Quarta-feira, Maio 21, 2025
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Islandesa WOW anuncia voos low cost entre a Europa e os Estados Unidos

A companhia aérea low cost islandesa WOW Air acaba de anunciar viagens a 99 dólares, pouco mais de 91 euros, entre a Europa e os Estados Unidos.

Segundo a editora de turismo Condé Nast, esta é a forma mais barata de ligar Estados Unidos e Europa. Infelizmente, a WOW Air não voa a partir do território nacional, pelo que para os portugueses usar a WOW Air implica ir a Paris ou Amesterdão.

As primeiras ligações da WOW Air serão a de 1 de outubro, com partidas de Boston e do Aeroporto Internacional de Baltimore-Washington.

De Boston, a WOW viajará três vezes por semana para Amesterdão e seis para Paris. De Baltimore a WOW voará duas vezes por semana para Amesterdão e cinco para Paris.

Os voos, realizados com um Airbus A321, terão sempre destino ao aeroporto de Reykjavik-Keflavik, de onde partem depois ligações para Paris e Amsterdão.

Tal como é normal acontecer com as companhias low cost, os passageiros estarão no entanto restringidos a uma série de regras, como as relativas ao tamanho da bagagem de mão, que não pode exceder 22×17.7×8.8 polegadas.

Também o transporte de equipamentos desportivos ou musicais terão custos acrescidos.

Move

Super Bock Super Rock volta à cidade

SBSR-V5O Rock regressou hoje ao Parque das Nações em Lisboa.

O Super Bock Super Rock está a decorrer neste momento no Parque das Nações em Lisboa e irá prologar-se até ao próximo sábado.

O mote desta edição é “O rock voltou à cidade” e a Antena 3 é a rádio oficial deste evento. Nestes 3 dias a emissão da Antena 3 vai começar às 16 horas e prolongar-se até à meia-noite.

Florence and The Machine, Jorge Palma & Sérgio Godinho e The Drums são alguns dos artistas que poderá ver nesta edição do Super Bock Super Rock.

Top 5 destinos mais trendy deste verão

NOVA-IORQUE

Quanto mais distantes estamos de um local, maior a curiosidade em viajar até lá e conhecer. A AEIOU e a TravelBird, a agência online especialista em viagens pelo mundo, propõem neste artigo os 5 destinos mais trendy deste verão.

Nesta lista estão viagens ou circuitos por países que se distinguem pela sua popularidade, beleza e interesse cultural.

Uma das cidades mais influentes do mundo, lançando tendências em todas as áreas e sendo considerada o epicentro das artes, cultura, moda e de extrema importância económica, Nova Iorque é a cidade americana que não descansa.

Aqui pode impressionar-se com a agitada Time Square no centro de Manhattan, relaxar no Central Park ou ainda visitar um dos inúmeros museus. Pode ficar a conhecer esta incrível cidade ao voar e ficar hospedado no centro da “Big Apple” com pacotes de viagens e hotel, acessíveis a todas as bolsas.

DUBAI

Classificada como o melhor local para viver no Médio Oriente e uma das cidades mais caras e luxuosas do mundo, Dubai é também comparada a uma mini-Las Vegas. Com um crescimento exponencial nos últimos anos, actualmente pode passear-se entre as dezenas de arranha-céus (incluíndo o mais alto do mundo) ou imbuir-se na cultura árabe, através da sua cozinha, mercados ou mesquitas.

Muitos dos luxuosos hotéis estão ao alcance de qualquer um, pois existem excelentes ofertas que incluem os voos e a estadia.

TAILANDIA

O sudeste asiático é um dos destinos mais exóticos do mundo. Tailândia e Vietname são os países que propomos para fazer um circuito mágico.

O primeiro é facilmente reconhecível pelos seus opulentos palácios reais, assim como os seus templos igualmente grandiosos, bem como pela figura de Buddha, uma constante neste país.

Na capital, Banguecoque, existe a oportunidade de experienciar labirínticas ruelas superlotadas com lojas onde tudo é vendido. Por outro lado, o Vietname é também conhecido pelas suas praias tropicais, para além da sua agitada capital, Hanói. Uma cenário de cortar a respiração, graças à sua magnífica beleza natural que coabita na perfeição com o seu rico património cultural.

