Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Mausoléu de Rómulo reaberto depois de 20 anos encerrado

O mausoléu de Rómulo reabriu esta terça-feira ao público no complexo arqueológico da vila do imperador Majencio, nos arredores de Roma, depois de ter estado encerrado vinte anos, seis dos quais, para restauração.

Trata-se de um grande monumento fúnebre que o imperador Marco Aurélio Valério Majencio (que governou entre os anos 306 e 312) mandou construir para sepultar o seu filho Rómulo, que morreu prematuramente, no ano de 309.

O monumento reabriu vinte anos depois de ter estado encerrado, sendo que os últimos seis anos foram dedicados a obras de restauro, nas quais intervieram um grupo de presos no âmbito de um programa de reinserção social, por ordem do Ministério da Justiça italiano.

O mausoléu divide-se em dois níveis: um piso superior ainda inacabado e uma cripta funerária esférica, com um grande pilar central em torno do qual se abriam os nichos para colocar os sarcófagos.

Este edifício faz parte de um parque arqueológico onde se situam também o Circo de Majencio e os palácios imperiais.

Junto ao mausoléu foi construído no século XVIII um casario que, originalmente, foi utilizado para a exploração agrícola do território e, posteriormente, foi transformado na residência da família Torlonia.

Na cerimónia de reabertura do monumento o presidente da Câmara de Roma, Ignazio Marino, destacou que esta restauração se enquadra na realização do objetivo mais ambicioso que deve perseguir a cidade, ou seja, “a realização do maior parque arqueológico do mundo”.

O mausoléu de Rómulo pode ser visitado de forma gratuita e sem reserva. Está também a ser estudada a possibilidade de pôr em circulação, nas próximas semanas, autocarros especiais desde o Coliseu de Roma até ao monumento para facilitar o transporte de turistas.

/Lusa

Grade da ponte dos “cadeados do amor” colapsou com o peso

Uma parte da grade que ladeia a Pont des Arts, em Paris, caiu ontem sob o peso de centenas de “cadeados do amor”. A autarquia procura soluções para o problema que ameaça as estruturas de várias pontes da cidade.

O colapso aconteceu no fim da tarde deste domingo, quando uma grade de 2,4 metros da Pont des Arts cedeu sob o peso dos cadeados, caindo sobre o chão. Não houve feridos, mas a ponte ficou fechada ao público durante o resto da tarde.

Bruno Julliard, vereador da Cultura de Paris, afirmou no Twitter que “o colapso de uma barreira da Pont des Arts confirma o nosso compromisso de encontrar uma alternativa aos cadeados é uma necessidade real”. Já no final de maio, Julliard tinha alertado para as questões “estéticas e de segurança”, mas afirmou que a autarquia procura “uma abordagem de incentivo”, ao invés de punir.

O problema dos “cadeados do amor” tem vindo a ser discutido com particular intensidade nos últimos meses. Prender um aloquete à Pont des Arts passou a ser um ritual para os casais apaixonados, alastrando-se a outras pontes em Paris e por toda a Europa. No entanto, para além dos que se queixam por motivos estéticos, começam a surgir preocupações de ordem de segurança – o peso do metal atrelado às pontes pode ser perigoso para a sua estrutura.

Existe mesmo uma associação criada por moradores que protestam contra os cadeados do amor, a No Love Locks. A associação afirma esta manhã que, desde a notícia do acidente de ontem, já tiveram várias dezenas de novas assinaturas na petição que pretendem endereçar à autarquia para remover os cadeados.

AF, ZAP

Porto mais do que duplicou dormidas e passageiros

JAMoutinho / Flickr

As cores da Ribeira, no Porto

As cores da Ribeira, no Porto

A cidade do Porto pode – ou não – estar na moda, como várias figuras e publicações têm dito e escrito, mas os números mostram que conseguiu mais do que duplicar os números de dormidas e de passageiros no aeroporto.

Se quando acolheu o campeonato de futebol Euro 2004 a hotelaria do concelho registava 1.064.188 dormidas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os números avançados pela Associação de Turismo do Porto e Norte apontavam para um 2013 com 2.498.121 dormidas.

Por seu lado, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro contava com um tráfego de cerca de 2.944.000 passageiros, de acordo com o relatório e contas da ANA – Aeroportos de Portugal para 2004, tendo crescido gradualmente para os 6,4 milhões do ano passado.

