Sexta-feira, Junho 6, 2025
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Um bairro em Londres está em guerra com o Airbnb. A culpa é do urso Paddington

Jim Osley / Geograph

Chalcot Crescent, Primrose Hill, em Londres

Os habitantes do bairro, famoso pelas suas casas em tons de pastel que apareceram no filme do famoso urso, opõem-se a um concurso do Airbnb que vai hospedar três famílias na rua.

Com as suas casas geminadas bucólicas, Chalcot Crescent há muito tempo chama a atenção dos diversos visitantes que chegam ao bairro de Primrose Hill, em Londres.

Mas a rua ao norte da capital inglesa agora está a atrair outro tipo de visitante: o turista cinematográfico. A rua apareceu no filme As Aventuras de Paddington — a série usou uma casa da rua como lar da família fictícia Brown.

“Vi pessoas a tirar selfies bem em frente à janela da sala de estar de alguém, e penso: se fosse eu, ficaria um pouco irritado por ter minha sala de estar colocada diretamente no Instagram”, disse à BBC Matt Cooper, um dos representantes do Conselho de Primrose Hill, sobre os muitos turistas que visitam a área.

Agora surgiu uma polémica entre os moradores locais e o Airbnb, que está a organizar um concurso para três famílias se hospedarem numa casa em Chalcot Crescent, como parte da campanha de lançamento de Paddington no Peru, no Reino Unido, em novembro.

A plataforma de locação de imóveis para férias disse-lhes que vai passar duas semanas a fazer obras na propriedade para que se pareça com o cenário do filme — pintando a fachada de azul, bloqueando cinco vagas de estacionamento e também causando poluição sonora durante a semana.

Alguns moradores protestaram numa carta enviada ao Airbnb, alegando que o concurso vai contribuir para os problemas que a rua já enfrenta com o excesso de turismo. A discussão parece ser “a gota d’água”, diz Cooper.

Em resposta, o Airbnb afirmou à BBC que não divulgou a localização do imóvel — e está a fazer uma “doação considerável” para a Associação de Moradores de Primrose Hill.

Esta não é, no entanto, a única polémica sobre turismo em sets de filmagem no Reino Unido nos últimos anos — e as outras podem dar-nos uma pista sobre como resolvê-la.

Harry Potter e Downton Abbey

O Viaduto de Glenfinnan, na Escócia, é mais conhecido pela sua aparição na saga Harry Potter.

Os seus arcos imponentes, cortando as impressionantes Highlands, as Terras Altas da Escócia, foram usados ​​como parte da rota do Expresso de Hogwarts.

Mas a chegada de fãs de Harry Potter a Glenfinnan — uma pequena vila com apenas 150 moradores — gerou algumas reclamações.

Quase meio milhão de turistas visitaram o viaduto nos primeiros 10 meses de 2023, de acordo com o National Trust Scotland, organização responsável pela preservação e promoção do patrimônio cultural e natural do país.

Um morador local disse ao The Mirror, em julho, que isso gera um “engarrafamento completo” no trânsito, enquanto outros contaram ao The National, no ano passado, que a falta de casas de banho públicas levou alguns visitantes a urinar em público.

Uma história semelhante aconteceu na vila de Bampton, no condado de Oxfordshire — mais conhecido como o cenário da série Downton Abbey.

Alguns moradores disseram, em 2019, que autocarros lotados de turistas estavam a chegar para tirar fotos de locais usados no drama de época — e iam embora sem gastar quase nada na economia local.

Um acordo teria sido fechado mais tarde com empresas de autocarros para resolver os problemas de estacionamento na área.

E, em Hebden Bridge, no Condado de Yorkshire, alguns moradores reclamaram no mês passado de um aumento nas despedidas de solteiro, depois de a cidade ter ganhado popularidade com a série policial Happy Valley, da BBC.

Além das questões gerais associadas ao turismo — como superlotação, lixo e dificuldade de estacionamento —, o turismo cinematográfico apresenta problemas específicos, segundo James Cateridge, professor de cinema na Universidade Oxford Brookes.

