Terça-feira, Abril 29, 2025
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Portugueses têm a partir de hoje cuidados de saúde nos outros países da UE

COD Newsroom / Flickr

Os portugueses passam a partir desta segunda-feira a poder beneficiar de cuidados de saúde noutros Estados-membros, tendo direito a reembolso das despesas desde que dentro de certos parâmetros e com avaliação prévia de um médico de família.

De acordo com a lei que estabelece as normas de acesso a cuidados de saúde transfronteiriços, os beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm direito ao reembolso das despesas diretamente relacionadas com tratamentos prestados noutro Estado-membro da União Europeia, desde que sejam tidos como cuidados de saúde que caberia ao Estado português garantir, através da sua estrutura de saúde pública.

O diploma estabelece que as prestações de saúde com direito a reembolso são as previstas na tabela de preços do SNS, mas salvaguarda que este direito (ao reembolso) “pressupõe a existência de uma avaliação prévia por um médico de medicina geral e familiar” do SNS ou por serviços regionais de saúde que “determinem a necessidade dos cuidados”.

O valor a ser reembolsado será apenas até ao limite do que teria sido assumido pelo Estado português enquanto responsabilidade financeira do SNS, caso esses cuidados tivessem sido prestados em Portugal.

A lei estabelece ainda restrições em alguns casos, que obrigam o utente a fazer um “pedido de autorização prévia”, para ter direito ao reembolso.

É o caso dos cuidados de saúde que exijam o internamento por pelo menos uma noite, cuidados que sejam “altamente onerosos e de elevada especialização”, tratamentos que impliquem risco para o doente ou para a população e prestações de saúde feitas por um profissional que suscite “preocupações sérias” quanto à qualidade ou segurança dos cuidados.

/Lusa

Fisco chega ao alojamento caseiro de turistas

Blablabla-Hostel / Facebook

No terraço do Blablabla' Faro Hostel

Terraço do Blablabla’ Faro Hostel

O alojamento temporário local de pessoas em apartamentos, moradias e estabelecimentos de hospedagem passa a ser reconhecido pela sua relevância turística e a ter um regime jurídico próprio, segundo um decreto-lei publicado esta sexta-feira.

O actual diploma vem autonomizar e distinguir as figuras jurídicas do alojamento temporário local e dos empreendimentos turísticos, elevando o alojamento local de “uma categoria residual para uma categoria autónoma” ao reconhecer a sua “relevância turística” e ao inaugurar “um tratamento jurídico próprio”.

Com este decreto-lei, as figuras dos empreendimentos turísticos e do alojamento local passam a ser “autónomas e recortadas”, impedindo-se assim que os empreendimentos que cumpram com os requisitos dos empreendimentos turísticos sejam colocados sob “a figura e regime” do alojamento local.

O diploma mantém as três tipologias de alojamento local (o apartamento, moradia e os estabelecimentos de hospedagem), apesar de em relação aos apartamentos e aos estabelecimentos de hospedagem se ter procedido a alterações.

No caso dos estabelecimentos de hospedagem, cujo regime é actualizado, prevêem-se ainda requisitos particulares para os “hostels” em que se exigem características específicas.

Quanto aos apartamentos, “uma tipologia cada vez mais frequente no mercado de turismo mundial”, o diploma “mantém e pugna por uma importante margem de liberdade” em relação à oferta de serviço, mas enquadra fiscalmente a sua exploração como entidade prestadora de serviços de alojamento.

Neste sentido, o diploma impede que a actividade se desenvolva “num contexto de evasão fiscal” e deixa claro que cada titular só pode explorar, por edifício, o máximo de nove unidades, “sem prejuízo de explorar mais unidades, desde que o faça ao abrigo do regime fixado para apartamentos turísticos”.

Também, no que respeita à segurança contra risco de incêndio, o decreto-lei consagra requisitos mínimos a observar para alojamentos locais com menos de 10 utentes.

O diploma refere ainda que a capacidade máxima dos estabelecimentos de alojamento local, com excepção dos qualificados como “hostels“, é de nove quartos e 30 utentes.

Competirá à ASAE, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, segundo o decreto-lei, interditar temporariamente a exploração dos alojamentos locais.

O diploma entra em vigor 90 dias após a sua publicação em Diário da República.

