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Como preparar a viagem mais barata da sua vida

Ed Yourdon / Flickr

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Parabéns! Acabou de comprar passagens para um destino de sonho a menos de 20 euros. No entanto, esse é apenas um dos fatores que define o balanço financeiro da sua viagem.

Tudo se resume a uma palavra: planeamento. Conhecendo bem o lugar para onde vai, é possível saber de antemão como organizar os seus dias, transportes, refeições e até mesmo souvenirs.

Eis algumas sugestões – testadas e comprovadas – para poupar nas próximas férias.

1. Faça o seu próprio guia de viagens

Não estamos a dizer-lhe simplesmente que poupe 20 euros num bom guia de viagens. Quem compra Moleskines já conhece a frase de Aldous Huxley: “Para qualquer viajante que tenha o seu próprio estilo, o único guia útil será aquele que ele mesmo escreveu.”

A ideia de Huxley é escrever sobre o que se vai conhecendo, mas vamos distorcer um pouco: sente-se ao computador e comece a abrir sites com recomendações das atrações turísticas no seu destino. Depois de selecionar as mais frequentes e as que mais lhe chamaram a atenção – sem esquecer as sugestões preciosas dos seus amigos -, escreva-as num caderno. Abaixo do nome, aponte pelo menos a estação de metro e os autocarros mais próximos, o horário de funcionamento e o preço dos bilhetes.

Se quiser ir ainda mais longe, deixe o resto da página em branco para cada ponto turístico, onde pode escrever (ou desenhar) as suas impressões ao longo da viagem. Outra sugestão: escolha caderninhos ou blocos pequenos (A6 ou menor), que não ocupem espaço e sejam fáceis de manusear.

2. Desenhe o seu itinerário

Abra o Google Maps, crie um mapa para a sua viagem e comece a assinalar os sítios que escreveu no seu “guia de viagens” pessoal. Veja estes exemplos para Porto e Barcelona.

Na maioria das cidades, vai começar a notar uma espécie de núcleo à volta dos nós mais importantes. Para poupar no transporte, organize os seus dias de forma a andar por um núcleo de cada vez, em vez de saltitar de uma ponta da cidade para a outra.

Ao fazer a distribuição dos dias, não se esqueça de verificar quais são os dias em que as atrações turísticas estão fechadas (segunda-feira, por exemplo, é o dia negro da maioria dos museus) ou se calha algum feriado nos seus dias de férias (cuidado com a semana da Páscoa nos países mediterrânicos). Confira também a previsão do tempo e aponte tudo no seu caderno.

3. Verifique os descontos

Qualquer empresa de transportes vende pacotes de mais um bilhete, seja o conjunto de 10 viagens ou um passe para um, dois ou três dias. Depois de descobrir quantas vezes vai precisar de andar de metro ou autocarro – sem esquecer que andar a pé lhe permite conhecer muito melhor as cidades -, já pode calcular quantas viagens precisa de comprar.

O mesmo se passa com as entradas para os pontos turísticos. Em Berlim, por exemplo, um bilhete de 24 euros (12 euros, se for estudante) permite-lhe entrar em todos os museus estatais da cidade (que são, basicamente, todos os que interessam). O Roma Pass, da capital italiana, custa 34 euros e dá-lhe descontos significativos nas principais atrações turísticas, além de passe livre para os autocarros e metro da cidade.

Por fim, é claro, há os descontos para estudantes, apesar de não serem muito expressivos quando não se trata de monumentos do Estado.

4. Prepare-se para comer

A par da viagem e do alojamento, a alimentação completa o triângulo das despesas fixas das férias. Pense bem no tipo de iguarias que tem mesmo que experimentar, ou até que ponto aguenta passar as férias a comer snacks – a diferença no preço pode ir de 5 até 20 euros por refeição (se pretende gastar mais do que isso para comer, este artigo não é para si).

