Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Novos roteiros divulgam património religioso escondido e dão dicas para visitas

Víctor Nuño / Flickr

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Turistas e peregrinos contam a partir da próxima semana com roteiros turísticos dos caminhos Marianos e de Santiago, um projeto para divulgar três centenas de lugares de culto em Portugal, muitos praticamente desconhecidos ou habitualmente fechados.

Os roteiros Caminhos Marianos e Caminhos de Santiago resultam de uma parceria entre o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja (SNBCI) e o Turismo de Portugal e incluem cada um 150 lugares de culto, além de informações sobre procissões ou festividades.

“O objetivo é serem uma proposta de caminho como uma origem devocional, mas feito através do património e dos bens culturais da Igreja”, disse à agência Lusa Sandra Saldanha, diretora do SNBCI.

Os roteiros, que serão apresentados esta segunda-feira, na igreja dos Grilos, no Porto, são as primeiras edições de “um projeto mais alargado” de “criação de conteúdos de visita para recursos patrimoniais religiosos”, os “Caminhos da Fé”, adiantou.

Haverá ainda sessões de apresentação no dia 6 de junho, no Palácio Nacional de Mafra, e no dia 23 de junho, na Sé Velha de Coimbra.

Destinados ao público em geral e com uma linguagem acessível, os roteiros pretendem, além de listar os principais monumentos religiosos, dar a conhecer alguns dos lugares de culto menos conhecidos.

“Além dos ex-libris do património nacional, muitos dos quais são património classificado, destacaria [o facto de darem] a conhecer algum património menos conhecido do público em geral e que é notável do ponto de vista da riqueza artística. Foi um esforço que os autores fizeram de revelar algum património que é menos conhecido e que às vezes está encerrado”, disse Sandra Saldanha, sem especificar.

Os guias vão, por isso, disponibilizar um conjunto de informações práticas, nomeadamente sobre dias de abertura, de celebrações, contactos das pessoas responsáveis pelas chaves dos monumentos, entre outras.

ecclesia.pt

Sandro Costa Saldanha, directora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja

Sandro Costa Saldanha, directora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja

“É uma mais-valia destes roteiros”, considerou a diretora do SNBCI, explicando que foram estruturados, por exemplo, percursos no Algarve, no Alentejo e na região norte de Portugal.

Sandra Saldanha adiantou que muito do património que integra os roteiros “tem problemas de conservação que têm que ser resolvidos”, mas considerou que a “produção dos roteiros permite divulgar e dar a conhecer de uma forma mais alargada estes recursos” e que “um bom trabalho de divulgação e de investigação pode ser um passo importante no sentido de alguns desses problemas virem a ser resolvidos”.

O presidente da comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, Pio Alves, citado numa nota do SNBCI a propósito do lançamento dos roteiros, destacou “a extensão e a qualidade do património religioso herdado” e apelou para que seja bem usado e melhor cuidado.

Por seu lado, o presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim Figueiredo, na mesma nota, considerou que o património religioso desempenha “um papel determinante na diferenciação do destino Portugal, pelo que a sua valorização é essencial ao desenvolvimento da atividade turística”.

Na mesma altura, será ainda lançado um Guia de Boas Práticas de Interpretação do Património Religioso, destinado a profissionais do turismo e gestores do património religioso para ajudar “a compreender o significado de cada elemento e ritual, de modo a enriquecer a experiência espiritual e cultural do visitante”.

Embora não hajam estatísticas oficiais, estima-se que o turismo religioso em Portugal movimente cerca de sete milhões de pessoas por ano, gerando receitas anuais de 700 milhões de euros e correspondendo a cerca de 10 por cento do movimento turístico total.

O turismo religioso foi classificado como produto turístico prioritário para Portugal apenas no Plano Estratégico do Turismo 2013-2015. Até essa altura era englobado em termos estatísticos e também de promoção externa no turismo cultural.

/Lusa

Bactérias perigosas sobrevivem uma semana nos aviões

npmeijer / Flickr

Bactérias Staphylococcus aureus numa placa de Petri

Bactérias Staphylococcus aureus numa placa de Petri

Uma equipa de investigadores da Universidade de Auburn, no Estado do Alabama (sudeste dos Estados Unidos) concluiu que há bactérias perigosas que podem sobreviver em aviões durante uma semana, segundo um estudo divulgado hoje.

