Quarta-feira, Junho 4, 2025
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Litoral alentejano com dificuldade em recrutar nadadores-salvadores

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A associação de nadadores-salvadores Resgate, sediada em Sines, está com dificuldade em completar o grupo de 42 elementos necessários para 11 praias do Alentejo durante a época balnear.

O número de vigilantes recrutados “não chega a 30”, até hoje, referiu à agência Lusa António Mestre, presidente da Resgate – Associação de Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano.

O responsável afirmou não ter uma explicação concreta para a situação, tanto mais que, nos últimos três anos, essa tendência habitual inverteu-se, mas adiantou algumas teorias, como o facto de as despesas com o alojamento e a alimentação demoverem alguns interessados que têm de se deslocar de outras regiões.

“Pela primeira vez em 14 anos”, indicou ainda, não se realizou um curso de nadadores-salvadores em Sines, o que também pode justificar o défice, uma vez que “alguns sempre ficavam interessados em trabalhar” após concluírem a formação.

Mais a sul, no concelho de Odemira, distrito de Beja, a época de banhos começa na segunda-feira e António Mestre garante que tem os 12 elementos necessários para a vigilância das seis praias assegurados pela Resgate.

O problema poderá começar no dia 20, quando abrir a época balnear no concelho de Sines, distrito de Setúbal, onde têm de servir quatro praias.

Mas o presidente da Resgate acredita que surgirão mais interessados por essa altura, pois é quando os estudantes universitários se começam a dedicar às atividades de verão.

No entanto, avisa, “vai ser apertado” para ter tudo pronto nas datas definidas.

As duas praias do concelho de Santiago do Cacém, das quais uma é servida pela Resgate, só abrirão oficialmente no dia 27.

Esta associação recruta os nadadores-salvadores com contrato de trabalho a termo certo, oferecendo um salário base mensal mínimo de cerca de 620 euros, subsídios de alimentação, de formação, de alojamento e de deslocação, além de outras regalias.

Apesar de os alertas para a falta de nadadores-salvadores já terem surgido de outras zonas do país, no concelho de Grândola, distrito de Setúbal, a associação local não se queixa.

“Em cinco anos de história, não temos tido esses problemas”, garantiu à Lusa o presidente da Associação de Nadadores Salvadores de Grândola – Seagull Rescue, Nuno Gomes.

Neste concelho, apesar de a época balnear começar na segunda-feira, a partir de sábado já haverá seis praias com vigilantes desta associação: Tróia-Mar, Tróia-Bico das Lulas, Tróia-Galé, Carvalhal, Galé-Fontaínhas e Aberta Nova.

Esta entidade contrata os vigilantes em regime independente (recibo verde ou ato isolado), mas oferece entre 28 e 30 euros por dia, bem como a alimentação e a estadia, o que, para o responsável, “faz a diferença”.

Segundo Nuno Gomes, a carteira de profissionais da Seagull Rescue permite fazer face a novos pedidos que venham a receber.

/Lusa

Islandeses celebram o solstício com uma rave inédita no interior de uma caverna glaciar

Secret Solstice / Facebook

A IceRave vai ter lugar numa caverna num glaciar em Langjokull

A IceRave vai ter lugar numa caverna num glaciar em Langjokull

Os fãs de raves cansados de eventos organizados em campos ou armazéns abandonados podem agora optar por algo mais radical: uma inédita rave num glaciar em Langjokull, na Islândia.

O evento IceRave, a 20 de junho, levará os fãs numa viagem de centenas de metros até ao interior do segundo maior glaciar da Islândia, em Langjokull, segundo se pode ler na página da internet do grupo Morgunbladid.

A rave subterrânea faz parte do programa de 3 dias do festival de Verão Secret Solstice – Solstício Secreto, de 19 a 21 de junho – altura em que durante três dias não existe noite na Islândia.

A festa decorrerá num ambiente bastante íntimo, visto o espaço permitir receber apenas 70 pessoas. No entanto, “esta será a primeira vez que um evento musical é organizado no interior de um glaciar”, referem os organizadores, acrescentando que “não existe nada mais inédito do que uma festa numa caverna glaciar na Islândia”.

