Quinta-feira, Maio 22, 2025
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Cada vez mais turistas escolhem fazer férias onde possam ir às compras

A Organização Mundial do Turismo, OMT, está a chamar a atenção para um factor decisivo na hora de muitos turistas escolherem o destino das férias: a possibilidade de se fazer compras.

Numa conferência sobre o tema, em Madrid, a OMT destacou que este segmento deve ser encarado como prioridade pelas cidades que querem promover-se como um bom destino turístico

As experiências em lojas pequenas e com produtos locais são mais atraentes para os turistas do que grandes marcas, explicou Jörn Gieschen, um especialista do sector.

Já o director de turismo de França, Michel Durrieu, salientou que as compras e a gastronomia devem ser incluídas em qualquer estratégia do sector.

São os chineses quem mais gasta

Segundo um relatório da OMT sobre turismo de compras, os chineses são os que mais gastam durante as suas viagens internacionais.

Em 2013, o turismo proveniente da China representou 120 mil milhões de euros em receitas em todo o mundo.

A OMT calcula que até 2020 os cidadãos da China farão 200 milhões de viagens internacionais por ano.

Os países imediatamente a seguir com turistas que mais gastam em viagens, segundo o relatório global da OMT, são os americanos, os alemães, os ingleses e os russos.

Uma questão de status

O Brasil é um dos países mencionado no estudo, devido às altas taxas de importação do país, que “criaram uma janela de oportunidade para compras fora do país”.

Em 2012, o Brasil ficou em 13° lugar no mundo em termos de gastos com o turismo internacional, ultrapassando os 20 mil milhões de euros.

Segundo o relatório da OMT, tal como os chineses, “a motivação de viajar para os brasileiros está muito relacionada com o estatuto social“.

A Europa é o principal destino de férias dos brasileiros, interessados “no refinamento da arte e do design” de cidades como Barcelona, Londres, Lisboa e Berlim.

25% das gastos é em compras

Os Estados Unidos também são outro país preferido dos turistas. Nova Iorque, que recebe 53 milhões de visitantes por ano, é outro caso estudado no documento.

Fazer compras é a actividade mais popular entre turistas nacionais e internacionais que visitam a cidade.

Segundo os cálculos da organização oficial de turismo e marketing de Nova Iorque, por cada dólar gasto pelos turistas na cidade, 25 centavos são para as compras.

Em 2012, os visitantes gastaram mais de 7,3 mil milhões de euros nas lojas da cidade.

R-ONU

Estudo mostra que são os hotéis luxuosos que têm mais bactérias

thecarol / Flickr

Um site de viagens decidiu visitar alguns hotéis de três, quatro e cinco estrelas e os resultados mostram que, na verdade, as aparências iludem mesmo.

Hotéis de cinco e quatro estrelas são normalmente associados a uma boa reputação, a uma grande oferta de serviços e pequenos luxos. Porém, segundo o site de viagens Travelmath, apesar de todos os pontos positivos, estes hotéis de luxo podem estar a falhar no mais importante, ou seja, na limpeza.

O site decidiu fazer um estudo para tentar perceber onde existem mais bactérias nas unidades hoteleiras e acabou por ser mais surpreendido do que esperava.

Para isso, enviaram uma equipa a nove hotéis norte-americanos – classificados com três, quatro e cinco estrelas – e analisaram o mesmo tipo de objetos: mesa de escritório, lavatório da casa-de-banho, telefone e comando da TV.

“Quisemos perceber quantas bactérias podemos encontrar nas superfícies mais comuns dos quartos de hotel”, justificou Emily Pierce, gerente de projetos da empresa, citada pelo RT.

De acordo com as áreas testadas, independentemente da classificação do hotel, uma coisa foi bastante clara: os quartos conseguem ser mais sujos do que as nossas casas ou até mesmo do que uma escola ou do que o interior de um avião.

Mais grave do que isso foi o facto de a equipa ter percebido que quanto mais luxuoso era o hotel, maior era também a quantidade de bactérias existentes nas superfícies analisadas.

O maior grupo de bactérias foi descoberto na superfície do lavatório dos hotéis de quatro estrelas, com cerca de 2,5 milhões das chamadas unidades de formação de colónias de bactérias (UFC), seguido da mesa de escritório, o comando da televisão e o telefone.

Por outro lado, nos hotéis de cinco estrelas o pior acabou mesmo por ser o comando, com 2 milhões de UFC, seguido do lavatório, da mesa de escritório e do telefone.

