Sábado, Maio 24, 2025
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Aldeia na Suíça, sobrecarregada de turistas, quer seguir o exemplo de Veneza

Yesuitus2001 / Wikimedia

Lauterbrunnen, na Suíça

As autoridades locais de Lauterbrunnen, um vale na região montanhosa de Bernese Oberland, na Suíça, criaram um grupo de trabalho para encontrar novas formas de conter o turismo de massas.

Com 2.400 habitantes, a pequena e pitoresca comunidade de Lauterbrunnen enfrenta sérios problemas relacionados com o turismo, como ruas congestionadas, estradas cobertas de lixo, parques de estacionamento e transportes públicos cheios e rendas mais elevadas.

Perante estes constrangimentos, está a ser discutida a implementação de uma taxa de entrada para alguns turistas.

Segundo a Swiss Info, a taxa proposta, que seria paga através de uma aplicação para smartphones, seria de 5 a 10 francos suíços (o equivalente em euros) e aplicar-se-ia aos visitantes que passassem o dia de carro.

“A exceção seriam os hóspedes que reservaram uma oferta, como um hotel ou uma excursão, ou que chegam de transportes públicos”, disse o autarca de Lauterbrunnen, Karl Näpflin.

Em abril, Veneza tornou-se a primeira cidade do mundo a introduzir um sistema de pagamento para turistas, num esforço para diminuir as multidões que lotam os canais durante a alta temporada de férias.

No primeiro dia da cobrança de entrada, a 25 de abril, houve protestos por parte de alguns moradores locais que sentiam que a sua casa estava a ser transformada num um “parque temático”. Ainda assim, o sistema continuará em vigor até 14 de julho.

Fabian Weber, investigador de turismo da Universidade de Ciências Aplicadas e Artes de Lucerna, diz que, embora considere a medida “compreensível”, não tem a certeza do quão fácil será a sua introdução.

“É muito desafiador implementar uma taxa de entrada num espaço público como uma aldeia ou um vale. Não temos muita experiência e não sabemos se funciona”, referiu. “Desconfio que, provavelmente, não terá um grande impacto no número de turistas, mas pelo menos poderia servir para angariar dinheiro para ser investido em medidas para gerir melhor os fluxos de visitantes ou compensar os danos causados.”

Em 2024, o turismo global deverá recuperar totalmente da pandemia de covid-19. A Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas espera que este seja um ano recorde para chegadas internacionais em todo o mundo. Isto significa que as consequências negativas do turismo excessivo deverão continuar a ser um tema quente de debate.

ZAP //



Eis os locais da Europa com mais… carteiristas

Diego Delso / Wikimedia

Praça de Espanha, Roma

Itália destaca-se mas a lista tem outros países europeus muito visitados por turistas. Cuidado com a carteira.

Quando se viaja, a prioridade do turista é desfrutar, divertir, conhecer, experimentar. De preferência, sem ser roubado.

A empresa de seguros de viagens QuoteZone fez um estudo curioso e divulgou quais são os locais da Europa com mais carteiristas.

Foram analisadas as proporções das menções ao furto de carteira nas avaliações dos visitantes das cinco principais atracções turísticas de cada país europeu.

Nestes pontos, é caso para dizer “cuidado com a carteira”, como se lê no canal Euronews.

Um país destaca-se: Itália. Os carteiristas andam por quase todo o lado, especialmente na capital Roma. E sobretudo na muito conhecida Fonte de Trevi, local que ficou no topo do ranking específico deste país: enquanto atiram umas moedas para a água, muitos turistas ficam sem o resto do dinheiro. Coliseu e Panteão também são pontos preocupantes em Roma, além de Milão e Florença.

França surge no segundo lugar dos roubos. Aqui não há dúvidas: Paris é um íman para os carteiristas. Torre Eiffel lidera à frente do Arco do Triunfo, da Catedral de Notre-Dame, do Musée d’Orsay e do Museu do Louvre. E vêm aí os Jogos Olímpicos.

