Sábado, Abril 26, 2025
Inicio Blog Página 96

Se chover durante a estadia, esta ilha italiana reembolsa os turistas

Há uma ilha italiana que reembolsa os turistas em aso de chuva. A iniciativa desafia as unidades hoteleiras a reembolsarem os clientes se chover mais de duras horas durante o dia.

Se é daquelas pessoas que sonha com umas férias cheias de sol, praia e águas cristalinas, o pior que lhe pode acontecer é chegar ao destino e estar a chover. Foi a pensar nesta potencial contrariedade que uma ilha italiana, Elba, começou a oferecer uma garantia.

A maior ilha do arquipélago toscano desafiou as unidades hoteleiras a reembolsar os turistas caso chova muito durante as férias. Elba no Rain é o nome da iniciativa que começou este ano. Decorre até ao final de maio e volta a estar ativa em setembro até finais de outubro, avança o Público.

Caso chova mais de duas horas entre as 10h e as 20h, os hóspedes serão reembolsados por dia. No entanto, a estadia pode ser completamente gratuita se chover mais de duas horas durante todos os dias das férias reservadas.

Claudio Della Lucia, coordenador do Turismo local, referiu em comunicado que esta é uma forma de dar “garantias aos visitantes que, no caso raro de um dia com muita chuva, estes poderão aproveitar a ilha sem pagar um só euro pela estadia”.

Apesar de ser nova, alguns hotéis já tinham aderido a iniciativas semelhantes. Della Lucia contou ao The New York Times que apenas um hotel reembolsou uma noite aos seus hóspedes no ano passado. Desde que esta medida foi oficialmente posta em prática não houve qualquer reembolso.

Os períodos de chuva em Elba são poucos e curtos. Nos últimos cinco anos, durante os meses de abril e maio, só se registaram dois dias em que choveu mais de duas horas.

ZAP //



 

Síndrome de Jerusalém. Há cidades que levam os turistas a desenvolver surtos psicóticos

Oliver McAfee desapareceu em 2017 e nunca mais voltou. Rapidamente foi levantada a hipótese de o turista ter sido afetado pelo Síndrome de Israel, um estado psicótico muitas vezes relacionado com experiências religiosas.

Oliver McAfee, um jardineiro de 29 anos, desapareceu em 2017 quando percorria de bicicleta a Trilha Nacional de Israel, perto da cidade de Mitzpe Ramon. Alguns dos seus pertences, incluindo a própria bicicleta, foram encontrados na cratera de Ramon, a sul de Israel.

A imprensa rapidamente levantou a hipótese de o turista ter sido afetado pela Síndrome de Israel, um estado psicótico muitas vezes relacionado com experiências religiosas que deixa os doentes paranoicos e obcecados.

No ano 2000, médicos do Centro de Saúde Mental Kfer Shaul, em Israel, relataram ter recebido cerca de 100 turistas por ano com esta síndrome. A maioria dos doentes eram cristãos, mas alguns judeus e muçulmanos também precisaram de ajuda médica. A Síndrome de Jerusalém é uma forma de psicose, escreveram os cientistas num artigo científico publicado no British Journal of Psychiatry.

Muitos dos pacientes já apresentavam um distúrbio mental, como esquizofrenia ou transtorno bipolar, que era agravado com a síndrome e os levava a embarcar num delírio de missão sagrada. No entanto, outros turistas desenvolveram psicose já em Israel, sem apresentar qualquer histórico de doença mental.

De acordo com os especialistas, estas pessoas tinham tendência para ficarem obcecadas com a higiene, tomando inúmeros banhos e cortando compulsivamente as unhas dos pés e das mãos. A psicose durava cerca de uma semana. Estes turistas eram tratados com sedativos ou terapia, ainda que a cura definitiva fosse “distanciar-se fisicamente de Jerusalém e dos seus locais sagrados”.

Os autores sugerem que estes turistas (geralmente de “famílias ultrarreligiosas”) sofrem com a discrepância entre a imagem idealista que, subconscientemente, projetam de Jerusalém e a realidade concreta de uma cidade comercial movimentada, desencadeando a síndrome.