Contudo, para esta ser possível, foi preciso construir-se um enorme túnel de gelo até Langjokull, no centro oeste da Islândia, a cerca de duas horas de Reiquejavique, a capital do país.

O túnel tem 800 metros de comprimento e desce a uma profundidade de 30 metros. Interliga várias galerias e inclui ainda um café e uma pequena capela, pelo que, além deste evento, pretende também vir a ser um espaço para exposições.

/Lusa

Turistas brasileiros já estão no top 3 dos que mais visitam Portugal

O Brasil subiu de sexto para terceiro país emissor de turistas para Portugal em seis anos, mas é ainda um grande mercado que regiões como o Douro querem explorar cada vez mais.

É por isso que a Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) está a realizar durante esta semana, no Rio de Janeiro, a iniciativa “Há um rio que começa no Douro e termina no Brasil“.

O objetivo é promover o território português nas suas diversas vertentes: vinho, turismo e cultura.

Num dos locais mais visitados do Rio de Janeiro, no morro da Urca, que tem vista para toda a cidade, decorreu uma ação que teve como protagonista o Douro e que juntou operadores turísticos, representantes de agências de viagem, jornalistas e bloggers.

“O Brasil é um país estratégico na política turística portuguesa. É um país que evidenciou um crescimento muito grande nos últimos anos, tendo passado de sexto país mercado emissor para terceiro”, afirmou à agência Lusa o secretário-geral da AETUR, Alberto Tapada.

O responsável falou “num crescimento assinalável de 135%”, o que considerou ser “um dado extraordinário no potencial do país”.

Em 2007, visitaram Portugal cerca de 100 mil turistas brasileiros, número que ultrapassou, em seis anos (2013), os mais de 250 mil.

À frente do Brasil estão apenas Espanha e França como principais países emissores.

“Sem dúvida que é já um grande crescimento, mas podemos considerar que, à escala do mercado brasileiro, ainda representa uma fatia muito reduzida do mercado e há, por isso, uma grande margem de progressão”, afirmou Alberto Tapada.

O secretário-geral da AETUR salientou que o “turismo é efetivamente uma fileira económica, social e cultural a explorar”.

“Esta ação no Rio de Janeiro insere-se dentro dessa estratégia combinada e múltipla de evidenciar o Douro através daquilo que nós consideramos que são as suas componentes principais”, salientou.

Na bagagem para o Brasil, a AETUR trouxe preparados 36 circuitos turísticos para distribuir pelos operadores turísticos brasileiros.

Em comum têm o facto de começarem no Porto, a porta de entrada, subindo depois para o Douro seguindo depois a rota que os visitantes preferirem, a dos vinhos ou gastronomia, da natureza e paisagem ou cultural e patrimonial.

Em Portugal há cada vez mais turistas brasileiros e também no também no Museu do Douro, sediado no Peso da Régua, entram muitos provenientes do Brasil, país que ocupa o quarto lugar no número de visitantes neste espaço, a seguir aos Estados Unidos da América (EUA), Grã-Bretanha e França.

“Sente-se que o turismo brasileiro vem a crescer todos os anos. Cada vez são mais e representam um turismo de qualidade. São curiosos, querem conhecer o vinho e a região e têm um grande poder de compra”, salientou o diretor desta unidade museológica, Fernando Seara.

O responsável referiu que a loja do museu é um grande atrativo para os brasileiros. “O que é importante em termos de receita para nós e eles trazem um pouco da nossa história para aqui. São também pessoas muito apreciadoras do vinho, que é um novo mundo para eles”, frisou.

Fernando Seara sublinhou que estes turistas querem conhecer a região nas suas várias vertentes.

“Vão à procura do património, dos vinhos e são pessoas que se aproximam muito de quem vive no Douro. Um turismo que fala, que se envolve, que procura os sítios típicos, que vai às tasquinhas almoçar, que gosta das aldeias e que se envolve com a realidade da região “, sustentou.