Aqui ao lado, Espanha está no terceiro posto. Barcelona em destaque, sobretudo a zona das Ramblas, uma das ruas pedonais mais movimentadas da Europa; ou a Basílica da Sagrada Família. Madrid (Plaza Mayor e Museu Nacional do Prado) também é local de muitos roubos, tal como o palácio Alhambra em Granada.

A Alemanha aparece ao nível de Espanha, essencialmente na Porta de Brandemburgo, em Berlim. O Reichstag, a East Side Gallery e o Memorial do Holocausto também são potencialmente perigosos para roubos; além do Marienplatz, em Munique.

Nos Países Baixos, os roubos verificam-se essencialmente em Amesterdão. Cuidado no Bairro da Luz Vermelha, na Casa de Anne Frank, no Vondelpark, no Rijksmuseum e no Museu Van Gogh.

Greg Wilson, fundador e CEO da Quotezone, repete dicas de segurança: “Manter-se sempre vigilante, deixar objetos de valor, como joalharia cara, num cofre no hotel e viajar sempre com uma bolsa transversal segura com fecho para proteger telemóveis e carteiras ou até um cinto de dinheiro”.

ZAP //



Iene fraco, país barato. Toda a gente quer ir ao Japão (e cada vez menos saem)

Andre Benz / Unsplash

Shibuya, Tóquio, Japão.

A queda do iene já se faz notar nas entradas e saídas do país. Março bateu recorde de entradas e os turistas ficam mais tempo e gastam mais; saídas caíram 37%.

O apreço pelo Japão não é de agora, mas o país asiático cada vez mais se torna um destino preferido para muitos — especialmente com a crescente desvalorização do iene.

A moeda oficial do país está a provocar um ‘boom’ no turismo: só em março deste ano, o país acolheu 3,1 milhões de visitantes, que acabam por ficar muito mais tempo no país e gastar muito mais em artigos de luxo, beneficiando do desconto cambial.

O número é um recorde pré-pandemia: após mais de dois anos de rigorosas restrições sobre entradas e saídas, o mundo tinha saudades do país asiático e, com a moeda mais frágil, o turismo foi e será alimentado.

Simultaneamente, a moeda está a ter um impacto negativo nas saídas: cada vez mais japoneses evitam viajar para o estrangeiro, que se tornou mais caro, e optam por permanecer no país durante as férias.

O número dos que saíram do país em março ficou abaixo de metade dos que entraram, de acordo com a Organização Nacional de Turismo do Japão. As saídas do Japão caíram 37% no mês passado em comparação ao período homólogo de 2019, embora tenham aumentado em relação a fevereiro.

O governo japonês está agora no bom caminho, de acordo com o The Japan Times, para ultrapassar o objetivo traçado para 2025 de 32 milhões de visitantes estrangeiros anuais em 2024, após 8,6 milhões de turistas terem visitado no primeiro trimestre deste ano.

As agências japonesas, entre as quais a Japan Airlines e a ANA, querem aproveitar o boom para explorar novas e mais rotas com partida da Ásia.

Iene fraco, país barato

O iene caiu quase 10% no acumulado do ano, em comparação com o dólar.

O dólar norte-americano ultrapassou na semana passada a barreira dos 160 ienes pela primeira vez desde 1990, no mercado cambial. São as elevadas taxas de juro nos EUA as principais suspeitas da desvalorização da moeda japonesa.

“É necessário prestar muita atenção à evolução dos mercados financeiros e cambiais e ao impacto na atividade económica e nos preços no Japão”, alertou, em comunicado, o conselho de política monetária do Banco do Japão — que já ameaçou abandonar a sua política de taxas de juro negativas numa tentativa de revitalizar uma economia estagnada.

É uma bola de neve: uma queda prolongada do iene significa que os turistas vão continuar a chegar em grandes números.