“Pode haver um grande aumento no número de turistas quando o filme é lançado ou imediatamente após seu lançamento, e depois pode diminuir rapidamente“, explica. “Então é muito difícil planejar e mitigar isso.”

Esse não parece ter sido o caso de Primrose Hill, que já está acostumado com pessoas visitando os cenários dos filmes de Bridget Jones e o parque do bairro, com suas vistas deslumbrantes do horizonte de Londres.

Em busca de um equilíbrio satisfatório

Mas nem sempre é uma má notícia — às vezes, os filmes que estão a ser filmados em ruas reais, em vez de em estúdios fechados, podem gerar um boom no comércio local.

De acordo com um relatório de 2021 do Instituto de Cinema Britânico (BFI, na sigla em inglês), o turismo cinematográfico de outros países para o Reino Unido foi estimado em quase 900 milhões de libras em 2019, incluindo um aumento de gastos em atrações, hotéis e restaurantes.

O turismo televisivo atraiu, por sua vez, quase 500 milhões de libras para a economia no mesmo ano.

Não é de se admirar, portanto, que os moradores de Barry Island, no sul do País de Gales, tenham parecido receber bem as recentes filmagens do especial de Natal da série Gavin & Stacey, que será exibido no dia de Natal.

Multidões de curiosos foram fotografadas nas ruas a observar a chegada de estrelas como James Corden, Ruth Jones e Rob Brydon para as filmagens.

“Todas as vezes que eles vêm aqui, há sempre um boom“, disse o morador local Marco Zeraschi ao Barry & District News.

Em Tobermory, na Ilha de Mull, a notícia de uma nova temporada da série Balamory, do canal britânico CBeebies, deve provocar um aumento no turismo. A organização VisitScotland disse que estava ansiosa para ver qual seria o efeito.

O segredo para alcançar um equilíbrio satisfatório entre os moradores locais e os turistas cinematográficos e televisivos é que os conselhos e os grupos de turismo sejam proativos, diz Cateridge, planejando, por exemplo, maneiras de dispersar os visitantes para além de uma pequena área.

Peter Robinson, da Universidade Leeds Beckett, ressalta que as locações de filmagem menores, com menos maneiras de os visitantes gastarem dinheiro, tendem a sair-se pior.

Robinson compara Glenfinnan com o Castelo de Highclere, que serviu de locação para a série Downton Abbey — este último oferece muito mais oportunidades de gastos para ajudar a aumentar o comércio local.

De volta a Primrose Hill, o Airbnb insiste que as obras temporárias do imóvel para os vencedores do concurso voltará ao normal “em questão de semanas“.

“Respeitamos a comunidade e as casas dentro dela”, diz um porta-voz, acrescentando que a empresa se reuniu com os moradores locais e manteve contato com eles.

Embora essa polémica possa acabar quando o projeto do Airbnb terminar, é menos provável que a rua se desvencilhe do vínculo com As Aventuras de Paddington — e dos caçadores de selfies que o acompanham.

ZAP // BBC



Há países onde viajar custa o mesmo que ir jantar fora

lkunl / Depositphotos

Cascata de Kuang Si, no Laos, o país mais barato para se ser turista.

No Laos pode dormir, comer e passear por menos de 17 euros por dia. Mas há destinos na Europa que ficam pouco atrás.

A plataforma Hellosafe comparou 136 destinos de viagem e chegou à conclusão de que os países mais baratos do mundo para fazer turismo em 2025, sem incluir bilhetes de avião, são no continente asiático.

A lista é encabeçada pelo Laos que, terá um custo médio diário de apenas 16,6 euros — a contar com acomodações.

De acordo com o Portal das Comunidades Portuguesas, “em geral, o Laos é um país seguro no que diz respeito a crimes”. E é mesmo um lugar recomendado pelos viajantes.

Segundo a Lonely Planet, o Laos é um destino que pode constituir uma “experiência enigmática para os aventureiros”, devido aos grandes espaços verdes, paisagem e cultura rica que são sua imagem de marca.

