Quarta-feira, Junho 4, 2025
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Faro triplica alojamento turístico em cinco anos

O número de alojamentos em Faro triplicou em cinco anos, passando de uma dúzia de hotéis e residenciais antes de 2008, para 43 novos aposentos locais em 2013, principalmente na categoria de moradias, hostels e hospedagens.

Os últimos dados da Câmara Municipal indicam que antes de 2008, ano em que foram extintas algumas das tipologias de alojamento turístico, como por exemplo, pensões e residenciais, o concelho de Faro tinha dez hotéis e duas pousadas (da Juventude e a de Estoi).

No final de 2013, a autarquia regista 43 novos alojamentos no concelho. A maior parte desse alojamento local está classificado como moradia (28), logo seguido de estalagem (9), hostels (4) e apartamentos turísticos (2).

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, explicou que esta expansão de alojamentos locais na capital algarvia se explica com a chegada das companhias aéreas de baixo custo ao Aeroporto Internacional de Faro.

Segundo o autarca, os voos de companhias “low cost” trouxeram “muitos turistas”, principalmente famílias e casais que ficam um número médio de dormidas na cidade de 1.8%, um facto que não existia há meia dúzia de anos.

Outro factor para explicar o aumento de alojamentos locais, que se registou após entrar em vigor um decreto-lei que veio consagrar um novo regime jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos, relaciona-se com as características específicas da cidade banhada pela Ria Formosa.

“Temos uma cidade velha lindíssima, temos uma Baixa, temos um património local, temos uma gastronomia, temos bom tempo, temos o aeroporto. Tudo isso, são características que levam a que os turistas queiram vir a Faro”, sugeriu.

Apesar do “boom” de alojamentos locais, o presidente da Câmara de Faro argumentou que o concelho tem capacidade para duplicar as camas turísticas do concelho, que hoje são 1.600.

A crescente procura de hotelaria e uma taxa de ocupação média anual “superior a 80%” leva o autarca a dizer que em Faro há uma “sobrelotação positiva” e que, por isso, há necessidade de mais hotelaria, designadamente de um ou dois hotéis de cinco estrelas, com capacidade para receber congressos.

“Não temos um hotel de dimensão para fazer um congresso para 300 pessoas e temos aqui uma universidade, que é uma instituição propícia a desenvolver esse tipo de actividades, mas quando o quer fazer, vai fazer nos concelhos à volta de Faro”, argumentou, reiterando a urgência em ter “hotéis de referência” e “com dimensão”.

O executivo da Câmara de Faro assumiu que pretende aumentar os níveis de notoriedade do concelho com o turismo e eventos culturais e garantiu que vai “apoiar os investidores privados” e que esse apoio se traduz em “desburocratizar”, “acompanhar os processos” e em “pressionar as diversas entidades para que os pareceres sejam céleres e não levem anos a serem dados”.

 

Turista-tipo que visita Faro é jovem, europeu, licenciado e viaja em low-cost

 

O turista que visita Faro chega em companhias aéreas “low cost“, tem entre 20 e 29 anos, é europeu, tem estudos universitários, ganha entre 1.000 a 2.500 euros e não gasta mais de 100 euros/dia, revela um estudo da autarquia.

Um inquérito realizado no verão deste ano a 312 pessoas que visitaram o concelho de Faro, ao qual a Lusa teve acesso, concluiu que 46% dos inquiridos se identificam como turistas, mas não passam a noite na cidade, enquanto 31% passam 24 horas em Faro.

O estudo, da responsabilidade da Câmara Municipal de Faro, revela que os turistas chegam à cidade principalmente através das companhias aéreas de baixo custo (21,4%), de comboio (19,6%), automóvel (14,4%), voo normal (13,8%), autocarro (12,2%) e carro alugado (11,9%).

A maioria dos turistas vem de países da Europa, destacando-se em primeiro lugar os de nacionalidade britânica, seguindo-se depois os portugueses, germânicos, franceses e, em quinto lugar, os espanhóis.