As bactérias testadas – Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA na sigla em inglês) e E. coli O157:H7 – sobrevivem em superfícies normalmente encontradas em aviões, como braços ou bolsas traseiras de cadeiras, bem como noutras superfícies comuns, afirmaram.

No estudo, os investigadores aplicaram os agentes patogénicos num braço de cadeira, num tabuleiro de plástico, num botão de metal de casa de banho, em tecido de assentos e em couro utilizado nos aviões de uma grande companhia aérea cujo nome não foi divulgado.

Depois, expuseram as superfícies a condições encontradas nos aviões, e concluíram que a bactéria MRSA sobreviveu durante sete dias numa bolsa traseira de cadeira, e que a E.coli sobreviveu num braço de cadeira durante 4 dias.

“Os dados apresentados mostram que as bactérias podem sobreviver dias independentemente do tipo de fluido corporal presente”, disse Kiril Vaglenov, chefe da equipa de investigadores.

“Isto significa que estas bactérias colocam um risco de transmissão através da pele”, acrescentou o investigador.

/Lusa

Férias de colchão de ar alugado na sala já chegaram a 35 mil cidades

airbnb.pt

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A ideia de montar dois colchões de ar numa sala em São Francisco, alugados a quem quisesse férias diferentes em 2008, transformou-se numa rede com mais de 600 mil anúncios em 35 mil cidades.

A airbnb.pt é uma das histórias de êxito de ‘share economy‘, o conceito do “mercado comunitário de confiança”, uma rede que une vendedores e consumidores privados, neste caso, para alojamentos em todo o mundo.

Com um crescimento significativo em apenas seis anos que está a ajudar dezenas de milhares de famílias a pagar as contas e, ao mesmo tempo, a fornecer experiências únicas a um grupo que já atingiu os 14 milhões de hóspedes, como explicou Jeroen Merchiers, responsável da Airbnb Espanha e Portugal.

“O projeto começou com dois amigos, eles próprios com dificuldades em pagar renda, e que decidiram alugar um espaço na sala do seu apartamento”, recordou Merchiers.

A ideia de Brian Chesky e Joe Gebbia, fundadores do projeto, surgiu durante uma conferência de ‘design’ industrial em São Francisco na qual, em resposta ao mercado saturado dos hotéis, decidiram oferecer a sua sala a quem participasse na conferência.

Airbnb.pt

Brian Chesky, Nathan Blecharczyk e Joe Gebbia, os co-fundadores da Airbnb

Brian Chesky, Nathan Blecharczyk e Joe Gebbia, os co-fundadores da Airbnb

Sem dinheiro para pagar a renda começaram a anunciar dormidas em dois colchões de ar, com direito a pequeno-almoço caseiro. O primeiro anúncio teve 29 pedidos de reserva: nascia a “air bed&breakfast” (airbnb).

“Como aconteceu com eles, hoje o projeto ajuda muitas famílias a pagar despesas básicas”, comentou Merchiers, dando como exemplo a cidade de Barcelona, onde há mais de 10 mil famílias que alugam espaço nas suas casas através da plataforma.

Só no último ano o impacto financeiro em Barcelona atingiu os 128 milhões de euros, com as famílias a terem receitas mensais de 221 euros – a maioria aluga apenas um quarto – que a maioria (60%) destina a gastos domésticos básicos.

“Tem um enorme impacto na sociedade, na vida de milhares de famílias. E os hóspedes também saem satisfeitos com uma experiência única. Note-se que 92% dos hóspedes recomendariam o serviço a um amigo”, comentou.

Ao mesmo tempo amplia-se o impacto no comércio local com os hóspedes a gastarem em média 263 euros nos estabelecimentos mais próximos ao sítio onde ficam a dormir.

Aproximar clientes e prestadores de serviços é também o objetivo da plataforma etece.com, criada em Espanha há cerca de 18 meses e que oferece serviços profissionais de confiança em áreas como reparações doméstica, transporte, tratamentos de beleza ou outros.

d.r. xlisakim.com

Ramón Blanco, fundador e CEO da etece.com

Ramón Blanco, fundador e CEO da etece.com

Ramón Blanco, CEO e fundador do projeto, explica que se trata de garantir o acesso “competitivo” a profissionais de confiança – são verificados pela etece.es (que dá garantia caso os clientes não tenham ficado satisfeitos).