No documento da empresa gestora dos aeroportos para 2005 já se podia ter noção do impacto da chegada da companhia de baixo-custo Ryanair àquela estrutura: “No Aeroporto F. Sá Carneiro, iniciou-se em 2005 a operação da Ryanair, na rota Londres-Stansted, que veio dinamizar o tráfego com o mercado do Reino Unido (+46,3% na oferta e +76% na procura)”.

Em 2012, o impacto das companhias ‘low-cost’ era mais notório, com a ANA a escrever que “em termos de companhias aéreas importa referir o excelente desempenho da Ryanair, easyJet, Transavia e Lufthansa, sendo que cerca de 65% do tráfego no aeroporto do Porto foi operado pela Ryanair e pela TAP Portugal”.

“Entre as rotas com performance mais positiva neste aeroporto cinco foram operadas pela Ryanair e duas pela easyJet”, acrescentava a empresa no relatório e contas de 2012.

Os dados do INE revelam que, se em 2004, já com o impulso do Euro 2004, a hotelaria contou com 583.017 hóspedes, em 2012 (último ano para o qual está disponível o Anuário Estatístico da Região Norte) esse número atingiu os 952.185.

Em termos de mercados de origem, dados do INE usados pelo Turismo de Portugal referentes a toda a região Norte revelam uma explosão de turistas provenientes de diversos países que, em 2004, apresentavam valores diminutos.

No caso do Brasil, se em 2004 a região recebia 25.715 hóspedes desta nacionalidade, o número em 2012 foi de 103.673, enquanto a França, país várias vezes apontado pelas entidades do setor nacional como responsável pela sustentação do turismo em anos recentes, via duplicar os seus valores: de 72.473 em 2004, a região Norte recebeu 148.537 hóspedes em 2012.

Em relação ao país de origem da primeira rota da Ryanair para o Porto, o Reino Unido apresentou um crescimento modesto, por comparação ao crescimento exponencial de países como a Bélgica (de 12.000 para 28.000) ou até mesmo a Itália (de mais de 47.000 em 2004 para perto de 69.000).

Assim, os visitantes britânicos da região Norte passaram de 52.891 em 2004 para 57.217 oito anos depois.

/Lusa

Adeptos que viajem ao Brasil devem ir ao médico quanto antes

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O  investigador Kamal Mansinho apelou hoje a quem planeie deslocar-se ao Brasil para acompanhar o Mundial que acorra rapidamente a uma consulta do viajante para minimizar os riscos de doenças como a dengue, mas não só.

“A dengue é uma das várias situações para a qual os viajantes que forem ao Brasil para o mundial devem ser aconselhados”, disse o cientista do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) de Lisboa, sublinhando que num país tão vasto como o Brasil os riscos dependem das regiões a visitar.

Malária, febre-amarela e sarampo são alguns dos riscos a que se sujeita quem viaja para o Brasil, e a prevenção pode não ser eficaz se não for feita antecipadamente, alertou Kamal Mansinho.

“Muitas vezes os nossos viajantes acorrem às consultas com menos tempo do que precisam para terem as vacinas feitas em dia”, disse o especialista.

A ida atempada a uma consulta do viajante é muito importante, reiterou, “para que em nenhuma das partes [clínicos e viajantes] fique a angústia” de que as pessoas possam não ter ainda anticorpos neutralizantes de algumas doenças.

Sobre a atual preocupação com a dengue, numa altura em que existe um surto na cidade de Campinas, onde estará alojada a seleção de Portugal, Kamal Mansinho sublinhou que é preciso que as pessoas estejam alertadas de que se trata de uma doença transmitida através da picada de um mosquito, pelo que é importante o uso de repelentes de insetos e de roupa que cubra o máximo possível de superfície corporal ao longo de todo o dia.

Reiterou que o risco de contrair dengue não é igual e todo o Brasil, sendo teoricamente maior em cidades como Fortaleza, Natal e Salvador, onde o pico de dengue se prevê que possa ocorrer no período em que decorre o mundial.

No entanto, “há sempre um grau de imprevisibilidade”, como se comprovou com o surto de Campinas, recordou Mansinho, lembrando que a região registou 6.000 casos de dengue em 2013, enquanto este ano, só até 01 de junho, já houve 35.184 casos.

Questionado sobre as declarações do diretor-geral de Saúde, Francisco George, que na segunda-feira disse à Lusa que a curva epidémica de dengue em Campinas está em fase decrescente, Kamal Mansinho confirmou ser essa a estimativa das autoridades brasileiras.

No entanto, sublinhou que surtos deste género “devem ser acompanhados a cada momento”, não sendo aconselhável “fazer extrapolações a longo prazo, mesmo que o longo prazo seja de duas ou três semanas”.

