Sábado, Junho 7, 2025
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Vulcão do Fogo e Salinas de Pedra de Lume entre as 7 Maravilhas de Cabo Verde

O Vulcão do Fogo, a Praia de Santa Maria (Sal), as Salinas de Pedra de Lume (Sal), as Dunas de Boa Vista, Carbeirinho, o Parque natural de Monte Gordo (S. Nicolau) e Monte Cara (São Vicente) foram eleitas as 7 Maravilhas de Cabo Verde divulgadas este fim-de-semana.

Entre um total de 400 sítios identificados numa primeira fase, sítios e patrimónios naturais chegaram à fase final do concurso, organizado pela Rede Parlamentar para o Ambiente e Luta contra a Desertificação (RPALD).

O concurso abarcou as categorias de montanha, serra e falésia (Monte Cara); monumento natural de cariz vulcânico (Vulcão do Fogo); ilhéus, rochas, rochedos e grutas monumentais (Carbeirinho); baías, enseadas, angras e zonas húmidas (Salinas de Pedra de Lume); praias de areia branca ou negra (Praia de Santa Maria); dunas e corredores dunares (Deserto de Viana, dunas da Boavista) e paisagens ou áreas de interesse científico (Parque natural de Monte Gordo).

O projecto “7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde” é uma iniciativa da Rede de Parlamentares para o Ambiente, Luta contra a Desertificação e a Pobreza (RPALCDP) que tem como propósito promover a consciência ambiental e despertar a sociedade para a necessidade de valorizar e preservar o património natural de Cabo Verde.

Segundo a presidente da Comissão Nacional, a deputada Eunice Silva, as primeiras acções a serem desenvolvidas para a preservação e divulgação das 7 Maravilhas de Cabo Verde, versam a consolidação da base de dados, a produção do livro tesouro, o catálogo dos patrimónios de cada município e a carta turística.

Na ocasião, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, instou os cabo-verdianos a estimularem esta iniciativa e a visitar e descobrir as diversas maravilhas que o país tem.

O projecto 7 Maravilhas de Cabo Verde, de acordo com a organização, contém uma visão estratégica de reforçar a identidade nacional, através da promoção, valorização e preservação da natureza.

Pretende-se com esta iniciativa promover a consciência ambiental, despertar a sociedade cabo-verdiana para a necessidade de valorização e preservação do património natural, mobilizar a sociedade para descobrir Cabo Verde, visando conhecer melhor o seu território e paisagens naturais existentes nas ilhas, acrescenta a organização.

A eleição das 7 Maravilhas gerou controvérsia sobretudo pelo facto de o Parque Natural de Cova (Santo Antão) não ter sido eleita e de Santiago ter ficado de fora das 7 eleitas.

Sobre o facto de nem todas as ilhas terem locais na lista das Sete Maravilhas Naturais, o que mereceu muitas críticas, sobretudo de Santiago e Santo Antão, Eunice Silva desdramatizou e disse que todas as ilhas têm as suas maravilhas, frisando que as sete escolhidas são nacionais.

“O importante não é ganhar ou não ganhar, mas sim conhecer esses sítios monumentais, preservá-los e conservá-los. Cabo Verde é um país arquipelágico muito frágil que deve ser preservado”, argumentou.

/Lusa

TAP vai voar para 10 novos destinos em 2014

Avião TAP Air Portugal Airbus A320-214 (foto: Aero Icarus / wikimedia)

Avião TAP Air Portugal Airbus A320-214 (foto: Aero Icarus / wikimedia)

A TAP anunciou hoje que vai voar para 10 novos destinos no próximo ano, nomeadamente no Brasil, Rússia e Europa, e avançou que a transportadora terá seis novos aviões.

O anúncio foi feito por Fernando Pinto na mensagem de Natal que dirige aos passageiros, na qual detalhou que os novos destinos serão Nantes (França), Hannover (Alemanha), Gotenburgo (Suécia), Belgrado (Sérvia), Tallin (Estónia), São Petersburgo (Rússia), Manaus e Belém (Brasil), Bogotá (Colômbia) e Panamá (Panamá).

Além disso, adiantou que a TAP terá ainda ao seu serviço mais seis novos aviões, dois A330 e quatro da família A320, que permitirão um aumento da oferta correspondente a mais 900 frequências e 180.000 novos lugares.