Tomás Guimarães, ZAP //



Da fraude dos shots à cozinha “terrível”. As “armadilhas para turistas” em Lisboa

Baixa e Bairro Alto são as maiores “armadilhas” para quem visita a capital. Cuidado com os shots grátis e com certos restaurantes, fuja dos tuk-tuks e esqueça o gracias, alerta um expatriado americano a viver em Portugal.

“Se não quiser ser enganado”, eis o que não fazer em Lisboa.

Há estabelecimentos que são “autênticas armadilhas para turistas e que o vão enganar”. A maioria destas “armadilhas” não são propriedade de portugueses e ficam na baixa.

A cozinha? “Absolutamente terrível”. Muitos cobram “três ou quatro vezes” mais aos turistas do que num restaurante tradicional, de comida portuguesa autêntica.

Todos estes conselhos vêm de um expatriado norte-americano a viver em Portugal e são dirigidos aos turistas que vêm visitar o país. Dave, que conta com canal de Youtube Dave in Portugal, com quase 75 mil seguidores, partilha as suas experiências em terras lusas.

Outro problema que aponta são as tapas. O expatriado alerta para o facto de deixar petiscos, entradas ou, como em Espanha, “pintxos”, à mesa enquanto se bebe um refresco ou se espera pela refeição, se ter tornado uma tática dos estabelecimentos.

“É fácil pensar que são gratuitos. No Norte de Espanha, são grátis”.

Bairro Alto “duvidoso e louco” (e com shots enganosos)

Um dos maiores conselhos do expatriado para os turistas é que não fiquem “presos” ao centro da vida noturna lisboeta que é o Bairro Alto.

“Um pouco duvidoso e louco”, o conhecido bairro que junta centenas na freguesia da Misericórdia todas as noites também “aldraba” os turistas.

Os shots, muitas vezes oferecidos, são quase sempre apenas líquidos diluídos: “não valem a pena”, garante o youtuber.

“Há muitos bares que oferecem um shot se entrarmos. Mas aviso já: o shot é “barato e terrível, eles só estão a tentar que entremos no bar e compremos uma data de bebidas”, avisa.

Fugir dos tuk-tuks (e esquecer o “gracias”)

Outra dica do criador de conteúdo é fugir dos tuk-tuks. “São um roubo“, avisa — e não são o único transporte a evitar.

O elétrico 28, em Martim Moniz, é de evitar a todo o custo na opinião de Dave. “É muita gente e demoram-se horas para entrar, recomendo entrar noutra paragem como Campo de Ourique, na outra direção, está mais vazio”. Até por causa dos carteiristas, alerta.

O elevador de Santa Justa, diz, também é um “mega esquema“: para quê pagar cinco euros quando se pode andar à volta e ir à torre de graça, questiona.

Falar em espanhol? Proibido! “Vais parecer um idiota se disseres ‘gracias’ a alguém em Portugal. Mais vale falar em inglês”.

ZAP //



Qual é o assento mais seguro num avião? É complicado…

Jetstar Airways / Flickr

https://www.flickr.com/photos/jetstarairways/6768030661/sizes/l/

No caso de um acidente de aviação, há algum lugar que seja mais seguro? E qual é o assento que nos dá mais probabilidade de sobreviver? Todos eles e nenhum deles, mas depende, explica a revista Wired.

Ultimamente, as viagens aéreas têm ocupado um lugar de destaque na consciência pública, sobretudo devido a uma série de incidentes recentes em que aviões Boeing se incendiaram, perderam uma roda durante a descolagem ou abriram um buraco a meio do voo.

Estes acidentes de grande visibilidade deram má fama à aviação e fizeram inúmeros passageiros refletir sobre quais os lugares mais seguros e quais os mais perigosos de um avião.