/Lusa

Morreu Pepe, o Missionário, a tartaruga gigante das Galápagos

Parque Nacional Galápagos

A tartaruga Pepe, o Missionário, das Ilhas Galápagos

A tartaruga Pepe, o Missionário, das Ilhas Galápagos

Morreu a tartaruga gigante Pepe, o Missionário, um símbolo das Galápagos, de acordo com o diretor de Ecossistemas do Parque Nacional das ilhas equatorianas.

Pepe, que passou muito tempo da sua vida em cativeiro, ganhou fama como um dos animais mais fotografados das Galápagos.

“Vários dos seus órgãos foram lentamente falhando”, explicou Victor Carrion à AFP, indicando que a tartaruga, que morreu de causas naturais, também sofria de excesso de peso.

O diretor do Parque, Arturo Izurieta, homenageou a tartaruga afirmando que “depois de 60 anos de vida, Pepe, o missionário, vai permanecer nas nossas memórias para sempre”.

Existem, porém, informações divergentes relativamente à idade de Pepe. Fonte do parque citada pela agência EFE disse que inicialmente se pensava que teria entre 60 e 70 anos, mas que os resultados da autópsia vieram revelar que era mais velho, sendo a sua idade estimada em cem anos.

Arturo Izurieta esclareceu que “o desaparecimento de Pepe não coloca a sua subespécie em perigo”, pois existem cerca de dois mil exemplares que ainda vivem no seu habitat natural.

A morte de Pepe faz lembrar a do Solitário George, que se estimava ter cem anos, ocorrida em 2012. Solitário George era famoso por ser o único sobrevivente da subespécie de tartarugas gigantes “Chelonoidis Abingdoni”, da ilha Pinta.

As Ilhas Galápagos, declaradas em 1978 Património da Humanidade pela Unesco, situam-se cerca de mil quilómetros a oeste da costa continental do Equador e devem o seu nome precisamente às tartarugas gigantes que as habitam.

Este arquipélago é considerado um laboratório natural que permitiu ao naturalista britânico Charles Darwin formular a sua teoria sobre a evolução das espécies através da seleção natural.

/Lusa

Agora num clique, uma visita virtual a Monsaraz com uma vista 360°

d.r. Nuno A. Madeira / monsaraz360.pt

Vila de Monsaraz, no Alentejo

Vila de Monsaraz, no Alentejo

A vila medieval alentejana de Reguengos de Monsaraz dispõe, agora, de um site interativo inovador, que possibilita uma visita virtual de 360 graus à povoação, para apreciar o património e a envolvente natural.

“Qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, pode fazer uma visita guiada com informação turística, referência aos monumentos, aos postos de turismo” e “com uma perspetiva virtual de 360 graus”, disse o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto.

O autarca realçou hoje à agência Lusa que o site, disponível em monsaraz360.pt, em português e inglês, é “inovadora” em Portugal.

“Fotografias de 360 graus há muitas” pela Internet, mas este site é “o primeiro” que, “de forma estruturada”, permite uma visita virtual deste tipo, em que o utilizador consegue ver “tudo o que está à sua volta, por cima e por baixo”, frisou.

A página, através de “tecnologias de fotografia com alta definição, a três Dimensões (3D) e a 360 graus”, possibilita ao cibernauta um percurso pelas ruas e locais mais importantes da vila, com informação passo a passo.

“A pessoa que está no arrabalde de Monsaraz” pode “dirigir-se até ao próximo local fotografado, que é a porta da vila” e optar por ir “por aí, até ao Castelo”, indicou.

nunomadeirapanoramica360 / Facebook

O fotógrafo Nuno Madeira

O fotógrafo Nuno Madeira

O objetivo da câmara municipal ao promover este projeto, criado por Nuno Madeira, do estúdio digital WIDE e do site 360cityguides, foi o de dar a conhecer a história e o património daquela vila mediante um ‘olhar’ virtual capaz de “aguçar o apetite” para uma visita real.

“Para nós significa ‘aguçar o apetite’ das pessoas para se deslocarem lá e vivenciarem um local do qual temos muito orgulho e que tem características únicas”, frisou.

O site, apresentado oficialmente na 22.ª Exporeg, que termina hoje na sede de concelho, tem galerias de imagens da autoria dos fotógrafos António Caeiro, João Fructuosa e David Ramalho.

A história da vila, visita interativa de 360 graus e o mapa de localização da vila, com informação das povoações mais próximas, são algumas das vertentes disponibilizadas.