VIETNAME

Vai precisar de pelo menos uma dezena de visitas a este país para conseguir absorver toda a diversidade de uma das civilizações mais antigas do mundo.

Na China, não basta só visitar a Grande Muralha. Visite as vilas pitorescas, as montanhas com templos no topo, as cidades sobre a água ou as sublimes estátuas buddhistas. Envolva-se em toda a sua cultura!

Aqui, na região mais povoada do planeta e a terceira mais visitada, pode encontrar uma atípica cozinha que vai fazer com que volte com o seu paladar estimulado e cheio de memórias de contrastantes cidades que o vão fazer aperceber-se da incrível diversidade desta civilização.

CHINA

Por ser um maravilhoso país que não pode deixar de fora da sua lista de visitas, propomos um circuito de luxo por alguns dos seus mais importantes pontos.

Turismo na Grécia subiu 45% em um ano

As chegadas de turistas à Grécia aumentaram para 1,73 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2015, mais 45,6% do que no mesmo período de 2014, foi anunciado esta quinta-feira.

Segundo dados da agência de estatística grega Elstat, a chegada de passageiros provenientes de países da União Europeia (UE) no primeiro trimestre aumentou para 1.020.000, mais 70,6% do que no período homólogo de 2014.

O número de visitantes europeus extra-comunitários alcançou 229.000, mais 16,5% do que no mesmo período de 2014.

Dos países da UE, as chegadas de turistas búlgaros aumentaram 154,4%, as de italianos 105,1% e as de romenos 95,8%.

As chegadas de turistas franceses, britânicos e alemães registaram acréscimos de 94,6%, 37,7% e 35,9%.

Em relação às chegadas de turistas provenientes de fora da UE, os norte-americanos aumentaram 49,7% e os turcos registaram um acréscimo de 28,3%.

Em contrapartida, os turistas russos registaram uma forte queda, tendo descido 66,9%.

Segundo dados publicados pelo Banco da Grécia, as receitas do turismo aumentaram relativamente pouco em comparação com o acréscimo das chegadas de turistas, ao subirem apenas 9,5% para um total de 516 milhões de euros.

As receitas dos turistas comunitários aumentaram 18,8% para 273 milhões de euros, enquanto as dos cidadãos de fora da UE subiram 2,2% para 233 milhões de euros, aos quais se somaram 10 milhões de euros provenientes dos clientes de cruzeiros, que caíram 26,2%.

/Lusa

A muralha da China está desintegrar-se

larachris / Flickr

Grande Muralha da China

Grande Muralha da China

Mais de 30% da Muralha da China desapareceu ao longo do tempo devido a condições meteorológicas adversas e atividades humanas irresponsáveis, como a retirada de tijolos para construção de casas.

Em algumas secções, de acordo com a imprensa local estatal, este monumento considerado património da humanidade pela UNESCO encontra-se tão degradado que as estimativas do seu comprimento total, estimado originalmente em 21.000km, se cingem a 9.000km, atendendo aos troços que faltam.

A Grande Muralha, construção da Dinastia Ming, não é uma estrutura única, integrada, mas sim uma construção por seções que se estende por milhares de quilómetros a partir de Shanhaiguan, na costa leste de Jiayuguan e atravessando as inóspitas areias do deserto de Gobi.

A sua construção teve início por volta do século III a.C., mas cerca de 6.300 quilómetros foram construídos durante a Dinastia Ming, entre 1368 e 1644, nos quais se incluem os setores muito visitados ao norte da capital, Pequim.

Desse total, “1.962 quilómetros desvaneceram-se ao longo dos séculos”, divulgou a AFP citando o jornal Beijing Times.

O turismo e as atividades locais também se apresentam como fatores que têm contribuído para o desgaste apresentado, salienta ainda o jornal, esclarecendo que os residentes da região de Lulong, no norte da província de Hebei, os mais confrontados com dificuldades financeiras, têm o hábito de recorrer aos tijolos da muralha para construírem as suas casas.

Sobressai ainda o hábito de retirarem as “placas que contêm inscrições chinesas para venderem por 4,30 euros por peça”, informa a AFP citando testemunhos dos residentes, acrescentando com base no jornal estatal Global Times, que a regulamentação chinesa prevê multas de 5 mil Yuan (0,73 Eur) para quem praticar semelhantes atos.

