Domingo, Junho 8, 2025
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Um mito arrepiante sobre a Disneyland acabou de ser confirmado

A Disneyland é conhecida por ser o lugar mais feliz do Mundo. Mas há mitos por trás do mundo encantado da Disney e um dos mais tenebrosos acabou de ser confirmado: é um dos locais preferidos para deixar cinzas de entes queridos.

No Disneyland Park, em Anaheim, Califórnia, e no Walt Disney World, em Bay Lake, na Flórida, isto acontece com tanta frequência que os funcionários têm um código especial quando identificam qualquer sinal de cinzas: “limpeza HEPA”.

A equipa, de seguida, vem com um aspirador de pó equipado com um filtro de ar de alta eficiência (HEPA), projetado especificamente para apanhar as partículas mais finas e aspirar os restos.

“As cinzas humanas são espalhadas em canteiros de flores, em arbustos e em relvados do Magic Kingdom; fora dos portões do parque e durante fogos de artifício; no parque dos Piratas das Caraíbas e no fosso debaixo dos elefantes voadores da viagem de Dumbo”, relata o Wall Street Journal.

Mais frequentemente, de acordo com guardas e funcionários do parque, foram espalhadas na Mansão Assombrada, a atração de 49 anos que conta com uma estranha e antiga propriedade cheia de fantasmas imaginários, acrescenta o jornal.

Os restos resultantes da cremação não são cinzas no sentido comum. Durante o processo de cremação, o tecido mole vaporiza sob o calor extremo tudo o que resta é o osso calcinado, que é esmagado, ficando em pó.

Por causa do calor, qualquer micro-organismo presente no corpo também é queimado, por isso não há risco para a saúde pública. Mas isso não significa que a Disney os queira espalhado no parque.

“Este tipo de comportamento é estritamente proibido e ilegal“, disse um porta-voz da Disney. “Os hóspedes que tentarem fazê-lo serão retirados da propriedade.”

De facto, na maioria dos Estados Unidos, espalhar cinzas em propriedade privada sem autorização, incluindo em parques de diversão, museus e estádios, pode levar a penas de multa ou serviço comunitário. Isso. Em 2005, um homem foi detido e acusado de invasão por espalhar as cinzas da mãe num estádio desportivo.

Há lugares nos EUA em que é permitido deixar cinzas, como os parques nacionais, desde que se tenha permissão e seja feito afastado das áreas de tráfego intenso, por exemplo, trilhos de caminhada e parques infantis.

O mar também é permitido, mas apenas a uma distância de pelo menos três milhas náuticas da terra (equivalente a 5,5 quilómetros).

Os fosfatos no pó ósseo calcinado são fertilizantes naturais, o que pode estimular o crescimento das plantas. Por outro lado, as cinzas humanas podem ter um alto teor de sal e também um pH alto, que pode ser tóxico para certas plantas.

Há leis semelhantes na Austrália e no Reino Unido, onde é permitido espalhar cinzas em terras públicas ou privadas, desde que se tenha a permissão do proprietário.

Explore a Vila Museu com a nova app interativa GO2Mértola

A partir de agora é mais fácil explorar Mértola, a Vila Museu, com a aplicação interativa de itinerários turísticos GO2Mértola, lançada pela Associação de Defesa do Património de Mértola.

A vila alentejana encontra-se situada numa elevação na margem direita do rio Guadiana, a montante da confluência da ribeira de Oeiras, e é a sede do sexto maior município de Portugal, com 1 292,87 km² de área.

A nova app permite-lhe agora aventurar-se pelo extenso concelho raiano, acedendo às temáticas de âmbito cultural, ambiental e patrimonial que mais lhe agradam.

Com gestos simples no seu smartphone ou tablet, pode agora Descobrir a Vila de Mértola, explorar o Contrabando e o Minério, passear pela Serra, Estepe e Montado ou fazer um percurso virtual pelo Rio, Ribeiras e Moinhos de Água.