E reiterou que a dengue — que na maior parte dos casos não provoca sintomas ou provoca sintomas ligeiros, mas pode matar – não é a única preocupação para quem decidir ir ao Mundial.

“Quem viaje para o Brasil que tem de estar atendo a acidentes rodoviários, a doenças transmissíveis pela água e pelos alimentos” e até mesmo à gripe, já que a época da gripe está em curso na região e haverá pessoas em maior risco que deveriam ser vacinadas para evitar complicações.

A dengue é uma doença febril transmitida pela picada de um mosquito e que causa febre elevada, dores musculares, dores de cabeça e pode deixar a pessoa incapacitada pela intensidade das dores.

Se desenvolverem um quadro febril e precisarem de medicamentos para controlar a febre, os doentes deverão tomar paracetamol e não aspirina ou anti-inflamatórios não esteroides.

Grande parte das pessoas que entram em ambiente em que haja transmissão de dengue podem ser infetadas e não desenvolverem sintomas; há uma pequena percentagem de pessoas que desenvolverão este quadro febril e uma mais pequena percentagem de pessoas em risco de desenvolverem formas mais graves, com algumas complicações que podem ser mortais.

/Lusa

Guia do Adepto: se vai ao Mundial, não viaje de noite e não resista a assalto

Wikimedia

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros recomenda aos adeptos portugueses que vão assistir a jogos do Mundial de futebol no Brasil que evitem viajar de noite ou oferecer resistência em caso de assalto, num guia publicado na página oficial.

O “Guia do Adepto“, disponível no site da secretaria de Estado das Comunidades, faz várias recomendações aos portugueses que se preparam para viajar para o Brasil e deixa contactos úteis em caso de necessidade e emergência.

“Em caso de assalto, NUNCA ofereça resistência nem efetue movimentos bruscos ou fora da visão do(s) assaltante(s)”, aconselha o ministério, que sugere ainda que os portugueses devem evitar levantar dinheiro sozinhos e não devem também viajar de noite ou andar a pé isolados.

Se conduzirem, os adeptos devem manter sempre as portas e janelas trancadas e o carro pronto a seguir marcha e não devem reagir a “indicações de outros condutores ou transeuntes de que algo de errado se passa com a viatura”, sendo preferível verificar a situação numa estação de serviço ou numa esquadra de polícia.

Os viajantes devem assegurar que têm o passaporte com validade mínima de seis meses e fazer-se sempre acompanhar do documento original.

Proteção consular

Nos dias dos jogos, haverá nas imediações dos estádios onde joga a seleção nacional uma equipa de apoio e proteção consular portuguesa, “que poderá prestar auxílio em caso de necessidade”, existindo ainda elementos da PSP de Portugal dentro e fora do recinto.

Se for necessário, as secções consulares das embaixadas e os consulados portugueses podem prestar apoio aos viajantes, nomeadamente na emissão de documento de viagem provisório e facilitação do contacto com unidades hospitalares, em situação de acidente ou doença e com advogados e polícia, em caso de detenção.

“A proteção consular não poderá, no entanto, libertá-lo da prisão ou efetuar por si o pagamento de contas de hotel, médico, advogados, viagens ou outras”, alerta o ministério.

Os portugueses são ainda aconselhados a informar-se sobre as vacinas recomendadas (febre amarela) e a profilaxia da malária, devendo consultar-se com o seu médico ou na consulta do viajante.

O Governo sugere ainda o envio de um e-mail para o gabinete de emergência consular do ministério dos Negócios Estrangeiros ([email protected]), onde os adeptos poderão fornecer detalhes da viagem e, entre outros dados, indicar o nome de um familiar ou amigo a ser contactado em situação de emergência.

O Campeonato do Mundo de futebol disputa-se no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho.

/Lusa

Hoteleiros estão mais optimistas com Verão de 2014

ceekay / Flickr

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Os empresários da hotelaria estão mais otimistas com o verão este ano, quer no que diz respeito à subida da taxa de ocupação quer em termos do preço médio por quarto vendido, segundo um inquérito da AHP  divulgado esta terça-feira.

A presidente da direção executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira, afirmou em conferência de imprensa que “é claramente um verão que os hoteleiros estimam ser interessante e positivo“.

O Inquérito AHP Monitor – ‘Perspetivas de verão’, levado a cabo pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP, revela que 42% dos hoteleiros esperam uma taxa de ocupação/quarto entre 61 a 80%, quando em 2013 apenas 33% dos empresários do setor estimavam que estes números viessem a ser uma realidade.