A faixa etária predominante é entre os 20 e 29 anos, seguidos pela faixa dos 50-59 anos e a maioria dos inquiridos tem um nível qualificado elevado, com 50% a responderem que têm grau universitário.

Os dados do inquérito indicam ainda que o rendimento mensal dos inquiridos se situa entre os 1.000 e os 2.500 euros, embora 27% não tenham respondido.

Sobre os locais que os turistas mais visitam destaca-se a Sé de Faro (20,8%), o comércio local (19,6%), as praias (15,8%) e o Museu Municipal (12,4%).

Na questão das despesas diárias, a maioria referiu que pensava gastar cerca de 50 euros/dia, embora uma parte tenha estimado gastar 100 euros.

Os turistas que chegam a Faro são principalmente quadros superiores técnicos, gerentes e profissionais liberais e, a maioria, refere que a visita foi positiva (43,9%) ou muito positiva (19,6%).

O estudo foi realizado na primeira quinzena de Agosto deste ano e os inquéritos foram feitos em três locais da cidade: posto de turismo junto ao Jardim Manuel Bívar, Estação da CP e no Cais das Portas do Mar.

 

/Lusa

Parques de Sintra ganha ‘Nobel do Turismo’

CEphoto, Uwe Aranas

Palácio Nacional da Pena, Sintra (foto: CEphoto, Uwe Aranas)

Palácio Nacional da Pena, Sintra (foto: CEphoto, Uwe Aranas)

A empresa pública Parques de Sintra Monte da Lua (PSML) venceu hoje o World Travel Award de “Melhor empresa do mundo em conservação”, prémio entregue numa cerimónia em Doha, no Qatar.

A votação do prémio internacional é realizada pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais de agências de viagens e turismo oriundos de 160 países. A cerimónia contou com a presença do presidente da empresa, António Lamas, e do secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro Neto.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de administração da empresa que gere património como o Palácio da Pena ou o Castelo dos Mouros (Sintra), António Lamas, disse que o prémio significa o “reconhecimento do enorme trabalho” feito pela PSML na área da conservação.

É o ‘Nobel do Turismo’ e vamos, certamente, ter efeitos positivos na atração de turistas. Se não houvesse qualidade nos serviços que desenvolvemos, nada disto aconteceria, é um prémio que coloca a empresa num patamar de nível mundial”, referiu.

Também em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro Neto, afirmou que a PSML destronou a empresa sul-africana que há quinze anos consecutivos tem vencido esta categoria dos World Travel Awards.

“Este prémio é extraordinariamente relevante, é um prémio de nível mundial, que reconhece não só a excelência da Parques de Sintra Monte da Lua no campo da conservação, mas também algo que nós perspetivamos como um centro estratégico para o nosso pais, um sinal de que temos potencial para tornar Portugal um destino para o turismo de conservação da natureza e da biodiversidade”, sublinhou.

Miguel Castro Neto adiantou que o Governo está empenhado numa estratégia de “crescimento verde”, que passa por criar oportunidades de investimento em zonas protegidas ou classificadas para dinamizar estas áreas.

“Estamos empenhados em desenhar, no âmbito do acordo de parceria que vai enquadrar o próximo Quadro Comunitário de Apoio, todo um conjunto de instrumentos financeiros que vão alavancar investimentos públicos e privados visando dinamizar esta valorização dos recursos naturais”, afirmou.

O governante indicou que “esse plano está a ser construído e será apresentado no início do próximo ano”, permitindo disponibilizar esses mecanismos de incentivo.

O prémio hoje atribuído no Qatar vem juntar-se a vários já recebidos pela Parques de Sintra, que distinguiram o trabalho desenvolvido ao nível do acolhimento a visitantes e também da recuperação e do restauro dos parques e monumentos sob a sua gestão.

