Segunda-feira, Abril 28, 2025
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CP acaba com comboio turístico na linha do Douro

Dois anos depois de ter sido criado, o Comboio Miradouro, composição formada por carruagens suíças dos anos 50 que liga o Porto à Régua, vai ser descontinuado, adiantou a CP – Comboios de Portugal ao jornal Público.

De acordo com o diário, o comboio turístico será descontinuado devido à alegada falta de rentabilidade. A locomotiva vai recolher às oficinas de Contumil onde já esteve oito anos parada depois de ter sido recuperada para fazer o antigo Comboio do Vinho do Porto.

“A CP constatou que a procura, na linha do Douro, continuou a concentrar-se nos comboios realizados com Automotoras UTD 592, indicando que o mercado não terá valorizado o Comboio Miradouro”, disse fonte oficial da CP em declarações ao Público.

“Mesmo considerando um cenário de lotação completa, este comboio gera prejuízo para a CP, dada a logística necessária à sua produção”, acrescentou a mesma fonte.

A empresa vai uniformizar a sua oferta na linha do Douro com as automotoras espanholas alugadas à Renfe. As automotoras 592 garantem “menores custos produtivos, melhor resultado económico, menor consumo energético e menor consumo de recursos humanos”, pelo que é a solução que mais contribui para criar valor económico para a CP, explicou fonte da empresa.

Questionado pelo matutino, José Manuel Gonçalves, presidente da Câmara da Régua, disse que ainda não tinha conhecimento desta decisão da CP. “Tenho a lamentar que acabem com este comboio porque era mais valor acrescentado para o turismo do Douro, que ainda por cima está a crescer”, afirmou o autarca.

ZAP //



El Mundo destaca Portugal como um dos melhores países para os reformados viverem

O jornal espanhol El Mundo destacou Portugal como um dos cinco melhores países do mundo para os reformados aproveitarem a vida, com base em algumas premissas: viver muito bem, com pouco dinheiro, enquanto se descobre o património cultural, gastronómico e natural de um sítio.

Nesta lista, onde o país ocupa a terceira posição, estão a Tailândia, o Peru, a Costa Rica e o Panamá, segundo avançou na quarta-feria o Observador.

Para esta distinção contam fatores como a distância e a “facilidade” cultural: “Se não procura uma mudança de vida demasiado profunda mas quer aproveitar a reforma noutro país, Portugal é a melhor opção”, lê-se no El Mundo, que sublinha as semelhanças da língua ou a facilidade de chegar junto dos entes queridos quando “bater a saudade”.

Mas não é só isso. Destacando Lisboa, Porto e Braga como as cidades de eleição, o jornal espanhol indica que o custo de vida em Portugal é “muito mais barato do que em Espanha”, o clima é “parecido”, a “dieta é saudável” e “o povo é hospitaleiro, sobretudo com os espanhóis”.

Em primeiro lugar no ‘ranking’ aparece a Tailândia: com o seu clima “ideal para quem sofre de artrite”, sem o frio de inverno e com a possibilidade de escapar do calor intenso nas terras altas.

Além disso, o custo de vida é muito baixo, o que permite alugar um apartamento em Banguecoque por apenas 300 euros mensais e abastecer o frigorífico com 40 euros. O país tem um sistema de saúde moderno e económico e ilhas e praias paradisíacas. O destaque vai também para a cultura budista “pacífica” e para a civilização avançada.

Em segundo lugar está o Peru, devido à “comida saudável, paisagens espetaculares, património cultural e histórico invejável, preços acessíveis, quilómetros de praias, gente hospitaleira” e uma língua comum.

A Costa Rica aparece em quarto lugar, evidenciando-se por ser “o país mais avançado, rico, estável, ecológico e seguro da América Central” e um local apetecível para quem gosta de clima tropical, aliado a um baixo custo de vista e um bom sistema sanitário.

O estilo de vida saudável é outro ponto forte: “Comem poucos alimentos processados, muita fruta e verduras orgânicas, assim como são adeptos das atividades ao ar livre”, com 10% da população a viver para lá dos 100 anos.