Segue-se o Cazaquistão (24€) e o Ruanda (26€). Na Europa, é possível visitar a Geórgia por 36 euros e a Sérvia por 45 euros, os dois únicos países europeus no top 15 da Hellosafe.

A nível de alojamento, os países mais baratos do mundo são o Laos (onde não deverá gastar mais de 10 euros para dormir por noite), a Mongólia e a Georgia. Ainda que pertença (parcialmente) à Europa, a Georgia não tem voos diretos a partir de Portugal, e não integra a União Europeia, pelo que requer um passaporte para viajar.

A plataforma fez também um ranking dos países mais caros do mundo para os viajantes, e quem está no primeiro lugar são os Barbados, ilha das Caraíbas onde precisa de 428 euros por dia para fazer uma visita.

Na lista dos mais caros, seguem-se outros destinos caribenhos: Antígua e Barbuda (400€), Saint Kitts and Nevis (353€) e as Maldivas (340€).

E Portugal? É o vigésimo país mais caro para viajantes na Europa, como aponta a Vou Sair, onde um turista deverá contar gastar uma média de 170,71€ por dia.

ZAP //



No “arquipélago dos imortais” é proibido nascer, morrer e ter gatos

Sprok

Aviso de ursos polares nas proximidades

Nas ilhas de Slavbard é também proibido andar desarmado fora das áreas urbanas, porque há um urso polar por habitante. É um lugar único no mundo: ambiental e judicialmente.

No arquipélago norueguês de Svalbard, vigora desde 1950 uma curiosa lei: é proibido morrer e nascer. Com um ambiente natural único, o ponto da Terra permanentemente habitado mais próximo do Polo Norte também é judicialmente extraordinário.

Quem estiver no no território do Ártico e às portas da morte tem, por lei, de ser levado para o continente, a cerca de 800 quilómetros de distância, para receber tratamento hospitalar e ser enterrado fora do conjunto de ilhas que conta com quase 3 mil habitantes.

E a regra não é só para quem está no leito da morte: também é proibido nascer em Slavbard. Mas as razões que levaram à criação destas duas políticas são diferentes.

Proibido morrer

A morte não é bem vinda em Svalbard devido à presença de permafrost, uma camada de solo permanentemente congelada que impede a decomposição dos corpos enterrados.

Se houvesse enterros nesta região próxima da Gronelândia, a saúde dos habitantes ficaria comprometida, uma vez que vírus e bactérias seriam preservados nos cadáveres durante longos períodos de tempo, possivelmente milhares de anos.

Aliás, a região aprendeu isso da pior maneira: em , foram descobertos nas ilhas vestígios do vírus da gripe de 1918 em cadáveres enterrados na região.

Proibido nascer

Mas em Svalbard, também não pode nascer nenhum bebé, não por culpa do permafrost, mas sim por ausência das infraestruturas sanitárias necessárias. As mulheres grávidas têm indicação das autoridades para abandonar as ilhas três semanas antes de dar à luz.

Mas atenção: a lei não significa que lhe seria recusado dar à luz em Svalbard se o bebé ‘se lembrasse’ de sair de repente. O conjunto de ilhas tem um hospital preparado para urgências, como partos prematuros. O que acontece depois, no entanto? “Papelada”. disse em 2018 a guia turística Hella ao Stuff.

Nada de gatos (nem furões)

As leis peculiares deste arquipélago não se ficam por aqui: entre a vida e a morte, é também proibido ter gatos como animais de estimação, de forma a proteger a biodiversidade.

Se quiser levar um cão para Svalbard, é necessária uma autorização da Autoridade Norueguesa para a Segurança Alimentar, mas não são emitidas autorizações para levar gatos ou furões para Svalbard“, segundo o Conselho Nórdico de Ministros.

Se tiver coelhos, hamsters, ratos, pássaros ou peixes, esteja descansado: podem entrar à vontade no arquipélago.

Proibido não ter uma arma

Com uma média de um urso polar por habitante, Svalbard tem um dos ambientes mais extremos do planeta.