“Os preços são 35% mais baratos, devido à concorrência. Há profissionais que, pela crise, não estavam a trabalhar e conseguem agora algum serviço. E há a confiança dada pelas opiniões dos clientes e a garantia de qualquer serviço: se não estás contente não pagas”, explica.

O tema da ‘share economy’ foi um dos que marcou um seminário sobre ‘e-commerce’ organizado pela escola de negócios IESE, em Barcelona.

/Lusa

Comboio histórico volta ao Douro

elandroid / Flickr

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 A CP retoma a 5 de julho as viagens de comboio histórico na linha do Douro, recorrendo pelo terceiro ano consecutivo à máquina a diesel em vez da locomotiva a vapor, disse hoje fonte da empresa.

Aos sábados, entre 5 de julho e 25 de outubro, o comboio histórico vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas que são Património Mundial da UNESCO.

Segundo disse fonte da empresa à agência Lusa, este ano, e pela primeira vez, a viagem também se realiza no feriado de 15 de agosto.

Pelo terceiro ano consecutivo, a CP vai recorrer a uma máquina a diesel 1424, em vez da tradicional locomotiva a vapor, que vai puxar cinco carruagens históricas restauradas à época, com interiores em madeira e 250 lugares.

A empresa quer adaptar a máquina a vapor a uma tração a diesel em detrimento do carvão, uma intervenção que ainda não foi possível concluir.

O objetivo é, segundo disse fonte da CP, “fazer perdurar o comboio histórico no Douro num formato mais sustentável a nível económico e ambiental”.

No ano passado, o comboio histórico realizou 13 viagens, transportando 2.672 passageiros, o que correspondeu a um acréscimo de 32% comparativamente a 2012.

A CP aproveita as viagens para auscultar os passageiros e recolher informações que indicam que, em 2013, 80% das pessoas que fizeram a viagem eram de nacionalidade portuguesa e que 97% viajaram pela primeira vez neste comboio.

Para 2014, a CP decidiu manter o preço dos bilhetes nos 35 euros para adultos, 15 euros para crianças até aos 12 anos e 30 euros para grupos de 10 ou mais pessoas.

A empresa aposta ainda nos bilhetes combinados, que integram a viagem no comboio histórico e as viagens de ida e volta, a partir de vários pontos do país.

O comboio histórico parte da estação de Peso da Régua e, durante todo o trajeto, haverá animação, assegurada pelo grupo de músicos, trajados à época, com cantares tradicionais da região do Douro, e distribuição de bola regional, vinho do Porto e água.

A primeira paragem será efetuada na estação do Pinhão, onde os clientes vão dispor de vinte minutos de tempo de paragem para ver os 25 painéis de azulejo do edifício principal e ainda visitar a loja Wine House.

Após a partida do Pinhão, o passeio continua até à estação do Tua, onde os passageiros podem também adquirir produtos regionais.

/Lusa

Portuguesa detida em Punta Cana libertada. Foi tudo um engano.

RTP

Maria Salomé Santos

Maria Salomé Santos

A portuguesa detida a 5 de maio na República Dominicana por alegadamente ter embarcado num avião, rumo a Portugal, com uma mala contendo cerca de 50 quilos de cocaína, foi libertada esta sexta-feira.

A decisão de libertar Maria Salomé Santos foi tomada pelo Ministério Público dominicano.

A notícia foi avançada na SIC Notícias, “poucos minutos depois” de Maria Salomé Santos, de 70 anos e residente em Albufeira, ter sido libertada.

De acordo com o jornalista da SIC enviado a Punta Cana, o Ministério Público da República dominicana disse que “foi tudo um engano, foi tudo um erro”.

A justiça dominicana acredita, de acordo com a mesma fonte, que Maria Salomé “terá sido utilizada por uma rede de tráfico de droga internacional”, sem o saber.

Maria Salomé Santos negou sempre que a mala lhe pertencesse, afirma ter caído numa cilada e diz ter sido maltratada na cadeia.

ZAP/Lusa

Hotéis venezuelanos sem papel higiénico, sabonetes e detergentes

A.Davey / Flickr

Piscina do Hotel Macuto Sheraton de Caracas, Venezuela, 1965

Piscina do Hotel Macuto Sheraton de Caracas, Venezuela, 1965

O setor venezuelano da hotelaria queixou-se hoje de dificuldades para conseguir papel higiénico, sabonetes e detergentes, necessários para o funcionamento quotidiano, passando a engrossar as queixas sobre a contínua escassez de alguns produtos no país.