Entretanto, de acordo com o ‘site’ especializado Presstur, a TAP cresceu 11,5% nos aeroportos espanhóis e ‘agarrou’ quase 40% do tráfego Espanha-Portugal. Ou seja, o Presstur avança com base em dados dos aeroportos espanhóis, que quatro em cada dez passageiros que viajaram em voos comerciais entre os dois países vizinhos em novembro fizeram-no com a TAP, enquanto as restantes companhias, entre as quais a Ryanair, a easyJet, a Iberia, a Air Europa e a Vueling, tiveram uma queda conjunta em 8,7%.

Os dados da AENA, noticia ainda o mesmo site, indicam que em Novembro os seus aeroportos tiveram 193,7 mil embarques e desembarques de voos de e para Portugal, em queda de 1,6% ou 3,2 mil relativamente ao mês homólogo de 2012.

Apesar desta evolução em baixa do mercado, que ainda assim foi menos acentuada que nos restantes meses deste ano, a TAP somou mais 7,9 mil passageiros (+11,5%), atingindo um total de 76,8 mil.

A TAP foi, assim, a transportadora de 39,7% dos passageiros que voaram entre os dois países ibéricos em Novembro, 4,7 pontos mais que no mês homólogo de 2012, refere.

/Lusa

Turistas que chegam a Faro conhecem pela 1ª vez o fado

foto: Isabel Pinto / wikimedia

foto: Isabel Pinto / wikimedia

Centenas de turistas estrangeiros de férias no Algarve estão conhecer pela primeira vez na vida o fado e a guitarra portuguesa, porque um músico decidiu pôr na rota turística da “Cidade Velha” de Faro recitais diários.

“Foi a primeira vez que ouvi fado na minha vida e que vi uma guitarra portuguesa. Amei”, disse à Lusa Ashley Blankenship, 21 anos, do Alabama, nos Estados Unidos da América, que toca violino e guitarra clássica e “ficou desarmada” depois de ouvir tocar os ‘Verdes Anos’, de Carlos Paredes, pela mão do músico João Cuña, numa sala contígua ao antigo Museu do Brinquedo.

A passar férias no Algarve, em Vilamoura, a família norte-americana Blankenship decidiu visitar este fim-de-semana a capital algarvia e, no posto de turismo de Faro, foi-lhes recomendado ouvirem um concerto de fado, classificado em 2011, pela UNESCO, Património Imaterial da Humanidade.

Phil, Heidi e Ashley disseram à Lusa que nunca tinham tido contacto com o fado, e muito menos com uma guitarra portuguesa, e que adoraram a experiência.

“Foi excelente o recital. Já conhecia o flamenco quando estivemos em Espanha, mas o fado não conhecíamos e adorámos a forma sentimental como se toca o fado”, explicou Phil, que escolheu o Algarve para passar férias por causa do bom tempo.

Também Rodolfo Quiring, alemão, 79 anos, e Margreet Kooten, holandesa, de 72 anos, ficaram admirados com a “combinação de sons” e o sentimento que brota da guitarra portuguesa, que desconheciam a existência.

Chegam da Rússia, Canadá, China, Dinamarca, Austrália, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, Espanha. São mais de 30 nacionalidades diferentes, os turistas que vêm ouvir fado de Coimbra e de Lisboa e que assinaram presença no livro de memórias do músico e compositor João Cuña.

João Cuña, 43 anos, que lança este domingo, em Faro, “Novos Sons da Cidade Velha”, o seu primeiro registo discográfico a solo com composições originais e temas representativos da identidade cultural portuguesa, contou à Lusa que a ideia de fazer recitais de fado diariamente arrancou em Agosto de 2012 e que desde essa altura faz sessões três vezes por dia na Galeria Arco, na Vila-Adentro”.

“O Algarve é a melhor região de Portugal, porque é um portal de entrada de turistas de todo o mundo, para fazer um verdadeiro tributo à guitarra portuguesa, explica João Cuña, que em 2010 organizou o 1.ª Festival de Guitarra Portuguesa no Algarve, e que além de tocar fado, explica a origem deste estilo musical com a ajuda de um vídeo legendado em inglês.

O fado de Lisboa, o fado de Coimbra, a Amália Rodrigues e Marisa, os vários modelos da guitarra portuguesa ou os grandes mestres como Carlos Paredes, Pedro Caldeira Cabral, Alfredo Marceneiro ou Armandinho, entre outros, são algumas da perspectivas que João Cuña revela durante o recital.