O percurso começa na Ermida de S. Bento, no exterior das muralhas, com vista para a paisagem, seguindo-se a porta da vila e a descoberta das ruas históricas e dos principais monumentos.

O projeto está disponível para computador, ‘tablet’ e telemóvel, com diferentes versões de visita virtual.

Os utilizadores que recorram a dispositivos móveis podem ainda aceder a informações úteis dos principais pontos de Monsaraz, ao Guia Turístico do concelho e a eventos programados para a localidade.

/Lusa

Associação alerta turistas para burlas com casas de férias no Algarve

image_munky / Flickr

Uma associação para a segurança no Algarve está a alertar os turistas para o perigo do arrendamento fictício de imóveis para férias, burla que este ano já originou 22 queixas às autoridades da região, segundo fontes das forças de segurança.

As burlas acontecem normalmente através de reservas online, em que as vítimas, na sua maior parte pessoas residentes no estrangeiro, fazem o pagamento adiantado do alojamento em casas de férias, para descobrirem depois que a reserva não foi feita ou que a casa não existe.

Para ajudar os turistas a não serem enganados, a Algarve Safe Communities publicou no seu site alguns conselhos, como a necessidade de os turistas se certificarem de que o site que publica a oferta é de uma entidade legítima e de perceberem se existe informação detalhada sobre a empresa, comentários de anteriores clientes ou contactos credíveis.

Segundo o presidente da associação, dedicada à prevenção de crimes, David Thomas, a prática deste tipo de esquemas existe noutros países e “não é exclusiva do Algarve”, tendo sido reportados à associação três casos em 2013, esquemas que, no sotavento algarvio, conduziram à detenção de uma pessoa.

Outras das sugestões da associação, inspiradas num documento de uma solicitadora britânica especializada em fraudes deste género, é pesquisar num motor de busca “queixa” e o nome do site ou agência.

Outro conselho indicado é nunca enviar dinheiro através de empresas de transferências financeiras, pois qualquer pessoa pode recolhê-lo.

Segundo a Algarve Safe Communities, é relativamente fácil obter detalhes de propriedades na Internet, para depois as publicitar ilegalmente, pelo que os turistas devem preferir centrais de reservas que disponham de seguro, já que a maioria não se responsabiliza por perdas financeiras, não sendo obrigatório verificar se a oferta é legítima.

/Lusa

InterRail perde passageiros e enfrenta concorrência das low cost

-BeNnO- / Flickr

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A aventura de viajar de comboio pela Europa continua a ser opção para muitos portugueses, mas a venda de passes InterRail em Portugal diminuiu nos últimos anos, à medida que foi sendo maior a oferta de voos low cost.

Segundo dados da CP – Comboios de Portugal, em 2010 registou-se a venda de 3.233 passes e em 2013 foram vendidos 2.243 – uma queda de 30%.

O InterRail Pass existe desde 1972 e Portugal foi um dos 21 países que fizeram parte do arranque do projeto, que permite aos residentes na Europa viajar de comboio, através de um passe único, nas várias empresas ferroviárias aderentes.

Mochila às costas, sapatos confortáveis, mapa na mão e disposição para a aventura são condições obrigatórias e também as que mais aliciam quem procura este modo de viajar, que são sobretudo jovens.

De acordo com a CP, em abril de 2007 houve uma necessidade de redesenhar a oferta dos passes InterRail, devido à “alteração dos hábitos de lazer dos europeus, com férias mais curtas e mais frequentes e a concorrência do transporte aéreo, em especial das companhias low cost”.

A quebra de procura obrigou a uma reestruturação que levou a que os trajetos permitidos incluíssem mais nove países, passando para um total de 30.

França, Alemanha, Grã-Bretanha, Noruega, Suécia, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Finlândia, Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça, Croácia, Dinamarca, Hungria, Polónia, Roménia, Montenegro, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Republica Checa, Macedónia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Turquia e Portugal e ainda nas empresas de navegação ATTICA e MINOAN, cujos barcos fazem a ligação entre a Itália e a Grécia, integram a lista de membros.

Incentivar viagens fora do verão

A altura em que as pessoas mais viajam é o mês de julho (41%) e o passe para 10 dias de viagem (com 22 dias de validade do título) é o mais procurado (29%).