Apesar de ter políticas de proteção ambiental rigorosas — 65% do território está classificado como área protegida e a lei proíbe perturbar a vida selvagem — os residentes e turistas são, desde 2012, obrigados a andar armados fora das povoações para sua proteção e a notificar as autoridades sempre que viagem para fora das áreas urbanizadas, onde encontram a beleza natural de montanhas, geleiras, fiordes e auroras boreais.

Se gostou da descrição deste lugar único no mundo, pode ser um dos “imortais” quando quiser: Svalbard tem um estatuto especial de imigração que dita que qualquer pessoa, independentemente da sua nacionalidade, possa lá viver e trabalhar sem visto. Além disso, há menos impostos do que no continente norueguês, para compensar o ambiente bravio em que teria de viver.

Tomás Guimarães, ZAP //



Parques de Sintra conquista prémio de melhor destino cultural do mundo

essuera / Pixabay

Palácio da Pena, Sintra

Onze parques e monumentos de Sintra tornam a região o melhor local para visitar.

A Parques de Sintra foi renomeada “Melhor Destino Cultural” do mundo pelos World Luxury Travel Awards 2024.

O prémio, atribuído pelo segundo ano consecutivo a Sintra, reconhece o contributo da gestora dos mais importantes valores naturais e culturais da zona.

A Parques de Sintra é responsável pela preservação, promoção e partilha das paisagens do Parque e Palácio da Pena, Palácio de Sintra, Palácio de Queluz, Castelo dos Mouros, Parque e Palácio de Monserrate e Convento dos Capuchos, Chalet da Condessa d’Edla e Escola Portuguesa de Arte Equestre.

Património Mundial da UNESCO desde 1995, o reconhecimento da Paisagem Cultural de Sintra baseia-se, em grande parte, nas reações dos visitantes, que sublinham a elevada qualidade da experiência nestes parques e monumentos sob a gestão da Parques de Sintra.

 

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Os World Luxury Travel Awards incluem 146 categorias. Os nomeados são avaliados em temas como “Ar”, “Água”, “Terra”, “Destino” e “Estilo de vida”.

Os vencedores — anunciados em cerimónia em Bali, a 16 de outubro, e em Belfast, no sábado, dia 19 — foram determinados através de um processo de votação online, aberto tanto a profissionais de turismo como ao público.

Criados em 2019, os World Luxury Travel Awards têm como objetivo celebrar as empresas que se destacam no setor das viagens de luxo.

ZAP //



Guia de Viagens para Empresas em Espanha: Renting de Automóveis

O renting de automóveis tem se mostrado cada vez mais popular entre as empresas em Espanha, oferecendo uma solução prática e económica para as viagens de negócios.

Em um mercado competitivo, empresas buscam constantemente maneiras de otimizar custos e melhorar a eficiência. Aproveitando soluções como o renting, automovel empresas podem reduzir seus custos e melhorar seu fluxo de caixa, além de oferecer flexibilidade e uma variedade de veículos que podem ser adaptados às diferentes demandas empresariais.

Introdução ao Renting de Automóveis para Empresas em Espanha

As viagens de negócio são parte integrante das operações de muitas empresas. Optar pelo renting de automóveis em vez de manter uma frota própria pode ser uma escolha estratégica e vantajosa. Ao considerar as opções disponíveis, o renting destaca-se pela conveniência e pelas vantagens financeiras.

Por Que Optar pelo Renting em Viagens de Negócios?

As empresas em Espanha têm notado os benefícios significativos do renting de automóveis para viagens de negócios. Uma das principais razões é a flexibilidade que essa modalidade oferece. Em vez de ter que gerir uma frota de veículos, as empresas podem ajustar facilmente o número de automóveis que necessitam, conforme suas necessidades sazonais ou eventos específicos.

Como o renting pode beneficiar as empresas?

Além da flexibilidade, o renting de automóveis oferece uma redução significativa nos custos de manutenção e reparos. As locadoras cuidam de todos os aspetos relacionados à manutenção do veículo, permitindo que as empresas concentrem-se em suas atividades principais. Outro ponto favorável é a possibilidade de acessar modelos atualizados e energicamente eficientes, refletindo uma imagem moderna e sustentável.