No entanto, “não existe nenhuma organização específica para garantir o seguimento da lei”, e, quando os atos ocorrem e se chamam as autoridades, é difícil resolver a questão devido a haver zonas situadas entre fronteiras, e por isso com diferentes jurisdições, declarou uma representante da proteção oficial de Relíquias e da Cultura, Jia Hailin.

“A exploração turística das seções incompletas da Grande Muralha, uma atividade popular em crescimento nos últimos anos, tem atraído a essas áreas mais turistas do que é possível comportar, originando um desgaste ainda maior” acrescentou.

/Lusa

Cientistas explicam porque a viagem de volta parece sempre mais curta

Está encontrada uma explicação científica para o facto de a viagem de volta a casa parecer sempre mais curta do que a viagem para o destino determinado. É tudo por causa do chamado “efeito de viagem de retorno” e de um ajustamento das nossas expectativas de tempo.

Este conceito do “efeito de viagem de retorno” tem sido avaliado em vários estudos, nomeadamente numa investigação levada a cabo pelos cientistas japoneses Ryosuke Ozawa, Keisuke Fujii e Motoki Kouzaki da universidade de Kyoto, e Keisuke Fujii, da Sociedade Japonesa Para a Promoção da Ciência.

De acordo com estes investigadores, a viagem de volta faz-nos sentir que “o tempo é mais curto“, mesmo quando a distância é quilometricamente idêntica.

Esta explicação para esse “efeito de viagem de retorno” é reforçada e completada pelo psicólogo social holandês Niels van de Ven, da Universidade Tilburg, que aponta a causa para o ajustamento das nossas expectativas quanto ao tempo.

Este investigador holandês fez vários estudos com diversos participantes para analisar os aspectos da “familiaridade” e da “expectativa”, no âmbito dessa ideia do “efeito de viagem de retorno”.

De Ven ccabou por concluir que o facto de percorrermos estradas familiares não nos faz sentir que a viagem é mais curta. Em contrapartida, quando a viagem de ida leva mais tempo do que esperávamos, a viagem de volta vai-nos parecer mais rápida, por via do ajustamento das nossas expectativas de tempo.

“O efeito da viagem de retorno é provavelmente devido à violação das expectativas“, salienta Niels van de Ven na sua pesquisa.

“Os participantes sentiram que a viagem inicial demorou mais tempo do que esperavam. Em resposta, provavelmente prolongaram as suas expectativas para a viagem de volta”, constata ainda o investigador holandês.

“Em comparação com esta duração mais longa esperada, a viagem de volta pareceu mais curta”, conclui.

E então, nunca mais chegamos?

ZAP

Vaporettos “venezianos” vão ligar Porto e gaia já este verão

nucleotidingsofjoy / Flickr

Um vaporetto em Veneza

Os vaporettos a ligar as ribeiras de Porto e Gaia vão começar a circular este verão, divulgou esta segunda-feira o presidente da Câmara de Gaia, que revelou já ter tido aval da APDL para a circulação naquela margem.

“É para arrancar este verão”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues, à margem da cerimónia do hasteamento da Bandeira Azul 2015 no concelho que mais uma vez atingiu o pleno nos 15km de praias e que acabou de investir 500 mil euros em iluminação ecoeficiente.

Anunciado em fevereiro, o projeto de ligar as duas ribeiras com as embarcações típicas de Veneza, em Itália, “já tem o OK” da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana (APDL) para o lado de Gaia, de onde os barcos partirão do cais de atracagem do Clube Fluvial Portuense.

Os vaporettos aguardam agora a autorização para a margem do Porto, onde terá de ser acautelado que a rota não colida com outras já atribuídas, informou a APDL

Concluído esse processo, caberá à APDL a abertura de concurso, que dará preferência, por imposição legal, à operadora que fez a proposta caso esta queira concorrer.

Segundo Vítor Rodrigues, as ligações fluviais em vaporettos terão partidas “de 15 em 15 minutos” com um preço de bilhete “não só para turistas”.

A ligação entre os dois centros históricos surge graças a “uma articulação entre Porto e Gaia” e será também “um atrativo turístico”, acrescentou o autarca, que também ontem divulgou o interesse em incluir no concurso da Estradas de Portugal uma travessia pedonal exterior no tabuleiro inferior da ponte Luís I como forma de melhorar a mobilidade entre os dois concelhos.