Já nos estabelecimentos de três estrelas, o lavatório tinha 320 mil UFC, sendo os outros lugares ocupados pelo comando, telefone e mesa de escritório.

“Definitivamente foi uma surpresa para todos porque os hotéis de cinco estrelas oferecem mais comodidades, serviços e luxos extra. Portanto, assume-se que o dinheiro pago por essas estrelas também devia recair na limpeza”, explica Cristina Lachowyn, uma das gerentes do site.

Por isso, a Travelmath tem alguns conselhos para todos os hóspedes, quer sejam, ou não, maníacos das limpezas, entre eles lavar as mãos de forma frequente e levar na mala uma embalagem de desinfetante e toalhitas com o mesmo efeito.

ZAP / RT

Portugal no top 10 dos países ideais para se reformar

Praia de Sagres, Algarve

Praia de Sagres, Algarve

Portugal ocupa o décimo lugar na lista dos 23 melhores países do Mundo para os reformados viverem da revista International Living.

Este ano liderado pelo Panamá, o ranking International Living analisa dez variáveis, e é nas infra-estruturas e no estilo de vida saudável que Portugal ganha mais pontos como “paraíso da reforma”.

A International Living, que há 25 anos divulga o Índice de Reforma Global, baseia-se em factores que vão desde benefícios fiscais, às condições de acesso e a vistos de residência, até ao clima e às opções de entretenimento para avaliar numa escala de 0 a 100 a qualidade de vida que os aposentados podem ter em países estrangeiros.

“Numa pesquisa de meses, com a ajuda de uma grande equipa de correspondentes, editores, e pessoas em todo o mundo, este Índice é o melhor recurso para ajudar alguém a encontrar o paraíso ideal para a reforma”, diz em comunicado a directora executiva, Jennifer Stevens.

Portugal conseguiu no Índice 2016 um resultado de 82.9, o que o deixou em décimo na tabela logo atrás da Espanha, que obteve 83.6.

International Living

Global Retirement Index 2016 da International Living

Global Retirement Index 2016 da International Living

Os dois países tiveram o melhor registo na qualidade das infra-estruturas, ambos com 93 ponto, facto que, de acordo com a publicação, “não é uma surpresa” uma vez que os países europeus “dispõem de estradas modernas, grandes redes de transportes públicos, e serviços de internet como o dos EUA.”

Espanha e Portugal são, no entanto, os únicos países europeus no top 10 dominado pela América do Sul o que pode indicar que esta lista é mais para consumo dos reformados norte-americanos, do que do resto do mundo.

Atrás do Panamá, que tem o melhor pacote de benefícios fiscais para aposentados, com um programa de Pensionado que facilita o acesso a residência permanente e planos de poupança rentáveis, ficaram o Equador (2º), o México (3º) e a Costa Rica (4º).

Este ano, duas novas categorias foram acrescentadas à lista da International Living: o estilo de vida saudável – onde Portugal registou 88 pontos –, e o acesso a vistos de residência – a vertente onde o país teve o desempenho mais fraco, com 77 pontos.

Ainda assim, o estatuto de residente não habitual representa um grande atractivo português para quem goza de uma reforma, sobretudo dentro da Europa.

O regime fiscal especial permite que reformados residentes em Portugal, mas que recebem pensão de outro país fiquem isentos de pagar IRS durante dez anos.

Mesmo quem continua a exercer actividade profissional, mas decida mudar a residência para o país, pode beneficiar de uma taxa sob o rendimento reduzida.

Bom Dia

Passadiços do Paiva reabrem depois de janeiro

passadicosdopaiva.pt

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Os famosos passadiços devem reabrir em janeiro do próximo ano, depois de uma parte do percurso ter sido destruída pelo fogo em setembro passado.

Depois do incêndio que em setembro passado destruiu cerca de 600 metros do famoso trajeto, os Passadiços do Paiva estão quase a reabrir ao público, segundo avança o Jornal de Notícias.

De acordo com o presidente da Câmara de Arouca, Artur Neves, e o engenheiro responsável pela empreitada, António Massano, mais de metade da estrutura já se encontra reconstruida.

Caso as condições atmosféricas não atrasem os trabalhos, a obra deverá ficar pronta no final de janeiro do próximo ano e traz novos truques na manga.