/Lusa

Governo da Malásia culpa turistas nus pelo sismo que matou 16 pessoas

DR Twitter

As autoridades da Malásia consideram que o sismo de magnitude 5.9, que na passada sexta-feira causou 16 mortes, foi provocado pelos turistas que ficaram completamente nus para uma fotografia no sagrado Monte Kinabalu.

A fotografia, que foi particularmente partilhada nas redes sociais, foi tirada por quatro mulheres e seis homens que faziam parte de um grupo de 27 turistas europeus que subiram à montanha de mais de quatro mil metros de altura, no dia 30 de Maio.

Para assinalarem o momento, eles resolveram tirar a roupa toda e posar para uma fotografia, apesar de o guia que os acompanhava lhes ter recomendado que não o fizessem.

DR Twitter

O Monte Kinabalu, o ponto mais alto da Malásia, é considerado local sagrado para os malaios, que se referem a ele como “a morada dos mortos“, considerando-o um lugar que merece respeito.

O Governo da Malásia vem agora afirmar que o sismo do dia 5 de Junho foi provocado pelo desrespeito dos turistas ao sítio sagrado, alegando que também urinaram no local.

O ministro Pairin Kitingan veio mesmo dizer, conforme cita a comunicação social da Malásia, que este dado vem confirmar que as pessoas não podem tratar o Monte Kinabalu “com leviandade”.

Os turistas arriscam agora ser formalmente acusados de desrespeito do local sagrado. Para já, está a decorrer uma investigação ao caso.

ZAP

Aos 61 anos, Godzilla recebe finalmente certificado de residência em Tóquio

Toho Films

Godzilla em 1954, Toho Films

Godzilla em 1954, Toho Films

No seu aniversário de 61 anos, o célebre Godzilla recebeu uma prenda especial: foi reconhecido como cidadão residente no distrito de Shinjuku, em Tóquio.

O famoso monstro da ficção foi reconhecido “oficialmente” como cidadão residente em Shinjuku, em Tóquio, a 9 de abril, no ano em que a personagem completa 61 anos.

Para além da “cidadania” – um certificado de cidadão honorário que pode ser comprado pelos fãs para recordação -, a autarquia de Shinjuku também nomeou Godzilla “embaixador para o turismo“.

Um oficial da autarquia brincou, afirmando que “emitimos um certificado de residência especial para o Godzilla” devido à “emergência de uma cabeça de Godzilla com 12 metros num terraço no oitavo andar do edifício Shinjuku Toho”.

As “nomeações” surgem depois da inauguração recente de um hotel temático dedicado à personagem, onde é possível ver a cabeça do monstro tanto para quem está na rua como para quem aluga um quarto

Certificado de residência

Nome: Godzilla
Morada: Shinjuku-ku, Kabuki-cho, 1-19-1
Data de nascimento: April 9, 1954
Razões para a residência especial: Promover o entretenimento e vigiar o bairro de Kabuki-cho, atraindo visitantes de todo o mundo.
Visitas anteriores ao distrito de Shinjuku: 3 vezes; Godzilla (1984), Godzilla vs King Ghidorah (1991), Godzilla 2000 Millennium (1999)

(tradução feita pelo site RocketNews)

ZAP

Turistas podem ter que fazer exame de condução para alugar carro na Nova Zelândia

Os turistas que quiserem alugar um carro na Nova Zelândia poderão em breve ter de provar a sua capacidade de condução segundo as regras locais antes de receberem as chaves do veículo.

Apoiada por 25 empresas de aluguer de automóveis, a nova regra foi implementada para aumentar a segurança no trânsito e passa a valer a partir de junho, informou a Radio New Zealand.

Contudo, nem todos os visitantes estrangeiros precisarão ser submetidos ao teste. Os turistas terão que responder a algumas perguntas, entre as quais se já alugaram veículos fora do seu país e se já alguma vez conduziram pela esquerda.