Para estes, o preço é de 269 euros, mas há ainda um passe mais barato, para cinco dias de viagem (com 10 dias de validade), que custa 184 euros. O título mais caro, com a possibilidade de viajar durante um mês e ir a quantos países se quiser, custa 442 euros.

“Embora não exista um estudo sobre o tipo de passageiro sabe-se que a maioria dos interrailistas são jovens estudantes viajando em período de interrupção letiva”, refere a CP.

As rotas mais procuradas, segundo a empresa, são de Lisboa para Paris ou Lisboa para Madrid e Barcelona, embora haja cada vez mais pessoas a utilizar a viagem de avião com partida de Portugal para o destino e a partir daí começar o InterRail.

Com o objetivo de promover a modalidade InterRail durante o outono e o inverno, a CP lançou uma tarifa promocional com 15% de desconto na compra deste passe até 30 de setembro.

Os clientes, sem limite de idade, que adiram a esta promoção deverão utilizar o seu bilhete entre 15 de setembro e 29 de dezembro de 2014.

/Lusa

As 10 melhores barraquinhas de comida de Londres

Não é fácil admitir, mas Londres teve um começo meio preguiçoso no que toca à revolução de comida de rua… até há pouco tempo, quando se deu um verdadeiro boom! Da galopante popularidade dos mercados de Borough e de Brodway, aos vendedores ambulantes de Southbank e King´s Cross, os londrinos já provaram um pouco de toda esta cultura gastronómica e têm apetite para ainda mais. Aqui fica a lista, elaborado pelo AEIOU e momondo dos 10 melhores sítios para encontrares – e te deliciares – com este tipo de maravilhas gastronómicas.

Smoke’n’Roll

A loucura dos carnívoros pelo Smoke´n´roll do mercado de Camden deve o seu sucesso ao perfeito casamento entre as carnes fumadas e os pães saborosos, cheios de especiarias, pickles e couve-flor no topo. Podes ainda encontrá-los no menu permanente do Pub local, o Black Heart.

Vinn Goute

Uma das mais recentes barraquinhas ambulantes de Londres é a Vinn Goute, a qual alterna entre o Kerb, em King´s Cross e o Gherkin – prédio famoso na City. Trata-se de uma oferta irresistível nesta cozinha inspirada nas Seychelles que inclui caril de cabra de origem halal e salmonete grelhado com chamuça de atum a acompanhar.

O hambúrguer de Bleecker Street

Esta roulotte de comida tem como missão mostrar como se fazem hambúrgueres de Nova Iorque em pleno Southbank de Londres. A combinação de carne da melhor qualidade, pão torrado consistente, queijo americano e uma mão cheia de batatas caseiras da Bleecker Street, é indiscutivelmente óptima. Uma boa alternativa para quem está farto de fish and chips.

Horn OK Please

Seja no mercado de Borough, no KERB (King´s Cross), ou em vários eventos temporários por toda a capital inglesa, o Horn OK Please é sempre muito requisitado. Esta roulotte serve deliciosa comida de rua indiana, sempre vegetariana e uma pechincha. Talvez o que muita gente não sabe é que eles também fazem serviço de catering para eventos!

Big Apple Hot Dogs

Mais uma venda de inspiração Nova-iorquina em Londres, a Big Apple serve incríveis cachorros quentes com inesperados toppings. Encontra-os num carrinho quase irreconhecível no número 239 de Old Street. Aqui não há opções vegetarianas, mas também não estavas à espera, pois não?

Wahaca

Com uma roulotte em frente ao seu próprio restaurante em South Bank e outra ao lado do de Canary Wharf, a cadeia de comida de rua Mexicana oferece uma solução rápida para os mais esfomeados. Burritos e tacos incluídos.

Pizza Pilgrims

Dois peregrinos apaixonados por pizza tomaram conta de Londres. Não percas de vista a carrinha-pizzaria que está agora no Leather Market cinco dias por semana ou passa no seu novo restaurante do Soho. E delicia-te com mais calma, numa cadeira confortável.

O fumeiro da Anna Mae’s

Aclamado génio por detrás da moda do mac and cheese em Londres, o Fumeiro da Anna Mae´s faz enormes panelões de comida reconfortante, cheia de boa onda do sul. Encontra-os em festivais, mercados de comida de rua ou até no quintal daquele amigo que mora na capital inglesa.