Em fevereiro o presidente da Câmara do Porto revelou o interesse da cidade na intenção do operador turístico Taylor’s de implementar um transporte de barco entre as duas margens do Douro.

Rui Moreira disse então que a embarcação da Taylor’s poderia “usar a plataforma de S. Nicolau, a montante do parque de estacionamento da Alfândega”, onde “está o barco da capitania [do Porto]”.

Contactada pela Lusa, a Taylor’s não quis confirmar a autoria do projeto turístico que foi debatido em reunião de câmara do Porto e divulgado pelas duas autarquias, escusando-se a dar qualquer informação sobre os vaporettos uma vez que, disse, a empresa não está “a comunicar nada”.

A Lusa tentou ouvir a Câmara do Porto mas tal não foi possível até ao momento.

/Lusa

Vinhos do Alentejo atraem cada vez mais estrangeiros

Ricardo Bernardo / Flickr

Pipas de vinho na Herdade do Esporão

Pipas de vinho na Herdade do Esporão

O Alentejo anda nas “bocas do mundo” pelo potencial turístico e os seus vinhos atraem cada vez mais visitantes à região, inclusive estrangeiros, como brasileiros e norte-americanos, o que dá “boas expetativas” para este ano aos produtores.

“Notamos um crescente interesse, principalmente nestes últimos anos”. Quanto a este ano, está a ser “muito parecido” com 2014 e há “claramente boas expetativas”, diz à Lusa António Roquette, do Enoturismo da Herdade do Esporão, no concelho de Reguengos de Monsaraz.

Na “fronteira” do concelho de Évora com o de Reguengos de Monsaraz, localidade que ostenta o “selo” de Cidade Europeia do Vinho 2015, o aumento de turistas é assumido pelo diretor-executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa.

Nos primeiros cinco meses de 2015, a empresa recebeu 10 mil visitantes, o que traduz “um crescimento verdadeiramente exponencial”, em comparação com período homólogo de 2014, quando acolheu “pouco mais de quatro mil”, diz, frisando que é “um turista mais interessado, à procura de conhecer e de comprar”.

Esta “fase boa, de crescimento”, é sublinhada pelo presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto. Os produtores estão a apostar no enoturismo e isso “ajuda a vender” a “imensidão de vinho de qualidade” do concelho.

“Não está tudo feito”, reconhece. Há produtores que ainda têm de fazer este caminho, mas “a aposta no enoturismo por parte de alguns está claramente a ser uma aposta ganha”.

O Esporão e a Ervideira são dois desses exemplos e referem que a recente atenção internacional dada por jornais e revistas ao Alentejo e os prémios a vinhos da região pelo mundo fora têm contribuído para o crescimento.

“O USA Today, numa votação ‘online’, classificou o Alentejo como a região enoturística mais interessante do mundo para visitar” e “a National Geographic classificou-o nos dez sítios mais interessantes para visitar este ano”, exemplifica António Roquette.

A “vida tranquila” e com “qualidade francamente boa” da região é outro fator “bestialmente apelativo para o turista”, evoca Duarte Leal da Costa, que explica que “as pessoas não sabiam” que o Alentejo tinha “um portefólio de vinhos tão bons e baratos em relação ao resto do mundo” e, perante a descoberta, “o público entusiasma-se”.

Apesar de os portugueses serem a maior fatia turística do território alentejano, no caso do enoturismo, nas duas empresas visitadas pela Lusa, os estrangeiros ocupam o topo da lista.

A Ervideira, que espera este ano passar a fasquia dos 25 mil visitantes na adega e nas suas lojas em Évora e na vila de Monsaraz, é procurada por “muitos europeus” e começam a aparecer japoneses ou australianos, algo “impensável há dois ou três anos”.

No Enoturismo do Esporão, que acolheu quase 30 mil visitantes em 2014, brasileiros, norte-americanos e turistas do norte da Europa representam “à volta de 65%” das visitas globais.

Na Rota dos Vinhos do Alentejo, em Évora, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), são os brasileiros que lideram os estrangeiros atraídos pelos “néctares” da região.

Até final de 2014, “França, Alemanha e Estados Unidos eram os países que vinham a seguir”. Um “ranking” que mudou este ano, graças ao “um pulo enorme” dos Estados Unidos, que ocupa “já o 3.º lugar” da lista, conta à Lusa Maria Amélia Vaz da Silva, da CVRA.