Apesar de toda a consternação recente, é importante lembrar que viajar de avião é extremamente seguro, salienta a revista Wired. Essa é, aliás, a primeira ideia que os especialistas em aviação se preocupam em passar quando se lhes pergunta “qual o lugar mais seguro para viajar de avião”…

Embarcar num voo comercial completo pode nem sempre ser a experiência mais confortável ou relaxante, mas, em comparação com praticamente todos os outros, é um dos meios de transporte menos mortais alguma vez criados.

Os acidentes são tão raros que ficar a pensar em qual é o lugar mais seguro para viajar vai provavelmente causar-lhe mais angústia mental do que vale a pena.

Pelo menos, é essa a versão oficial.

A FAA, Administração Federal de Aviação dos EUA, tem o cuidado de salientar que não existe nenhuma secção de um avião que seja mais ou menos segura do que outra.

Num e-mail enviado à Wired, Rick Breitenfeldt, especialista em assuntos públicos da FAA explica que “a coisa mais importante que os passageiros podem fazer para a sua segurança em qualquer voo é seguir todas as instruções dos tripulantes“.

Embora nenhuma parte do avião possa ser, de forma geral, considerada a mais segura, há provavelmente um lugar melhor para estar sentado quando ocorrem incidentes específicos. Claro que isso dependerá sempre de variáveis que não podemos controlar.

Cada emergência ocorre de forma diferente, afetando em cada caso lugares diferentes. O que pode ser o melhor lugar no caso de uma avaria do motor pode não ser o melhor lugar para estar quando uma porta é arrancada a meio do voo.

Festa na parte de trás

Há a ideia antiga de que a parte de trás do avião é o lugar mais seguro para se sentar. Relatórios da Popular Mechanics e da Time analisaram 35 anos de dados de acidentes até 2015 e concluíram que, estatisticamente, morreram menos pessoas que estavam sentadas na parte de trás em acidentes de avião.

O problema é que estas conclusões provêm de dados algo incompletos. As posições dos assentos das vítimas nem sempre são incluídas nos relatórios dos acidentes, pelo que os dados não permitem obter uma imagem completa das zonas mais seguras.

Segundo Daniel Kwasi Adjekum, investigador de segurança da aviação na Universidade do Dakota do Norte, estas conclusões são válidas, com base na física fundamental a que os aviões obedecem.

A parte da frente do avião, muitas vezes o lugar mais apelativo para se sentar se tiver um lugar premium ou se estiver apenas ansioso por sair do tubo de aço o mais rapidamente possível após a aterragem, está também numa posição privilegiada para receber o peso da força de uma queda livre.

“A secção dianteira é, obviamente, confortável porque está longe do motor e do ruído”, diz Adjekum. Mas, salienta, “normalmente é o primeiro ponto de impacto. Por isso, é uma área de grande vulnerabilidade“.

A parte de trás, embora possa separar-se do avião num acidente catastrófico, tem mais probabilidades de permanecer intacta do que as partes da frente e do meio, que ainda estão ligadas aos motores.

A secção traseira parte-se muitas vezes“, diz Adjekum, ou seja, a última secção do avião, atrás das asas. “Muita dessa energia cinética vai para a parte da frente do avião e deixa a parte de trás intacta.”

Algures no meio

A secção central do avião tem muito a seu favor no caso de um voo acidentado. O ponto onde as asas se encontram no centro cria uma base mais estável que serve de centro de gravidade para o avião, tornando-o menos propenso a saltar quando atinge a turbulência.

“Muitas das forças oscilatórias da turbulência são menos intensas na secção média do que na secção da cauda”, afirma Adjekum. “Em situações de turbulência, o avião funciona essencialmente como um balancé“, explica o investigador.

Embora o meio possa ser melhor para a turbulência, não é necessariamente ideal para uma situação catastrófica. Afinal de contas, a secção central é normalmente onde estão posicionados os depósitos de combustível, o que significa que, em caso de incêndio, estamos mesmo em cima de um barril de pólvora.