A PSML é uma empresa de capitais públicos cujo financiamento advém das receitas de visitação do património que gere: Parque e Palácio da Pena, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz.

/Lusa

Turismo do Porto e Norte triplica verbas de promoção para o próximo ano

Porto - Paço Episcopal e Ribeira (foto: Concierge.2C / wikimedia)

Porto – Paço Episcopal e Ribeira (foto: Concierge.2C / wikimedia)

O Turismo do Porto e Norte de Portugal anunciou hoje ter aprovado as contas para o próximo ano, que preveem um aumento das verbas para promoção de 1,9 milhões em 2013 para 5,9 milhões em 2014.

Este aumento de 197% no montante destinado à promoção ocorre depois de, no mês passado, o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, ter afirmado que o número de trabalhadores da entidade seria reduzido para perto de metade dos existentes, sendo as verbas, estimadas na altura em 750 mil euros, canalizadas para a promoção.

O recém-criado conselho de marketing vai contar com o presidente executivo da Douro Azul, Mário Ferreira, como dirigente, eleito por unanimidade para um mandato de quatro anos.

De acordo com comunicado daquela entidade regional, Melchior Moreira refere que o plano de atividades para o próximo ano “mantém o rumo da promoção com base no paradigma dos produtos estratégicos, alicerçado em quatro pilares básicos que inspiram a visão estratégica do desenvolvimento turístico do destino: sustentabilidade, diversidade, autenticidade e dinamização social do turismo”.

“Assume-se como o plano da reestruturação que visa fundamentalmente, aplicar a política dos três Es (mais economia, mais eficiência e mais eficácia), em prol do desenvolvimento regional e da coesão territorial, em articulação com os municípios, a CCDR-N, os agentes do setor e as restantes entidades públicas e privadas, com vista a um destino forte e consolidado”, referiu, ainda, o documento do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

/Lusa

TUIfly Nordic volta a voar para a Madeira e promete 10 mil turistas

foto: TUIfly

foto: TUIfly

A companhia aérea TUIfly Nordic reinicia esta quinta-feira as suas ligações com a Madeira, após ter deixado em 2006 este destino turístico, informa uma nota da ANAM – Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira.

Os voos iniciais da operadora, oriunda da Escandinávia, realizam-se quinta-feira, com origem em Estocolmo e Oslo, aos quais se juntarão, a partir de 06 e 13 de fevereiro do próximo ano, as ligações provenientes de Copenhaga e Helsínquia.

Estes voos fazem parte de uma operação do tour operador TUI Nordic, que trará à Madeira cerca de 10.000 turistas, das quatro capitais da Escandinávia, até Abril de 2014, segundo a nota.

Esta operação é apoiada através do programa Initiative:pt, uma iniciativa conjunta da ANAM – Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, do Turismo de Portugal e da Associação de Promoção de Madeira, que prevê a realização de campanhas de promoção pela companhia em co-branding com o destino.

Para assinalar o início desta operação, os Aeroportos da Madeira prepararam uma recepção especial aos passageiros destes voos iniciais, com oferta de flores e Vinho Madeira aos passageiros e atuação do grupo de folclore da Boa Nova, no lounge das chegadas.

/Lusa

5 lindos Mercados de Natal para visitar na Europa

À época de fim de ano, muitas cidades da Europa ganham ainda mais cor, brilho e encanto com os tradicionais Mercados de Natal, que tomam conta de ruas e praças. O comércio de presentes, objectos de decoração, comidas e bebidas típicas unem moradores locais e turistas.

A tradição teve início nos países de língua alemã: os “Weihnachtsmarkt” começaram como um espaço para se abrigar do rígido frio do inverno europeu e também de confraternização entre os locais. Hoje estão espalhadas pelo mundo e estas feiras típicas fazem parte do calendário fixo de eventos das cidades.