Tal como se tinha falado anteriormente, a entrada dos visitantes será limitada e vai começar a ser cobrada, embora ainda não se saiba ainda o valor exato do bilhete, e apenas um quilómetro do troço será de livre acesso.

Porém, esta pausa permitiu que o percurso tenha agora melhores condições para receber as pessoas, nomeadamente, com a criação de uma nova escadaria com 150 a 200 metros de altura.

Segundo o autarca, esta nova estrutura possibilita “eliminar um ponto fraco” do percurso, isto é, o caminho em terra que se fazia por um eucaliptal.

Os Passadiços do Paiva foram invadidos de forma inesperada durante o verão, quer por portugueses como por turistas, situação para a qual a organização não estava bem preparada.

A partir de janeiro, já vai ser possível ter acesso a algumas casas-de-banho pré-fabricadas durante o percurso e a zona de Espiunca, por exemplo, vai ter uma zona de estacionamento mais alargada.

Inaugurados a 20 de junho deste ano, estes passadiços tornaram-se um ponto de passagem obrigatória na zona de Arouca e receberam mais de 200 mil pessoas.

ZAP

Calor do Inverno em França só deixou neve para os turistas

jamescrook / Flickr

A estância de esqui da Val Thorens, nos Alpes franceses

A estância de esqui da Val Thorens, nos Alpes franceses

As temperaturas atípicas neste início de inverno levaram três estâncias de esqui em França a pedir aos habitantes locais para não esquiar e dar prioridade aos turistas.

A pouca neve nas estações francesas de Val Thorens – Les Menuires e Saint Martin de Belleville, na região da Saboia, já provocou uma descida de 15% nas reservas. A época natalícia é importante para a economia local, que depende do esqui.

Por isso, foi pedido aos praticantes de esqui da região que cedam as pistas aos turistas.

A opinião entre os residentes locais divide-se.

Alguns mostram-se muito pouco satisfeitos com este pedido. “Acho isto ridículo. É como pedir aos parisienses que durante o natal não conduzam nas ruas mais importantes para que os turistas o possam fazer”, diz um residente.

Há lugar para toda a gente. Os residentes que esquiam aqui…sim, esquiam depressa, mas sabem o que fazem. Por isso não há problema”, acrescenta outro habitante local.

Outros dizem compreender. “A região vive do esqui. Por isso, sim, podemos deixar as pistas para os turistas”, diz um empregado de mesa.

“Tenho quatro, talvez cinco meses para esquiar. Há turistas que só vêm cá uma semana. Por isso, deixem-nos aproveitar”, afirma um praticante de esqui.

Os turistas apreciam o gesto. “Parece-me uma boa ideia. Os habitantes locais têm mais facilidade em esquiar e também mais oportunidades para o fazer”, diz um turista.

No último inverno, as estâncias de França foram consideradas as melhores do mundo, ficando à frente dos Estados Unidos e da Áustria.

Um título que os franceses temem perder, se continuar a não haver neve suficiente.

Bom Dia

Está prestes a ser construído o primeiro hotel submarino do mundo

O hotel vai ser uma boa opção para quem gosta de novas experiências mas é também um projeto ambiental que procura restaurar os recifes de coral em todo o mundo.

Aquele que é o primeiro hotel submarino do mundo, o Planet Ocean Underwater Hotel, recebeu finalmente a aprovação de patente e de marca registada, tendo tudo a postos para começar a ser construido.

O projeto vai começar a erguer-se numa primeira fase em Key West, na Flórida, para depois ser transportado para um local que, apesar de ainda não estar definido, vai ser a 8,5 metros abaixo da superfície.

O hotel está a ser financiado por Tony Webb, o mesmo patrocinador do Sinergy Moon que quer levar um robô à lua, e vai custar quase 20 milhões de dólares, cerca de 18 milhões de euros.

Através de um elevador, os hóspedes vão poder aceder às instalações subaquáticas que contam com quartos apetrechados de Wi-Fi, ar-condicionado e, claro, vistas panorâmicas para o fundo do oceano.

O hotel também pode ser considerado uma espécie de embarcação submarina já que, graças à sua propulsão eletromecânica, vai poder mudar de local sempre que surjam tempestades ou outras condições adversas.

Além de proporcionar uma experiência de viagem única, este é também um projeto ambiental que pretende restaurar os recifes de coral um pouco por todo o mundo.

Ao utilizar uma técnica conhecida por “processo Biorock”, a equipa por trás do hotel espera que a passagem da corrente elétrica na água faça com que os minerais na água cristalizem, formando estruturas de calcário branco.