O que a secção central tem a seu favor é o acesso mais fácil às saídas de emergência no centro do avião. Quanto mais próximo estiver das saídas, melhores serão as suas hipóteses de sobrevivência após um acidente.

Corredor, meio, ou janela?

Mais uma vez, há vantagens e desvantagens em cada opção. Sentar-se na coxia deixa-o mais próximo de qualquer saída de emergência, mas também o deixa mais vulnerável a ser atingido pela queda de bagagem ou detritos soltos que se desloquem pela coxia.

Sentar-se junto à janela permite-lhe ver o que se passa no exterior, o que lhe dá uma vantagem situacional, mas deixa-o encostado à parede e à espera que as outras pessoas da sua fila saiam primeiro.

Ocupar o lugar do meio dá-lhe um par de escudos humanos de cada lado para amortecer eventuais golpes, mas o lugar do meio é desconfortável e uma primeira escolha impopular.

Se tem medo de voar, todas estas preocupações para tentar descobrir o lugar perfeito para se sentar só lhe vão causar mais turbulência interior. Francamente, provavelmente não vale a pena preocupar-se. Os acidentes de avião são ridiculamente raros.

Em última análise, diz Adjekum, as suas hipóteses de sobreviver a uma emergência em voo têm menos a ver com o lugar onde se senta e mais com a formação da tripulação de voo – e com a atenção que dá às suas instruções.

“Sempre que se senta num avião, a primeira coisa a fazer é ter consciência da situação”, diz Adjekum. “Ouça as instruções da tripulação de cabina, porque eles conhecem o seu trabalho e estão lá para garantir a sua segurança, independentemente do lugar onde estiver sentado.”

ZAP //



Milão vai proibir venda de pizza e gelados após a meia-noite

A cidade italiana prepara-se para proibir o consumo de gelados, pizza e outros produtos após a meia-noite. A nova proposta de lei visa dar “paz e sossego” aos moradores do centro da cidade.

Para muitos italianos, comer um gelado a altas horas da noite faz parte da sua cultura. Mas esse hábito está em risco em Milão.

A cidade italiana prepara-se para apresentar uma nova proposta de lei com o intuito de proibir os gelados depois da meia-noite, num esforço para proteger a “tranquilidade” dos residentes.

Segundo a Sky News, a autarquia milanesa apresentou um documento legislativo que, se for aprovado, poderá levar, já no próximo mês, à proibição da venda e consumo de gelados a altas horas da noite.

A proposta de lei, que abrangendo 12 distritos, proíbe a venda de todos os alimentos para consumo fora dos estabelecimentos, incluindo pizzas e bebidas, depois da meia-noite, num esforço para reprimir os grupos ruidosos que se aglomeram nas ruas da cidade italiana, mantendo os residentes locais acordados.

“O objetivo é procurar um equilíbrio entre a socialização e o entretenimento e a paz e tranquilidade dos residentes”, diz Marco Granelli, vice-presidente da Câmara Municipal da cidade do norte de Itália.

A medida, que entrará em vigor em meados de maio e terá efeito até novembro, aplica-se nos dias úteis a partir das 00h30 nos dias úteis e à 1h30 aos fins-de-semana e feriados. Num esforço para desimpedir as ruas, os bares e restaurantes terão também que encerrar as suas esplanadas, realça o The Guardian.

Os cidadãos têm até ao início de maio para se pronunciar sobre a medida e sugerir alterações à lei. Mas alguns já deram voz ao seu descontentamento.

“O que é que a família italiana normal faz no verão? Vão passear depois do jantar e compram um gelado”, diz Marco Barbieri, secretário-geral da associação italiana de retalhistas. “É uma tradição clássica e, por isso, é claro que se interferirmos com este tipo de hábito cultural, as pessoas não vão ficar contentes“.