AEIOU e Hostelworld, o site líder em hospedagem barata pelo mundo, sugerem-lhe 5 dos mais representativos e belos mercados, que merecem uma visita para quem está na Europa no fim do ano.

Edimburgo

Edimburgo

Instalado no Princes Street Gardens, próximo da pista de patinagem no gelo e da roda-gigante, o mercado de Edimburgo reflecte bem o clima da cidade nesta época – muito bem decorado e aconchegante, apesar do frio intenso. Especialidades e iguaria escocesas estão à disposição nos quiosques. Não se pode deixar de provar, por exemplo, um hot toddy e comer uma das várias carnes e queijos populares por lá. Tem ainda jóias, enfeites, roupas, acessórios e outras opções de presentes de Natal.

Bruxelas

Bruxelas

O clima natalino espalha-se por toda a Bélgica e a tradição dos mercados de Natal também não falta. Em Bruxelas, o mercado principal é um festival de luzes e compras. Com mais de 200 tendas ao longo Place Sainte-Catherine, o espaço conta com uma pista de patinagem e uma roda-gigante. Os chalés de madeira ganham decoração para representar diferentes países, e há opções de presentes de todas as partes do mundo.

Viena

VienaUm dos mais famosos de toda a Europa, o Mercado de Natal de Viena apresenta mais de uma centenas de tendas. A feira típica acontece na praça central (junto à câmara municipal) e todo o ano se torna no ponto de encontro de famílias, jovens e visitantes. Um dos espaços mais populares é a banca dos “correios” onde se pode enviar postais de Viena para o mundo todo. À noite, a cada quarto de hora um festival de luzes ilumina o centro de Viena, ao som de ritmos variados, da ópera ao rock.

Paris

ParisEm Paris, o local não poderia ser mais atraente: à sombra da Torre Eiffel, o Mercado de Natal no Trocadéro é destaque dentre os vários mercados de Paris. Há um ar mágico que encanta casais apaixonados, famílias e turistas. Os pequenos chalés de madeira comercializam brinquedos e decorações típicas, além de delícias variadas, como queijos, vinhos e chocolates. Para completar, uma pista de patinagem no gelo e um carrossel para entreter os pequenos.

Nuremberg

NurembergO Mercado de Natal de Nuremberg, na região da Baviera, é um dos mais antigos e famosos da Alemanha. Chamado oficialmente de “Christkindlesmarkt” (significa “Feira Natalina Menino Jesus”), o evento comporta quase 200 barraquinhas, feitas de madeira e repletas dos mais típicos ítens alemães que não podem faltar no Natal: vinho quente, salsichas, doces, pães, enfeites, brinquedos, velas, etc…

 

AEIOU  / HostelBookers

Turistas indianos têm cada vez mais interesse em Portugal

foto: arjmage / wikimedia

foto: arjmage / wikimedia

O interesse dos indianos por Portugal como destino turístico tem aumentado nos últimos anos, com Lisboa, o Douro e Fátima a liderarem as preferências dos turistas, disse à Lusa o embaixador português em Nova Deli.

A confirmar este crescente interesse estão os números de vistos passados pela embaixada de Portugal na Índia: até Setembro deste ano já tinham sido emitidos 1.695 vistos turísticos, quase tantos como o número total de 2012 (1.699).

Quanto ao total de vistos, no ano passado a embaixada passou 2.290, enquanto até Setembro deste ano o número ia já em 2.096.

Em declarações à Lusa em Nova Deli, capital da Índia, o embaixador Jorge Roza de Oliveira considerou que este crescimento está relacionado com a aposta do Governo português no mercado indiano, onde há uma classe média com mais poder de compra e que gosta de viajar para fora do seu país.

Os turistas indianos “visitam essencialmente Lisboa, o Porto e a região do Douro, mas também Fátima”, acrescentou o embaixador.

O diplomata recordou que a anterior secretária de Estado do Turismo deste Governo, Cecília Meireles, fez uma viagem com operadores turísticos, visitando Nova Deli e Mumbai, e que também o Turismo de Portugal abriu uma presença em Mumbai.