Os pratos típicos são, por norma, relativamente caros, mas se estiver atento consegue encontrar lugares bons e baratos. Se viajar acompanhado, combine um código para começar a procurar o local do almoço com antecedência, logo que a primeira barriga começar a dar horas – não há nada pior (para a boa disposição e para a carteira) do que escolher um sítio à pressa.

5. Limpe os seus cartões de memória

Antes de sair de casa, passe para o computador tudo o que tem nos cartões de memória da câmara e do telemóvel. Ficar sem espaço para fotografias a meio da viagem pode ser muito mau, principalmente se estiver num grande centro turístico onde tudo é caro. Se for um fotógrafo compulsivo, conte com um cartão de pelo menos 4GB (dependendo do tamanho dos ficheiros da sua câmara). Não se esqueça também dos carregadores de bateria, e confira se precisa de um adaptador para as tomadas.

6. Pense com carinho nos souvenirs

Se trocar impressões com amigos que já visitaram a cidade, pode ficar logo com uma ideia do tipo de coisas que são mesmo típicas: bordados, desenhos em madeira, artigos em couro ou chocolates, escolha com cuidado para não comprar coisas caras à toa. Do lado mais barato (e às vezes fatela), pode escolher ímanes, cadernos, canetas ou marcadores de livros. As lojas dos museus são boas opções para encontrar presentes originais.

Há quem não ache a mesma coisa, mas outra solução a considerar pode ser enviar um postal às pessoas de quem mais gosta. Fica-lhe por pouco mais de dois euros e, a bem dizer, é algo que não tem preço.

7. Aproveite!

Viajar é um prazer e não pode permitir que um orçamento apertado o impeça de aproveitar ao máximo. Se planear bem os seus dias de férias, vai apreciar o passeio de outra forma, olhar para os pormenores mais interessantes (porque já vai saber quais são e onde estão) livre de preocupações e trazer para casa apenas boas memórias.

Aline Flor, ZAP

Dia dos Namorados faz subir reservas de quartos em hotéis do Algarve

michaeljzealot / Flickr

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Os portugueses estão a aproveitar o Dia dos Namorados para sair de casa e um dos destinos escolhidos é o Algarve, onde há hotéis a registar aumento de reservas até 50% para o fim-de-semana.

No Memmo Baleeira, um hotel em Sagres, Vila do Bispo, as reservas aumentaram cerca de 50% para esta sexta-feira de Dia dos Namorados em relação à sexta-feira e ao fim de semana passados.

Em declarações à Lusa, a chefe de recepção disse que, dos 144 quartos que existem, há 28 ocupados para este fim-de-semana de época baixa, estimando-se que o número aumente se o mau tempo aliviar.

A subida da taxa de ocupação, explicou Patrícia Marques, está também relacionada com a oferta de um pacote especial com jantar romântico, itinerário de bicicleta por Sagres e uma massagem.

A data e a oferta “escapadela romântica” do Tivoli Marina, em Portimão, também fizeram aumentar em vinte pontos percentuais a taxa de ocupação hoteleira naquele hotel, constatou o subchefe de recepção do Hotel Tivoli Marina, José Cardoso.

Na sexta-feira passada, a ocupação rondava os 47% e, para esta sexta-feira, a ocupação registada é da ordem dos 67%, existindo mais quartos duplos ocupados e clientes que optaram pelo pacote “romantic scape”, que inclui noite em quarto com morangos e champanhe e jantar romântico, revelou José Cardoso.

O presidente da maior associação de hotéis do Algarve, Elidérico Viegas, disse estar “convicto” de que haverá um aumento da procura, sobretudo do alojamento de hotéis por parte dos portugueses, aproveitando o dia de São Valentim”.