Na vizinhança da Costa Rica aparece o Panamá, com vantagens idênticas e com um acrescento: há descontos em transportes, eventos culturais, restaurantes e consultas médicas para os pensionistas que não recebem mais do que mil dólares (cerca de 889 euros) por mês.

TP, ZAP //



Passaporte português é mais poderoso do que o dos EUA e Rússia. Países asiáticos lideram

No que respeita a passaportes, a Ásia mantêm o poderio: Japão, Singapura e Coreia do Sul continuam a liderar na lista de documentos que são mais úteis para viajar, sem ser necessário obter um visto ou procurar documentação na fronteira. 

De acordo com o mais recente ranking da consultoria internacional Henley & Partners, os cidadãos destes países, que ocupam o primeiro têm portas abertas em 189 países.

Segue-se depois, e de forma solitária, a Alemanha que, depois de os seus cidadãos terem perdido o direito de visitar o Usbequistão sem visto, ocupam agora o segundo lugar desta lista, com menos um país de acesso mais facilitado do que os três países asiáticos líderes.

O terceiro lugar é partilhados por cinco países – Dinamarca, Finlândia, França, Itália e Suécia – com 187 países, seguidos pela Espanha e Luxemburgo (186).

Portugal ocupa o quinto lugar, acompanhado pelo Áustria, Holanda, Noruega, Suíça e Reino Unido, tendo portas abertas em 185 países. O Reino Unido e os Estados Unidos continuam a afastar-se do primeiro lugar que ocupavam em 2015. De acordo com a empresa, a queda do Reino Unido não está diretamente relacionada com o Brexit, devendo-se antes à escalada dos três países asiáticos que lideram.

Por sua vez, os Estados Unidos ocupam a sexta posição juntamente com a Irlanda, Grécia, Canadá e Bélgica, o que significa que podem visitar 184 países.

Na última posição da tabela estão o Iraque e o Afeganistão, cujos cidadãos só podem viajar para 30 países sem precisarem de visto. No escalão exatamente anterior encontra-se a Somália e a Síria (32 países)

Entre os países da América Latina, aqueles com mais portas abertas são o Chile (176 países), Brasil e Argentina (171), México (158) e Uruguai (155).

Segue-se depois a Costa Rica (150), Paraguai (143), Panamá (142), Honduras e El Salvador (137), Venezuela e Guatemala (135), Peru (134), Nicarágua (128), Colômbia (126), Equador (93) e Bolívia (78).

Os cidadãos da Rússia podem entrar sem visto em 118 países.

ZAP //



Viana do Castelo é o melhor distrito para se viver em Portugal

vic torvic / wikimedia

Praça da República em Viana do Castelo

É na zona norte que melhor qualidade de vida se tem em Portugal, segundo um inquérito realizado online que elegeu Viana do Castelo como o melhor distrito para se viver. Vila Real, Viseu, Leiria e Braga fecham o top cinco da lista.

O estudo realizado pelo portal imobiliário Imovirtual teve em conta 12 critérios, a saber, segurança, limpeza, qualidade do ar, silêncio, transportes públicos, lojas e restaurantes, espaços de lazer, estabelecimentos de ensino, espaços de saúde, custo de vida, acessos e estacionamento.

Feitas as contas, Viana do Castelo surge à cabeça como o melhor distrito para se viver, com 4,02 pontos numa escala de 0 a 5. De destacar que somou 4,19 pontos na qualidade do ar, 4,03 pontos nos acessos e 3,96 pontos no silêncio.

No ranking dos melhores distritos, seguem-se Vila Real (4,01 pontos), Viseu (3,94), Leiria (3,89) e Braga (3,87).

Porto (3,82 pontos), Évora (3,81), Faro (3,79), Guarda (3,79), Lisboa (3,78) e Coimbra (3,78) fecham o top ten. Castelo Branco (3,77), Aveiro (3,74), Setúbal (3,73), Santarém (3,70), Portalegre (3,69), Bragança (3,66) e Beja (3,63) surgem nos últimos lugares da lista.