Se os funcionários do rent-a-car não se convencerem de que o visitante estrangeiro está a par das regras de trânsito locais, podem submetê-lo a um rápido teste de condução. A avaliação estará disponível em quatro idiomas: inglês, francês, alemão e mandarim.

Acidentes fatais

A medida foi determinada na sequência de uma série de acidentes nas estradas do país nos últimos meses, alguns dos quais fatais, envolvendo condutores estrangeiros.

Os protestos realizados pela população local levaram a petições a reivindicar a introdução de um exame de condução para turistas, incluindo um abaixo-assinado criado por um rapaz cujo pai foi morto num acidente com um carro conduzido por um turista chinês.

A Associação da Indústria do Turismo (TIA) da Nova Zelândia reuniu-se com as principais empresas de rent-a-car do país para implementar a nova avaliação, que integra um Código de Boas Práticas.

O código inclui recomendações como dar mais informação aos turistas antes da sua chegada e partilhar informações entre as empresas de aluguer sobre os visitantes cujos contratos foram cancelados, informou o site de notícias Stuff.co.nz.

A TIA quer que o novo conjunto de medidas esteja concluído até outubro, altura do início da época alta na Nova Zelândia.

“Estamos à espera de uma alta do turismo no próximo verão”, afirmou ao site o chefe-executivo da TIA, Chris Roberts. “Por isso, queremos fazer tudo o que está ao nosso alcance para manter em segurança tanto os visitantes quanto os neozelandeses nas nossas estradas”, concluiu.

ZAP / BBC

Acabaram-se os cadeados do amor em Paris

Sophie Robichon / Mairie de Paris

"Cadeados do amor" a serem definitivamente retirados da Pont des Arts, em Paris

“Cadeados do amor” a serem definitivamente retirados da Pont des Arts, em Paris

Esta segunda-feira começaram a ser retirados os cadeados do amor da Pont des Arts, uma vez que o peso estava a ameaçar a estrutura do século XIX.

A ponte pedonal tornou-se um santuário para casais apaixonados – turistas e também parisienses – que procuravam imortalizar o seu amor, ao deixar um cadeado com suas iniciais preso às grades de proteção.

É o fim dos cadeados“, disse o vice-presidente da câmara de Paris, Bruno Julliard, através de um comunicado.

“Eles estragam a estética da ponte, são estruturalmente perigosos e podem provocar acidentes”, referiu, relembrando que uma parte da grade já tinha entrado em colapso por causa do peso. O responsável considerou, ainda, que os cadeados passaram a representar um risco potencial para a navegação no rio Sena.

eric_sennse / Twitter

O peso dos "cadeados do amor" fez ceder uma parte da grade da Pont des Arts, Paris

Em junho de 2014, o peso dos “cadeados do amor” fez ceder uma parte da grade da Pont des Arts, Paris

A ponte pedonal vai estar fechada durante uma semana para que sejam retirados os cadeados, que serão mais de um milhão e pesam qualquer coisa como 45 toneladas.

Move

Este ano temos “só” 314 praias com qualidade de ouro

ricardo_ferreira / Flickr

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A Quercus classificou com qualidade de ouro 314 praias, sendo a primeira vez que este número desce, continuando Albufeira a liderar a lista, seguida de Vila Nova de Gaia e Vila do Bispo.

“Há realmente essa notícia menos boa de que passamos de 355 praias classificadas em 2014 para 314 praias com qualidade de ouro em 2015, apesar de termos aumentado o número de águas balneares, que este ano são 569“, avançou à agência Lusa Francisco Ferreira, especialista da Quercus.

Do total das 314 praias distinguidas com qualidade de ouro, 26 são praias interiores “um número pouco significativo, mas já começa a ser importante”, segundo o técnico da Quercus.

O ranking apresenta menos 39 praias costeiras e menos duas interiores, em comparação com 2014, uma diferença relacionada com o peso maior das praias de mar no total de zonas balneares.

