei um drone e percebi, lá do alto, que havia mesmo uma ilha ali. Mas não tivemos a oportunidade de chegar até lá por causa da corrente forte”. O fotógrafo disse que voltou ao local umas cinco vezes – e foi aquele o local escolhido para pedir a namorada em casamento.

@chadonka / Instagram

Chad Koczera pediu a namorada em casamento em Shelly Island

 

Ilha temporária?

A ilha foi-se formando pouco a pouco. “Estava a ver umas fotografias aéreas tiradas em fevereiro e era possível ver que a ilha estava mesmo ali, quase à superfície. Agora há vários metros de areia sobre o mar”, disse Hallac à rádio pública americana NPR.

O responsável pelo parque comentou que os visitantes lhe deram o nome Shelly Island, já que a ilha ainda não tinha sido “batizada”. Há várias embarcações naufragadas e ossos de baleias nas águas que a envolve, conta o historiador local Danny Couch.

No entanto, especialistas dizem que as margens dos bancos de areia ali estão constantemente em mudança.

O diretor do parque alertou os visitantes para que não tentassem nadar ou cruzar o canal para chegar até a ilha. A corrente forte pode arrastar rapidamente uma pessoa – além disso, foram vistos tubarões e raias na região.

É muito possível que Shelly Island cresça e se ligue ao continente. E é possível também que ela vá diminuindo até desaparecer por completo”, afirmou Hallac à NPR. “Sendo assim, sugiro que quem estiver perto, visite Cape Point o quanto antes para poder ver esta incrível formação”, recomendou.

// BBC



Plataformas digitais arriscam-se a multas por anúncios de alojamento sem registo

airbnb.pt

As plataformas digitais que anunciam alojamento local ou quartos para alugar habilitam-se a partir de sábado a multas de até 32.500 euros se omitirem o registo nacional de turismo do alojamento.

“As plataformas eletrónicas que disponibilizem, divulguem ou comercializem alojamento devem exigir e exibir na plataforma o respetivo número de Registo Nacional de Turismo”, lê-se no decreto-Lei do Ministério da Economia, que entra hoje em vigor. São exemplos de plataformas digitais que anunciam alojamento o Sapo Casa, o OLX ou o Airbnb.

Esta obrigação abrange tanto os anúncios de empreendimentos turísticos que prestam serviços de alojamento, mediante remuneração, como as instalações ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar alojamento temporário com fins lucrativos, não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos, como o alojamento local ou o serviço de alojamento num quarto.

Os proprietários dos alojamentos já tinham a obrigação de registo, e de divulgação do registo junto dos turistas, mas as plataformas só a partir de hoje passam a poder ser penalizadas, independentemente dos proprietários, pela sua ausência.

As coimas variam 125 euros e 3.250 euros, tratando-se de pessoas singulares, e de 1.250 euros até 32.500 euros para empresas (pessoas coletivas).

Através do diploma é ainda simplificado o licenciamento dos empreendimentos turísticos, reduzindo prazos, simplificando a instalação de hotéis em edifícios já existentes e a possibilitando a abertura de hotéis quando terminam obras.

airbnb.pt

As coimas variam 125 euros e 3.250 euros, tratando-se de pessoas singulares, e de 1.250 euros até 32.500 euros para empresas

A instalação de empreendimentos turísticos em solo rústico também é facilitada e passa a estar dependente de uma decisão concertada de uma comissão composta pela câmara municipal e outras entidades, que devem pronunciar-se sobre o projeto até um prazo de 60 dias.

Novos modelos de alojamento, como o ‘glamping’ (campismo de luxo), passam a estar regulamentados, aproveitando o diploma para acabar com categoria de hotéis sem estrelas, aprovada em 2015 mas sem adesão, tornando novamente obrigatória a classificação dos hotéis com estrelas, já que não houve adesão do mercado.

O diploma traça ainda regras de segurança para a utilização de piscinas em empreendimentos turísticos, definindo que, quando usadas em exclusivo por hospedes e convidados, “tem de ser assegurada vigilância e mantido material e equipamento de informação e salvamento”.

// Lusa



Estudo sugere que a Ryanair separa casais e grupos de propósito

Nas últimas semanas, a Ryanair foi múltiplas vezes acusada nas redes sociais de alterar regras de embarque, separando casais e grupos que viajem juntos deliberadamente. A companhia aérea negou, mas há um estudo que o comprova.