Se preferir, através do seu mapa e com uma identificação dinâmica da sua posição, ser-lhe-ão revelados os pontos de interesse e os percursos mais próximos que pode realizar.

Além dos diversos percursos pedestres disponíveis, poderá consultar itinerários e pontos de interesse no município, bem como outras informações relevantes.

Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Associação de Defesa do Património de Mértola, a Câmara Municipal de Mértola e a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo – Turismo do Alentejo, sendo financiada pelo Alentejo 2020, Portugal 2020, através do FEDER.

Não perca mais tempo, descarregue já a app GO2Mértola de forma gratuita no Google Play ou na App Store, e aventure-se!

AEIOU //



Filipinas vão reabrir aos turistas a ilha Boracay (mas com restrições)

(CC0/PD) Hani_Han / Pixabay

As Filipinas vão reabrir aos turistas a ilha mais popular do arquipélago, Boracay, após seis meses de encerramento, vítima do turismo de massa, e que a tornou numa “fossa séptica”, segundo o Presidente filipino.

Rodrigo Duterte ordenou, no dia 26 de abril, o encerramento durante seis meses da ilha de Boracay, um dos principais destinos turísticos do país, devido à poluição das águas e ao crescimento anárquico de hotéis.

Boracay, uma ilha paradisíaca com águas outrora cristalinas sofreu com a repercussão do desenvolvimento acelerado. O objetivo passa agora por tornar sustentável uma ilha que acolheu nos últimos anos até dois milhões de turistas por ano.

Seis meses depois, Boracay terá menos hotéis e restaurantes, bem como uma cota de visitantes autorizados e novas regulamentações, como a proibição de tabaco e álcool nas praias, a fim de trazer ordem para ao litoral.

A ministra do Turismo das Filipinas, Bernadette Romulo-Puyat, espera que este “novo” Boracay marque uma “cultura sustentável do turismo” nas Filipinas. “Trata-se de levar em conta o impacto das nossas ações sobre o estado atual e futuro do meio ambiente”.

A ministra afirmou ainda ter enviado advertências escritas para outros lugares populares no arquipélago, como El Nido, no norte da ilha de Palawan e à ilha de Panglao, com o objetivo de se tornarem em destinos turísticos mais responsáveis.

ZAP // Lusa



Em Milão, há um restaurante que aceita seguidores no Instagram como pagamento

Podia ser apenas um episódio de Black Mirror, mas é bem real. Em Milão, há um restaurante que aceita seguidores no Instagram como forma de pagamento.

O restaurante em causa, em Milão, é especializado em gastronomia japonese e será inaugurado nos próximos dias, na via Lazzaro Papi. Foi sonhado e idealizado ao pormenor pelos irmãos e empresários Matteo e Tommaso Pittarello, que criaram em 2007 a rede “This is not a sushi bar”, que conta atualmente com seis lojas por toda a Itália.

Segundo a agência ANSA, o novo restaurante irá oferecer pratos e refeições gratuitamente, dependendo do número de seguidores que o cliente tiver na sua conta pessoal de Instagram. Na prática, o cliente faz o seu pedido, fotografa-o e publica-o na sua conta de Instagram, identificando a conta do restaurante na fotografia.

Dependendo o número de seguidores que o cliente tiver no Instagram, o restaurante dá certos benefícios: de 5 mil a 10 mil seguidores, o cliente ganha uma segunda refeição; de 10 mil a 50 mil seguidores, quatro pratos e acima de 100 mil, o almoço ou o jantar fica inteiramente por conta da casa.

Em entrevista á imprensa italiana, os empresários disseram que o objetivo é fazer com que “o cliente brinque connosco”. Brincadeiras à parte, o objetivo primordial vai muito para além disso. “É claro que, para nós, o retorno será todo em publicidade. O nosso pagamento é a visibilidade que recebemos nas redes sociais”, disseram.