Ainda dentro das expetativas da ocupação por quarto, este ano 48% dos inquiridos acredita que esta taxa vai ser melhor do que no verão de 2013, ao passo que no ano passado apenas 35% dos associados acreditavam numa melhoria face ao período homólogo.

cristina.sizavieira / Facebook

A presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira

A presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Cristina Siza Vieira

Já no que diz respeito ao preço médio por quarto vendido – uma das grandes queixas do setor -, 46% dos associados da AHP acreditam agora que este “vai ser superior”, quando no ano passado apenas 16% acreditava nisso.

“Esta é a maior revolução das expetativas. Neste momento só 11% acham que o preço médio vai ser pior que no verão de 2013, quando no ano passado 51% achava que ia ser pior e só 16% melhor”, diz Cristina Siza Vieira, acrescentando que os empresários mais pessimistas serão, porventura, “os que são mais dependentes do mercado interno e espanhol”.

Quanto às expectativas em termos dos principais mercados da hotelaria para o verão 2014, os empresários acreditam maioritariamente que serão os turistas de Portugal e Espanha, seguidos de França, Alemanha, Reino Unido, Brasil e Holanda, por ordem decrescente.

À exceção da Madeira e do Algarve, os hoteleiros colocam sempre os portugueses à frente” como o seu principal mercado, disse a responsável.

Cristina Siza Vieira destacou ainda que se estima uma melhor “performance [comportamento] do mercado espanhol e francês”, sendo que França passa de sexto mercado em 2013 para terceiro mercado em 2014″.

De realçar, no entanto, que os empresários com hotéis nos Açores são os mais pessimistas, a acreditar numa pior taxa de ocupação este verão e menos turistas portugueses no arquipélago.

O inquérito da AHP – cujos associados representam mais de 60% do número de quartos da hotelaria nacional, segundo a associação – foi realizado entre 20 e 30 de maio de 2014, com uma amostra de 32%.

/Lusa

Já se pode ir a banhos com vigilância em quase todo o país

T. Zumbiehl / Flickr

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A época balnear começa hoje na Costa da Caparica, em Sesimbra, na Nazaré, em Peniche e em quase todas as praias do Algarve, assim como em parte dos Açores e da Madeira.

Na Costa da Caparica, Almada, a época balnear termina a 15 de setembro, em praias como Cabana do Pescador, Castelo e Fonte da Telha.

O mesmo acontece na praia da Nazaré, nos areais do Baleal, da Consolação e Supertubos, em Peniche, e nas praias de Sesimbra, como o Meco.

Por seu turno, no Algarve a época balnear termina a 30 de setembro em todos os concelhos, à exceção de Albufeira, onde a época começou a 17 de maio e se prolonga até 19 de outubro.

Em várias praias dos arquipélagos dos Açores (menos nas ilhas Terceira, São Miguel e Santa Maria) e da Madeira (com exceção de Machico e Ponta do Sol), a época balnear decorre até ao final do mês de setembro.

Nos casos em que os areais não abrem hoje, a época arranca em diferentes datas, durante o mês de junho e julho.

O período favorável para ir a banhos, sob vigilância, já se iniciou nalgumas zonas do país, nomeadamente em Cascais, cujas praias foram as primeiras a abrir, no dia 01 de maio, funcionando até 30 de setembro, e em Oeiras, onde a época começou a 17 de maio e está aberta até 14 de setembro.

As praias de Setúbal abriram no sábado, 31 de maio, assim como a da Comporta, em Alcácer do Sal. Já quanto às restantes praias do Alentejo, este período decorre entre meados de junho e meados de setembro.

No Centro, algumas praias da Figueira da Foz abrem entre 13 de junho e 14 de setembro, mas a generalidade das concessões funciona entre 15 de junho e 15 de setembro, o mesmo período que se verifica na maioria das praias de águas fluviais e lacustres e cujos prazos variam consoante o concelho.

No Norte, a época balnear só se inicia a 15 de junho e decorre até 15 de setembro, exceto na praia da Lenta, em Vila Nova de Cerveira, visto que é limitada de 01 de julho a 31 de agosto.

De acordo com a portaria sobre as épocas balneares, há 29 praias costeiras com “uso limitado“, entre as quais as praias da Adraga, Magoito e São Julião, em Sintra, Zambujeira do Mar (Odemira), do Castelo e da Coelha (Albufeira), Arrifana (Aljezur) e as do Camilo e Dona Ana, em Lagos.