Quanto a Oliver McAfee, os investigadores descobriram passagens bíblicas colocadas debaixo das pedras onde o jardineiro desapareceu e escrituras feitas com a sua própria caligrafia. O turista, natural da Irlanda do Norte, ainda continua desaparecido e a Síndrome de Israel é uma das razões apontadas para o seu desaparecimento.

A verdade é que, segundo a BBC, as questões de saúde mental estão entre as principais causas de problemas de saúde entre os turistas. A psicose aguda é responsável por cerca de um quinto de todos os problemas de saúde mental dos viajantes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os turistas são afetados de várias formas. Desidratação, insónias e o famoso jetlag estão entre os fatores que contribuem para a “psicose de viagem”, juntamente com a ingestão de medicamentos para dormir ou de álcool durante um voo, por exemplo. Além disso, o medo de voar e a ansiedade aguda são alguns dos fatores que aumentam o stress dos turistas.

Num estudo publicado pela revista científica British Journal of Psychiatry, os autores  sugerem que “Jerusalém não deveria ser considerada um fator patogénico, uma vez que a idealização mórbida dos turistas afetados começou noutro lugar”.

Isto significa que é muito provável que os turistas que sofreram desta síndrome tivessem uma condição psiquiátrica não diagnosticada ou uma predisposição à psicose muito antes de visitarem Israel.

ZAP //



Comporta: um paraíso no litoral alentejano a uma hora de Lisboa

Há um pequeno paraíso à sua espera a pouco mais de uma hora de distância de Lisboa. A Comporta, na península de Tróia, oferece-lhe vinte quilómetros de dunas douradas e praias brancas com um límpido mar azul turquesa, abraçadas por fileiras de pinheiros que emprestam ao cheiro do mar o das pinhas.

Freguesia do concelho de Alcácer do Sal, com 150,54 km² de área e cerca de 1200 habitantes, a Comporta é limitada a norte pelo estuário do rio Sado e a oeste pela península de Troia, da qual fica separada pela ribeira da Comporta. A opção de transporte mais frequente é atravessar o ferry em Setúbal, na Doca do Comércio.

A curta distância a que se encontra da capital fazem da Comporta uma escolha de eleição para casais que procuram uma escapadinha relaxada, ou famílias que procuram a beleza das praias alentejanas para um fim de semana tranquilo, muito diferente da agitação típica das praias algarvias. Também os amantes de surf ou golf encontram na Comporta um local de eleição para praticar a sua atividade favorita.

A abundante oferta de hotéis em Tróia torna fácil encontrar local para pernoitar. Provavelmente nenhum tão sublime como a Comporta Beach House, um conjunto de acolhedoras vilas junto à Lagoa Formosa, a escassas dezenas de metros da Praia do Carvalhal, que lhe oferecem tudo o que poderia esperar num fim de semana no Paraíso.

Também a oferta de restauração da Comporta faz justiça à rica gastronomia alentejana, mas um restaurante em particular merece a nossa mais viva recomendação: A Escola.  Situado em Cachopos, entre Alcácer do Sal e Tróia, este soberbo restaurante está instalado (tal como o nome indica) numa antiga escola primária. A especialidade da casa é a sua empada de coelho, e as sobremesas são imperdíveis.

Então não perca mais tempo, siga as nossas sugestões e aproveite a Comporta enquanto este ainda é o segredo mais bem guardado do turismo português.

Guia de Viagens //



Nova Iorque supera Londres como capital financeira do mundo

Hostelworld.com

Empire State Building, Nova York (EUA)

Devido à turbulência causada pelo Brexit, Nova Iorque (Estados Unidos) superou Londres (Reino Unido) como a capital financeira global. De acordo com uma pesquisa divulgada na terça-feira, a cidade norte-americana lidera os serviços financeiros na atualidade.

No Panorama Regulatório Global de 2019, desenvolvido pela empresa de consultoria Duff & Phelps, foram entrevistados 183 líderes especializados em capital privado, gestão de ativos, bancos e política, entre outros, sobre a sua opinião quanto à localização do maior centro financeiro do mundo, noticiou o Week na quarta-feira.

