Os sete passadiços mais bonitos de Portugal para passear neste outono

Vítor Carvalho / Google Maps

Passadiços de Mondego

Muitas folhas ainda estão por cair, com o outono ainda a meio da sua estadia. Eis a estação em Portugal, em sete passadiços.

Muitas folhas ainda estão por cair, com o outono ainda a meio da sua estadia.

Há quem o encare como a estação mais bonita do ano e foi precisamente para os amantes da estação que o jornal galego La Voz de Galicia quis dar a conhecer os melhores locais para passear em redor da natureza clara e calmante.

“O número e a variedade de percursos pedestres para desfrutar da natureza aumentam a passos largos em Portugal, oferecendo a possibilidade de explorar o país através de parques naturais, orlas, travessias de rios ou no topo de árvores”, pode ler-se na publicação.

Eis o outono português, em sete passadiços.

Trilho de Pitões das Júnias

O Trilho de Pitões das Júnias, considerado um dos percursos pedestres mais bonitos do Gerês, é um trilho circular bastante acessível e de pouco mais de quatro quilómetros de comprimento.

Parte do Cemitério de Pitões e segue em direção às ruínas românticas do mosteiro e igreja de Santa Maria das Júnias, que remetem ao século XII.

O percurso passa também pelo Miradouro da Cascata de Pitões das Júnias, que com as chuvas atingem a sua melhor versão.

Passadiços de Sistelo

Ainda no Gerês temos o pequeno passadiço de Sistelo. Atração imperdível para quem aprecia caminhadas e ciclismo BTT, têm apenas dois quilómetros, mas estão integrados na Ecovia do Vez, que por sua vez têm 32 quilómetros adequados para caminhar e ciclar.

A aldeia de Sistelo, que dá nome aos passadiços, é parte da Reserva Mundial da Biosfera e candidata a património mundial da UNESCO.

Com uma cascata e uma praia fluvial, os Passadiços de Sistelo são também conhecidos pela sua paisagem deslumbrante.

Passadiços do Mondego

Inaugurados há apenas um ano, os Passadiços do Mondego, na Serra da Estrela, oferecem um itinerário pedestre ao longo das margens do rio Mondego e da ribeira do Caldeirão. Com cerca de 12 quilómetros de extensão, o percurso passa por várias localidades pitorescas, incluindo Videmonte, Trinta, Vila Soeiro e a Barragem do Caldeirão.

Para além do percurso completo, os Passadiços do Mondego são acessíveis e inclusivos, disponibilizando percursos mais curtos e adaptados. Há um percurso familiar de 2 km entre Videmonte e o Açude dos Trinta, e uma secção acessível também de 2 km, entre Vila Soeiro, a Hidroelétrica do Pateiro e a Primeira Ponte Suspensa, pensada para pessoas com mobilidade condicionada​.

Passadiços do Paiva

Nos Passadiços do Paiva, localizados no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, é possível contactar com a natureza no seu estado mais puro, com espécies em perigo de extinção e fenómenos geológicos únicos.

O trilho pedestre estende-se por cerca de 8,7 quilómetros ao longo das margens do Rio Paiva, num vale de grande beleza natural.

Os passadiços, construídos principalmente em madeira, proporcionam vistas espetaculares de paisagens únicas, incluindo descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies raras na Europa​​.

Integrados no Geoparque de Arouca, os Passadiços do Paiva podem ser visitados entre o nascer e o pôr do sol, com horários variando de acordo com a época do ano — no outono, até março, o horário é das 9:00 às 17:00.

Um dos destaques recentes é a Ponte Suspensa 516 Arouca, que se tornou uma parte integrante da experiência dos Passadiços. Inspirada nas pontes incas que atravessam vales andinos, tem 516 metros de comprimento e uma elevação de 175 metros. É necessário comprar bilhete e aconselha-se a verificação prévia de disponibilidade e horários.

Na fronteira com a Galiza, em Viana do Castelo, o trilho acompanha o rio Minho, seguindo as margens ajardinadas desde a monumental fortaleza de Monção até ao Parque das Caldas.

Os passadiços só têm um quilómetro, mas ligam-se à Ecopista do Rio Minho, que liga o Parque das Caldas ao posto agrícola de Troviscoso, permitindo assim estender o passeio por mais 2,3 km (4,6 km ida e volta).

A sua estrutura de madeira e o cenário natural em que se inserem já os tornaram um sucesso nas redes sociais, destacando-se como um dos pontos imperdíveis para quem visita a região.

Treetop Walk Serralves

Serralves tornaram-se numa das maiores atrações do Porto, e o passadiço de madeira que se insere nos jardins da Fundação, inaugurado em setembro de 2019,  não fica atrás.

Desenhado pelos arquitetos Carlos Castanheira e Siza Vieira, o Treetop Walk é um passadiço elevado, com aproximadamente 250 metros de extensão. Com alturas de até 30 metros, é possível cheirar as árvores entre as suas copas centenárias.

Vila Nova de Gaia, à beira Douro

O artigo galego destaca ainda a beira Douro do lado de Gaia para um bom passeio de outono.

Conhecida pelas suas adegas de vinho, a vista para o Porto, do outro lado do rio, é incontornável. Se o visitante optar por seguir o curso do Douro poderá desfrutar de várias horas de passeio, envolvido em música e tradição. Arriscando perder mais umas horas, o caminho leva-nos às dunas do Cabedelo do Douro.

ZAP //



DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here