A região norte surge como a melhor classificada em termos globais, fruto de critérios como a segurança, a qualidade do ar, a limpeza e o silêncio. Já o Alentejo é a região pior classificada.

Lisboa, Porto e Setúbal são os distritos piores classificados em termos de segurança, enquanto que Viseu, Vila Real e Castelo Branco surgem no topo da lista neste critério.

A capital surge com boa nota nos critérios de acessos e estabelecimentos de ensino, piorando no que se refere ao silêncio e ao estacionamento.

O Porto é o sexto melhor distrito com avaliações positivas em termos de acessos e estabelecimentos de ensino e com reacções mais negativas no campo do custo de vida, dos transportes públicos e dos espaços de lazer.

O estudo foi realizado online em 2018 entre quase 15 mil pessoas residentes em Portugal.

ZAP //



Amesterdão proíbe visitas guiadas ao Red Light District

Amesterdão vai proibir as visitas guiadas ao Red Light District, o famoso “Bairro Vermelho” da cidade. A medida entrará em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2020 e abrange visitas guiadas pagas ou gratuitas.

Depois de se ter decidido que os turistas de visita ao Red Light District de Amesterdão teriam de estar de costas voltadas para as montras da rua enquanto ouviam as explicações dos respetivos guias, agora já nem visitas haverá.

A decisão foi tomada pela Câmara Municipal da cidade holandesa e anunciada na quarta-feira à noite. “As visitas são desrespeitosas para com as mulheres que ali estão. E já é hora de deixar de olhar para elas como uma atração turística”, afirmou o vereador Udo Kock, citado pelo Expresso.

No ano passado, estipulou-se que os turistas em visitas guiadas à zona teriam de estar de costas voltadas para as montras da rua enquanto ouviam as explicações dos guias e foram proibidas as fotografias às mulheres ali presentes, bem como qualquer tentativa de falar com elas. Vários vereadores sugeriram deslocar o Red Light District para outra zona da cidade, menos exposta, mas não houve qualquer decisão nesse sentido.

A medida agora anunciada abrange visitas guiadas pagas ou gratuitas e entrará em vigor a partir de 1 de janeiro de 2020. Em paralelo, a autarquia anunciou que vão passar a ser proibidas as visitas a bares daquela zona com o único propósito de consumir álcool – o chamado “pub crawl”.

As visitas guiadas a outras áreas de Amesterdão vão passar a ter um limite de 15 pessoas – antes era de 20 – e os guias vão ter de pedir uma autorização prévia à câmara e respeitar regras de comportamento específicas.

Pretende-se, assim, restringir o número de turistas no centro histórico da cidade. Este número subiu para 19 milhões em 2018 e espera-se que chegue aos 29 milhões em 2025. Para muitos residentes, tornou-se um pesadelo viver no centro da capital.

De acordo com um estudo realizado recentemente, 80% das trabalhadoras sexuais afirmaram que os turistas são maus para o negócio.

ZAP //



Na cidade de Lake Elsinore, a primavera é um autêntico pesadelo floral

yamchild / Flickr

Cidade norte-americana de Lake Elsinore

Beleza natural ou pesadelo florido? Atraídas pela beleza das papoilas vibrantes, 50 mil pessoas em busca da fotografia perfeita bloquearam a cidade norte-americana de Lake Elsinore.

A primavera e o que ela acarreta obrigou uma localidade norte-americana, nos Estados Unidos, a proibir o acesso a um vale – tudo por causa do excesso de visitantes, que buscam a todo o custo a fotografia perfeita no cenário primaveril dos campos de papoilas na cidade de Lake Elsinore.

No passado fim de semana, pelo menos 50 mil pessoas bloquearam a localidade norte-americana, pisando flores e criando longas filas de trânsito. Nas redes sociais, foram vários os internautas que denunciaram o “fim de semana insuportável” que se viveu em Lake Elsinore. A hashtag #poppynightmare, qualquer coisa como “pesadelo das papoilas”, inundou a Internet.

Segundo o The Guardian, dedos estão todos apontados para o mesmo culpado: as redes sociais. Milhares de fotografias surgiram na rede social Instagram, pintando-a de cores primaveris.