Os recitais têm uma duração de cerca de meia hora e o ingresso é de cinco euros.

/Lusa

7 Pais Natais diferentes pelo mundo

E o Natal está a chegar… Aquela época do ano em que as famílias se reúnem à volta de uma árvore morta, as crianças comem doces tirados de uma meia e esperam pela chegada de um homem obeso, vindo num trenó voador, conduzido por renas, com o propósito de entregar presentes pela chaminé.

Temos de concordar que o Natal é singular. Maravilhoso, claro, mas um tanto bizarro. Mas pode ser ainda mais estranho, acredite.

Para celebrar a época do Natal, AEIOU e Hostelworld, o site especialista em hospedagem barata pelo mundo, apresentam 7 variações do Pai Natal (ou Papai Noel, no Brasil) que povoam as tradições natalícias pelo planeta.

O Bode do Natal, na Suécia

Bode de Natal

Bode de Natal (foto: flickr – Seppo Laine)

Na época do Natal, as janelas das casas da Suécia são tomadas por pequenos bodes de palha. Também debaixo das árvores, os animaizinhos mais representativos do Natal sueco estão presentes, tanto quanto a figura do Pai Natal – afinal, segundo a lenda, eram eles que entregavam os brinquedos para as crianças antes do bom velhinho.

A origem da tradição do “Julbock” (Bode do Natal) não é clara, mas há quem acredite estar conectada à mitologia nórdica – os bodes faziam parte da comitiva de Thor. Hoje, o Julbock divide espaço na decoração natalina com o Julenisse, uma espécie de duende.

Krampus

Krampus (foto: flickr – ColorfulFoxes)

O Krampus, na Áustria

Na Áustria, meninos bons e boas meninas recebem os seus presentes do Pai Natal. Normal? Sim, não fosse por aqueles que NÃO se comportaram tão bem…

Estes serão perseguidos pelo Krampus, o irmão gémeo maligno do Pai Natal. A criatura peluda com chifres e garras ganha “vida” nas primeiras duas semanas de dezembro, quando os rapazes se vestem de Krampus pelas ruas a assustar crianças e mulheres com correntes e sinos enferrujados.

Caganer

Caganer (foto: flickr – Ekasher)

O Caganer, na Catalunha

Nos presépios da Catalunha, em Espanha, é normal encontrar o menino Jesus e os Reis Magos acompanhados de uma figura de chapéu vermelho, com o traseiro à mostra e a defecar. Também popular em lugares com influência da cultura catalã (como Andorra, e as regiões sul da França e  Itália), o “Caganer” é, claro, favorito entre os miúdos.

Pode-se não saber de onde surgiu o personagem, mas a tradição é tão forte, que qualquer celebridade e figura conhecida se transforma num “Caganer” por lá: de Barack Obama ao jogador, da Rainha Elizabeth ao Papa Francisco.

Os duendes

Os duendes (foto: flickr – Shadowgate)

Os duendes troll, na Islândia

Os islandeses não têm um, mas 13 “pais natais” (ou uma espécie deles). São os “Jólasveinar”, que vêm de uma lenda de descendentes de trolls que vivem nas montanhas, e cuja maléfica mãe (Grýla) adorava saborear um “ensopado de criancinhas malvadas”.

A lenda foi ganhando tons lúdicos ao passar do tempo, aproximando-se da tradição do Pai Natal. Nos 13 dias que antecedem o Natal, as crianças que foram boazinhas são supreendidas com presentes nas suas meias deixadas na janela. Os duendes têm nomes como “O espiador de janelas”, “O ladrão de salsichas” e “O lambedor de colheres”.

Pedro Preto

Pedro Preto (foto: flickr – Hans Pama)

O Pedro Preto, na Holanda

Uma contínua polémica envolve uma das personagens mais típicas do Natal holandês. O “Zwarte Piet” (algo como Preto Preto) é o escravo negro ajudante de São Nicolau (ou Sinterklaas). Todo o fim de ano, milhares pintam a cara de negro, os lábios de vermelho e usam jóias de ouro e uma peruca afro para lembrar a personagem.

A tradição vem de mais de 150 anos, lembrando o tempo em que a Holanda era uma potência imperial e uma das maiores importadoras de escravos. Depois, a explicação da característica visual do personagem foi atenuada – seu rosto negro seria por causa das cinzas das chaminés, por onde ele passa para deixar os presentes.