Segundo a CNBC, “Londres e Nova Iorque trocaram de lugar no ‘ranking’ a partir de 2018, com 52% dos entrevistados a escolher Nova Iorque como o centro financeiro global, enquanto 36% escolheram Londres. No ano anterior, 42% tinha escolhido Nova Iorque e 53% Londres”.

“No ano passado, o Brexit lançou uma sombra de incerteza sobre a economia do Reino Unido. Agora transformou-se numa crise completa”, informou o relatório.

Como informou a Reuters, ministros britânicos disseram na semana passada que o setor financeiro do Reino Unido sairia mais forte do Brexit. No entanto, o relatório da Duff & Phelps mostrou que Dublin (Irlanda), Frankfurt (Alemanha) e Luxemburgo (Luxemburgo) também se saíram melhor este ano, à medida que a indústria financeira da União Europeia (UE) procura um novo centro financeiro.

Parlamento britânico / House of Commons em Westminster, Londres, Reino Unido

Citando o sócio-gerente de serviços financeiros da EY, Omar Ali, a Sky News avançou que “o quadro económico moderado, a incerteza do Brexit e o surgimento de algumas tendências de longo prazo – como o declínio na compra de carros e os altos preços das casas – estão a cobrar o seu preço”.

Mencionados no relatório são também outros potenciais candidatos para a posição. “Olhando para o futuro, a difusão da globalização da influência começa a ser aparente: 12% dos entrevistados esperam que Hong Kong [China] seja o centro financeiro mais proeminente do mundo daqui a cinco anos, um forte contraste com os 3% que tinham essa opinião há apenas um ano”.

A pesquisa abordou igualmente os esforços globais contra o branqueamento de capitais e o combate ao terrorismo financeiro, concluindo que a fraqueza nessa área não é uma questão de recursos mas sim de coordenação interinstitucional, bem como outras questões relativas à regulamentação financeira.

Esta não é a primeira vez que o Brexit acarreta más notícias para a cidade. Em 2018, a Sky News noticiou que o Índice Global de Centros Financeiros da Z/Yen revelou que Nova Iorque já tinha ultrapassado a capital do Reino Unido.

O mesmo índice apontou que Zurique [Suíça], Frankfurt, Amesterdão [Holanda], Viena [Áustria] e Milão [Itália] subiram significativamente no ‘ranking’. “Esses centros podem ser os principais beneficiários da incerteza causada pelo Brexit“.

TP, ZAP //



Uma praça em Paris vai mudar de nome em homenagem à Princesa Diana

A Câmara Municipal de Paris quer renomear uma pequena praça com o nome da princesa Diana, que morreu perto do local, em 1997, num acidente de carro, disse esta quinta-feira fonte da câmara à agência Associated Press.

Segundo a mesma fonte, a Câmara irá votar a proposta no próximo mês.

A praça chama-se atualmente Maria Callas e a fonte explicou que já existe uma avenida com o nome da cantora de ópera e que a ideia de renomear tem como objetivo homenagear Diana pelo seu trabalho humanitário.

“Decidimos renomear a praça porque esta já tinha sido reivindicada em nome de Diana por parisienses e turistas”, disse uma autoridade da Câmara, citada pelo The Telegraph.

O novo nome será oficialmente inaugurado após uma votação, mas as autoridades dizem que a decisão está quase fechada e que a mudança será certamente aprovada.

Diana tinha 36 anos quando o carro em que seguia, onde também estavam o seu namorado e o motorista, embateu num pilar de cimento do túnel por onde passava e morreu no acidente. Perto do local do acidente já existe um monumento com a forma de uma chama dourada em sua homenagem.

ZAP // Lusa



O Etna voltou a acordar. O maior vulcão da Europa entra em erupção

O vulcão Etna, situado na região italiana da Sicília, voltou a entrar em erupção esta quinta-feira, com novas fendas abertas na sua face sudeste.