Segundo a NIT, a queixa apresentada por vários utilizadores nas redes sociais era sempre a mesma: quem escolhia não pagar por um lugar reservado – que custa entre dois e 15 euros – estava propositadamente a ser colocado nos bancos do meio, em filas separadas dos companheiros de viagem.

A companhia apressou-se a negar as acusações, alegando que a política de atribuição de lugares era aleatória. Só que não era.

Para investigar o caso, a BBC pediu a um grupo de investigadores da Universidade de Oxford para averiguar até que ponto a política de atribuição de lugares da Ryanair era “aleatória”.

Para o estudo, foram comprados bilhetes para quatro grupos – cada um com quatro pessoas – com o objetivo de testar a aleatoriedade dos lugares. Como resultado, os 16 passageiros acabaram nos bancos do meio.

Jennifer Rogers, diretora da Oxford University Statistical Consultancy, comparou a probabilidade de ganhar o Euromilhões com a de um passageiro obter um lugar “aleatório” na Ryanair. Cada pessoas tem 1 em 139.838.160 hipóteses de ganhar o Euromilhões, enquanto que a probabilidade de conseguir um lugar na Ryanair que tenha sido de facto atribuído aleatoriamente é de 1 em 540.000.000.

O mesmo estudo analisou ainda a distribuição de lugares por filas. Segundo os cálculos da investigação, alguém de um dos grupos ficaria, em média, sentado a dez filas de distância de um dos seus amigos. Em dois dos voos, porém, chegou a haver uma distância de 26 filas.

Um porta-voz da companhia aérea irlandesa afirmou que não houve mudanças na política da Ryanair, e que a distribuição de lugares é efetivamente aleatória.

“A razão para que as pessoas fiquem cada vez mais nos lugares do meio é justificada pelo facto de cada vez mais e mais passageiros escolherem os nossos lugares reservados – por apenas dois euros -, optando na grande maioria das vezes por lugares junto ao corredor ou à janela”, justificou a companhia.

ZAP //



Open House Porto abre portas com visitas a 60 espaços

(dr) Open Houde Porto

Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, um dos edifícios abertos ao público no Open House Porto

A 3.ª edição do Open House Porto que se realiza no próximo fim de semana, nas cidades do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos, vai oferecer um roteiro com 60 espaços, mais nove do que na edição anterior.

Na apresentação da iniciativa, os curadores Ivo Poças Martins e Paula Santos salientaram que poderão ser visitadas algumas obras cuja existência sempre se conheceu, mas que “nunca conseguimos ou arriscámos visitar”.

Citaram como exemplos o Hospital Conde Ferreira, o Cemitério do Prado do Repouso, o túnel de caminho de ferro desativado entre S. Bento e Campanhã, no Porto, ou a Torre de Retransmissões do Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia.

Completam esta lista algumas estruturas novas que dão “um sentido de modernidade e sofisticação” às zonas onde se inserem como o Metro do Porto, o i3S ou a recuperação da Real Vinícola para a Casa da Arquitetura.

Das edições anteriores repetem-se obras que, do ponto de vista da arquitetura, são consideradas incontornáveis, como as primeiras obras de Álvaro Siza Vieira, em Matosinhos, ou a Casa da Música, no Porto.

Juntam-se referências históricas como o Mosteiro da Serra do Pilar ou a Igreja dos Grilos e, pelo caminho, em Gaia, Matosinhos e Porto, somam-se “edifícios da Baixa comercial burguesa até às ilhas reativadas”, entre outros exemplos.

Pela primeira vez, o evento é organizado e produzido em exclusivo pela Casa da Arquitetura — Centro Português de Arquitetura, cujas instalações serão oficialmente inauguradas em novembro, como anunciou hoje o presidente da Câmara de Matosinhos.

O diretor executivo da Casa da Arquitetura, Nuno Sampaio, referiu que o Open House Porto irá mostrar “a excelência do património arquitetónico das três cidades da Frente Atlântica” – Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos -, acreditando, por isso, no sucesso da edição que também incluirá programas paralelos que visam concretizar a aposta “na dinamização de visitas” com o objetivo de “valorizar a acessibilidade, a inclusão e as famílias”.

O Open House Porto mobiliza este ano 220 voluntários, mais 40 do que a edição de 2016, ano em que foi visitado por cerca de 30 mil pessoas (11.000 em 2015).

A edição deste ano prevê 156 visitas comentadas por 75 especialistas e autores de projeto.