Tongue ’n Cheek

Criado inicialmente com um menu com dedicado apenas línguas e caras (sim, leste bem…), a oferta do Tongue´n Cheek entretanto cresceu para mais ofertas carnívoras como hambúrgueres de cair para o lado, bifes com queijo e sanduíches sem lagosta. Podes encontrá-los no KERB de King´s Cross, no mercado de Berwick Street -mas confirma no site antes de te aventurares.

Báhnmì11

Com dois restaurantes e uma barraquinha no mercado de Brodway (Hackney) não é de estranhar que o Báhnmì11 tenha já uma legião de fãs doidos por estas baguetes vietnamitas. Estas deliciosas baguetes quentes são feitas na hora e há ainda saladas e sopas com noodles (Pho).

AEIOU / momondo

Banhistas multados por chapéus-de-sol à frente de zonas alugadas

ricardo_ferreira / Flickr

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Os banhistas que frequentam as praias portuguesas podem ser multados por uso indevido da zona balnear caso coloquem o chapéu-de-sol à frente da zona alugada pelos concessionários, disse à Lusa o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Segundo o comandante Nuno Leitão, “têm existido algumas dúvidas relativamente ao uso da zona balnear”, sendo que as praias portuguesas, “de acordo com a legislação que está em vigor, são ordenadas com a tipificação de vários tipos de utentes de praia, nomeadamente as pessoas que levam o seu chapéu-de-sol e que têm uma zona específica para o colocar ou as pessoas que querem alugar um chapéu-de-sol”, colocado num espaço que o concessionário licenciou com esse objectivo.

“Não faz sentido em zonas de chapéu-de-sol alugados pelo concessionário que seja autorizada a colocação de chapéu-de-sol por particulares […] e, nesse sentido, compete à Autoridade Marítima local, nomeadamente à Polícia Marítima, garantir o uso correcto do espaço balnear por parte dos utentes de praia”, defendeu o comandante.

Quanto aos concessionários, “podem ocupar 30% do espaço disponível de areal para colocação de chapéus para alugar, não excedendo 50% da frente de praia”, referiu o responsável da AMN.

Em frente à zona de aluguer de chapéu-de-sol, os banhistas podem colocar a sua toalha e estar deitados na areia, desde que não estejam em áreas que tenham sombra do “colmo alugado pelos outros utentes de praia”, uma vez que não podem colocar o chapéu-de-sol nessa zona, explicou.

De acordo com o comandante Nuno Leitão, os banhistas podem ser autuados “se não acatarem as instruções das respectivas autoridades marítimas locais”.

Ainda assim, segundo a AMN, não existe, até ao momento, registo de utentes das praias portuguesa alvo de multa.

A colocação de chapéu-de-sol por parte dos banhistas à frente das zonas concessionadas pode ser também “um factor de risco, porque aquilo que é autorizado é a colocação desses chapéus na primeira linha de segurança em que a maré, eventualmente, não irá chegar”.

Segurança das praias

Em relação à segurança das praias portuguesas, a responsabilidade pertence aos concessionários, garantindo “a vigilância numa forma de equidade, tanto para as pessoas que estejam com chapéu-de-sol particulares como as que aluguem um chapéu-de-sol”.

Conforme o decreto regulamentar n.º 16/2008, “o posto de praia do nadador-salvador deve ser colocado a meio da unidade balnear”, de forma a permitir a vigilância de todos os utentes da praia.

Aprovado hoje em Diário da Republica, o decreto-lei n.º 121/2014 refere que “fora do período da época balnear, e mesmo que se verifique o funcionamento de concessões balneares, não há obrigatoriedade de se proceder à análise de qualidade das águas balneares, nem pende sobre o concessionário de praia qualquer obrigação de assegurar a vigilância da praia e ou a existência de meios de salvamento e assistência a banhistas”.

No entanto, acrescenta, é “obrigatória a informação ao público, através da instalação de sinalização adequada no apoio de praia acerca da ausência daqueles.”.

Questionado sobre a semi-privatização das praias portuguesas, Nuno Leitão afirmou que as praias são de uso público, mas o uso público tem a ver com o ordenamento da própria praia: “Não faz sentido, estando nestes dois grandes públicos-alvo, haver a conflitualidade dos espaços e por isso é que as praias têm o seu ordenamento”.