Dois fluxos de lava percorrem algumas centenas de metros no cume do vulcão ativo de maior altitude na Europa. A atividade é de intensidade média e caracterizada pela ejeção de cinzas, gases e rochas.

A erupção, no entanto, não afeta as operações no Aeroporto de Catânia, maior cidade dos arredores do Etna. “Estamos no início de uma nova fase eruptiva do Etna, que pode acabar rapidamente ou durar meses”, explicou o diretor do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) em Catânia, Eugenio Privitera.

“Os fenómenos estão confinados ao cume do vulcão e não constituem um perigo para centros habitados e pessoas, mas é preciso controlar os fluxos de turistas na zona para sua própria segurança”, acrescentou.

Embora o Etna esteja ativo há algum tempo, esta erupção foi significativa, já que foi a erupção do primeiro flanco (lateral), e não a erupção do cume, no Etna por mais de uma década. De acordo com o Programa Global de Vulcanismo da Smithsonian Institution, este paroxismo fazia parte de uma sequência vulcânica prolongada que começou em setembro de 2013.

Apesar de ser um pouco imprevisível, o Etna está em erupção há anos. Já em fevereiro deste ano, por exemplo, nuvens de cinzas foram vistas a subir em direção ao céu a partir de uma série de pequenas explosões do chamado Telhado do Mediterrâneo.

Em dezembro do ano passado, um sismo de magnitude 4,8 na escala de Richter atingiu a província de Catânia, na Sicília, junto ao monte Etna, fazendo pelo menos dez feridos e provocando alguns danos em edifícios. O sismo ocorreu dois dias depois de o Etna ter entrado em erupção, intensificando a atividade vulcânica na e atividade sísmica na região.

O vulcão do Monte Etna, na parte oriental da Sicília, está a escorregar lentamente para o mar. Um estudo mostrou que há um risco muito maior do que o anteriormente previsto de um colapso originar um tsunami. O Monte Etna está a deslizar para o Mediterrâneo a cerca de três a cinco centímetros por ano.

O Etna é o maior vulcão ativo da Europa e um dos vulcões mais ativos do mundo. É também a mais alta montanha da Sicília. A extensão total da sua base é de 1190 quilómetros quadrados, com uma circunferência de 140 quilómetros, o que o torna quase três vezes maior que o Vesúvio.

ZAP //



O turismo está a converter o Evereste no cemitério mais alto do mundo

Parahamsa / Flickr

As exigências físicas e mentais não estão a impedir que se difunda o turismo de altas altitudes e baixas temperaturas. Na semana passada, mais de 200 alpinistas subiram a montanha, quebrando um novo recorde.

Mas o ano passado também foi histórico: na primavera conseguiram coroar 802 pessoas. Apenas um dispensou oxigénio suplementar e cinco morreram. O recorde anterior (de 2013) confirma que é uma tendência. Naquele ano, 670 pessoas chegaram ao cume em todas as rotas e seis pessoas morreram.

“A evolução nos últimos 15 anos tem sido brutal”, conta Sebastián Álvaro à ABC. “Este ano há aproximadamente 400 pessoas. E ainda temos de ver as estatísticas da encosta norte, dos chineses”.

Para as autoridades nepalesas, a maioria das mortes – que já chegam às 10 – deveu-se a fraqueza, exaustão e atrasos em uma rota lotada, com filas de várias horas num passo estreito da encosta. Esta é a época mais popular do ano para escalar o Evereste devido às condições meteorológicas.

Dificuldades a oito mil metros de altitude não só é inconveniente, como se torna numa armadilha mortal para um corpo que atinge o limite, com as forças dizimadas. Alguns da expedição que ficou presa disse que o retorno ao acampamento base atrasou três horas.

“Espersr a temperaturas abaixo de zero, ventos fortes e sem oxigénio suficiente pode causar erros que acabam em quedas fatais e colapsos”, explica Ricardo Arregui, chefe de Neurocirurgia Clínica Maz.

Arregui sabe do que está a falar. Não há montanhista que tenha sofrido um congelamento que não conheça este especialista. Arregui também viu ao vivo o boom turístico da montanha mais alta do mundo. “Há 27 anos, não era a inundação de agora”.