Como Alugar um Automóvel em Espanha

Requisitos Necessários para o Aluguer

Ao considerar o aluguer de automóveis em Espanha, é essencial conhecer os requisitos básicos. O que é necessário para alugar um carro na Espanha? Primordialmente, é necessário ter uma carta de condução válida. Para estrangeiros, a carta deve ser acompanhada de uma Permissão Internacional para Dirigir (PID), se for apropriado.

O que é necessário para alugar um carro na Espanha?

  • Idade mínima de 21 a 25 anos, dependendo da locadora.
  • Possuir um cartão de crédito em nome do condutor.
  • Documento de identidade ou passaporte válido.

Tipos de Veículos Disponíveis

Os tipos de veículos oferecidos pelas locadoras são amplos e variam desde carros compactos até três volumes de luxo e veículos utilitários. Quais são as opções mais populares entre as empresas? Normalmente, as empresas tendem a optar por modelos que oferecem um equilíbrio entre conforto e eficiência de combustível.

Quais são as opções mais populares entre as empresas?

  • Compactos e económicos para viagens urbanas curtas.
  • Ligeiros médios para deslocamentos de longa distância com conforto.
  • Veículos híbridos ou elétricos para empresas com foco em sustentabilidade.
  • Vans e utilitários para transporte de materiais ou grandes grupos.

Dicas para Empresas que Alugam Carros em Espanha

Considerações ao Escolher uma Locadora

Escolher a locadora certa pode fazer uma diferença significativa na experiência do renting. Ao avaliar, é importante considerar não apenas o preço, mas também a qualidade do serviço e a disponibilidade de suporte ao cliente. Qual a melhor locadora de carros para negócios na Espanha? Isso dependerá das necessidades específicas, mas optar por empresas bem estabelecidas e com boas avaliações é geralmente uma aposta segura.

Qual a melhor locadora de carros para negócios na Espanha?

Empresas conceituadas no mercado frequentemente oferecem pacotes personalizados para negócios, além de programas de fidelidade que podem trazer economias ao longo do tempo.

Custos e Economias

Ao buscar economizar no aluguer de automóveis, é vital entender os diferentes componentes do custo e como otimizá-los. Existe uma forma de poupar no aluguer de automóveis? Sim, e várias estratégias podem ser empregadas para garantir que o renting de automóveis seja uma decisão financeiramente sólida a longo prazo.

Existe uma forma de poupar no aluguer de automóveis?

  • Reserve com antecedência para aproveitar tarifas mais baixas.
  • Opte por pacotes corporativos que incluam combustível ou seguros.
  • Evite taxas extras ao devolver o carro cheio e no horário correto.

Uso de Veículos Alugados nas Estradas Espanholas

Regulamentações de Trânsito e Portagens

Conduzir em Espanha requer atenção às regulamentações locais de trânsito, que podem variar significativamente de outros países. Além disso, o país possui um sistema de portagens em rodovias que pode impactar o orçamento das viagens.

O que considerar sobre portagens e limites de velocidade?

Para evitar surpresas, as empresas devem familiarizar-se com os sistemas de pagamento de portagens, que podem ser manuais ou eletrónicos. Além disso, respeitar os limites de velocidade é crucial não apenas por questões de segurança, mas também para evitar multas que podem acarretar custos adicionais.

  • Utilize sistemas de portagem eletrôónica para conveniência e agilidade.
  • Verifique os limites de velocidade que variam entre 50 km/h nas cidades e até 120 km/h nas autoestradas.
  • Siga as sinalizações locais para evitar infrações.

O renting de automóveis representa uma solução prática e inteligente para empresas que operam em Espanha, proporcionando não apenas eficiência operacional, mas também a possibilidade de controle de custos e adaptação às necessidades específicas de negócios.

aeiou //



Travão à fraude: cada apartamento turístico terá matrícula em Espanha

Governo espanhol quer acabar com os esquemas no arrendamento turístico e sazonal, que se têm acumulado em Espanha.