No entanto, no meio do cenário primaveril e apelativo, há espaço para críticas: “Pisar as flores por uma fotografia? Agora fecharam-no. Não vale a pena por uma imagem“, queixou-se um utilizador. Steve Manos, presidente da autarquia local, tem também partilhado vídeos nas redes sociais que ilustram o caos sentido nesta região.

“O último super-florescimento, há dois anos, não teve nada a ver com isto. Este florescimento é muito maior e está a ter tanta atenção da imprensa que está a destruir a área”, conta Kirstin Burrows, residente na localidade há três anos.

O influxo de visitantes atrapalha o quotidiano dos moradores e as filas de trânsito colocam toda a população de cabelos em pé. Mas há ainda outra preocupação: as cobras venenosas, que estão a sair do período de hibernação, estando agora na fase mais ativa. No fim de semana passado, um visitante foi mordido, conta o jornal.

Na região, a fervorosa atração pela primavera não é uma novidade. Os super-florescimentos podem ter enormes impactos em pequenas localidades como Lake Elsinore.

ZAP //



Vai nascer em Hong Kong uma das maiores ilhas artificiais do mundo. Custa 70 mil milhões

Hong Kong quer construir uma das maiores ilhas artificiais do mundo, um projeto que tem um custo estimado de 70 mil milhões de euros.

Na terça-feira, as autoridades da região administrativa especial chinesa disseram que esperam iniciar o trabalho do aterro em 2025, com o objetivo de instalar os primeiros habitantes em 2032.

O objetivo é ganhar mil hectares ao mar perto de Lantau, a maior ilha de Hong Kong, onde se situa o aeroporto internacional, uma solução para lidar com os graves problemas de habitação naquele território de sete milhões de habitantes, onde o metro quadrado é um dos mais caros do mundo.

A construção vai custar 624 mil milhões de dólares de Hong Kong (70 mil milhões de euros), um investimento que Hong Kong garante que vai ser recuperado, indicou o SCMP.

A ilha artificial, a infraestrutura mais cara alguma vez construída por Hong Kong, custará quatro vezes mais do que o aeroporto internacional da cidade, inaugurado em 1998. O projeto vai superar em muito a famosa ilha artificial do Dubai, Palm Jumeirah, cujo investimento foi estimado pela imprensa em cerca de dez mil milhões de euros.

A ilha terá quase o triplo do tamanho do Central Park em Nova Iorque. Serão construídas até 260 mil unidades habitacionais, das quais mais de 70% serão habitações sociais.

Os opositores ao projeto denunciaram os elevados custos financeiros e ambientais, especialmente o impacto na vida marinha. Por outro lado, criticaram o Governo por tomar a decisão sem consultar a população.

“Quando os serviços públicos e a infraestrutura de Hong Kong estiverem à beira do colapso, o projeto Lantau, a panaceia do Governo, resolverá os problemas ou criará uma crise mais séria?”, questionou o deputado democrata Eddie Chu no Facebook.

Chu estimou que a despesa total poderia exceder 100 mil milhões de euros até 2025, a data do lançamento do trabalho de aterro. Hong Kong também planeia criar outra ilha artificial de 700 hectares perto de Lantau, mas não forneceu detalhes sobre esse projeto.

Lantau já abriga a maior ponte marítima do mundo, que liga Hong Kong, Macau e Zhuhai, na China continental. Em outubro de 2018, quase seis mil pessoas da ilha de Lantau protestaram em Hong Kong contra a criação dos planos das autoridades.

“Primeiro, há o ambiente, segundo, eles estão efetivamente a atacar os cofres públicos, e seria mais prudente gastar o dinheiro em áreas como a saúde e educação”, defendeu então uma manifestante citada pelo SCMP, numa alusão ao facto do investimento estimado representar metade das reservas fiscais daquele território administrado pela China.

Outros opositores ao projeto sugeriram também impulsionar o aproveitamento dos terrenos de forma mais rentável para a ilha, incluindo o desenvolvimento de mil hectares de terras agrícolas ou de 1.300 hectares de áreas industriais abandonadas.