O uso de garrafas de oxigénio domesticou a montanha. “Converte os oito mil metros nas montanhas mais fácil como se não excedesse os seis mil metros, mas quando se tem que esperar filas, há o risco de ficar sem oxigénio e pode ser letal”, diz Arregui. Nessa altura, o corpo tenta adaptar: aumenta a produção de células vermelhas do sangue para transportar melhor o pouco oxigénio que tem sangue e torna-se mais densa e viscosa, que aumenta tanto o risco de trombose”.

“O que estão a fazer no Evereste não tem nada a ver com montanhismo ou escalada, mas um negócio de várias agências que levam as pessoas com uma falsa promessa de segurança e de uma aventura”, diz o alpinista Sebastián Álvaro.

O Governo do Nepal não regula subidas e recebe quatro milhões de euros em autorizações, enquanto algumas empresas recebem em mês e meio mais de 20 milhões. “Eles sequestraram o Evereste”, diz, juntamente com outras montanhas dos Himalaias.

A superlotação também acontece porque as pessoas estão menos preparadas do que há algumas décadas, onde era habitual começar com as montanhas mais próximas e depois pelas mais difíceis. “Agora, as pessoas ignoram todo o período de aprendizagem”, critica Álvaro.

“Pessoas sem escrúpulos, dispostos a negociar com a vida dos outros, e as pessoas sem senso comum estão dispostos a acreditar”. A única coisa que é certa, diz o especialista, é que, no topo do Evereste, há 300 corpos “É o cemitério mais alto do mundo.”

ZAP //



Em prol das abelhas, McDonald’s abre o menor restaurante do mundo

A McDonald’s revelou recentemente a mais pequena versão do seu restaurante, numa tentativa de atrair convidados importantes todos os dias.

É igual aos restantes restaurantes da cadeia de fast food, mas em ponto pequeno. A McDonald’s tem janelas drive-thru e mesas ao ar livre, mas as hambúrgueres e as batatas fritas não são servidas à mesa. Em vez disso, este é um pequeno paraíso para as abelhas, uma vez que se trata, afinal, de uma colmeia em pleno funcionamento.

A colmeia foi construída pela McDonald’s para abrigar milhares de abelhas, numa ação que visa alertar para o desaparecimento destes insetos polinizadores. O pequeno restaurante faz parte de uma campanha da multinacional para estimular a criação de espaços favoráveis para a multiplicação de insetos nas cidades. Aliás, alguns restaurantes suecos desta rede já instalaram colmeias nos seus telhados.

Com os famosos arcos amarelos na fachada, o McHive é a homenagem aos restaurantes McDonald’s da Suécia que têm colmeias num esforço para proliferar o bem-estar e, sobretudo, a preservação destes animais.

NORD DDB, a agência criativa que supervisionou todo o processo deste pequenino McDonald’s, explica que a iniciativa, que começou localmente, está agora a crescer. “Muitos restaurantes estão a unir-se à causa, tendo começado a substituir a relva por flores e plantas, muito importantes para o bem-estar das abelhas selvagens.”

Os números são alarmantes: várias colónias de abelhas em todo o mundo estão a morrer e há muitas razões para explicar este grave declínio. A verdade é que, em grande parte, os seres humanos são os principais responsáveis, pelos que alguns McDonald’s suecos estão já a fazer a sua parte.

Por enquanto, milhares de convidados especiais aproveitam a estadia neste novo ponto de venda McDonald’s – mais doce do que os convencionais.

ZAP // Bom Dia



Forbes: Portugal é um dos melhores países para se viver

A Forbes escolheu os sete melhores países da Europa para os americanos viverem e conseguirem cidadania europeia. Com destaque especial, Portugal é um deles.

Num artigo publicado pela revista Forbes, Portugal foi eleito um dos países da Europa com melhores condições para acolher os estrangeiros que procuram uma segunda residência ou obter um passaporte europeu.

A publicação explica que, para um cidadão estrangeiro, basta investir em Portugal para receber em troca o visto de residência e, eventualmente mais tarde, a cidadania do país.