Nos últimos anos, Zwarte Piet tem sido alvos de protestos das minorias no país, e poderá vir a ser banido dos desfiles festivos. Ainda assim, continua muito popular no país, especialmente entre as crianças.

La Befana

La Befana (foto: flickr – ho visto nino volare)

La Befana, em Itália

Em Itália, a história do nascimento do menino Jesus tem uma personagem extra. De acordo com a lenda, no caminho para chegar à manjedoura de Jesus, os Três Reis Magos pararam na casa de uma senhora idosa, pedindo indicações. Eles convidaram a mulher, La Befana, a juntar-se a eles e ver Jesus bebé, mas ela recusou, alegando estar ocupada. Mais tarde naquela noite, ela avistou uma forte luz no céu e decidiu-se juntar aos três magos. Já era tarde, ela perdeu-se e nunca encontrou a manjedoura.

Desde então, La Befana voa com a sua vassoura, levando presentes e guloseimas para as crianças (boas), na esperança de encontrar o menino Jesus. É na noite do dia 5 de janeiro que os pequenos esperam a visita da bruxa – hoje, um Ícone nacional.

Coronel Sanders

Coronel Sanders (foto: flickr – rumpleteaser)

Coronel Sanders, no Japão

O Natal pode não ser uma festa tradicional no Japão, mar comer frango em um KFC na época natalícia é mais que uma tradição.

Desde o mega sucesso de uma uma campanha nos anos 70, a figura do Coronel Sanders ganha as cores do Pai Natal e torna-se no velhinho barbudo mais famoso e adorado durante a época do Natal no Japão.

AEIOU  / HostelBookers

Comboio rápido Corunha-Algarve em 2017

Jérôme IBY / Wikimedia

foto: Jérôme IBY / wikimedia

foto: Jérôme IBY / wikimedia

O secretário-geral do Eixo Atlântico manifestou-se convicto de que em 2017 já será possível viajar em comboios rápidos entre a Corunha, norte da Galiza, e o Algarve, face ao investimento de modernização na Linha do Minho.

A posição, transmitida por Xoán Mao no final de uma reunião da comissão executiva do Eixo Atlântico, realizada esta segunda-feira em Ourense, na Galiza, surge depois de “confirmados” por Portugal os 100 milhões de euros de investimento para modernizar e eletrificar, já a partir de 2014, a Linha do Minho.

“Os dados que temos do Governo espanhol apontam para que no início de 2015 o eixo atlântico [do comboio de alta velocidade da Galiza] esteja totalmente em funcionamento. Do lado português tudo indica que a obra na Linha do Minho esteja concluída até final de 2016 e que os concursos para as obras serão lançados no início do ano”, explicou o responsável, em declarações à Lusa.

Para Xoán Mao, a concretização deste investimento, que será suportado com a comparticipação de fundos comunitários “já garantidos”, representa o culminar das “pressões exercidas” pelo Eixo Atlântico desde 2010, reclamando na altura a modernização daquela linha como “alternativa” à decisão do Governo português de abandonar o comboio de alta velocidade entre Porto e Vigo e o próprio serviço regular que ligava as duas cidades.

“Valeu a pena a pressão que foi feita, numa altura em que o comboio até já tinha data para ser eliminado. Acreditamos na concretização destas obras porque já existem as verbas e o calendário está definido, mas vamos estar atentos, monitorizando a concretização dos compromissos, para que não aconteça o mesmo que aconteceu com outras obras”, apontou ainda.

Xoán Mao recorda que além da ligação de alta velocidade na Galiza, esta nova solução de mobilidade envolve a eletrificação e modernização da Linha do Minho, a concluir até Viana do Castelo no início de 2016 e para a fronteira de Valença um ano depois.

O Eixo Atlântico, entidade que defende os interesses das 34 maiores cidades do norte de Portugal e da Galiza, estima que após a conclusão da modernização do traçado português, a viagem entre Porto e Vigo seja feita em 90 minutos, metade do tempo que era necessário até junho passado.

A ligação entre o Porto e a cidade da Corunha, no extremo norte da Galiza, poderá assim ser assegurada em 160 minutos, através da rede de alta velocidade que existe naquela região espanhola, explicou.