Com este processo, que atualmente já é utilizado em lugares como Jamaica, Palau, Tailândia e México, os corais são então capazes de aderir a estas estruturas e florescer novamente.

Relatórios recentes mostram que as mudanças climáticas provocaram um aumento significativo das temperaturas submarinas, algo que poderá afetar cerca de 38% dos corais até ao final do ano.

São vários os países que estão já a ser convidados para fazer parte dos pontos em que este hotel vai ‘atracar’, nomeadamente, todas as nações das Caraíbas.

ZAP / HypeScience

Madeira eleita o melhor destino insular do Mundo

A Madeira foi este sábado eleita, nos WTA – World Travel Awards, como o melhor destino insular do mundo, numa cerimónia que decorreu em El Jadida, Marrocos, no Mazagan Beach and Golf Resort.

Os prémios WTA são atribuídos anualmente para galardoar, pela excelência, as marcas e locais que se destacam nas diversas regiões do globo ao nível da indústria do turismo.

A votação que, premiou a Madeira como a melhor ilha do Mundo para viajar, incluiu cenários paradisíacos como Bali, Barbados, Creta, Ilhas Cook, Jamaica, Maldivas, Maurícias, Santa Lúcia, Sardenha, Seychelles, Sicília e Zanzibar.

Presente na cerimónia, o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, fez questão de encarar este prémio como um reconhecimento para a Madeira, para a sua população e para todos aqueles que, no sector do turismo, para ele contribuíram.

“Este prémio vem reconhecer o excelente trabalho de todos os profissionais do sector que, ao longo do tempo, têm vindo a contribuir para a afirmação da Madeira, enquanto destino turístico de excelência”, afirmou Eduardo Jesus, citado pelo JM Madeira.

“Trata-se de uma distinção que é, simultaneamente, crucial para a imagem do destino, determinante para a motivação de todo o sector e, naturalmente, marcante em termos da responsabilidade que recai agora sobre cada um de nós, para defender mais este titulo conquistado», sublinha o governante.

“É uma honra poder afirmar que, agora, já é oficial: Madeira é ouro!”, concluiu Jesus.

A Madeira, destino que se destaca pelas suas belezas naturais, pela hospitalidade das suas gentes e pela excelência da sua oferta de serviços, sucede às ilhas Bali, vencedoras do World Travel Awards em 2014 nesta categoria,

ZAP / JM

TAP vai ter bilhetes low-cost nas rotas europeias

aero_icarus / Flickr

Avião TAP Air Portugal Airbus A319-111 no aeroporto de Dusseldorf

A TAP pretende acabar com algumas regalias nos seus voos para poder aplicar preços “low cost” nas rotas europeias. Um anúncio feito pelo presidente da companhia, Fernando Pinto, que não confirma o corte nos voos de longo curso a partir do Porto.

O futuro da TAP não passa por “aviões exclusivamente low-cost”, porque a companhia não tem “mercado para isso”. É Fernando Pinto quem o diz, em declarações divulgadas pelo Diário de Notícias, revelando a estratégia da empresa no capítulo da baixa de preços.

“Parte dos aviões europeus vão ser low-cost”, destaca o presidente da TAP, revelando que os aviões estão já a ser preparados para poderem acolher clientes que paguem menos e que, logo, tenham menos confortos – isto é, sem refeições a bordo e sem bagagem de porão.

“Haverá uma parte em que vão pagar por tudo. Estamos a mudar a configuração, mas vamos oferecer um produto assim, tal como manter o outro [classe económica] porque tem mercado. Também vamos manter o executivo, mas melhorado”, refere Fernando Pinto.

Esta será a estratégia da TAP contra as “low cost”, como a easyJet e a Ryanair, que conquistaram uma grande quota do mercado, nomeadamente no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.

Mas a TAP não vai abdicar dos voos de longo curso a partir do Porto, conforme foi anunciado. É o que garante Fernando Pinto notando que “o Porto tem um enorme volume de mercado”, que é “muito importante” e que “destina 226 milhões para a TAP”.

Mas o presidente da companhia assume que há “mais dificuldade” com a concorrência no Porto e que é preciso “ver qual é a estratégia para consolidar” a empresa naquela cidade.

Em cima da mesa está um eventual acordo com a Ryanair para os voos de longo curso. Fernando Pinto assume “contactos” e um eventual entendimento se “trouxer benefícios para as empresas”.