Criado em 1992 por Victoria Thornton, convidada desta edição, o Open House nasceu em Londres e desde então estendeu-se por todo o mundo, abrangendo 31 países.

Este ano, quatro novas cidades passam a integrar o mapa: San Diego, Santiago, Bilbao e Atlanta. Portugal é considerado um caso singular por ser o único país que agrega três cidades em simultâneo.

// Lusa



Alemanha emite notas de zero euros para turistas – com autorização do BCE

O Banco Central Europeu autorizou a Alemanha a emitir notas de zero euros que não servem para fazer compras, mas que estão a render bom dinheiro ao estado de Schleswig-Holstein, no norte do país.

Estas notas de zero euros estão à venda por 2,50 euros cada e destinam-se a turistas e coleccionadores. Mas não se pense que se trata apenas de um mero papel a imitar os euros de verdade. Estas notas sem valor algum incluem todo o sistema de autenticação dos euros com valor, incluindo as marcas de água, o selo holográfico, os filamentos de segurança e os relevos.

O Governo da Alemanha teve que aprovar um projecto de lei especial para poder emitir estas notas de zero euros e que recebeu luz verde do Banco Central Europeu.

A primeira edição destas notas sui generis incluía cinco mil exemplares que esgotaram por completo em menos de 24 horas, conforme se anuncia na página do Facebook do turismo de Kiel, a capital do estado de Schleswig-Holstein, onde nasceu a ideia.

A segunda edição das notas de zero euros estará nas bancas daqui a cerca de um mês e as expectativas dos responsáveis de Keil é que esgote tão depressa como a primeira.

“As lembranças não são apenas um negócio importante, também representam uma imagem positiva de uma cidade. Esta nota pouco habitual, com um dos mais importantes pontos de interesse de Kiel, é verdadeiramente especial, única para turistas e, ao mesmo tempo, um valioso item para coleccionadores“, nota o director de marketing do turismo da cidade alemã, Uwe Wanger, citado no portal do serviço.

As primeiras notas colocadas à venda incluíam uma ilustração do navio alemão Gorch Fock II, uma das atracções turísticas de Kiel, e imagens de alguns monumentos europeus, como a Torre Eiffel, o Coliseu de Roma e a Sagrada Família.

SV, ZAP //



Portugueses que vão de férias preferem as praias nacionais

girolame / Flickr

Praia da Ponta da Piedade, em Lagos, Algarve

No inquérito sobre intenção de férias, o Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo estima que oito em cada 10 portugueses vão gozar férias fora de casa entre junho e setembro, o que representa um aumento de 5% face às respostas dadas em igual período no ano passado.

António Jorge Costa, presidente do IPDT, diz que “a expectativa para o gozo de férias é muito positiva, com o Algarve, de novo, a ser o destino de eleição, numa escolha que coloca os destinos nacionais no topo das preferências para 61 por cento dos inquiridos”.

A escolha talvez não seja de estranhar, se atendermos a que Portugal tem das mais belas praias do mundo – entre as quais, a Praia da Ponta da Piedade, em Lagos, no Algarve, foi mesmo considerada pelo Huffington Post como a mais bela praia do Mundo.

Ainda assim, dos que optam por viajar para o exterior, 14% elege Espanha como destino, segundo o IPDT, que informou ainda que cerca de 29% dos inquiridos ainda não fez reserva das férias.

Como motivação principal para a viagem, os inquiridos apontam o sol e mar (53%), seguindo-se a natureza (13%), que ultrapassa a cultura, em relação aos dados obtidos no ano passado.

Na hotelaria tradicional, os hotéis de 4 estrelas são os preferidos (recolhendo a preferência de 19% dos inquiridos), mas a maioria dos turistas opta pelo alojamento particular ou gratuito, sobretudo a casa alugada ou de familiares e amigos (38%).

O inquérito notou ainda que a maioria referiu como preferências as estadias até sete noites e agosto como mês preferido. Cada turista deverá gastar, em média, 436 euros nas férias de verão, a que corresponde um gasto de 54 euros por noite, um consumo semelhante ao de 2016.

Os residentes no Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Porto são também os que apresentam maior tendência para o gozo de férias no verão de 2017.

O inquérito foi feito com base em 427 questionários, recolhidos entre os dias 19 de maio e 04 de junho.