“Não somos importadores nem fabricantes de produtos, nem de matérias primas, mas fazemos uso delas. Padecemos de problemas de abastecimento com os detergentes, sabonetes e o papel higiénico”, disse aos jornalistas o presidente da Federação Nacional de Hotéis da Venezuela (Fenahoven).

Leudo González explicou que a escassez ocasiona dificuldades também para “oferecer as condições necessárias para a hospedagem ao público”.

“O nosso setor está conformado por estabelecimentos que vão desde pousadas muito pequeninas a grandes hotéis. Somos à volta de três mil estabelecimentos em todo o país e não estamos alheios ao que vive o resto dos setores económicos”, frisou.

Na Venezuela são constantes as queixas dos cidadãos de dificuldades para conseguir produtos como o leite, óleo, açúcar, papel higiénico, farinha de milho e de trigo, café, margarina, sardinhas enlatadas, feijão preto, lentilhas e queijo, entre outros.

Estes produtos aparecem pontualmente num ou outro estabelecimento, mas desaparecem rapidamente muitas vezes antes de chegar às prateleiras, mesmo com a venda limitada a algumas unidades.

As longas filas às portas dos supermercados denunciam a chegada de algum produto muito procurado e são um sinal aos cidadãos de que é hora de ir comprar.

Desde há várias semanas que os venezuelanos queixam-se também da falta de produtos como o condicionador de cabelo, champô, máquinas de barbear, sabonetes, fraldas descartáveis para bebés, desodorizantes e toalhas sanitárias femininas, entre outros artigos.

Dados divulgados pela imprensa venezuelana dão conta que 19 produtos alimentares apresentam sérios problemas de abastecimento e que a escassez ronda os 29,4%.

/Lusa

Portugal interessado em ligação aérea direta com a China

Pai Shih / Flickr

Portugal mostrou-se interessado no estabelecimento de uma ligação aérea direta com a China, para atrair mais turistas chineses.

“É uma aposta que gostaríamos de estudar mais em detalhe e que pode contribuir para um crescimento assinalável das já significativas idas de chineses a Portugal”, disse esta terça-feira o ministro da Economia, António Pires de Lima, sem adiantar números.

A questão foi abordada no encontro que o Presidente português, Cavaco Silva, manteve hoje com um grupo de empresários chineses, entre os quais o líder da China Eastern Airlines, uma das três maiores companhias aéreas do país.

Pires de Lima, que esteve presente, contou aos jornalistas que as duas partes “consideraram importante intensificar as relações turísticas entre os dois países”.

“Para isso, pode vir a ser muito importante, no futuro, o estabelecimento de uma ligação aérea direta entre Portugal e a China”, disse o ministro português.

Quase cem milhoes de chineses viajaram para fora da China continental em 2013.

França e Alemanha, dois dos destinos mais procurados pelos turistas chineses na Europa, têm várias ligações aéreas diretas diárias com a China.

Pires de Lima é um dos ministros que integram a comitiva do Presidente português na visita à China, a par de Rui Machete (Negócios Estrangeiros) e Nuno Crato (Educação e Ciência).

/Lusa

“Cadeados do amor” ameaçam pontes e geram campanha na Europa

isapisa

Cadeados na Pont des Arts, em Paris

Cadeados na Pont des Arts, em Paris

Para os críticos, a moda está a desfigurar as lindas pontes europeias e a espalhar-se como uma epidemia. Mas seria o ritual romântico em que casais colocam cadeados em pontes e atiram a chave ao rio um ato de vandalismo ou uma simples expressão de amor?

Quando Carolyn Barnabo e Clive Roberts prenderam um cadeado na Pont des Arts, em Paris, e simbolicamente atiraram a chave ao rio Sena, acharam bastante romântico.

Cinco anos mais tarde, os dois estão casados e continuam apaixonados, mas, para Carolyn, os “cadeados do amor” perderam completamente o romantismo.

“A coisa está descontrolada e sinto-me tão mal por ter contribuído para isso”, ela diz. “Essa ponte linda foi arruinada”.

Em 2009, quando Carolyn e Clive puseram um cadeado – gravado com as iniciais do casal – na ponte parisiense e publicaram a foto no seu blog, havia apenas um punhado de cadeados na ponte.

BBC

Carolyn Barnabo na Pont des Arts, em 2009. Hoje, arrepende-se de ter contribuído para a "epidemia" dos cadeados.