“O problema da vida noturna existe, mas esta regra só vai criar prejuízos para os restaurantes e bares”, diz Lino Stoppani, presidente FIPE, uma associação do sector da hotelaria.

Esta não é a primeira vez que Milão tenta proibir os gelados depois da meia-noite. Em 2013, o então presidente da câmara, Giuliano Pisapia, tentou implementar medidas semelhantes, mas enfrentou uma feroz reação à medida, que incluiu um movimento “occupy gelato“.

Pisapia acabou na altura por recuar e retirou a controversa proposta de lei. “As pessoas podem comer gelado de dia e de noite, onde quiserem“, disse então o autarca. Resta saber que destino terá desta vez a ideia.

ZAP //



O exército do Nepal está a limpar lixo e cadáveres do Monte Evereste

SOUBHAGYASHRI / Pixabay

Guias sherpas nos Himalaias, Evereste, Nepal

As autoridades nepalesas esperam retirar cerca de dez toneladas métricas de lixo e até cinco corpos do pico mais alto do mundo.

Todas as primaveras, centenas de alpinistas de todo o mundo viajam para os Himalaias na esperança de chegar ao cume do Monte Evereste, a montanha mais alta do mundo.

Ao fazerem a lenta, árdua e por vezes fatal viagem até ao cume, deixam para trás lixo, equipamento e dejetos humanos.

As autoridades implementaram recentemente novas regras para ajudar a reduzir o problema do lixo no Evereste. Mas, entretanto, o pico com mais de 8800 metros de altura continua cheio de detritos.

Esta semana, as tropas nepalesas iniciaram a sua campanha anual de limpeza na montanha. 12 membros das forças armadas nepalesas chegaram ao acampamento base do Everest para a chamada “Campanha de Limpeza da Montanha”, iniciativa lançada em 2019 em parceria com a Unilever, recorda a CNN.

Segundo o Himalayan Times, com o apoio de 18 sherpas, os militares irão remover de cerca de dez toneladas métricas de lixo e detritos do Monte Evereste e dos picos vizinhos, Monte Lhotse e do Monte Nuptse.

Os membros da expedição tentarão também tentarão trazer os corpos de cinco alpinistas que morreram em escaladas ao Everest. O ano passado foi uma das épocas mais mortíferas de que há registo: doze alpinistas morreram, enquanto outros cinco desaparecidos estarão presumivelmente mortos.

Segundo o Smithsonian, mais de 300 alpinistas morreram a tentar chegar ao cume do Evereste desde que o local começou a ser explorado como ponto turístico e destino de aventura, no início do século XX.

Alguns são apanhados em avalanches ou caem em fendas, enquanto outros sofrem de problemas médicos fatais, como queimaduras pelo frio ou edema cerebral de altitude,  doença que provoca inchaço no cérebro.

Os peritos afirmam que as alterações climáticas causadas pelo homem foram, pelo menos em parte, responsáveis pelo elevado número de mortes registado no ano passado.

“A principal causa são as mudanças do clima”, disse em 2023 ao The Guardian o diretor do departamento de turismo do Nepal, Yuba Raj Khatiwada. “Esta época as condições climatéricas não foram favoráveis; foram muito variáveis. As alterações climáticas estão a ter um grande impacto nas montanhas“.

No ano passado, o governo do Nepal emitiu mais de 450 autorizações para alpinistas que queriam chegar ao cume do Evereste. Cada autorização custa milhares de dólares – para além das somas avultadas que os alpinistas pagam frequentemente às empresas de guias.

Alguns críticos argumentam que o governo está a emitir demasiadas autorizações, e acusam as empresas de guias de baixo custo de aceitarem clientes inexperientes, preocupando-se pouco com a segurança dos alpinistas.

“As pessoas com pouca ou nenhuma experiência que reservam expedições com poucos recursos estão a expor-se a riscos enormes”, disse Caroline Pemberton, proprietária da Climbing the Seven Summits, à revista Outside.