Por isso mesmo, concluiu o secretário-geral do Eixo Atlântico, será possível assegurar a viagem em comboios de velocidade elevada – de alta velocidade ou alfa pendular -, entre os extremos norte e sul da península ibérica, da Galiza ao Algarve, no primeiro semestre de 2017.

/Lusa

Agências de viagens escolheram o Alentejo como destino preferido para 2014

Digitalsignal / wikimedia

Paisagem no Alentejo (foto: Digitalsignal / wikimedia)

Paisagem no Alentejo (foto: Digitalsignal / wikimedia)

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) anunciou este domingo que a entidade elegeu o Alentejo como “destino preferido em 2014”.

No âmbito do 39.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens (APAVT), que decorre desde quinta-feira em Angra do Heroísmo, nos Açores, Pedro Costa Ferreira adiantou que em 2014 o encontro anual da associação – que este ano junta mais de 500 participantes de todos os ramos do setor – vai ser realizado em Évora.

Até 2012 “nunca tínhamos estado em Coimbra, nunca tínhamos estado em Angra do Heroísmo e nunca estivemos em Évora”, por isso “como todos já perceberam para o ano vamos [o congresso] para Évora”, anunciou hoje Pedro Costa Ferreira, que tinha a seu lado o presidente da Região de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva.

A iniciativa ‘Destino Preferido da APAVT’ foi lançada em 2012, tendo este ano sido os Açores o destino eleito.

O presidente da APAVT lembrou ainda que a escolha de mais um destino em Portugal é o cumprimento de uma promessa que fez para o seu mandato, de forma a ajudar ao crescimento da região eleita.

O 39.º congresso da APAVT em Angra do Heroísmo, com o tema ‘Turismo: Novos Rumos, Outra Atitude’ termina hoje.

/Lusa

5 cidades asiáticas a não perder

 

 

Já planeaste a tua viagem de sonho para 2014? O AEIOU e o momondo dão-te uma ajuda. Distância e exotismo é o que estas seis cidades asiáticas têm em comum. Outra qualidade é a variedade de comidas e gentes que nunca deixam de intrigar. Bem-vindo ao Oriente e prepara-te para ficares com os olhos em bico com tanta coisa para ver.

Nova Deli

Nova DeliA capital indiana tem a poesia de Pessoa nas veias: “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Por isso, a tua visita começa ainda antes de chegares com a leitura de um bom guia e continua a cada momento, cheia de surpresas e cenas inesperadas. Nova Deli tem a mistura caótica do moderno com o antigo e uma das melhores formas de conhecer a cidade é de tuck-tuck, aquelas motinhas com dois lugares atrás. Palácios da época Mughal, mesquitas, fortes e jardins vivem em harmonia com mais de 16 milhões de pessoas oriundas de toda a Índia, búfalos, vacas e todo o tipo de comida de rua (experimenta um qualquer caril e um lassi de manga). Prepara-te ainda para regatear e, no final, perder. Afinal, há um preço a pagar por tanta aventura.


Singapura

Singapura

A reputação de extremamente organizada e cheia de regras pode dar uma imagem errada a Singapura. Na verdade, esta cidade – e país – cosmopolita reúne o melhor da China, Malásia, Índia e comunidade internacional, já que é uma antiga colónia inglesa. Explora Singapura de câmara na mão e deixa a outra vazia para experimentar todo o tipo de comida de rua. O arroz de frango frito de Hainan consta entre as especialidades, tal como as dezenas de noodles e dumplings. Se quiseres escapar à urbanidade, dá um pulo à reserva natural de Bukit Timah.

Doha

Doha

Doha é a Capital do Qatar, um dos Emirados Árabes Unidos com maior crescimento nos últimos anos, tanto no Médio Oriente como em todo o mundo. E o que se faz numa cidade construída em cima do deserto? Começa com um passeio na marginal, a Al Corniche, onde palmeiras e relva se cruzam com a água azul e o sol quente. Aí, árabes e estrangeiros passeiam ao som da brisa do mar, como se houvesse tempo para tudo. Imperdível, é também onde estão luxuosos restaurantes e lojas de Souq Waqif, onde encontras tudo o que podes imaginar. Literalmente.