Carolyn Barnabo na Pont des Arts, em 2009. Hoje, arrepende-se de ter contribuído para a “epidemia” dos cadeados.

Hoje, existem milhares de cadeados nesta e em outras pontes de Paris, onde Carolyn – que mora no condado inglês de Suffolk – tem uma casa. Ela diz que seria capaz de “chorar de arrependimento, culpa e desespero por ter contribuído para essa visão horrível”.

A moda dos “cadeados do amor” está a incomodar tanta gente que duas inglesas que moram em Paris – Lisa Taylor Huff e Lisa Anselmo – lançaram uma campanha em janeiro chamada No Love Locks (Não aos cadeados do amor).

“A delicada Pont des Arts tornou-se um aglutinado de caroços de metal, e pior, enfrenta agora perigo mortal”, escreve Lisa Anselmo.

As “duas Lisas” dizem que Paris, a “Cidade do Amor”, foi transformada na “Cidade dos Cadeados“. Elas argumentam que os cadeados se espalharam “como um fungo” por oito pontes sobre o Sena e três sobre o canal Saint Martin.

“Os cadeados desfiguram e provocam danos nas estruturas históricas e isso não pode ser ignorado”, diz Anselmo.

Moda europeia

Pontes por toda a Europa, muitas delas centenárias, estão a tornar-se “vítimas” do ritual romântico.

“Essa tendência impõe-se sobre as cidades e, ironicamente, na cidade mais afetada – Paris – a população local vê a ideia de se usar um cadeado para simbolizar o amor como algo bárbaro”.

Existem várias teorias para explicar as origens da moda. Uma delas é a de que tudo teria começado com o livro “Ho Voglia Di Te” (título em Portugal: Quero-te muito), do escritor italiano Federico Moccia, lançado em 2006.

A ideia de um vínculo supostamente indestrutível simbolizaria os laços eternos entre duas pessoas apaixonadas – mas muitos dos cadeados acabam por ser quebrados sem qualquer cerimónia pelas autoridades locais.

Às vezes, painéis inteiros de pontes, vergados sob o peso dos cadeados, são removidos.

À medida que a moda se alastra pelo mundo, surgem empresas que tentam lucrar com a novidade. Algumas oferecem cadeados em forma de coração com os nomes dos apaixonados e sugerem lugares onde os cadeados podem ser colocados – em Amesterdão, Praga, Chicago, Nova York, Sydney, Roma e cidades britânicas.

Torre Eiffel

A aparição de cadeados do amor na Wilford Suspension Bridge, que cruza o rio Trent no condado inglês de Nottinghamshire, causou polémica quando uma foto foi publicada na página da Rádio BBC Nottingham no Facebook.

Ao notar o nome de uma marca de cadeados junto às iniciais de um casal, a ouvinte Rachel Robin brincou: “Porque é que há tantos casais a fazer ménage à trois com esse tal Chubb?”

A companhia Severn Trent, proprietária da ponte, disse que não incentivaria as pessoas a cobrirem a ponte com cadeados como fazem em Paris, mas não pretende removê-los enquanto não estiverem a causar problemas.

No entanto, ao escolher locais para instalar o seu cadeado do amor, os casais não mais se limitam a pontes. Mais de 30 optaram pelo topo da Torre Eiffel, enquanto outros se contentam com grades em Londres.

ZAP / BBC

7 Desertos na Europa

Ao ouvir a palavra ‘deserto’, a maioria das pessoas pensa provavelmente no Sahara, em África, o maior deserto do mundo, estendido sobre o equador sempre ameno. Mas na Europa? Nem sequer nos ocorre, na Europa o que há são montanhas e chuva, diríamos nós.

Acontece que na verdade há vários desertos na Europa, que não serão talvez tão impressionantes como o Sahara mas que têm o seu próprio encanto. O AEIOU e o momondo apresentam-te os 6 principais desertos europeus.

Deserto Tabernas, Espanha

Apesar de se situar em Almería no sul de Espanha, o Tabernas consegue evitar os ventos húmidos do Mediterrâneo, criando o meio ambiente das chamadas terras baldias. A paisagem dramática tornou-se rapidamente popular para filmagens na época áurea dos westerns italianos dos anos sessenta e setenta. Ainda podes ver os estúdios cinematográficos como o Texas Hollywood na zona, bem como antigos sets de filmagem que sobrevivem entre aldeias rústicas reais. Também podes visitar o Castelo de Tabernas – situado numa crista alta onde podes gozar de uma vista magnífica de tudo em seu redor.