O município com maior número de praias com qualidade de ouro continua a ser Albufeira, com 21 zonas balneares, seguida de Vila Nova de Gaia com 18 e Vila do Bispo com 12, Torres Vedras 11, Cascais e Grândola com 10 classificações cada.

O grupo de praias interiores com qualidade de ouro é liderado por Vinhais com três casos, seguindo-se Macedo de Cavaleiros, com duas zonas balneares.

Entre 2014 e 2015, houve 21 novas águas balneares a receberem a distinção de qualidade de ouro, enquanto 62 perderam essa classificação.

“Não estavamos à espera deste comportamento, é a primeira vez que temos um decréscimo do número de zonas balneares classificadas com qualidade de ouro de um ano para o outro”, com uma queda superior a 10% – menos 41 praias -, salientou Francisco Ferreira.

Questionado acerca das razões para esta situação, referiu que podem existir ter algumas fontes de contaminação próximo de algumas praias, alguma pressão maior com bares, restaurantes e casas em ribeiras próximas da praia, mas “não é fácil descobrir as causas”.

Em 2015, “já que com situação de eventual seca, a qualidade da água tem tendência a piorar ligeiramente nas zonas interiores”, acrescentou o técnico da Quercus.

A associação de defesa do ambiente classifica as praias portuguesas no que respeita à qualidade da água, com base na avaliação das épocas balneares dos últimos cinco anos, exigindo uma nota excelente, e todas as análises realizadas na última época balnear devem não ter indícios de contaminação nos dois parâmetros avaliados (enterococos intestinais e da escherichia coli).

“Basta no historial dos cinco anos não ter um ano com qualidade excelente ou no último ano ter uma análise que teve valores um pouco mais elevados” dos dois parâmetros e já não é atribuída a classificação, explicou Francisco Ferreira.

A época balnear inicia-se hoje em 180 praias portuguesas e em mais 199 a 15 de junho. A partir de agosto, são 569 as águas balneares com condições para serem frequentadas.

A avaliação efetuada pela Quercus é mais limitada em comparação com os múltiplos critérios para atribuição da Bandeira Azul, ao basear-se apenas na qualidade da água das praias, apesar de ser mais exigente neste aspeto, para além de incluir todas as águas balneares, sem exigir qualquer processo de candidatura.

/Lusa

Cidade italiana promete hotel grátis se chover durante as férias

A cidade italiana de Pesaro, na costa do Mar Adriático, quer atrair turistas com uma oferta ousada: a câmara municipal garante que dá alojamento gratuito para quem tiver as férias estragadas por causa das chuvas contínuas na região.

A ideia de compensar os turistas privados dos dias de praia devido ao mau tempo partiu do presidente da câmara, Matteo Ricci, que fez uma parceria com a associação hoteleira de Pesaro e uma grande empresa de seguros italiana.

Segundo a autarquia, quem se hospedar num hotel da cidade e apanhar pelo menos três dias seguidos de chuva nos próximos meses de julho e agosto, no auge do verão, terá direito a um fim de semana no mesmo hotel em setembro e outubro deste ano ou em maio e junho de 2016.

Com esta garantia, a cidade à beira-mar quer atrair turistas preocupados com o mau tempo que às vezes atinge a região nos meses de verão.

Época alta mais tempo

No ano passado, durante o mês de agosto – o preferido pelos italianos para tirar férias – choveu imenso em Pesaro. As praias ficaram desertas e os hóspedes ressabiados.

Já na altura o presidente da câmara experimentou algo diferente: prolongou o verão por decreto. A autarquia esticou a época alta até 15 de outubro, obrigando os hotéis, bares e restaurantes a ficarem abertos.

Agora, com esta nova garantia, Matteo Ricci espera atrair mais visitantes para a cidade portuária com cerca de 90 mil habitantes, cujo faturamento com turismo equivale a apenas 7% do PIB local. Na conhecida cidade de Rimini, apenas 40km ao norte de Pesaro, essa fatia sobe para 70%.

Entrelinhas

No entanto, convém ler as entrelinhas antes de reivindicar um fim de semana grátis em Pesaro por causa da chuva.