“Portugal não é mais visitado por desconhecimento dos indianos. Vão a Espanha mas não vão a Portugal”, disse, admitindo que esta realidade está a começar a mudar: “Agora começa a ver-se pacotes dos operadores indianos que já incluem Portugal”, afirmou.

A rodagem de um filme de Bollywood em Portugal – que deverá arrancar em Maio do próximo ano – é vista como um “multiplicador de visitas”, referiu.

Também o presidente da Associação de Amizade Portugal-Índia, Eugénio Viassa Monteiro, disse à Lusa que “os indianos gostam muito de viajar”.

Mais de mil milhões de indianos viajam dentro do país, mas também são cada vez mais os que vão ao estrangeiro.

Para tornar Portugal conhecido dos indianos, Viassa Monteiro aponta várias estratégias, como a gravação de um filme de Bollywood no país e a promoção do turismo religioso.

“O Santuário de Fátima é uma coisa impressionante para os indianos, em particular para os católicos, sobretudo de Goa”, disse.

Portugal poderá ainda apostar em anúncios nas televisões locais ou oferecer facilidades para que cadeias hoteleiras indianas se fixem no país, defendeu, sugerindo ainda que cadeias portuguesas explorem hotéis na Índia.

/Lusa

Guia Michelin distingue doze restaurantes em Portugal

foto: sxc

foto: sxc

Doze restaurantes portugueses foram distinguidos na edição de 2014 do Guia Michelin, depois de um espaço em Almancil ter perdido a estrela, outro em Lisboa a ter recuperado e um em Montemor-o-Novo a ter recebido pela primeira vez.

A edição 2014 do Guia Michelin Espanha e Portugal foi hoje apresentada no Museu Guggenheim da cidade basca Bilbau, em Espanha, perante uma plateia de ‘chefs‘, críticos de gastronomia e jornalistas da Península Ibérica.

À semelhança da edição deste ano, o Guia Michelin Espanha e Portugal de 2014 volta a destacar com duas estrelas (“mesa excelente, merece o desvio”) o restaurante Ocean, ‘comandado’ por Hans Neuner em Lagoa, e o Vila Joya, chefiado por Dieter Koschina em Albufeira.

No próximo ano, oito restaurantes mantêm a estrela Michelin (“muito bom na sua categoria”): Willie’s (Vilamoura), Henrique Leis (Almancil), Il Gallo d’Oro (Funchal), Casa da Calçada (Amarante), Fortaleza do Guincho (Cascais), The Yeatman (Vila Nova de Gaia), Feitoria e Belcanto (ambos em Lisboa).

Em relação à edição de 2013, a Michelin retira a estrela ao restaurante São Gabriel, em Almancil, chefiado por Leonel Pereira, e atribui a distinção pela primeira vez ao restaurante L’And Vineyards, em Montemor-o-Novo, liderado por Miguel Laffan.

Outra novidade na edição do próximo ano é o regresso da estrela Michelin ao restaurante Eleven, em Lisboa. O espaço, comandado pelo ‘chef’ Joachim Koerper, tinha perdido a distinção internacional no guia de 2012.

Em Espanha, o Guia Michelin atribuiu um total de 174 restaurantes: oito com três estrelas (a novidade em 2014 é a terceira estrela para o madrileno Diverxo), 20 com duas (dois novos) e 146 com uma.

Em comparação com a edição de 2013, que distinguiu 159 espaços espanhóis, um total de oito perdem a estrela e 23 ganham.

Criado no início do século XX para ajudar os viajantes nas suas deslocações, o Guia Michelin é hoje considerado uma referência mundial na qualificação de restaurantes. Portugal entrou no roteiro em 1910, mas as primeiras estrelas só chegariam em 1974.

Os inspetores do guia valorizam “a qualidade dos produtos, o ponto de cozimento, os sabores, a criatividade, a regularidade da cozinha e a relação qualidade/preço.