Além disso, a Forbes realça que existem várias opções para vários orçamentos. Pode, por exemplo, doar pelo menos 250 mil euros para apoiar a arte portuguesa, ou simplesmente provar que consegue cumprir o requisito de renda mínima – 1.200 euros por mês por pessoa.

No entanto, se o visto lhe for atribuído desta forma, espera-se que esteja fisicamente presente no país pelo menos 183 dias por ano, enquanto que se se qualificar através de um investimento nas artes, o requisito de presença física é de apenas sete dias anuais, escreve a Visão.

Os Vistos Gold são também uma opção para algumas carteiras. O critério é, novamente, o investimento que habitualmente é feito em imóveis. Contudo, é necessário investir uma quantia de pelo menos 350 mil euros numa propriedade com mais de 30 anos, ou 500 mil euros numa propriedade mais recente, para ficarem automaticamente qualificados.

De acordo com a Visão, estes montantes podem sofrer uma redução de 20% se o imóvel for adquirido no interior do país. Para manter este estatuto de residência, os estrangeiros apenas precisam de estar 7 dias em Portugal, durante o primeiro ano, e depois disso, 14 dias a cada dois anos.

A existência do regime de Residente Não Habitual é uma grande vantagem fiscal destacada pela Forbes, que pode significar em uma redução ou mesmo isenção de imposto sobre a sua renda auferida.

Adquirir nacionalidade portuguesa já não é tão simples, uma vez que é preciso ter casa no país há pelo menos 5 anos e passar um teste todo em português sobre a história de Portugal.

ZAP //



Lisboa é a cidade europeia no topo do Airbnb

Lisboa é a cidade com maior rácio de casas para alugar a turistas no Airbnb face às principais capitais europeias, com um valor superior a 30 habitações por mil habitantes na plataforma.

Segundo avançou a agência de rating Moody’s, Lisboa é a cidade com maior rácio de casas para alugar a turistas no Airbnb face às principais capitais europeias, com um valor superior a 30 habitações por mil habitantes nesta plataforma.

Num relatório sobre o mercado da habitação na Europa, a agência deu conta de que a capital portuguesa está à frente de cidades como Paris e Amesterdão neste rácio.

A Moody’s, que no geral considera que é mais difícil aos jovens adultos europeus comprar casa neste momento, dado o crescimento dos preços e salários que não evoluem ao mesmo ritmo, deu conta de que a procura de “arrendamento para turistas em áreas urbanas está a impulsionar o mercado da habitação”.

“Entre as principais cidades, Lisboa, Paris e Amesterdão têm as maiores quotas de casas colocadas no Airbnb”, refere.

Ainda assim, os dados da Moody’s mostram que a população na cidade está a descer, 7% desde 2011 (dados do Instituto Nacional de Estatística – INE), com a área metropolitana de Lisboa a subir ligeiramente, em contraciclo com as congéneres europeias.

Apesar das subidas nos preços, as casas em Lisboa são, em comparação com as congéneres europeias, mais baratas (quase 193 mil euros em média para uma habitação com 70 metros quadrados), mas o rendimento disponível dos habitantes também se encontra entre os menores.

“Desde 2012, a inflação rápida dos preços das casas em certas cidades grandes europeias tem vindo a ultrapassar o crescimento do rendimento disponível dos residentes, reduzindo a acessibilidade, sobretudo em Amesterdão, Paris e Londres. Em consequência, potenciais compradores de casas pela primeira vez ou estão a adiar ou a abandonar os seus planos para comprar propriedades numa grande cidade, gerando maior procura no arrendamento ou compras em localidades nos subúrbios”, explica a agência.

A Moody’s acredita ainda que a prosperidade económica e a procura de arrendamento estão a reduzir o risco de queda dos preços nas casas, em conjugação com o aluguer para turismo. Para a agência, entre os principais beneficiários deste panorama estão as câmaras destas cidades, que recebem mais impostos e a um ritmo mais previsível.

ZAP // Lusa



DESTINOS EM DESTAQUE