“De facto nos últimos anos, as comemorações do S. Valentim têm cada vez mais aderentes e o facto de coincidir com o fim-de-semana pode ser um motivo extra para as pessoas virem ao Algarve passarem um fim de semana prolongado”, considerou o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Elidérico Viegas referiu que os preços são “mais atraentes neste período de época baixa” e acrescentou que o Algarve não está “tão confrontado com o mau tempo como o resto do país”, factores que ajudam a um aumento na taxa de ocupação hoteleira.

Um estudo da agência de viagens ‘online’ eDreams revela que Portugal ocupa a 4.ª posição entre os destinos de viagem escolhidos pelos portugueses no Dia dos Namorado e que no topo das cidades preferidas para o São Valentim deste ano estão Faro (Algarve) e Funchal (Madeira).

As cidades de Madrid (Espanha), Paris (França) e Londres (Inglaterra) são as cidades europeias preferidas dos portugueses para namorar.

/Lusa

Porto é o Melhor Destino Europeu 2014

“O Porto é excepcional.” É assim que começa o texto que descreve o mais recente Melhor Destino Europeu, eleito pela segunda vez. Portugal bisa no top 10 dos melhores sítios para visitar em 2014 com a Madeira no 6º lugar.

O European Best Destinations é um site de promoção do turismo na Europa que recolheu sugestões dos utilizadores para compor o ranking dos melhores sítios para visitar. Na votação final, entre 22 de janeiro e 12 de fevereiro, estavam 20 destinos: além do Porto, que teve 14,8% das preferências, e da Madeira, foram a votos Amsterdão, Barcelona, Berga, Berlim, Budapeste, Cannes, Estocolmo, Genebra, Glasgow, Londres, Madrid, Milão, Nicósia, Paris, Praga, Roma, Viena e Zagreb.

A Cidade Invicta arrasou a concorrência, pela segunda vez – a primeira foi em 2012 -, ao traduzir-se em “História, arquitetura, cultura, gastronomia, comércio, encontros e descobertas”.

“O Porto tem todo o charme das cidades que alegremente coabitam com os seus rios”, descreve o site. “Podes andar à margem do Rio Douro na Ribeira, sobrevoar a cidade de helicóptero ou descobrir a arquitectura do Porto, as suas paisagens maravilhosas e as pontes magníficas através de um cruzeiro neste rio majestoso”.

A descrição da cidade não poupa nos elogios: “O Porto é também uma cidade marítima e num piscar de olhos o elétrico pode trazer-te às delicadas praias da Foz do Douro, cara a cara com o Atlântico. O Porto sabe como fazer-te sentir bem-vindo; muito provavelmente vai conquistar o teu coração e deixar impressões duradouras. Vai-te custar dizer adeus.”

Bis português

Na sexta posição do ranking está a ilha da Madeira.

“Além das suas paisagens assombrosas e das montanhas exuberantes”, recomenda o site, “o arquipélago oferece um clima ameno durante todo o ano, umas boas-vindas calorosas, paz, proteção e segurança que em conjunto tornam as tuas férias inesquecíveis”.

Os turistas podem “sentir a energia que flui do ambiente cosmopolita das ruas do Funchal” ou “passar alguns dias na ilha de Porto Santo, conhecida como “ilha dourada”, abençoada com um areal limpo e lavado por um mar calmo e cristalino”.

Confere o top 10 da European Best Destinations:

1. Porto, Portugal
2. Zagreb, Croácia
3. Viena, Áustria
4. Nicósia, Chipre
5. Budapeste, Hungria
6. Madeira, Portugal
7. Milão, Itália
8. Madrid, Espanha
9. Berlim, Alemanha
10. Roma, Itália

Aline Flor, ZAP

Lisboa é a melhor cidade em Portugal para se viver, visitar e investir

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Lisboa é a melhor cidade em Portugal para se viver, visitar e investir, de acordo com um ranking de cidades portuguesas, hoje divulgado, elaborado tendo em conta três dimensões: Investimento, Turismo e Talento.