Areal de Oleshky, Ucrânia

Oleshky é o maior deserto da Europa e está situado num lugar peculiar tendo em conta que a Ucrânia é conhecida pelo seu fértil território agrícola. No século XIX, esta zona na região Kherson foi sobre utilizada por pastores de ovelhas e a relva sucumbiu à areia que permanece até hoje. Para impedir o alastramento da desertificação foi levada a cabo no século XX a maior operação de plantação de árvores da história – 100,000 hectares de árvores novas nas fronteiras do areal! Oleshky é visitado regularmente mas há zonas consideradas interditas – restam minas terrestres em certas zonas desde os tempos dos exercícios militares da era Soviética.

Dunas Piscinas, Sardenha, Itália

Tecnicamente não um deserto mas sim as maiores dunas de areia da Europa. Piscinas situa-se perto do mar na ponta sul da ilha de Sardenha. Se subires a uma duna alta, leva contigo uma prancha e experimenta deslizar monte abaixo. Ficarás certamente com areia nos olhos e possivelmente na garganta mas ninguém disse que sandboarding era fácil.

Terras Altas da Islândia

As partes mais altas da Islândia não são um deserto no sentido imediato do termo mas a incapacidade da água repousar nestas zonas significa que não cresce vegetação. Ao fim e ao cabo, um deserto vulcânico é a única coisa que resiste e embora não seja benéfico para as plantas, a nós oferece-nos cenários fora deste mundo que nos compelem a demorar o olhar.

Deserto de Błędów, Polónia

O deserto arenoso mais a norte da nossa lista não é imensamente impressionante com os seus 30 km2 mas não deixa de ser uma peculiaridade interessante, situado dentro de uma zona florestada da Polónia, com cordilheiras a sul, para lá de Katowice e da Cracóvia.

Deserto de Accona, Itália

Ninguém associa a Toscânia com paisagens desertas portanto é sempre uma surpresa agradável quando visitantes se deparam com a zona de Accona. As dunas de areia e gravilha cor-de-camelo fazem um forte contraste às oliveiras verdejantes mais correspondentes à Toscânia.

Bardenas Reales, Espanha

A erosão ao longo de muitos anos nesta parte de Navarra em Espanha criou ravinas e regos com formas peculiares que se fundem numa visão onírica. Esta zona encantadora e inabitada foi em tempos usada como área de teste de explosivos para aviões mas foi encerrada devido a protestos e é agora uma zona segura para autóctones e turistas passearam e explorarem os seus fascinantes cantos e recantos. 

AEIOU / momondo

Nadadores-salvadores vigiam praias da Póvoa e Vila do Conde com bicicletas eléctricas

d.r. MAIS/Semanário

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Os Delfins – Associação de Nadadores-Salvadores da Póvoa de Varzim e Vila do Conde iniciaram este fim-de-semana o Projeto AquaVida 2014, que consiste na vigilância das praias das duas cidades, antes do início da época balnear, usando bicicletas eléctricas.

Este é um projecto que começou há cinco anos, lembrou Isaac Braga, da direção da associação, e que “visa vigiar as praias antes do arranque época balnear, durante os finais de semana e feriados com boas condições climatéricas”.

Ao todo serão cerca de 15 nadadores-salvadores a participar.

Quatro bicicletas eléctricas, novo meio de transporte no procjeto, vão permitir aos nadadores “chegar mais depressa ao local do socorro sem se cansarem tanto e poderem prestar um melhor salvamento”, sublinhou Isaac Braga.

“São bicicletas comuns em que está adaptada a parte eléctrica, por forma a que o nadador-salvador não se canse até chegar ao local do eventual socorro, além de ser um veículo amigo do ambiente”, reforçou.

d.r. MAIS/Semanário

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Os nadadores-salvadores contam com pranchas, boias -torpedo, cintos de salvamento e material de primeiros socorros.

Isaac Braga lembrou ainda que o projecto AquaVida é patrocinado pelas autarquias da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, em questões logísticas e de seguros.

Este apoio nas praias é prestado até 15 de junho, altura em que começa a época balnear na zona norte, e este ano vai voltar em setembro.

“Pela primeira vez vamos também estender entre 15 e 30 de setembro para dar resposta à procura que há nesses dias, em que as praias fecham mas continuamos a ter banhistas”, vincou o dirigente.

/Lusa

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