/Lusa

5 razões para visitar Istambul

2013 fica marcado pela eleição de Istambul como Melhor Destino Europeu de 2013, numa votação online organizada pela European Consumers Choice, uma organização sem fins lucrativos. Duas cidades portuguesas venceram esta distinção no passado: Porto (2012) e Lisboa (2010). Em 2011 a honra coube à capital da Dinamarca, Copenhaga.

Se o voto de milhares de viajantes não for suficiente para te convencer, o AEIOU e o momondo deixam-te 5 motivos para não deixares de visitar a cidade turca.

1) Dois continentes

Bósforo (foto: flickr.com/11757382@N06)

Istambul é a única cidade no mundo que abrange dois continentes – o imponente Bósforo divide a parte europeia da asiática. A vida nas margens deste estreito (que liga o Mar Negro ao Mar Mármara) é extremamente animada e é obrigatória uma visita a Bebek e Ortaköy no lado europeu e Çengelköy e Küçüksu no asiático. Não deixes também de aproveitar os vários cruzeiros que todos os dias levam milhares de turistas para um passeio ao longo deste estreito.

 

2) Palácio Topkapi

Palácio Topkapi (foto: topkapisarayi.gov.tr)

A Unesco descreve o Palácio Topkapi como um dos melhores exemplos daquilo que foi o império Otomano. Construído pelo sultão Mehmet II – conhecido como o conquistador – logo após a conquista da cidade, conhecida à data como Constantinopla. A colecção exposta no museu é absolutamente extraordinária e os pontos altos são o Punhal de Topkapi (a arma mais cara do mundo, em ouro com três enormes esmeraldas no cabo) e o Kaşikçi Elmasi, um diamante de 86 quilates.

3) Grand Bazaar

Grand Bazaar (foto: flickr.com/heroiclife)

Não há experiência de compras mais vibrante e emocionante que regatear nas ruelas do Grand Bazaar, um dos mais históricos mercados de rua do mundo. Especiarias, peles, tapeçarias entre muitos outros o mais difícil é não ter que comprar uma nova mala para levar tudo o que comprou. E não te preocupes se te oferecerem um çay (chá turco) pois faz parte da etiqueta do mercado: aceita e perde-te numa negociação interminável e animada.

 

4) As fantásticas vistas da cidade

Torre Galata (foto: flickr.com/qilin)

Com uma das vistas urbanas mais carismáticas de todo o mundo, a Torre de Gálata é um ícone de Istambul, o que significa que a fila é regra geral longa e demorada. Se não és fã de grandes esperas, podes sentar-te no bar do Hotel Anemon Galata – mesmo ao lado da torre – e desfrutar da mesma vista acompanhado de um fantástico cocktail. 

 

5) Gastronomia Turca

Gastronomia (foto: flickr.com/tomislavmedak)As refeições são um dos pontos altos de qualquer viagem à Turquia e Istambul é o sítio ideal para desfrutar da gastronomia do país. Şiş Kebap, Döner, Pide, Köfte, Dolma, saç kavurma e mais outras especialidades, todas absolutamente deliciosas.Há vários bons restaurantes em Istambul, mas se queres fazer como os locais não tenhas problemas em pedir as tuas refeições em banquinhas de rua. E não te vás embora antes de provar uma sanduíche de peixe (balik ekmek) junto à ponte de Gálata.

 

AEIOU / momondo

5 destinos perfeitos para surfar mundo fora

Sol, calor, mar, ondas, gente bonita, adrenalina… Surfistas que viajam em busca dos melhores spots pelo mundo sabem identificar a mistura perfeita destes elementos. Profissionais ou amadores, admiradores do desporto ou mesmo quem apenas aprecia belas paisagens, vão-se encantar com estes 5 destinos paradisíacos seleccionados pelo AEIOU e  pelo site Hostelworld, especialista em hospedagem barata.