A portaria foi publicada em maio, em Diário da República, classificando 502 águas balneares costeiras e de transição e 106 águas balneares interiores.

/Lusa

Quercus classifica 355 praias com qualidade “Ouro”

bigdmia / Flickr

Praia dos Pescadores, Albufeira

Praia dos Pescadores, Albufeira

Portugal tem este ano 355 praias com qualidade de ouro, mais 19 do que na época balnear anterior, com Albufeira, Vila Nova de Gaia e Vila do Bispo na frente da classificação anunciada, esta sexta-feira, pela Quercus.

A classificação da Quercus, divulgada na véspera do início da época balnear,baseia-se em análises à qualidade da água, exige resultados «impecáveis» e tem em conta os últimos cinco anos, sendo mais limitada do que, por exemplo, a bandeira azul que integra outros fatores.

Do total de 544 águas balneares analisadas em 2014, «355 são praias com qualidade de ouro, mais 19 do que no ano anterior, o que significa uma melhoria, e é uma percentagem já muito significativa», disse à agência Lusa Francisco Ferreira da associação ambientalista.

«Temos Albufeira como o concelho com maior número de praias com qualidade de ouro, são 19 zonas balneares, seguido de Vila Nova de Gaia com 18, Vila do Bispo com 12, Torres Vedras e Cascais com 11», especificou.

Quanto às 28 praias interiores, os concelhos que se destacam são Vinhais, com três praias com qualidade de ouro, Macedo dos Cavaleiros, Pampilhosa da Serra, Proença-a-Nova e Vila de Rei com duas cada.

Todos os anos, a Quercus identifica entre as águas balneares as que ao longo do tempo, principalmente no último ano, apresentaram uma qualidade da água «irrepreensível» e atribui-lhes a classificação de praias com qualidade de ouro.

Este ano, a lista inclui mais oito praias de rio que em 2013, e Francisco Ferreira explicou que há «um grande peso de praias costeiras, mas que as interiores estão de certa forma a recuperar». O mesmo responsável acrescentou que «são estas que têm mais dificuldades em garantir elevados padrões de qualidade ao longo do tempo».

«Houve 43 novas praias classificadas este ano com qualidade de ouro, mas houve 24 que que perderam essa classificação, embora o balanço seja positivo, temos mais 19 praias», referiu o técnico da Quercus.

Para Francisco Ferreira, estas são praias que «dão garantias de estarem sempre com uma qualidade fantástica e, por isso, há, à partida, mais segurança para frequentá-las porque não têm oscilações ao longo do tempo».

Os frequentadores das praias podem confirmar se estão classificadas através da presença da bandeira da qualidade de ouro, que os concelhos instalam, ou no site da Quercus.

Esta classificação não resulta de candidaturas da parte dos municípios já que a Quercus faz a análises dos dados da Agência Portuguesa do Ambiente para todas as praias.

/Lusa

Concurso oferece €23.000 em 3 viagens de sonho pelo mundo

Hostelworld.com

O sonho de viajar para lugares tão distintos e, para muitos, inacessíveis, como o Monte Kilimanjaro (Tanzânia) e a Grande Muralha da China; e viver fantásticas aventuras como um mergulho na Grande Barreira de Coral (na Austrália) ou sobrevoar o Grand Canyon de helicóptero, pode estar perto. A Hostelworld lançou o concurso “A minha Incrível Aventura”, onde o participante terá a hipótese de escolher 3 destinos, entre 30, e ganhar viagens com todas as despesas pagas, para duas pessoas.

Basta aceder ao site do concurso e inserir o endereço de email. Um grande vencedor ganhará o prémio principal – 3 viagens à sua escolha, com valor até 20.000 euros, mais 3.000 euros para despesas. Outros três premiados ganharão uma aventura cada. E diariamente haverá sorteios de 100 euros para serem usados em reservas no site Hostelworld.