Oriundo de Boston, o médico Kanti Kanzaria visita Portugal integrado num grupo de mais turistas norte-americanos. Como “veterano” nas andanças pelo mundo em busca de vinhos, o Alentejo e o Esporão não “escaparam” ao seu “radar”.

“Esta é a primeira adega da região em que fazemos uma prova e o vinho é excelente, tanto o tinto como o branco”, atesta à Lusa, explicando ter viajado para Portugal aconselhado por enfermeiras portuguesas com quem trabalha e que elogiaram o vinho.

As informações não desiludiram, pois, na “bagagem”, vai levar garrafas “made in” Alentejo. “As caixas estão já prontas para seguir”, diz Kanzaria.

/Lusa

Moda dos passeios aéreos chegou ao Porto e ao Douro Vinhateiro

helitours.pt

Helicóptero turístico da Helitours Douro Azul levanta voo do heliporto do Porto no rio Douro

Helicóptero turístico da Helitours Douro Azul levanta voo do heliporto do Porto no rio Douro

A moda do turismo aéreo de Nova Iorque ou do Grande Canyon chegou ao Porto e Douro Vinhateiro e clientes ricos da Europa de Leste, automobilistas e futebolistas consagrados ou artistas e empresas internacionais gostam de a experimentar.

Os clientes dos passeios no ar na cidade invicta são na maioria (90%) turistas estrangeiros e mais de metade são europeus, designadamente ingleses, alemães, franceses e alguns com notoriedade internacional, contou à Lusa Rui Saraiva, o diretor da empresa Douro Azul para as áreas dos helicópteros, cruzeiros e autocarros turísticos.

Eventos desportivos, como o Rali de Portugal, o Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC), a Liga dos Campeões ou festivais de música, como o NOS Primavera Sound são as alturas ideais para os clientes estrangeiros experimentarem o passeio aéreo de helicóptero no Porto.

Só no fim de semana do festival de música NOS Primavera Sound, nos dias 5 e 6 de junho, a empresa realizou dez voos com 30 pessoas.

Há também pedidos com alguma “extravagância” que chegam, principalmente, da Europa de Leste, onde clientes com alto poder de compra e que pedem sigilo requisitam o helicóptero para, por exemplo, uma semana de férias, com disponibilidade total do piloto, independentemente de voar ou não voar, e com passagem por Espanha, relata Rui Saraiva.

Nós não fazemos tudo. Fazemos dentro daquilo que são as regras e as condições de segurança pedido pelas autoridades”, sublinha, explicando que os helicópteros não podem voar à noite para fazer turismo, apenas para fins militares ou de emergência médica.

A experiência de sobrevoar a cidade das seis pontes e apreciar monumentos classificados como Património Mundial também é vivida por clientes com menor poder de compra e, por essas razões, a empresa Douro Azul considera que o negócio do turismo aéreo é sustentável e com potencial para crescer.

“Estimamos chegar ao final de 2015 com um volume de negócios na ordem do meio milhão de euros. Esse é um objetivo e se for concretizado é uma boa premissa”, considerou Rui Saraiva, recordando que o serviço já permitiu, por exemplo, realizar pedidos de casamento em pleno voo.

A Douro Azul é a única empresa que está a operar no turismo aéreo do Porto e tem dois helicópteros – o Bell Long Ranger, com capacidade até seis passageiros, estando habilitado para captar fotografia aérea e imagem aérea, e o Robinson R44, com capacidade até três passageiros, além do piloto.

As parcerias com hotéis da cidade que apostam em serviços ‘premium’ como o Yeatman, ou com quintas no Douro Vinhateiro são outras apostas da Douro Azul, que quer chegar também à zona de Chaves (Vila Real), para captar clientes que participam em eventos de golfe mais a norte de Portugal.

O ‘boom’ de viagens ao Alto Douro vai acontecer em setembro e outubro, altura das vindimas de um dos mais famosos vinhos do mundo: o vinho do Porto.

E é principalmente nesta altura do ano que os passeios aéreos de helicóptero se aliam aos navios hotel que navegam Douro acima, Douro abaixo, mostrando aos turistas a paisagem única no mundo e declarada pela UNESCO em 2001 como Património da Humanidade.