O Governo espanhol aprovou nesta terça-feira novas leis para tentar acabar com apartamentos turísticos, arrendamentos sazonais e quartos ilegais.

Após Conselho de Ministros, o primeiro-ministro Pedro Sánchez assegurou que este novo regulamento vai “pôr fim à fraude nos apartamentos turísticos e sazonais”.

Em Espanha – tal como noutros países – têm-se acumulado os casos de edifícios que servem como alojamento local, mas que não estão licenciados para esse negócio.

Agora o Governo apresenta uma fórmula que vai ser implementada a partir do dia 2 de Janeiro de 2025 para todos os imóveis que sejam arrendados por curta duração.

O Business Insider destaca uma medida: a matrícula. Tal como um carro, cada apartamento ou quarto terá de ter uma matrícula registada para poder servir como local de estadia para turistas.

Só quem estiver certificado pelo Governo – cumprindo as regras locais, nacionais e não fugindo aos estatutos das comunidades de vizinhos – é que terá esse número de registo, de identificação.

Os requisitos para ter essa matrícula dependem sempre da região do imóvel. Na capital Madrid, onde há 13 mil imóveis ilegais, é obrigatório ter uma porta de entrada/saída independente.

No geral, para arrendar um imóvel a curta duração, o proprietário tem de justificar esse arrendamento temporário: contrato de trabalho temporário, tratamento médico ou estudo de pós-graduação, por exemplo.

Só quem tiver a matrícula é que pode publicar anúncios no Airbnb, Booking, ou noutra plataforma.

E o que acontece ao proprietário de um imóvel que não publique qualquer anúncio na internet? A lei não refere esses casos. Por isso, quem colocar a “antiga” placa à janela não deve ter de pedir esta matrícula.

ZAP //



Lisboa eleita uma das cidades mais acolhedoras da Europa

Capital portuguesa, onde “os visitantes são recebidos como parentes há muito desaparecidos”, surge à frente de Milão num Top 10 liderado por Estocolmo.

Lisboa é uma das cidades mais acolhedoras da Europa, segundo os Reader’s Choice Awards 2024 da prestigiada revista britânica Condé Nast Traveller, que avaliam a opinião dos leitores sobre destinos turísticos de todo o mundo.

A hospitalidade e simpatia lisboeta surge em destaque juntamente com outras nove cidades europeias. No topo da lista está Estocolmo, na Suécia, com uma pontuação de 94,07, seguida por Budapeste, na Hungria, com 91,88, e Valência, em Espanha, com 91,00.

Lisboa aparece em oitavo lugar, com uma pontuação de 88,38, superando grandes cidades europeias como as italianas Milão (88,00) e Nápoles (87,81).

“Os portugueses são conhecidos por darem ênfase à família, um valor que parece influenciar a abordagem de Lisboa aos viajantes”, começa por referir a publicação da revista britânica.

“Os visitantes são recebidos como parentes há muito desaparecidos, com os habitantes locais desejosos de partilhar a maravilhosa experiência da sua cultura. Desde os murais de rua às boutiques de artesanato, a capital portuguesa é um parque de diversões urbano para a expressão criativa, e nenhuma viagem está completa sem ouvir fado (a música tradicional de Lisboa). Não perca também o icónico elétrico amarelo 28, ideal para um passeio panorâmico pela cidade”, sublinha a Condé Nast Traveller.

Lisboa reafirma-se assim como uma das cidades europeias mais amigáveis, posicionando-se entre os melhores destinos para quem procura hospitalidade e uma experiência acolhedora.

ZAP //



Planeamento financeiro: como utilizar o crédito de forma sensata nas suas férias?

Para quem não quer, ou não pode, utilizar o subsídio para financiar as suas férias, a solução mais prática e rápida de conseguir financiamento é através do chamado crédito férias, solução de crédito criada especificamente para a compra de estadias, reserva de voos ou despesas relacionadas com atividades lúdicas.