Da próxima vez que consultar o cardápio de um restaurante, já sabe… não se esqueça de verificar o seu número de seguidores no Instagram.

ZAP //



Fim de semana prolongado: 5 escapadinhas ecológicas

 

Está quase a chegar o fim de semana prolongado. O Espalha-Factos dá-lhe cinco sugestões de escapadinhas que aliam o lazer à sustentabilidade. De norte a sul de Portugal, tu escolhes onde aproveitar o primeiro fim de semana de outubro.

No feriado do dia 5 de outubro comemora-se a Implantação da República. Dia 6 e 7 é o primeiro fim de semana do mês de outubro. O bom tempo mantém-se.São três razões e três dias em que uma escapadinha vinha mesmo a calhar. Melhor ainda se for uma estada mais sustentável.

Começamos no Norte de Portugal. O plano é trocar a praia, pelo turismo local. O interior do país reserva muitas surpresas. Começamos por uma delas.

1. Fiães do Rio

Faz parte do Concelho de Montalegre. Uma distância de mais de 400 quilómetros separam o caos da cidade, da tranquilidade da natureza.

A principal atração de Fiães do Rio é o Nomad Planet. Aqui vais sentir-te a viver nos antepassados da vida nómada.

No Nomad Planet podes desfrutar do yurt – uma tenda tradicional da Mongólia – de forma redonda. É ecológica, resistente e confortável. Tanto pode ser para desfrutar a dois ou com a família.

Além do yurt, há ainda a “toca do lobo”. A decoração faz jus ao nome. É uma cabana instalada nas árvores e é dedicada ao lobo, animal que faz parte do ecossistema do Parque Nacional Peneda-Gerês.

Esta é também precisamente a vista ao acordar. Depois do amanhecer com a paisagem deslumbrante, os hóspedes do Nomad Planet tomam o pequeno almoço no tipi – área partilhada – no yurt, na toca do lobo ou no terraço privado.

2. Guarda

Guarda é uma cidade histórica com um vasto património cultural e natural. As montanhas caracterizam esta região, além da tradição.

Depois de passear pela Sé Catedral da Guarda, pela Porta da Erva e pelos Antigos Paços do Concelho, a gastronomia repõe a energia. A morcela da Guarda e o paparote para a sobremesa são duas das iguarias típicas.

A dez minutos do centro histórico fica o Hotel Lusitânia Congress & Spa. Um hotel rural, onde habita o conceito do eco turismo.

O Hotel tem uma quinta com produtos biológicos e um jardim com flores e árvores de fruto. Diretamente da natureza para a cozinha, os pratos confecionados no restaurante do hotel são mais amigos do ambiente e da saúde.

Bem perto está o Parque Nacional da Serra da Estrela, por onde podes dar um passeio.

3. Comporta

As famosas praias, as aves da Reserva Natural do Estuário do Sado e o Museu do Arroz. Estes são alguns dos pontos turísticos da Comporta.

Desde de praticar desportos náuticos ou de dar uma caminha na praia, o descanso merecido é no hotel. Dentro de uma vasta oferta, sugerimos o Cocoon Eco Design Lodges. Este espaço junta o melhor de dois mundos: o campo e o mar. A sustentabilidade é outra das suas particularidades.

Além da ecologia, a baixa densidade de ocupação permite manter o ambiente calmo em qualquer época do ano.

Cocoon Eco Design Lodges

Aqui tens à tua disposição bicicletas, um ginásio outdoor com TRX e podes visitar a horta biológica. Para descansar, podes ir simplesmente lá fora e apreciar o sunset. A compostagem e a replantação de espécies locais são algumas das práticas do Hotel Cocoon.

4. Zambujeira do Mar

Fica na Costa Vicentina e tirando a azáfama nos dias do festival MEO Sudoeste, esta é uma aldeia sossegada.

Aqui podes dividir-te entre uma ida à praia, um passeio pela aldeia ou almoçar um peixe fresco apanhado no mar.