Macau

Macau

Qual a primeira coisa que te vem à cabeça quando se fala em Macau? Se a resposta é “casinos”, chegou a altura de mudares de ideias. É certo que há inúmeros casinos e casas de jogo espalhados pela cidade, mas há muito mais para descobrir. A herança portuguesa (sabiam que a Margarida Vila-Nova abriu lá a Mercearia Portuguesa?), spas, restaurantes de renome e ainda todo um mundo de cultura asiática concentrado na pequena vizinha de Hong Kong. Eventualmente entrarás num casino, nem que seja para descobrir onde o Skyfall foi filmado.

Tóquio

Tóquio

Não é novidade que Tóquio está entre as cidades asiáticas imperdíveis. A cidade japonesa é o expoente máximo da mistura da vida moderna com as tradições milenares, tecnologia e tribos urbanas. Talvez seja por isso que, apesar de extremamente populosa e agitada, ainda deixe espaço para alguma tranquilidade e espiritualismo. Se estiveres atento, consegues ver no meio dos arranha-céus lanternas e outros pormenores da cultura antiga do Japão. Obrigatórios são o mercado do peixe de Tsukiji, o parque Yoyogi e atravessar a zona da estação de Shibuya.

AEIOU / momondo

Ryanair vai ter lugares marcados

Tânia Rego / ABr

foto: Tânia Rego / ABr

foto: Tânia Rego / ABr

Para as viagens a partir de fevereiro, não precisa mais chegar com antecedência à porta de embarque de um voo da Ryanair para conseguir um lugar ao lado dos seus amigos. A empresa anunciou que no próximo ano os passageiros vão ter lugares marcados ao fazer o check-in.

Tal como as outras companhias já fazem (inclusive a Easy Jet), a Ryanair vai permitir marcar o assento durante o check-in online, que pode ser feito nos sete dias anteriores à viagem (o habitual são apenas dois dias) e até 2 horas antes do voo.

Como sempre, a Ryanair oferece uma opção paga para quem quer garantir que ninguém lhe estraga a viagem: ao comprar o bilhete ou ao consultar a reserva no site, é possível escolher com antecedência os primeiros assentos (Premium), com embarque prioritário, por 10 euros, ou qualquer lugar no avião (Standard), por 5 euros.

A opção já está disponível no site da Ryanair para quem comprar (ou já tiver comprado) passagens para voos a partir de 1 de fevereiro.

O comunicado da empresa é ambíguo em apenas um ponto: afirma que “os passageiros vão receber um lugar marcado sem custos” no período de check-in online, mas não é clara em relação a quem escolhe esses lugar marcados gratuitos. Uma dúvida que só é possível no universo das empresas low cost.

AF, ZAP

Dieta mediterrânica classificada Património Imaterial da Humanidade

foto: sxc

foto: sxc

A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Tavira.

A decisão foi tomada hoje durante a 8.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, onde está presente uma delegação portuguesa, liderada pela Câmara de Tavira, que submeteu a candidatura transnacional em conjunto com o Chipre, a Croácia, a Grécia, a Espanha, a Itália e Marrocos.

Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.

Portugal tem Tavira como a sua comunidade representativa, que assegurou o processo técnico de preparação da candidatura, ao longo de dois anos e meio.

Estes países juntam-se agora à Grécia, Espanha, Itália e Marrocos, que viram inscritas, em novembro de 2010, as suas dietas mediterrânicas na lista do Património Imaterial da UNESCO.

A dieta mediterrânica, com origem no termo grego “daiata”, é um estilo de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições orais e expressões artísticas.

/Lusa

O futuro dos hotéis de luxo está no fundo do mar?

 

O futuro dos padrões de luxo em hotéis pode estar nas profundezas, e não nas alturas. Em vez de penthouses no último piso de arranha-céus, os alojamentos mais exclusivos podem, em breve, estar localizados seis metros ou mais abaixo da superfície do mar.

A ideia de dormir perto dos peixes pode parecer perigosa, mas a tecnologia necessária para a construção de quartos submarinos já está provada e bem consolidada.

É o que diz Robert Bursiewicz, diretor da Deep Ocean Technology, uma empresa polaca que está a planear um hotel subaquático chamado Água Discus.

O prédio pode ser rebocado para um local apropriado e colocado em suportes fixados no mar.

Os 22 quartos com vista para o fundo do mar formam a circunferência de um disco subaquático, ligados por elevador e escadas a outro disco semelhante acima da superfície contendo outras instalações do hotel.