Contudo, tal como acontece com outro tipos de créditos, ao recorrer a um crédito férias vai ficar obrigado ao pagamento de prestações mensais que, se não forem saldadas dentro dos prazos definidos, podem colocar em causa a sua sustentabilidade financeira.

Para que isso não aconteça, ao longo deste artigo vamos ajudá-lo não só a gastar o dinheiro do crédito férias com critério, mas também a organizar e escolher o melhor crédito para si.

Planeamento financeiro para as férias: Definir o orçamento

A sua organização financeira para as férias deve começar pela definição de um orçamento que, posteriormente, sirva de base para o montante de crédito férias a pedir mais à frente.

Na conceção do orçamento para as férias deve incluir as despesas com estadias, voos, passaportes (se se verificar), alimentação, atividades de lazer e os transportes no local de destino. Note que, no caso das estadias e dos voos, é importante que faça a sua reserva com antecedência para usufruir de preços mais baixos.

Com esta informação em mãos, é importante definir se vai financiar as suas férias somente com o auxílio do crédito ou se irá também recorrer ao seu ordenado ou subsídio de férias.
Esta é uma parte importante porque, se optar por entrar com algum dinheiro do seu bolso, vai poder poupar em juros de crédito (quanto mais pedir, mais juros irá pagar).

Apurada a quantia de que vai necessitar, chega então a altura de pesquisar e contratar um crédito férias.

Como escolher o melhor tipo de crédito para as suas férias?

Para facilitar a comparação entre diferentes soluções de crédito férias, aconselhamos a que recorra às avaliações dos consumidores que encontra online e aos simuladores online que a maioria das instituições de crédito acreditadas pelo Banco de Portugal oferecem nos seus sites.

Basta que, para esse efeito, utilize o seu smartphone ou PC com ligação à Internet para abrir o Google e pesquisar por expressões como “crédito férias” ou “simulador de crédito férias online”.

Após clicar na tecla enter, irá ser-lhe dado a conhecer uma listagem com inúmeras soluções de crédito.

Para ajudá-lo a ser mais rápido neste processo, pode, por exemplo, perceber qual foi a instituição de crédito galardoada com o prestigioso prémio “Escolha do Consumidor” em 2024 e começar o seu processo de seleção por essa entidade.

Para o efeito, este ano, o galardão de melhor instituição de crédito portuguesa no ramo crédito foi para o Credibom.

Ao entrar na página de crédito férias Credibom, vai então poder usufruir de um simulador de crédito que lhe permite calcular o valor da prestação mensal em função da escolha de montantes de financiamento entre os 3 mil e os 10 mil euros e prazos de reembolso que vão dos 12 aos 60 meses.

Se, após a simulação, o valor da prestação lhe agradar, poderá passar imediatamente à sua contratação clicando na barra “Fazer Pedido” que acompanha o simulador. Depois de submetido o pedido, em apenas 72 horas poderá ter o dinheiro que precisa para financiar as suas férias na conta bancária.

Dicas para utilizar o crédito de forma responsável nas férias

Com o dinheiro do crédito na sua conta bancária, eis que chega à fase mais sensível de todo o processo: gastar de forma sensata.

Para “fazer render o dinheiro do crédito” e não hipotecar a sua saúde financeira, tome nota destas cinco dicas:

  • Faça as reservas de estadias e voos com antecedência;
  • Privilegie alojamentos/hotéis e restaurantes longe dos centros turísticos;
  • Procure atividades lúdicas gratuitas;
  • Dê preferência à época baixa, altura em que os preços são mais baratos;
  • Se vai viajar para um país da União Europeia, não gaste uma parte do seu crédito férias em seguros de saúde, já que pode pedir o seu Cartão Europeu de Saúde que lhe dá acesso gratuito aos sistemas de saúde dos estados-membros da união.

aeiou //



Zero resíduos em zona com muitos turistas: projeto inovador no Algarve

Salema Eco Camp

Salema Eco Camp quer mostrar que há outros caminhos além da atual gestão de resíduos numa região com muita pressão turística.

Quando se fala em Algarve, fala-se em turismo. Quando se fala em Algarve, raramente se fala do ambiente.