Para ficar, tens o Zmar, onde podes preservar o teu bem estar e da natureza. O resort foi construído a pensar na sustentabilidade e trabalha também nesse sentido.

Zmar

Tens tudo à tua disposição em quatro área diferentes do Zmar: Party, Sport, Zen, Corporate, Kidz e Food. Cada área traz no fim a recompensa: respirar tranquilidade e apreciar a natureza.

5. Carvoeiro

Sol, praia, golfe e desportos náuticos. Tudo o que se pode fazer no Carvoeiro. Mas há ainda mais: há eco turismo.

A Casa Tuia Resort fica no Poço Partido. Como o nome já indica, aqui encontras uma experiência de luxo, mas diferente. Este é um resort de glamping.

Tem quatro tendas luxuosas com capacidade para quatro e sete pessoas e há ainda apartamentos com terraço. Todas as instalações são feitas de madeira.

Casa Tuia Resort

Veneza quer proibir os turistas de se sentarem ou deitarem no chão

Veneza, famosa pelos seus canais, testemunhou um dilúvio de turistas nos últimos anos, que ultrapassa em muito a população residente e sobrecarrega a cidade. As autoridades da cidade italiana têm tomado várias medidas para travar aquilo que descrevem como turistas “sem educação”. 

Conhecida pelos seus canais, carnaval e património arquitetónico, Veneza, uma cidade no nordeste de Itália, está a tentar combater a vaga de turismo que tem degradado a cidade. As autoridades estão a considerar proibir os turistas de se sentarem ou deitarem no chão, avança o The Guardian.

A medida foi proposta pelo presidente da câmara, Luigi Brugnaro, e pretende aplicar multas de 50 a 500 euros ao turistas que se sentem ou deitem no chão de Veneza.

Atualmente, esta proibição abrange os degraus dos principais monumentos e os pórticos em torno da Praça de São Marcos, mas as autoridades pretendem alargar esta proibição numa investida contra o que chamam de turistas “sem educação”, adianta o DN.

A proposta já foi apresentada e deverá ser votada em outubro pela assembleia municipal, onde contará com a oposição dos vereadores do Movimento5 Estrelas e dos grupos residentes. Segundo Marco Gasparinetti, do Gruppo Aprile 25, para conseguir fiscalizar uma medida como esta a autarquia teria de contratar mais cinco mil agentes.

Esta ainda não passa de uma proposta, mas Veneza tem já uma longa lista de proibições. Os que forem apanhados a causar distúrbios por estarem embriagados ou os que se atreverem a nadar num dos inúmeros canais, por exemplo, são multados. Comer numas escadas é também proibido.

Além disso, todos os verões a cidade é patrulhada por grupos conhecidos por “anjos de decoro” que têm como missão garantir que os turistas respeitam as regras da boa educação.

A verdade é que há muito tempo que Veneza tenta controlar as consequências da invasão turística que todos os dias leva cerca de 60 mil visitantes à cidade.

ZAP //



Ljubljana, Eslovénia – a cidade antiquíssima com população jovem

Ljubljana, a capital da Eslovénia, situa-se no centro da Europa. É uma encantadora e antiquíssima cidade, localizada entre os Alpes e o mar Adriático. É uma região onde inúmeros povos e culturas viveram e lutaram, desde os primórdios da humanidade.

A cidade tem aproximadamente 275000 habitantes, sendo a maioria da população jovem, o ambiente é animado fazendo da noite, uma loucura.

Ljubljana é uma capital que tem tudo o que as outras capitais modernas têm, com a particularidade de conseguir manter um ambiente relaxado, como nas cidades pequenas.

É uma cidade muito reconhecida pela excelente hospitalidade, diversificada fauna e flora, assim como castelos e igrejas com um riquíssimo espólio artístico.