“Hoje em dia é possível construir submarinos que vão mais fundo do que 500 metros abaixo da superfície do mar, de modo que construir um hotel subaquático não é um problema”, diz Bursiewicz à BBC.

Na verdade, o desafio técnico de construir um hotel subaquático pode ser menor do que um submarino porque é improvável que os hotéis sejam instalados a uma distância da superfície maior do que 15 metros de profundidade – mesmo visto que as cores, com excepção do azul, tendem a desaparecer a profundidades maiores do que 15 metros, porque a água age como um filtro para a luz solar.

Os quartos precisam de estar em águas relativamente rasas para que se tenha uma vista mais espectacular e colorida da vida marinha.

“Queremos ter quartos a uma profundidade de cerca de 10 metros porque esta profundidade proporciona um bom ambiente em termos de cores”, diz Bursiewicz.

 

Silêncio no mar

Um desafio maior do que manter a água fora da estrutura é não deixar escapar os ruídos inevitáveis gerados por um hotel subaquático.

Hotel sub-aquático (foto: Deep Ocean Technology)

Hotel sub-aquático (foto: Deep Ocean Technology)

Isso é importante, pois um ambiente ruidoso pode perturbar e assustar os peixes e outras criaturas marinhas.

Bursiewicz diz que este problema pode ser superado quando se tomam os cuidados apropriados ainda na fase inicial do projeto, garantindo que coisas como quartos de banho, bombas e equipamentos de ar condicionado, que geram ruídos, sejam acomodados no centro da estrutura subaquática.

Também é importante que um hotel subaquático esteja em conformidade com as leis locais e isso pode ser complicado porque há poucas legislações que contemplam esse tipo de construção.

“Cada país tem diferentes regulamentações para questões diferentes”, diz Bursiewicz.

“Mas é possível pensar no nosso hotel como uma espécie de dispositivo marinho, como um submarino, um navio, ou, talvez, como uma construção offshore, como uma plataforma de petróleo.”

 

Entrega de pizza

Nas águas quentes do sudeste dos Estados Unidos, uma pousada, a Jules’ Undersea Lodge, que tem apenas dois quartos e fica perto da costa da Flórida, desde 1986 que recebe hóspedes a mais de nove metros abaixo da superfície do mar.

Durante a década de 70, a construção foi usada como um laboratório marinho em águas porto-riquenhas.

foto: Jules' Undersea Lodge

foto: Jules’ Undersea Lodge

Ao contrário do Deep Ocean Technology, toda a estrutura do hotel americano fica debaixo de água, estando apenas acessível a nado, usando equipamentos de mergulho.

A empresa que opera o hotel também oferece um curso de três horas de mergulho para iniciantes, o suficiente para que os hóspedes saibam como entrar e sair do hotel.

Sob a perspectiva de gestão hoteleira, Teresa McKinna, diretora financeira do Jule’s Lodge, diz que coisas simples, como a limpeza e mudança de roupa de cama podem ser um desafio debaixo de água.

“Temos que colocar tudo em caixas à prova de água e acrescentar pesos para que não flutuem”, diz McKinna.

O hotel dispõe de caixas à prova de água de vários tamanhos, de modo que até pizzas podem ser entregues por mergulhadores aos hóspedes à hora do jantar.

 

 Melhor para o surf

O mais recente quarto de hotel subaquático a ser inaugurado fica no Manta Resort, na Tanzânia, na costa da Ilha de Pemba.

Ao contrário do Água Discus ou do Jules Undersea’s Lodge, a estrutura não é fixada ao fundo do mar.

Em vez disso, o quarto está ligado a um bungalow flutuante, que fica ancorada ao fundo, como um barco.

foto: The Manta Resort

foto: The Manta Resort

Os hóspedes entram no quarto do hotel por uma escada a partir da estrutura flutuante.

Mikael Genberg, o seu criador, explica que a razão para tal foi a segurança.

“A maré é bem alta na Ilha de Peba, o que significa que a corrente causaria um grande desgaste na estrutura fixada no leito do mar.

“E o quarto em si poderia também estar em risco, já que algo, mais cedo ou mais tarde, se fracturaria. Por isso, construímos o bungalow ligado à superfície”, diz Genberg.

Para ele, como tudo, é uma questão de matemática.

“Há vários parâmetros que é necessário calcular para hotéis que crescem para cima. A única diferença é que, no nosso caso, eles crescem para baixo.”

 

ZAP / BBC

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