Foi decidida, esta quinta-feira em Conselho de Ministros, a proibição dos festivais de verão em Portugal até 30 de setembro.
Os festivais de verão estão proibidos “até 30 de setembro de 2020”, anunciou esta quinta-feira o Governo, após ter decidido a medida em Conselho de Ministros. A medida afeta todos os grandes festivais de verão em Portugal.
“Impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”, adianta o Executivo em comunicado
Segundo o Observador, o Governo esclarece ainda que todas as pessoas que compraram bilhetes para espetáculos – não apenas festivais – agendados para entre 28 de fevereiro a 30 de setembro que não se realizaram devido à pandemia de covid-19, terão direitos protegidos, recebendo um vale compensatório com o custo tido.
“Para o caso de espetáculos cuja data de realização tenha lugar entre o período de 28 de fevereiro de 2020 e 30 de setembro de 2020, e que não sejam realizados por facto imputável ao surto da pandemia da doença covid-19, prevê-se a emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago, garantindo-se os direitos dos consumidores”, lê-se no comunicado.
Contudo, o comunicado do Governo não esclarece a natureza nem o que será possível adquirir com este vale compensatório.
Mediante esta medida, ficam impossibilitados de se realizar, em junho, festivais como o Rock in Rio Lisboa e o NOS Primavera Sound (que tinha anunciado um adiamento para os dias 3, 4 e 5 de setembro), e, em julho, o NOS Alive, o Super Bock Super Rock, o EDP Cool Jazz, o Sumol Summer Fest, o Afro Nation, o novo festival Rolling Loud, entre outros.
Para agosto, estavam agendados festivais como o MEO Sudoeste, Vodafone Paredes de Coura, Neopop e EDP Vilar de Mouros que também ficam proibidos de se realizar nesta data. Da mesma forma, o Festival F, em Faro, o Lisb-ON, em Lisboa e o NOS Summer Opening, no Funchal, que estavam previstos para setembro, seguem o mesmo rumo.