Numa viagem à capital eslovena os turistas não podem deixar de visitar, os monumentos mais importantes da cidade, tais como a ponte triple, que une a cidade nova à cidade antiga, e atravessa as principais praças da cidade Mestni, Stari e Gornji.

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O edifício da Câmara Municipal, de arquitetura Gótica, situa-se na praça Mestni, de frente para a famosa fonte dos três rios.

Outro monumento imperdível é a catedral de São Nicolás, o padroeiro dos marinheiros. Esta igreja foi erguida no século XIII, na qual a porta de cobre simboliza os 1250 anos de cristianismo no país. Nas traseiras da catedral pode visitar o mercado ao ar livre da cidade.

O castelo, uma fortaleza medieval que guarda a cidade, é outro dos monumentos a não perder. No exterior do castelo dispõe de magníficas paisagens sobre a cidade e sobre as montanhas que o rodeiam e na torre encontra o museu virtual que faz uma apresentação a 3D da cidade.

Por fim, mas não menos importante, temos a ponte nova construída em 1969, com cabos de aço e sem pilares. No alto da ponte, pode deliciar-se com um bom almoço ou jantar, num restaurante com excelentes vistas sobre a cidade.

Fátima Teixeira, GdV //



Agora é proibido comer nas ruas do centro histórico de Florença

A medida, que entrou em vigor a 4 de setembro, proíbe as pessoas de comerem em quatro ruas do centro histórico de Florença, em Itália, para reduzir o congestionamento e o lixo.

Segundo o Independent, as pessoas que sejam apanhadas a comer nas ruas do centro histórico de Florença, em Itália, podem agora enfrentar coimas de 150 a 500 euros.

A nova medida, que entrou em vigor a 4 de setembro, é parte de um esforço da autarquia para reduzir o congestionamento das ruas estreitas da cidade italiana. Geralmente, os turistas tendem a aglomerar-se em torno das lojas nestas áreas, dificultando o acesso.

São quatro as ruas afetadas pela nova lei – Via de’ Neri, Piazzale degli Uffizi, Piazza del Grano and Via della Ninna – que estará ativa ao longo dos próximos quatro meses e que se aplica entre as 12h00 e as 15h00 e das 18h00 às 22h00.

Além de reduzir o congestionamento provocado pelos turistas, as autoridades locais também pretendam que esta legislação permita reduzir o lixo nas ruas.

De acordo com o The Local, citado pelo jornal britânico, os estabelecimentos instalados naquelas ruas tiveram de colocar um sinal bilingue nas montras que pede aos visitantes para “respeitarem os moradores, comerciantes e trabalhadores”.

O presidente da Câmara, Dario Nardella, considera que a medida “não é punitiva, mas sim dissuasora”. “Se os turistas se comportarem em Florença como se estivessem em casa, serão sempre bem-vindos, especialmente se quiserem provar as nossas especialidades gastronómicas”, afirmou.

Esta não é a primeira vez que a autarquia causa controvérsia. No verão do ano passado, Nardella ordenou que as escadarias das igrejas fossem molhadas para evitar que os turistas se sentassem lá a comer.

Florença é uma das cidades europeias que recebe mais turistas, a par de sítios como Veneza e Barcelona, e por isso está a tentar alcançar um equilíbrio entre as necessidades dos turistas e dos respetivos residentes.

// ZAP



Turismo em Portugal rendeu 15 mil milhões em 2017

giuseppemilo / Flickr

Torre de Belém, Lisboa

Em 2017, Portugal obteve 17,1 mil milhões de dólares (cerca de 15 mil milhões de euros) de receitas com o turismo, mais quatro mil milhões de dólares (3,4 mil milhões de euros) do que em 2016.

De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), as receitas nacionais foram superiores às da Grécia (16,5 mil milhões de dólares), mas foram inferiores às da Turquia (22,4 mil milhões de dólares), Itália (44,2 mil milhões de dólares) e Espanha (67,9 mil milhões de dólares), colocando Portugal no quarto lugar da tabela das maiores receitas turísticas do sul da Europa.