De acordo com o ranking, elaborado pela empresa de consultoria internacional Bloom Consulting e a que a Lusa teve acesso, “Lisboa é um Município à parte dos restantes, pois ultrapassa-os tanto a nível regional como a nível nacional”.

Segundo a empresa, o ranking foi construído recorrendo a dados estatísticos de fontes oficiais como o Instituto Nacional de Estatística, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o portal Pordata.

O top 10 do ranking estão seis municípios situados nas áreas mais industrializadas de Portugal, Norte (Porto, Braga e Guimarães) e Grande Lisboa (Lisboa, Oeiras e Cascais), “onde a robustez e o ambiente negocial criam melhores oportunidades para os seus residentes”.

De acordo com o Bloom Consulting Country Brand Ranking, o Funchal, na Madeira, é a segunda melhor cidade portuguesa para visitar, e o Centro a região mais atraente para se viver.

Na região Centro, Leiria é a melhor cidade para se viver, e a segunda a nível nacional.

O Algarve tem cinco municípios no top 10 da categoria Turismo, sendo Faro a cidade mais bem posicionada na região na combinação viver, visitar e investir.

/Lusa

Ryanair já permite aparelhos eletrónicos durante o voo

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A Ryanair anunciou que, finalmente, os passageiros podem deixar os seus aparelhos eletrónicos ligados durante toda a viagem, desde que programados para o modo de voo.

Os PEDs – Portable Electronic Devices, ou dispositivos eletrónicos portáteis – podem permanecer ligados em todas as fases do voo, de acordo com a norma europeia que começou a ser adotada recentemente. Na lista de dispositivos encontram-se smartphones, tablets, e-readers e leitores de MP3.

O porta-voz da empresa, Robin Kiely, afirma no comunicado que a IAA (autoridade para a aviação na Irlanda) foi uma das primeiras autoridades reguladoras a aprovar estas medidas”.

A diretiva europeia que permite o uso de PEDs nos aviões foi publicada no ano passado, mas cada companhia aérea deveria decidir quando aplicar a medida, de acordo com a preparação das suas aeronaves. A TAP permite a utilização de aparelhos eletrónicos durante o voo desde meados de janeiro.

Aline Flor, ZAP

Estacionamento de luxo para os maiores cruzeiros do mundo

Uma empresa holandesa especializada em projetar e comercializar empreendimentos em alto-mar está a trabalhar num dos seus projetos mais ambiciosos: um gigantesco terminal de cruzeiros no meio do oceano, totalmente alimentado por energia solar.

“Onde não existe nada, qualquer coisa é possível”. Este é o lema da Dutch Docklands, empresa fundada pelos executivos Paul van Camp e Koen Olthuis, responsáveis pela construção do hotel cinco estrelas batizado de Norway e do conjunto habitacional The Ocean Flower, junto às Ilhas Maldivas.

O “Floating Cruise Terminal tem uma forma incomum e bastante extensa, capaz de suportar até três cruzeiros atracados ao mesmo tempo. De acordo com o site da empresa, mesmo o maior cruzeiro do mundo teria espaço suficiente para ancorar no terminal.

Com a missão de “transformar a ideia de lutar contra a água na ideia de viver com a água”, o projeto, além de suportar os grandes navios, também terá espaço para lanchas, barcos de pesca e outros veículos aquáticos que poderão atracar na zona interna da construção.

O terminal segue o luxo dos demais empreendimentos da Dutch Docklands. O interior do complexo será recheado de lojas, mini-hotéis, salas executivas – para reuniões profissionais de emergência, por exemplo – e várias outras opções de entretenimento para os visitantes.

Outro destaque são os painéis que revestem toda a estrutura do terminal, capazes de armazenar a energia solar e transformá-la em eletricidade.

As obras do projeto estão previstas para começar ainda em 2014, no Dubai.