A época do Evereste deste ano vai começar em breve.

Nos últimos anos, as autoridades anunciaram novos regulamentos destinados a melhorar a segurança e a reduzir o lixo no Evereste.

Os alpinistas são obrigados a alugar e usar um dispositivo eletrónico de localização, a recolher e a transportar os seus próprios resíduos para o acampamento base e a depositar uma dispendioso taxa sobre o lixo que presumivelmente vão fazer.

Só recebem o depósito de volta se regressarem com pelo menos 8 quilos de lixo.

ZAP //



Descubra formas de cuidar da pele enquanto viaja

Lazer e cuidados com a pele: aprenda a cuidar da pele enquanto viaja.

A pele é o maior órgão do corpo, e não cuidar dela pode trazer problemas para sua vida pessoal e saúde. Durante as viagens, muitas pessoas deixam de lado a sua rotina Skin Care, pois querem aproveitar a viagem ao máximo sem perder tempo para manter a longa rotina de cuidados em dia.

O que poucas pessoas sabem é que existem formas de adequar a sua rotina de cuidados com a pele enquanto viajam. Por exemplo, com produtos Douglas, não perdemos espaço na mala e conseguimos manter a nossa rotina de Skin Care com produtos de ação rápida.

Durante uma viagem, podemos deparar-nos com climas diferentes e uma exposição maior ao sol. Estas mudanças podem exigir o uso de novos produtos ou simplesmente um cuidado extra com a pele. O facto é que não é preciso muito esforço para cuidar da pele enquanto viajamos.

Veja abaixo algumas dicas para cuidar da sua pele durante uma viagem.

Dicas para cuidar da Pele enquanto viaja

Como foi dito anteriormente, o ambiente e a exposição ao sol pode exigir cuidados extras com a pele, mas estes cuidados extras não ocupam necessariamente muito tempo do seu dia. Seguindo as dicas abaixo, com 10 minutos do seu dia, pode manter a sua pele saudável e ainda aproveitar bastante a sua viagem.

Dica 1: Protetor solar.

Muitas vezes o fator de proteção, FPS, do protetor solar que usa pode não ser adequado para o seu destino de viagem. Por exemplo, durante uma viagem para a praia, a exposição do corpo aos raios ultravioleta é maior, o que pode exigir um protetor solar novo.

Sempre que viajar para locais com muita exposição ao sol, verifique se possui o protetor solar correto para a sua viagem. Dê preferência a protetores solar de ação rápida e à prova de água, caso esteja a viajar para cascatas ou praias.

Dica 2: Aumente o número de limpezas diárias da pele.

Durante uma viagem, estamos fora da nossa rotina convencional, o que tem impacto direto na pele, que pode acabar mais suja do que o normal. A grande maioria das mulheres fazem limpeza do rosto duas vezes por dia, mas durante uma viagem, principalmente para locais com muita água, aumentar a quantidade de vezes que lavamos o rosto pode ajudar a  manter a pele saudável.

Dica 3:  Use produtos de boa qualidade para o seu Skin Care.

Em qualquer situação, usar produtos de boa qualidade para limpeza, hidratação e proteção da pele é a melhor forma de cuidar dela. Porém, durante uma viagem, os produtos de melhor qualidade podem ter ação mais rápida e tornar o Skin Care mais fácil.

Usar produtos de boa qualidade permite-nos aproveitar sem medo a nossa viagem enquanto mantemos os cuidados com a pele, sem perder muito tempo.

Como pode notar, os cuidados com a pele durante uma viagem são muito parecidos com os do seu dia a dia: só precisa de cuidado extra para evitar problemas futuros. Cuidar da saúde da pele ajuda-nos a estar mais confiantes e aproveitar ainda mais a viagem.

aeiou //



Manifestação em Veneza no 25 de Abril. Há quem não esteja farto de ver turistas

Italianos querem continuar a ver muitos turistas na cidade dos canais. Por isso, estão contra o “bilhete” de 5 euros.