Guia de Viagens // Lusa



Arquipélago de Áland – 6500 ilhas e ilhotas à sua escolha na Finlândia

O arquipélago de Áland, é constituído por 6500 ilhas e ilhotas, situadas à entrada do Golfo de Bótnia, no mar Báltico, aproximadamente a 25 Km da costa Finlandesa e a 40 Km da costa da Suécia. O arquipélago de Áland é uma província autónoma e desmilitarizada, sem forças armadas desde 1921, com bandeira própria desde 1954 e selos desde 1984.

Apesar de serem parte integrante da Finlândia, a maioria dos 30 mil habitantes falam fluentemente o sueco. Cerca de 90% da população reside na principal cidade do arquipélago, Mariehamn, cuja economia está profundamente ligada ao turismo e ao comércio marítimo.

Em Áland, os turistas encontram todas as condições para a prática de desportos ao ar livre, tais como canoagem, ciclismo, mergulho, ou simplesmente pesca, no entanto, ao percorrer as suas ruas não faltam castelos, igrejas, pontes, fortes e canais, com os quais se vai deslumbrar.

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É certo que nem todos os monumentos, estão abertos ao público durante todo o ano, mas somente no final da primavera e durante o verão, daí que esta seja a melhor altura para visitar este arquipélago.

Alguns dos monumentos mais característicos da região são o Kastelholm, um castelo construído em 1380, onde viveram os reis que chefiavam o reino conjunto da Suécia e Finlândia e que atualmente se encontra em ruínas, o museu a céu aberto, Jan Karlsgarden, perto do castelo, é o local ideal para apreciar inúmeras obras tradicionais de todos os locais do arquipélago.

Outro monumento de bastante interesse é a fortaleza de Bormarsund, edificada pelos russos no século XIX. Do outro lado do canal, próximo da ponte de Prästö, existe um museu com artefactos desta mesma fortaleza.

O arquipélago de Áland é uma das partes mais fascinantes a descobrir na Finlândia e em toda a Escandinávia.

Projeto “La Rue” leva arte, música e comida portuguesas às ruas de Paris

A arte, a música e a comida portuguesas vão sair às ruas de Paris, de 22 de setembro a 01 de outubro, no âmbito do projeto “La Rue”, no qual participa o Centro Cultural Camões de Paris.

“La Rue” é uma iniciativa do Fórum dos Institutos Culturais Estrangeiros em Paris, FICEP, do qual faz parte o Centro Cultural Camões, que decidiu seguir o mesmo princípio do festival Lusoscopia, realizado em maio, quando várias galerias parisienses expuseram artistas portugueses.

“Como na Lusoscopie, a ideia foi aproveitar a realidade e inquirir quem já faz coisas na rua, desde quem vende ‘street food’ de origem portuguesa, quem faz pinturas ou colagens na rua, quem já toca e canta na rua, e criar uma coisa mais pulverizada, mais dispersa, mas mais real, menos artificial. Começa a ser um traço característico de programação”, explicou à agência Lusa João Pinharanda, diretor do Centro Cultural Camões em Paris.

As paredes de Paris vão servir de tela para pinturas e colagens de Pedro Amaral e Ivo Bassanti – conhecidos como “Borderlovers” e atualmente em exposição em Paris – que foram convidados para retratarem artistas e intelectuais portugueses que passaram pela capital francesa, tendo também sido convidados para fazer o logótipo da participação portuguesa no “La Rue”.

O Rancho de Cantadores de Paris, criado há nove meses pelo encenador português Carlos Balbino, composto por parisienses de várias nacionalidades, vai entoar músicas de cante alentejano com sotaques internacionais nas ruas da capital francesa.

Lúcio Martins Faria, um português que há mais de 20 anos canta fado com notas de saxofone no metro de Paris, vai ter como palco a linha 9 do metropolitano.

Os petiscos portugueses vão também estar à venda nas ruas de Paris para servir os transeuntes com alguns sabores da saudade.

“Isto reflete a própria condição do Camões em Paris que não tem sede. É um centro ambulatório, é um centro em deslocação, é um centro que, se fizesse todas as ações na rua, estaria a refletir a sua própria realidade porque não tem casa. Nesse sentido, desde que a sede foi vendida, o tema interessa-me bastante porque é pensar como se pode atuar pedindo a casa emprestada aos outros ou atuando diretamente na rua”, acrescentou João Pinharanda, referindo-se ao facto de o centro não ter um espaço próprio para programação cultural.

No programa geral do “La Rue”, deverá haver, também, uma mesa redonda com participantes portugueses e, uma semana depois, a Universidade Paris Nanterre vai fazer um colóquio sobre o mesmo tema.

// Lusa



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