Veja abaixo o vídeo que a Dutch Docklands criou para apresentar o conceito do Floating Cruise Terminal:

 

Adriano Padilha, ZAP

Máfia tinha plano para fazer explodir Torre de Pisa

cosmos_72 / Flickr

A historica Torre de Pisa, em Itália

A historica Torre de Pisa, em Itália

A Máfia tinha um plano para fazer explodir a torre de Pisa, de acordo com um antigo membro da organização criminosa italiana, que se encontra em julgamento na Sicília.

Nos anos 90 a organização mafiosa levou a cabo uma série de mortíferos atentados bombistas, numa guerra contra as autoridades italianas, que tentavam quebrar o poder da Máfia.

O julgamento em curso está agora a tentar chegar ao fundo da intriga que rodeava a Máfia há mais de 20 anos atrás, e está a fazê-lo ouvindo alguém que sabe do que fala.

A testemunha é Gioacchino La Barbera, um mafioso que esteve envolvido no assassinato de um proeminente magistrado italiano. Mas La Barbera mudou de lado e é agora uma testemunha da acusação.

Segundo La Barbera, a Máfia tinha vários alvos em mente, e planeava destruir a magnífica e histórica Torre de Pisa.

Com essa acção os mafiosos esperavam aplicar um duro golpe psicológico às autoridades, no auge da sua guerra contra o estado italiano.

La Barbera revelou ainda que o golpe apenas fracassou porque as autoridades encontraram um esconderijo de explosivos que estava destinado ao golpe.

A credibilidade de uma testemunha como La Barbera tem que ser questionada, mas na altura do alegado plano de atacar a Torre de Pisa, a Máfia fez efectivamente um ataque à bomba à galeria de arte Uffizi, em Florença.

Ficou claro na altura que a Máfia estava na disposição de atingir o tipo de monumentos históricos que são o orgulho dos italianos.

AJB, ZAP / BBC

Sindicato contra uso de fardas com publicidade nos Jerónimos

fernando garcía redondo / Flickr

Mosteiro dos Jerónimos

Mosteiro dos Jerónimos

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STPSSRA) condenou hoje que os trabalhadores do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, em Lisboa, passem a usar fardas com publicidade.

Num comunicado hoje divulgado, o sindicato indica que, por ordem da direcção dos monumentos, que estão entre os mais visitados do país, a partir da próxima terça-feira, os trabalhadores “estão obrigados a fazer propaganda a cadeia de supermercados espanhola”.

De acordo com o sindicato, a medida será aplicada “contra a sua vontade, por lhes ter sido entregue, pela direcção, uma farda dita como seja de uso obrigatório, com o respectivo logótipo da cadeia aposto na frente”.

“A direcção apenas informou que os fardamentos agora distribuídos foram oferecidos ao abrigo da lei do mecenato”, diz ainda o STPSSRA.

Para o sindicato, os trabalhadores circulam diariamente pelos monumentos no exercício das suas funções, acompanhando grupos de visitantes e excursões “vão fazer publicidade gratuitamente à cadeia em questão”.

A direção do sindicato recorda, no comunicado, que há mais de dez anos que os trabalhadores da cultura não têm fardamento novo e que as direcções dos monumentos têm “obrigado” os funcionários a comprar roupa azul (cores do fardamento), do seu próprio bolso.

A agência Lusa pediu uma reacção à Secretaria de Estado da Cultura, que tutela os monumentos, mas até ao momento não obteve resposta.

/Lusa

Portugueses preferem dormir de graça

purolipan / Flickr

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As viagens turísticas de residentes aumentaram 7,4% no verão passado, em relação ao verão de 2012, mas o “alojamento particular gratuito” foi a escolha em 72,8% das dormidas turísticas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No terceiro trimestre do ano passado, os residentes em Portugal fizeram 6,35 milhões de viagens turísticas, mais 7,4% que no mesmo período do ano anterior, refletindo um aumento de 11% nas deslocações de curta duração (até três noites) que representaram mais de metade (53,4%) das deslocações turísticas.