Ericeira, Portugal

Ericeira (foto: FR Antunes / Flickr)

Ericeira (foto: FR Antunes / Flickr)

Reconhecida como a 1ª reserva mundial de surf da Europa e a 2ª do mundo, Ericeira  é a grande referência deste desporto em Portugal. Na costa oeste do país, a cidade é alvo especialmente dos surfistas amadores – são 40 praias próprias para o surf – além de adeptos do kitesurf, windsurf, bodyboard, entre outras práticas. Com uma infra-estrutura cada vez maior nos últimos anos, tornou-se uma das etapas do ASP World Tour. Destaque para a praia Ribeira de Ilhas, Foz do Lisandro e Praia dos Cochos. Veja hostels em Ericeira a partir de €10 por dia.


Florianópolis (foto: Escola de surf Floripa / Flickr)

Florianópolis (foto: Escola de surf Floripa / Flickr)

Florianópolis, Brasil

Na capital de Santa Catarina, não faltam praias lindas e próprias para variados níveis de surf, do iniciante ao mais experiente. Por receber ondas dos dois principais quadrantes, “Floripa” torna-se privilegiada para o desporto, com boas ondas o ano todo. Também é uma das sedes do ASP World Tour , a única na América do Sul. Dentre as praias mais conhecidas pelas suas ondas, estão a Barra da Lagoa (a  “Bunny Slope” do surf mundial), Praia Mole, Campeche, Joaquina e Santinho. Veja hostels em Florianópolis a partir de €7 por dia.


Maui, Havai

Maui (foto: Mauiluna / Flickr)

Maui (foto: Mauiluna / Flickr)

Sinónimo de surf no mundo, o Havai é palco de algumas das ondas mais impressionantes do planeta. O arquipélago norte-americano é destino dos sonhos dos surfistas, e há praias para agradar a todos os visitantes. O destaque fica para Maui, a segunda maior ilha do Havai. Entre seus tantos pontos propícios para o surf, a fama recai sobre Jaws – o ponto mais hardcore de todos (ondas de até 120 pés de altura) – Ho’okipa, Ma’alaea Pipeline e Honolua Bay. Veja hostels em Maui, Havai a partir de €20 por dia.


Bali (foto: d10n200 / Flickr)

Bali (foto: d10n200 / Flickr)

Bali, Indonésia

Outro destino paradisíaco, desta vez na Ásia, Bali é um paraíso dos surfistas no mundo. Dona de uma beleza como poucas, a pequena ilha da Indonésia tem inúmeros e incríveis “spots” para a prática do surf. Dentre os locais destacados por quem entende do desporto, estão Canggu e Kuta Beach (para os iniciantes/intermediários) e Keramas, Uluwatu e Padang-Padang (para os experts). Veja hostels em Bali a partir de €4 por dia.


Byron Bay, Austrália

Byron Bay (foto: orangetaki / Flickr)

Byron Bay (foto: orangetaki / Flickr)

A cidade litoral na ponta mais ao nordeste de New South Wales, na costa australiana, é um polo de belas ondas. Dentre as praias mais famosas pela qualidade das suas ondas, destacam-se Belongil, Tallows, The Wreck e Broken Head. Os visitantes encantam-se com as praias de areia branca, com óptimas condições para mergulho e com o avistamento de baleias. Veja hostels em Byron Bay a partir de €18 por dia.

AEIOU / Hostelworld

Lojas quase centenárias deixam Baixa lisboeta para dar lugar a hotel

foto: Guido Radig / wikimedia

foto: Guido Radig / wikimedia

Até meados de Novembro, os últimos comerciantes de um quarteirão na Baixa lisboeta vão deixar as lojas que foram arrendadas durante quase um século para que no edifício pombalino seja construído um hotel de quatro estrelas.