“Não há qualquer tipo de privatização de praias, nem há qualquer tipo de intenção de alterar aquilo que é a moldura jurídica aplicada aos espaços de jurisdição marítima”, reforçou o porta-voz da AMN.

/Lusa

De Aveiro a Bruxelas em motos Casal

odisseia.na.casaleira / Facebook

amigos a viajar de casal

Três amigos, com idades entre os 28 e os 30 anos, partem de Aveiro rumo a Bruxelas, em motorizadas Casal, veículos fabricados em Aveiro nos anos 70 do século passado.

Montados nas suas motorizadas, Gonçalo, Ricardo e João – dois enfermeiros e um professor de música – fizeram-se à estrada na tarde desta quinta-feira, para uma aventura que começou a ser preparada há cerca de um ano.

“Queríamos fazer uma viagem numa mota antiga, mas queríamos que fosse uma viagem diferente e, por isso, decidimos usar uma mota nacional, para demonstrar a qualidade dos produtos portugueses”, disse à Lusa João Ribeiro.

Se tudo correr bem, a viagem, de mais de dois mil quilómetros, até à capital belga deverá durar pelo menos dez dias, não estando ainda definido o itinerário.

“Vai ser assim um bocado à aventura. No primeiro dia temos como destino Almeida. A partir daí, vamos reunir e decidir por onde vamos”, contou Ricardo Toste.

Os aventureiros querem percorrer cerca de 250 quilómetros por dia a uma velocidade entre os 35 e os 40 quilómetros por hora. “A mota dá mais, mas convém não abusar muito para não estragar o motor”, assinalou o professor de música.

Sem grandes planos para alojamento, Ricardo Toste diz que a ideia é procurar locais para pernoitar à medida que forem organizando o percurso.

Além de roupa, os três amigos levam na bagagem peças suplentes para as motorizadas. “Tentamos estar prevenidos para não precisar de nada”, afirmou João Ribeiro, acrescentando que levam “cabos, lâmpadas, velas e algumas peças de mecânica do motor”.

Algumas horas antes do início da viagem, a ansiedade está bem patente no rosto destes jovens, que acreditam que as motorizadas vão cumprir o seu objetivo.

“São motas que já fizeram milhares de quilómetros ao longo dos anos. Foram todas revistas e preparadas. Estamos a contar chegar lá com alguns percalços, mas acreditamos que as motas chegam lá em boas condições”, disse Ricardo Toste.

Segundo Gonçalo Carvalho, quando chegarem a Bruxelas, os três amigos irão jantar com elementos da comunidade portuguesa e, no dia 18, regressam a Portugal de avião.

“As motorizadas ficam na capital belga, porque estamos a planear pegar nelas, no próximo ano, e, a partir de lá, percorrer mais um bocado da Europa”, avançou Gonçalo Carvalho.

Os interessados poderão acompanhar esta viagem através da rede social Facebook, onde os aventureiros criaram o grupo intitulado “Odisseia na Casaleira“, que já conta com mais de mil membros.

A metalurgia Casal foi a primeira fábrica de motores nacionais e começou a preparar a produção de um automóvel de marca própria, mas não chegou a concretizar esse objetivo.

A laboração parou em fevereiro de 2000 e, no mesmo ano, foi decretada a falência da empresa que chegou a empregar cerca de 1.200 funcionários, no pico da atividade.

/Lusa

Low cost Wizz Air vai ligar Lisboa a Varsóvia

oskarferm / Flickr

A companhia low cost Wizz Air anunciou uma nova rota de Lisboa para Varsóvia, na Polónia, a partir de 30 de março de 2015, com dois voos semanais.

“Varsóvia é o nosso primeiro destino a partir de Portugal e esperamos que o país venha a beneficiar do fluxo de turistas da Polónia, o que poderá estimular a criação de empregos nos setores de turismo e hotelaria”, afirmou Daniel de Carvalho, da Wizz Air, em comunicado.

Ao adicionar Lisboa à sua rede, a companhia aérea húngara passa a operar em mais de 300 rotas, em 36 países, fornecendo aos milhões de passageiros operações com “tráfego aéreo confiável, tarifas muito baixas e um serviço orientado para o consumidor”.

Apesar de a ligação entre as duas cidades europeias ter data prevista para março do próximo ano, os passageiros interessados já podem adquirir bilhetes através do site da companhia, wizzair.com.

/Lusa

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