A crise económica que o país atravessa reflectiu-se nas motivações para essas deslocações turísticas, concluindo o inquérito do INE ter havido um aumento (21,7%) nas viagens para “visita a familiares ou amigos”, que representaram 34,9% do total, apesar de o principal motivo (58,1% das deslocações) para viajar continuar a ser “lazer, recreio ou férias”, mas com um crescimento de apenas 1,1%.

O número de deslocações em automóvel aumentou 10,8% entre julho e setembro de 2013, acentuando a sua predominância como o principal meio de transporte nas deslocações dos residentes, ao ser utilizado em 85,5% das viagens realizadas, enquanto a opção por viagens com transporte aéreo diminuiu 11,3%.

Os outros meios de transporte, incluindo o transporte colectivo de passageiros, registaram uma redução de 7,3% face ao terceiro trimestre de 2012.

As viagens dos residentes ao estrangeiro representaram apenas 8% do total, mas aumentaram face ao peso de 7,7% no terceiro trimestre de 2012, interrompendo a tendência de redução dos dois primeiros trimestres de 2013.

/Lusa

Bikeotels: “alfaiate” para ciclistas em férias em Portugal

Uma espécie de “alfaiate de programas turísticos para cicloturistas” – é assim que Pedro Barbosa apresenta a rede bikotels, atualmente com mais de 40 unidades de alojamento em Portugal, que têm de cumprir pelo menos sete requisitos.

Cofundador da A2Z Adventures, que está na base da bikotels, Pedro Barbosa explicou à agência Lusa que o projeto foi lançado há dois anos na Feira Internacional de Turismo de Lisboa e em março será divulgado pela primeira vez numa feira estrangeira, na Holanda.

Depois da experiência em turismo ativo (com atividades ao ar livre) e consultadoria, nomeadamente na criação de percursos, a empresa decidiu “não reinventar a roda”, mas importar modelos de sucesso internacionais para quem prefere fazer férias de bicicleta.

Através do site bikotels.com, os interessados marcam estadia em locais à medida da “sua bolsa, disponibilidade e condições físicas”, daí Pedro Barbosa descrever o projeto como um alfaiate.

Para ser certificada como alojamento ‘amigo’ dos ciclistas, a unidade, que pode ir desde um parque de campismo até um hotel de cinco estrelas, tem de apresentar pelo menos dois percursos que começam e acabam nesse local.

A lista de exigências inclui também uma minioficina, lavagem de bicicletas, lavagem de roupa, um parque exterior e um compartimento fechado e coberto para acondicionar as bicicletas.

“Estamos a falar de público com bicicletas às vezes de cinco mil/seis mil euros e que vai querer dormir com ela”, brincou Pedro Barbosa para justificar os requisitos obrigatórios, que ainda incluem fornecimento de uma alimentação específica, entre hidratos de carbono, vegetais e fruta.

Os serviços opcionais podem ser massagens, uma loja associada e que tenha revisões ou reparações mais complexas, guias especializados para acompanhar os clientes, aluguer de bicicletas e de GPS ou uma linha de apoio telefónico para garantir, por exemplo, assistência em caso de furos nos pneus.

A ‘bikotels’ tem entre os seus objetivos colocar Portugal no mapa mundial de destinos para férias de cicloturistas e garantir que atualmente há já condições para opções de uma semana ou 15 dias.

O objetivo mais idealista, mas que funciona numa escala sub-regional, é apresentar um construtor de percursos, como já existe nas Aldeias de Xisto, onde se concentram 15 unidades.

Os atuais 45 alojamentos devem em breve tornar-se 70, com a entrada de pelo menos mais dois destinos: a Rota Românica (no Norte) e da Naturtejo (cujo geoparque abrange concelhos do Centro e do Alto Alentejo), ficando com uma oferta do Minho ao Algarve.

/Lusa

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