Mas no ranking das receitas em toda a Europa, França ocupa o segundo lugar, com 60,6 mil milhões de dólares, e o Reino Unido a terceira posição com 51,2 mil milhões.

O relatório da OMT revela ainda que, numa perspetiva mundial, no ano passado, as chegadas de turistas aumentaram 6,8% em 2017, o maior crescimento desde 2009.

Comparando com 2016, a Organização Mundial do Turismo registou um aumento de 84 milhões de turistas no mundo em 2017.

ZAP // Lusa



Os turistas estão a destruir os sítios que adoram. E o Porto não escapa

Rititaneves / Wikimedia

A cidade do Porto é mais cool do que Lisboa, segundo a CNN

A revista alemã Der Spiegel dá o exemplo da cidade do Porto, mais concretamente da famosa Livraria Lello, para explicar como os “turistas estão a destruir os sítios que tanto adoram”.

As conclusões são de um artigo, publicado na terça-feira, pela Der Spiegel. A revista alemã aborda o facto de o turismo já não ser um bem de luxo como antigamente e de as companhias aéreas low cost como a Ryanair e a Easyjet terem contribuído para um fenómeno de turismo em massa em várias cidades da Europa.

Alguns desses exemplos são Barcelona, Roma e, no caso português, o Porto, cidades que, de acordo com a publicação, começam a fazer com que os próprios moradores se sintam mais “estrangeiros” do que os turistas que as visitam.

A revista começa por abordar o caso da Livraria Lello, um dos pontos turísticos mais emblemáticos da “invicta” e que, graças ao grande fluxo turístico, cobra agora entrada (valor dedutível caso o visitante queira comprar um ou mais livros no prazo máximo de um mês após a aquisição do bilhete).

Descrita no artigo como “um edifício neogótico de dois andares com muita madeira escura, abundância de livros antigos, ornamentação e vitrais, uma escada curva no meio (…) e por onde passou J.K. Rowling (criadora da saga Harry Potter) quando morava no Porto”, a Der Spiegel não deixa de lado os pontos negativos.

“O Porto não é uma grande cidade – cerca de 200 mil habitantes – e o centro histórico é facilmente fácil de conhecer. A primeira coisa que se vê quando chegamos à Livraria Lello são as longas filas à entrada. Turistas japoneses, mochileiros escandinavos, famílias de França, casais da China, americanos e alemães”, lê-se.

Para além das filas, a revista também se queixa das barreiras de controlo na loja, como se a entrada da livraria fosse uma espécie de “balcão de check-in de aeroporto” e fala daquilo que parece ser mais evidente no interior: ninguém quer saber dos livros, “parecem estar todos a tirar fotos com os seus smartphones”.

A revista recorda que, resultado da crise económica, a Lello esteve à beira da falência, há quatro anos. Os números atuais parecem uma loucura quando se olha para trás: durante o verão, a livraria recebe quatro e cinco mil pessoas por dia. Em 2017, o estabelecimento recebeu 1,2 milhões de visitantes e faturou mais de sete milhões de euros.

Segundo a Der Spiegel, o turismo na cidade já pode ser apelidado de “predador”, embora o Porto ainda não atinja os níveis de saturação de turistas de outras cidades europeias como Barcelona e Amesterdão.

Este é mais um aviso de que como o turismo em massa está a retirar o que há de mais genuíno nas cidades e a criar sérios problemas aos que lá habitam. No início do mês, o Diário de Notícias abordou a questão do lixo que “quase dá pelos pés” em Lisboa.

Sacos de lixo que se acumulam junto a contentores, copos de plástico com restos de bebidas, garrafas de vidro, sofás velhos no meio da rua e um cheiro nauseabundo são algumas das queixas feitas pelos moradores de alguns dos bairros mais turísticos da capital.

ZAP //



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