// Lusa



Afinal, o esparguete à bolonhesa não existe

Quando se trata de refeições italianas clássicas, a maioria das pessoas pensa em pratos simples como uma pizza Margherita, lasanha e esparguete à bolonhesa.

Contudo, segundo Virginio Merola, presidente de Bolonha, em Itália, o esparguete à bolonhesa é, na realidade, “fake news” e não existe.

Merola está agora a lançar uma campanha de consciencialização para ensinar as pessoas a verdade. “Queridos residentes, estou a recolher fotografias de esparguete à bolonhesa de todo o mundo em relação com a notícias falsas”, escreveu Merola no Twitter. “Este é de Londres, por favor me envie o seu. Obrigado.”

Merola está a colecionar todas as imagens para exibi-las numa exposição no novo FICO Eataly World de Bolonha, que é o maior parque temático de alimentos do mundo.

O esparguete à bolonhesa não existe, mas é famoso em todo o mundo”, disse Merola à emissora italiana RAI. “O que nós preferimos que o mundo saiba é que Bolonha inventou tagliatelle, tortellini e lasanha.”

Em vez de “esparguete à bolonhesa”, o que se pode encontrar é o Ragù alla Bolognese, o equivalente ao molho à base de carne. Raramente é servido com esparguete – os italianos tendem a optar por um tipo de massa mais forte, com uma área de superfície maior para segurar o molho, como o tagliatelle.

O esparguete à bolonhesa horrorizaria as pessoas da Emilia-Romagna – a região onde fica Bolonha -, mas além das fronteiras italianas o prato é muito apreciado e solicitado. Aqueles que pedem estão convencidos de que estão a comer uma verdadeira receita italiana, mas não estão. A crença de que o esparguete à bolonhesa é de Bolonha é um erro que se tornou viral.

O esparguete à bolonhesa é uma das especialidades preferidas pelas famílias alemãs, que o compram congelado ou compram o molho em pacotes ou latas. Em 2014, ficou em terceiro lugar entre os pratos mais populares consumidos pelos funcionários alemães nos cafés no local de trabalho.

De acordo com Henry Dimbleby, co-fundador de uma cadeia de fast food inglesa, a massa bolonhesa “é agora o segundo prato mais popular servido nas casas da Grã-Bretanha”.

ZAP //



Lisboa subiu um lugar na lista das cidades com melhor qualidade de vida

Lisboa subiu um lugar no ranking das cidades com mais qualidade de vida. A capital portuguesa destaca-se, sobretudo, pela baixa criminalidade.

Lisboa está na 37.ª posição na lista das cidades com melhor qualidade de vida em 2019 e é a 31.ª cidade mais segura do mundo, segundo um estudo anual realizado pela consultora Mercer.

De acordo com a consultora, na lista de cidades com a melhor qualidade de vida Lisboa subiu um lugar no último ano, do 38.º para 37.º posto, mantendo-se “acima de Madrid (no 46.º lugar), Barcelona (43.º), Paris (39.º), Londres (41.º) ou Nova Iorque(44.º)”.

Relativamente ao ranking da segurança, este ano Lisboa encontra-se na 31.ª posição, “subindo 12 lugares relativamente a 2005”, quando se encontrava na 43.ª. “Neste aspeto, Lisboa encontra-se acima de cidades como Dublin (32.ª), Paris (60.ª) ou Barcelona (61.ª)”, sublinhou a consultora.

À frente da lista com 231 cidades está Viena, com a melhor qualidade de vida a nível mundial pelo 10.º ano consecutivo, seguida por Zurique (2.º lugar) e por Auckland, Munique e Vancouver, que ocupam o 3º lugar ex aequo.

Auckland é a cidade mais bem classificada da Oceânia, Vancouver a cidade mais bem classificada na América do Norte e Montevideo (78ª) na América do Sul. Singapura (25ª) e Porto Luís (83ª) são as cidades mais bem classificadas na Ásia e em África, respetivamente.