Segundo as regras impostas pela autarquia e também pela seguradora que cobrirá parte dos custos, os turistas só serão compensados se cair um mínimo de três milímetros de chuva por metro quadrado durante três dias consecutivos.

Essa quantidade de chuva deve cair entre as dez da manhã e as quatro da tarde. “Se chover mais cedo ou mais tarde as pessoas podem fazer outra coisa e não precisam necessariamente ir à praia”, argumenta o presidente da câmara.

De acordo com a associação italiana de hotelaria, esta iniciativa é “única em Itália”. Noutros países, como França e Estados Unidos, as companhias de seguros prometem um montante fixo de dinheiro como compensação pelos dias chuvosos.

Já em Pesaro, o turista é convidado a voltar para aproveitar – gratuitamente – uns dias ensolarados na cidade.

ZAP / BBC

Saiba quais os destinos mais caros e mais baratos do mundo

Se está a começar a planear as suas férias, esta notícia é para si. O Fórum Económico Mundial comparou 141 países para descobrir quais as nações que são mais e quais são as mais baratas para os turistas.

Para realizar a lista, estudou-se o custo de vida, o preço do combustível, o valor dos quartos de hotel e o preço dos bilhetes de avião.

Os países mais caros:

1 – Suíça – As viagens de avião e os hotéis não saem nada baratos na Suíça, onde uma noite de alojamento pode custar 216 euros. No entanto, nove milhões de turistas que escolhem o país como destino de férias. Isto porque, apesar dos preços, está muito bem preparado para receber os visitantes e tem muitos pontos turísticos.

2 – Reino Unido – O Reino Unido atrai anualmente cerca de 31 milhões de turistas. Uma noite num hotel britânico custa em média 125 euros. O que é mesmo caro no país são os transportes. No entanto, há ofertas para todos os bolsos.

3 – França – A capital, Paris, recebe 85 milhões de turistas por ano, o que significa um lucro de 600 euros em média por cada pessoa. Um destino comum, mas caro devido aos preços dos hotéis e dos voos: uma noite francesa custará pouco menos de 200 euros. Mas também neste caso, podem-se encontrar várias opções e é possível fazer umas férias mais em conta.

4 – Austrália – O país encontra-se nesta posição muito devido ao preço das passagens de avião que são muito caras, uma vez que a Austrália está longe de quase tudo. Além disso, a Austrália é tão grande que obriga muitas pessoas a deslocarem-se de avião dentro do próprio país. Contudo, os hotéis não são muito caros, já que o preço por noite ronda os 145 euros.

5 – Noruega – Apesar de não ser caro viajar para este país, o mesmo não se pode dizer sobre o alojamento nos hotéis. Uma noite norueguesa obriga a desembolsar 136 euros e o custo de vida é muito elevado.

Os países mais baratos:

1 – Irão – O mais barato dos países listados pelo Fórum Económico Mundial é o Irão, muito por causa dos conflitos políticos do país. A viagem é muito barata, bem como o combustível e é por isso que o Irão recebe 3 milhões de visitantes por ano.

2 – Indonésia – O país recebe nove milhões de turistas, isto porque não obriga a um investimento muito considerável nem no bilhete de avião nem no combustível. Os hotéis são também baratos e a oferta turística é muito competitiva.

3 – Egito – Este país só exige gastos por turista na ordem dos 592 euros. Tanto os hotéis como o combustível são acessíveis, a par disso há diversos pontos turísticos imperdíveis, no entanto o turismo tem sofrido com os conflitos contínuos.

4 – Índia – A Índia tem vindo a conquistar um número cada vez maior de turistas nos últimos anos, recebendo sete milhões de pessoas. O transporte é barato, a comida e os hotéis também são acessíveis.

5 – Tunísia – Tem vindo a sofrer uma queda no turismo, devido à instabilidade política. Os seis milhões de turistas gastam em média 314 euros cada um, entre excursões, safaris, dias de praia, monumentos e desportos ao ar livre.

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