Da Aurora Boreal islandesa a um safari africano, há opções de aventura para todos os gostos. Veja a lista:

– Caminho Inca (Machu Picchu)

– Viagem de Comboio pela Europa

– Safari na África do Sul

– Vôo de balão na Capadócia (Turquia)

– Grande Barreira de Coral (Austrália)

– Full Moon Party, em Ko Pha Ngan (Tailândia)

– Subida ao Monte Kilimanjaro (Tanzânia)

– Grande Muralha da China

– Vôo de helicóptero sobre o Grand Canyon (EUA)

– Pirâmides do Egito

– Palácio de Buckingham (Londres)

– Templo de Angkor Wat, em Siem Reap (Camboja)

– Jantar na Torre Eiffel (Paris)

– Oktoberfest de Munique (Alemanha)

– Aurora Boreal (Islândia)

– Holi (Festival das Cores), Índia

– Passeio de gôndola em Veneza (Itália)

Luta de sumo em Tóquio (Japão)

– Visita à Petra (Jordânia)

– Subida ao topo do Empire State Building (Nova York)

– Passeio de caiaque em Milford Sound (Nova Zelândia)

– Viagem de barco pela Antártica

– Ferrovia Transiberiana (Rússia)

– Salar de Uyuni (Bolívia)

– Festival La Tomatina, em Valência (Espanha)

– Salto das Cataratas de Vitória (Zimbabue)

– Esqui em Whistler (Canadá)

– Carnaval no Rio de Janeiro (Brasil)

– Ilhas Galápagos (Equador)

– Torres del Paine (Chile)

O concurso termina a 30 de Junho 2014. Os vencedores serão contactados por email e anunciados no Blog Hostelworld, a partir de 2 de Julho.

AEIOU / HostelWorld

Navegador solitário luso parte hoje de Cabo Verde a caminho do Brasil

O navegador solitário português Ricardo Diniz, ancorado desde 13 deste mês na ilha cabo-verdiana de São Vicente, deixa esta segunda-feira o Mindelo para completar a terceira e última etapa da viagem até Salvador da Baía (Brasil).

João Paulo Diniz, pai do velejador e “media officer” do Team Ricardo Diniz, indicou que o filho partirá às 11:00 locais (13:00 em Portugal) para completar as 2.000 milhas náuticas (3.740 quilómetros) que tem pela frente, percurso que espera concluir a 10 de junho, Dia de Portugal.

Ricardo Diniz, a bordo do “FlyTap” e acompanhado pela gata “Vitória”, deixou Lisboa a 23 de abril último, tendo demorado sete dias a percorrer as 1.100 milhas náuticas (2.037 quilómetros) até à Madeira, de onde seguiu, a 06 deste mês, para o Mindelo, viagem que demorou cerca de uma semana.

A viagem destina-se a homenagear a seleção portuguesa de futebol, uma ideia que surgiu durante um dos jogos entre a Suécia e Portugal, no “play-off” de apuramento para o Mundial2014.

Uma promessa que, no início, disse à Lusa no Mindelo, admitiu ser um pouco “disparatada”, mas que levou a que sentisse um “calor enorme“, com a certeza que a “equipa das Quinas” iria marcar presença no Mundial, no Brasil.

A bordo, e além de uma bandeira de Portugal, o velejador solitário leva também uma garrafa de grandes dimensões com milhares de mensagens enviadas por internet por portugueses de todo o mundo, impressas em papel de cortiça e que será entregue à seleção lusa, que, por essa altura, estará já no Brasil.

Com o “Fly TAP”, veleiro de 20 metros, 23 de mastro e três de lastro, Ricardo Diniz espera, algures no meio do Atlântico, completar 100 mil milhas náuticas (quase 54.000 quilómetros), o equivalente a quatro voltas ao mundo.

Durante a estada no Mindelo, Ricardo Dinis participou em diversas iniciativas promovidas pelos principais patrocinadores, entre eles a TAP-Portugal, que o incluiu nas comemorações do 50.º aniversário do início das operações aéreas para Cabo Verde, a celebrar oficialmente na Cidade da Praia a 08 de novembro próximo.

Sobre a última etapa, Ricardo Diniz disse à Lusa esperar “algumas dificuldades”, sobretudo na travessia do Equador.

“Acredito que haja vento bastante definido na primeira semana e meia. Depois, vou enfrentar uma faixa que rodeia todo o planeta Terra, um cinto um bocadinho a norte do Equador, a que se chama zona de convergência intertropical, com uma instabilidade de ventos brutal e também com «ventos zero» durante muito tempo”, previu.

O tempo de viagem, acrescentou, variará entre os 13 dias, “se tudo correr bem”, e os 21, “se houver mais dificuldades das que espero”, mas a cereja no topo do bolo seria atingir Salvador a 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

“Ainda dará tempo para sair de Salvador e ir ter com a seleção, que não quero incomodar, para dar-lhes este abraço e mostrar-lhes que um simples mensageiro sonhador leva uma mensagem de muitos, para lhes dar força”, concluiu.

ZAP/Lusa

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