ZAP

Primeiro-ministro francês pede aos turistas que regressem a Paris

Webstern Socialiste / Flickr

Manuel Valls, primeiro-ministro da França

Manuel Valls, primeiro-ministro da França

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, apelou hoje aos turistas para que visitem Paris, gastem dinheiro e apreciem as atracções culturais para ajudar a cidade a recuperar após os atentados extremistas, garantindo a sua segurança.

“Venham a Paris, as condições de segurança estão garantidas”, disse o governante na rádio francesa, naquilo que descreveu como uma “mensagem a todos os turistas que cancelaram a sua viagem a Paris recentemente”.

Está ainda por calcular o impacto económico dos ataques de 13 de Novembro à sala de espetáculos Bataclan, restaurantes e cafés, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

“Consumam, é uma época festiva, gastem, vivam, regressem aos espectáculos, ao cinema e ao teatro”, acrescentou Valls, aos microfones da rádio Europe 1.

Hotéis e espaços de restauração já se queixaram de uma queda acentuada de clientela após os atentados e expressaram preocupação quanto ao impacto na época de Natal e Ano Novo, tradicionalmente movimentada.

Cafés e restaurantes registaram quebras na ordem dos 40%, comparando com o mesmo período em 2014, de acordo com representantes da hotelaria.

Uma estimativa inicial elaborada por um gabinete do ministério da Economia indicava que os ataques poderiam causar uma quebra de 0,1 pontos percentuais no produto interno bruto nos próximos meses, no valor de dois mil milhões de euros.

/Lusa

Paris (ainda) é o destino turístico favorito em todo o mundo

A capital francesa, Paris, lidera uma lista de 60 destinos favoritos em todo o mundo, conclui um estudo, hoje divulgado no Congresso Internacional de Turismo da Escola Superior de Turismo e Tecnologias do Mar de Peniche.

A capital francesa é o destino favorito dos turistas a nível mundial, seguindo-se a Itália, Nova Iorque (Estados Unidos da América), Londres (Inglaterra) e Bali (Indonésia) de um total de 60 destinos favoritos, referem os dados preliminares do estudo.

Portugal aparece em 23ª posição no estudo, baseado em inquéritos feitos a 3680 pessoas de 70 países diferentes.

Questionados sobre o seu destino de sonho, prioritário entre os que mais gostariam para viajar, os inquiridos escolheram Estados Unidos da América, Austrália, Japão e Europa. Portugal surge em 37º, de um total de 60 destinos.

As opiniões foram recolhidas antes do atentado terrorista de 13 de novembro, que deixou a capital francesa em sobressalto e afetou nas últimas semanas o ambiente na cidade luz.

A investigação, coordenada pelo português Francisco Dias, docente na Escola Superior de Turismo e Tecnologias do Mar de Peniche, conclui que, apesar dos inquiridos terem diferentes nacionalidades e serem de variados pontos do mundo, há uma tendência comum para escolher os mesmos destinos de sonho.

Entre os portugueses, os destinos de sonho são Austrália, Nova Iorque, Tailândia, Nova Zelândia e Índia, ao passo que os favoritos são sobretudo no interior do país (sobretudo as regiões do Algarve, Alentejo e Gerês) e Brasil.

O coordenador da investigação explicou que, “ao contrário do que se pensava, o turismo de massas, ligado sobretudo ao sol e mar e o turismo cultural, ainda têm muito peso” entre as opções dos turistas.

Em contraponto, o ecoturismo e o turismo de golfe ainda são desvalorizados.

Dos inquiridos, 17,4% escolheram as atrações naturais, desde logo as praias, a natureza, as paisagens e o mar, entre 15 produtos turísticos diferentes. Em segunda escolha seguem os aspetos ligados à cultura, à história e ao património (14,8%).

Do total dos abrangidos pela análise, 15% optam por destinos de sonho, paradisíacos, românticos e calmos.

Os portugueses continuam a escolher o Algarve como principal destino para umas férias de sol e mar e Londres para uma viagem cultural ou para o chamado turismo de cidade.

No âmbito do estudo “Destinos Favoritos“, que arrancou em abril deste ano, foram já inquiridas oito mil pessoas.

O projeto visa avaliar a notoriedade e a competitividade de todos os destinos turísticos a nível nacional, regional e local, existentes no mundo inteiro, dando a palavra aos próprios turistas e potenciais turistas.

/Lusa

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