No número 60 da Rua dos Douradores, Guilherme Duran e o filho desmancham a caixotaria que o seu bisavô construiu em 1917. A loja passou para o seu pai e depois para si. “Mas não vou poder passá-la ao meu filho”, lamenta.

Guilherme Duran é um dos 20 inquilinos do fundo Corpus Christi, detido a 100% pela seguradora Tranquilidade, que o criou propositadamente e que há cerca de seis meses denunciou o contrato para que naquele quarteirão das ruas dos Douradores, da Vitória, dos Fanqueiros e de São Nicolau seja construído um hotel de quatro estrelas da Intercontinental.

“A culpa é da nova lei das rendas. É uma luta de anões contra o Golias. Há muitos interesses”, desabafa Guilherme Duran, enquanto limpa tiras de madeira espalhadas pelo chão.

Para já, e com dinheiro da indemnização da Tranquilidade (a verba vai além do previsto na lei, que equivale a um ano de renda), Guilherme vai juntar-se a outro espaço na zona dos Anjos, mas um dos seus trabalhadores vai para o desemprego.

Ao lado da Caixotaria Duran está, mas já de portas fechadas, a Adega dos Lombinhos. A tasca emblemática de Lisboa completaria cem anos em 2017, mas na quinta-feira, prazo dado à maioria dos inquilinos para deixarem o quarteirão, estava já de portas fechadas.

Na parede que os separa está uma instalação artística em defesa dos espaços quase centenários: no ‘lombinho cinco estrelas’ há duas cadeiras, uma mesa e diálogos escritos na parede como “Com o IVA a 23% lá se foi o freguês” ou “Nem para a Maria, nem para o Manel, deite o lombinho no hotel”.

Na esquina da Rua da Vitória, onde a calçada foi substituída por pedra lioz, com a Rua dos Fanqueiros, as montras dos Armazéns Ramos avisam que a loja de pijamas e roupa interior vai encerrar a meio do mês e alertam para as promoções e a liquidação total, bem a tempo de “antecipar as compras de Natal”.

A loja está naquela esquina desde 1937 e o actual gerente, Jorge Gonçalves, começou a trabalhar no espaço três anos depois. Hoje tem 86 anos.

Nas lojas vizinhas as montras estão tapadas com cartazes e no interior do espaço vê-se um ou outro móvel ou mercadorias esquecidas.

No número 135, a Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza arruma agora os últimos dossiês e arquivos para passar para um novo espaço na zona do Areeiro, deixando a Baixa, onde está desde 1936.

A assessora da direcção da associação, Cristina Bento, também culpa uma lei do arrendamento feita “a favor dos senhorios”, mas critica a perda do ‘carácter diferenciador’ da Baixa.

“Uma coisa era construir um hotel e manter os espaços para o comércio e serviços de tantos anos. Os turistas querem ver o comércio tradicional, ver como é que os locais vivem”, afirma.

Em declarações à agência Lusa, Tiago Belo, do Gabinete de Gestão de Imóveis da Tranquilidade, resume que foram cerca de 20 os inquilinos desalojados, dos quais cinco viviam no quarteirão, para construir o hotel da Intercontinental (projecto que foi aprovado pela Câmara de Lisboa há um ano).

Tiago Belo disse que a maioria dos inquilinos já deixou o quarteirão e que os últimos “três ou quatro” vão deixar a Baixa.

“Mas não abandonam a Baixa só pelo projecto, mas eram espaços que sobreviviam artificialmente, porque o preço das rendas era muito baixo. Havia casos de rendas de quatro euros por mês. Não eram sustentáveis e não iam conseguir pagar rendas de mercado”, considera.

No entanto, o responsável admite “alguma pena” em despejar alguns espaços quase centenários da Baixa, embora considere que “com a evolução dos tempos” era de esperar que não continuassem na zona.

Com a criação do hotel, que terá pelo menos um restaurante, a Tranquilidade espera que sejam criados pelo menos 100 postos de trabalho.

/Lusa

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