Um dos problemas que uma zona de maior pressão turística traz é a gestão de resíduos – que muitos especialistas consideram ineficaz.

O parque de campismo Salema Eco Camp (em Budens, Vila do Bispo) quer chegar ao estatuto Zero Wastezero desperdício.

O plano faseado (e ambicioso) quer mostrar que há alternativas ao método habitual, quer melhorar a separação na origem dos resíduos recicláveis.

Num primeiro momento, a prioridade foi caraterizar os resíduos indiferenciados, dividindo e pesando cada categoria.

Os responsáveis deste espaço, que apostam na conservação da Natureza, concluíram que os resíduos indiferenciados são inferiores aos valores recolhidos pelos municípios, mas mesmo assim fica bem longe das metas europeias de reciclagem e reutilização (55% para o próximo ano).

Na segunda fase, houve uma extensa campanha de pesagem e caraterização das frações recolhidas, permitindo estimar uma média de 500 quilos produzidos por dia.

A fração com maior peso são os biorresíduos (mais de 40%) – um resultado das preparações e sobras das refeições dos clientes nos vários tipos de estadia em alojamento, glamping, caravanismo ou campismo; e ainda muitos biorresíduos produzidos na cozinha do restaurante.

O parque de campismo quer evitar que os biorresíduos acabem num aterro. Por isso, aposta na valorização local e na matéria orgânica: há dois meses foram instaladas várias unidades de compostagem para gerar composto e utilizar no próprio parque nas ações de plantação e regeneração, devolvendo assim os nutrientes à terra; absorvem a totalidade dos restos alimentares da cozinha mas ainda vainchegar às zonas de alojamento, onde os clientes poderão separar os resíduos.

Aliás, sensibilizar os clientes sobre as questões ambientais (além da formação da própria equipa) é essencial: há diversos contentores, loja de produtos biológico, ou ponto de partilha de livros, brinquedos, roupa, entre outros.

Este espaço situado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina também passou a aplicar uma metodologia de cálculo da pegada carbónica dos alimentos presentes nas refeições da ementa. Assim, o cliente tem noção do impacto ambiental do que vai comer.

O projeto tem apoio da associação ZERO.

ZAP //



Amesterdão faz anos; britânicos bêbados não estão convidados

Capital holandesa chega ao número bonito de 750 anos. Mas as restrições prolongam-se e os locais são o foco para o concerto de 27 de Outubro.

Amesterdão foi fundada no ano 1275. Por isso, a capital dos Países Baixos está quase a chegar aos 750 anos.

Um número bonito, significativo, que vai começar a ser celebrado ainda no ano anterior, mais concretamente no dia 27 de Outubro. Daqui a poucas semanas, portanto, com um concerto.

Estão todos convidados? Nem por isso. Os turistas britânicos bêbados não.

A cidade holandesa começou a controlar a entrada de turistas do Reino Unido, no início de 2023. E de turistas no geral.

Para baixar ou travar o número de 20 milhões de turistas por ano, no geral aumentaram a taxa turística, acabaram as construções de hotéis, foi imposto um limite de dormidas turísticas e de cruzeiros fluviais, entre outras medidas.

Mais dirigido aos jovens britânicos entre os 18 e os 35 anos, surgiu uma campanha de vídeos que mostravam saídas nocturnas que correram mal. Com garrafas no chão, jovem bêbado em discussão com a polícia e depois detido, um ambiente sinistro e sirenes de polícia pelo meio.

Tudo organizado e publicado pela própria Câmara Municipal de Amesterdão.

Agora, um ano e meio depois, e no meio de uma celebração especial que vai durar um ano, com grandes momentos culturais e de festa, e até com incentivo a que cada bairro apresente a sua ideia para as comemorações.

Mas o jornal Telegraph avisa que, apesar de parecer um evento internacional, os eventos relacionados com este aniversário têm, em geral, um enfoque local: celebram as comunidades locais e são organizados principalmente por, e para, os residentes.

E, reforça, os turistas bêbados não são convidados para participar.

ZAP //



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