Há quem esteja farto de ver turistas na sua cidade. Há quem queira continuar a ver turistas na sua cidade.

Em Veneza também houve manifestação no 25 de Abril. Não para assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos, como aconteceu em Portugal; ou para assinalar a ‘Festa da Libertação’ de Itália – a 25 de Abril de 1945 começou a retirada dos últimos soldados nazis e fascistas de Milão e Turim.

Esta manifestação foi uma forma de assinalar um protesto sobre o turismo.

Veneza vive, acima de tudo, do turismo. A nível económico. É uma das cidades mais visitadas do planeta – algo que começou a cansar habitantes locais, que deixaram a bela cidade italiana.

Já se viu que, sem turistas, Veneza é uma cidade “morta”. E é esse cenário que (outros) habitantes locais estão a tentar evitar.

No ano passado, foi anunciada uma taxa de entrada para os turistas, que passam a pagar 5 euros para entrar na cidade. Para evitar o “excesso” e a “sufocação”.

A manifestação desta quinta-feira foi contra essa taxa. Centenas de manifestantes alegam que as autoridades locais estão a ignorar “problemas reais”, lembrando que muitos dependem do turismo para sobreviver economicamente.

O canal Euronews cita a local Anna Ippolito: “Podemos salvar Veneza se simplesmente dermos casas aos residentes locais e as repovoarmos. O bilhete só pode travar os turistas diurnos, mas não tem qualquer influência sobre os grandes fluxos que vêm do Leste, da China e dos Estados Unidos. Não vai mudar absolutamente nada”.

Os manifestantes acham que o essencial é melhorar a habitação e os serviços públicos, além de travar legalmente a proliferação “incontrolável” de serviços de alojamento e de pequenos-almoços.

Mas os políticos de Veneza acreditam que os turistas que só passam umas horas em Veneza contribuem “pouco ou nada” para a economia da cidade, enquanto “entopem” ruas e praças. Por isso, preferem a taxa, para evitar a chegada de alguns desses turistas.

ZAP //



Guerra ao turismo de massas: novos hotéis proibidos em Amesterdão

Daniel Foster / Flickr

Amesterdão

O plano contra o turismo de massas entrou em ação. A cidade de Amesterdão, nos Países Baixos, vai deixar de autorizar a construção de novas unidades hoteleiras.

Em comunicado, divulgado na quarta-feira, a autarquia anunciou a intenção de “tornar e manter a cidade habitável para residentes e visitantes”.

“Isto significa: nada de turismo excessivo, nada de novos hotéis e nada de mais de 20 milhões de dormidas de turistas por ano”, diz a autarquia.

De acordo com a CNN, só poderá ser construído um novo hotel na cidade se outro hotel fechar, se o número de lugares para dormir não aumentar e se o novo hotel for melhor (nomeadamente mais sustentável).

A exceção à abertura de novas unidades hoteleiras só deverá aplicar-se aos projetos que já tenham obtido uma licença.

A cidade tem tentado limitar o número de turistas, que chega a milhões por ano, desencorajando o turismo sexual e o turismo relacionado com drogas no “Red Light District”.

Esta é a mais recente de um conjunto de medidas que a capital dos Países Baixos implementou para mitigar o problema do turismo excessivo. No ano passado, por exemplo, proibiu os navios de cruzeiro, encerrando até o seu terminal.

Da mesma forma, a cidade proibiu o uso de droga na via pública no “Red Light District”, aprovou a taxa turística mais cara a Europa, proibiu novas lojas turísticas e restrições aos arrendamentos de férias de curta duração.

Ao abrigo de um decreto de 2021, denominado “Turismo de Amesterdão em Equilíbrio”, o conselho municipal é “obrigado a intervir” quando os números ultrapassem os 18 milhões de turistas.

ZAP //



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