Os turistas podem, por exemplo, fazer um voo de helicóptero durante 45 minutos por 525 euros e depois aterrar no ‘sun deck’ de um navio hotel de luxo, para uma viagem fluvial junto às vinhas do Douro.

/Lusa

Há mais asiáticos que portugueses a visitar a Universidade de Coimbra

Paulo Novais / Lusa

Uma turista asiática tira fotografias na Universidade de Coimbra

Desde a classificação como Património Mundial que os turistas na Universidade de Coimbra têm vindo a crescer, entre eles os asiáticos, que já suplantaram o número de visitantes portugueses quando se retiram às contas as visitas escolares.

Os asiáticos, japoneses, na maioria, já representam 8% dos visitantes que fazem o circuito turístico da Universidade de Coimbra, movidos pela História presente nas paredes desta instituição com 725 anos de vida, que, em alguns pontos, se cruza com culturas do continente asiático.

Apesar de um forte interesse pela cultura e património, muitos chegam a Coimbra não por vontade própria, mas por esta estar integrada na rota turística que fazem por Portugal, normalmente em grupo, sendo a cidade dos estudantes um ponto de passagem na viagem entre Porto e Lisboa.

Eles adoram Coimbra“, diz à agência Lusa Kuniko, guia japonesa que já esteve em Portugal “mais de 15 vezes”, e que sublinha a “História em torno da Universidade”.

Teerachai Jungwiwattanaporn, turista de 63 anos, da Tailândia, tinha chegado apenas há dez minutos a Coimbra, mas já se mostrava encantado, recorrendo a um efusivo “uau” para descrever aquilo que sentia ao estar no Paço das Escolas da universidade

“É enorme. É muito bonito”, diz Teerachai, explicando que decidiu vir a Portugal por haver uma relação “histórica” entre os dois países e por conhecer a arquitetura portuguesa em Macau, querendo ver “o original”.

Outra turista tailandesa, de 58 anos, deixou-se impressionar pela arquitetura da Faculdade de Direito e pela paisagem que encontra no Paço das Escolas, em que se pode ver o rio Mondego.

Paulo Novais / Lusa

Desde a classificação como Património Mundial, que os turistas na Universidade de Coimbra têm vindo a crescer, entre eles os asiáticos, que já suplantaram o número de visitantes portugueses

Desde a classificação como Património Mundial, que os turistas na Universidade de Coimbra têm vindo a crescer, entre eles os asiáticos, que já suplantaram o número de visitantes portugueses

“Já fui a Espanha e ouvi muito sobre Portugal e a sua cultura e o facto de ter estado por todo o mundo“, durante os Descobrimentos, também reforça o interesse, aponta, salientando estar a adorar, não só os monumentos, mas também as pessoas: “vocês são tão simpáticos”.

Segundo o vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), Luís Menezes, o turista asiático tem aumentado “ao mesmo nível” que os restantes visitantes estrangeiros, sublinhando que, caso se retirem “as visitas escolares, que são a maioria das visitas de portugueses [9% no total]”, este continente está mais representado que Portugal.

“A UC, com 725 anos, tem de facto um detalhe que é fantástico: há sempre uma história para contar para qualquer cultura que nos visite. A nossa ligação com a China é imensa, a nossa ligação com o Japão é imensa e conseguimos durante a visita fazê-la dirigida à cultura de quem nos visita, o que é representativo da diversidade” presente na própria instituição, realça.

Luís Menezes exemplifica com uma exposição colocada na Biblioteca Joanina, sobre o livro “A Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto, da qual detém a obra original: “Os asiáticos ficam encantados com ela” e com a própria biblioteca, “com toda a decoração em ‘chinoiserie'”.

O visitante asiático “gosta de facto da História e do património“, procurando “aprender sobre uma cultura completamente diferente”, constata, frisando que este tem interesse “em perceber a capa dos estudantes” e o seu motivo ou em “ouvir fado” de Coimbra.

São particularmente bem-vindos. Vêm numa viagem bem programada, em grupos organizados, e têm normalmente um poder de compra acima da média”, afirma o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado,

Segundo Pedro Machado, o mercado asiático, enquanto consumidor, deverá crescer “acima dos 4%” ao ano, sendo necessário a região captar visitantes desse continente, articulando o turismo cultural de Coimbra ao religioso de Fátima.

/Lusa

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