Bagdade está na última posição, apesar de se terem verificado “melhorias significativas associadas aos serviços de segurança e saúde”. Na lista das cidades com menos qualidade de vida estão Sana (Iémen) e Bangui (República Central Africana).

Este ano a Mercer apresenta um ranking separado sobre segurança pessoal, “que analisa a estabilidade interna das cidades, níveis de criminalidade, aplicação da lei, limitações à liberdade individual, relações com outros países e liberdade de imprensa”.

Nesta lista, a Europa Ocidental domina, com a cidade do Luxemburgo no topo, seguida, em segundo lugar, por Basel e Bern (na Suíça), Helsínquia (Finlândia) e Zurique (Suíça), ex aequo. Sana (229), Bangui (230) e Damasco (231) são as cidades mais inseguras, de acordo com esta análise.

O 21.º estudo anual Quality of Living da Mercer mostra que “muitas cidades em todo o mundo ainda oferecem ambientes atrativos para fazer negócios”, sendo “as cidades melhor pontuadas as que perceberam que a qualidade de vida é uma componente essencial no que se refere à atratividade de negócios e à mobilidade de talento”.

No entanto, revela a consultora, “as tensões comerciais e as tendências populistas continuam a dominar o clima político e económico global”.

“A conjugação entre o espectro de uma política monetária restritiva e a volatilidade iminente dos mercados leva a que os negócios internacionais se encontrem mais pressionados do que nunca para garantir que as operações no estrangeiro tenham sucesso”, revelou.

A Mercer faz anualmente uma avaliação de mais de 450 cidades em todo o mundo, incluindo 231 destas cidades neste ranking.

ZAP // Lusa



Recife de coral descoberto no sul de Itália

Uma equipa de biólogos encontrou um recife de coral no mar Adriático, ao largo da comuna italiana de Monopoli, na região de Puglia.

A descoberta foi divulgada na revista científica Nature a 5 de março e entusiasmou as autoridades italianas que esperam aumentar o turismo na região.

Com uma extensão de 2,5 quilómetros e uma profundidade entre 30 e 55 metros, esta barreira de coral é maior do que a maior parte das que se encontram nas Maldivas e que são o habitat de dezenas de espécies marinhas. Este recife é classificado como mesofótica, por apresentar cores mais claras uma vez que recebe menos luz, explica a revista Nature.

Giuseppe Corriero, diretor do departamento de biologia da Universidade de Bari, que liderou a equipa de investigadores, disse, citado pelo Expresso, que não descarta que existam outros recifes de corais no mar Mediterrâneo a maior profundidade. O investigador espera confirmar esta hipótese em próximas expedições.

Estima-se que os recifes de corais ocupem menos de 0,1% dos oceanos e estão cada vez mais ameaçados face às alterações climáticas.

Recentemente, um enorme manto de água poluída oriunda das recentes inundações que se registaram no nordeste da Austrália penetrou em partes da já debilitada Grande Barreira de Coral, o maior recife de coral do mundo.

As águas poluídas, que se teme que contenham nitrogénio e outros adubos, têm-se expandido em recifes de coral situados a cerca de 60 quilómetros do litoral.

A Grande Barreira, lar de 400 tipos de coral, 1.500 espécies de peixes e 4.000 variedades de moluscos, começou a deteriorar-se na década de 1990 devido ao duplo impacto do aquecimento da água do mar e ao aumento da sua acidez pela maior presença de dióxido de carbono na atmosfera. A Grande Barreira é Património Mundial da UNESCO desde 1981.

Já no Japão, mais de 70% do maior recife de coral do país, situado no sudeste do arquipélago, morreu em 2016 devido ao aumento da temperatura das águas.

As águas em redor do recife, situado em frente à ilha de Ishigaki, no arquipélago de Okinawa, registaram uma média de dois graus superior ao habitual, causando a descoloração dos corais.

O fenómeno meteorológico El Niño, que causa o aumento das temperaturas da superfície do mar, contribuiu para o branqueamento dos corais em todo o mundo em 2016, incluindo alguns dos maiores recifes protegidos da Austrália, Tailândia ou Maldivas.

ZAP //



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