Domingo, Junho 8, 2025
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São Tomé e Príncipe – praias, flores exóticas e águas cristalinas

Imagine uma ilha tropical com mar de águas cristalinas, praias com palmeiras e encostas vulcânicas densamente verdes. Um lugar onde pode saborear alguns dos melhores cafés do mundo e chocolates, ambos produzidos a partir de plantas cultivadas em solo vulcânico da ilha rica em nutrientes.

São Tomé e Príncipe compõe um dos últimos paraísos desconhecidos na terra. O turismo é incipiente a estas ilhas, mas a infraestrutura do país é sólida e os visitantes são recebidos com cordialidade e hospitalidade.

Localizado a cerca de 200 km da costa ocidental da África central, no Golfo da Guiné, esta nação de língua portuguesa foi uma colónia de Portugal por quase 500 anos até que ganhou a independência em 1975.

São Tomé e Príncipe é conhecido pelas suas flores exóticas, praias de areia branca e preta e águas cristalinas inexploradas. As praias estão longe de estar lotadas. A costa tem muitas praias, quase sem pessoas. Se gostaria de ter uma praia calma, praticamente só para si, este é o lugar certo.

Existe muita flora e fauna endémicas. Mais 135 espécies de pássaros foram encontradas por especialistas. A maior variedade de aves pode ser encontrada na parte sul da ilha, onde papagaios ainda vivem livres na selva.

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Tire um dia para explorar a bela costa de barco. Ao longo do caminho, poderá ver golfinhos brincando ao redor do barco e até mesmo baleias. Entre os meses de julho e outubro, ocorre o acasalamento das baleias, sendo a época ideal para as ver.

A poucos quilómetros ao sul de São Tomé encontra a ‘Boca de Inferno’. É uma ravina estreita que termina com uma caverna, um fenómeno natural causado pelo bater das ondas. Um par de milhas acima nas montanhas encontrara-se a Cascata São Nicoláu.

Na extremidade sul da ilha de São Tomé, encontrará praias fantásticas onde tartarugas gigantes põem os seus ovos. É possível passar a noite na praia, em pequenas cabanas sem eletricidade,e se as tartarugas aparecerem de manhã, os guardas acordam os turistas para verem as tartarugas a porem os ovos. Uma experiência a não perder!

Viagem de Cruzeiro: regras de etiqueta a bordo

A sua viagem de sonho é fazer um cruzeiro mas não sabe se estaria à altura? Quer que as suas férias em família sejam para relaxar e descansar após um ano agitado de trabalho sem ter que se preocupar?

Nós podemos ajudar a diminuir o seu stress! Basta seguir as nossas dicas e verá que, para além de se divertir muito, se sentirá como um príncipe ou uma princesa dos mares e que terá uma viagem inesquecível, onde tudo poderá corresponder à sua imaginação!

O que vestir?

Quando se decide fazer uma viagem de cruzeiro uma das primeiras coisas que se pensa é qual a roupa mais adequada e que vai necessitar para a viagem.

A etiqueta de cruzeiro remonta à era dourada das viagens marítimas e inclui um código de vestimenta que lhe será mais fácil seguir do que ignorar. A escolha da roupa certa é crucial para que na altura do embarque e durante a sua estadia em ‘alto-mar’ se sinta bem e integrado no ambiente.

Há muita informação que pode ler sobre o tema mas também alguns filmes que distorcem a realidade, por isso, tenha em atenção que o vestuário colocado nas malas de viagem irá divergir muito de cruzeiro para cruzeiro. Se for, por exemplo, para as Caraíbas, o vestuário adequado será muito diferente do que se for para países nórdicos.

Para o dia-a-dia deverá pensar em vestir uma roupa cómoda. As mulheres podem esquecer os saltos altos e os homens os fatos! Contudo, haverá também alturas, nomeadamente algumas noites de gala, em que deverá utilizar o seu melhor vestido, usar alguma joia e um bonito penteado. O mesmo para os senhores que também se deverão vestir a rigor.

Para que nada falhe, não se esqueça de se inteirar do programa, caso esteja disponível antes da sua viagem, para que saiba o que colocar na bagagem, nomeadamente da existência de festas temáticas que aconselham a utilização de determinada cor numa peça de vestuário.

Como estar à mesa

Antes de mais, saiba que na hora do jantar a partilha de mesa é algo que poderá acontecer.

Mesa para dois é algo extremamente raro e para que tal suceda deverá, com muita antecedência, ao reservar o seu cruzeiro, falar também sobre esta questão.

Se for em lua-de-mel, se fizer anos de casado, ou se tiver alguma outra boa razão, poderá ter alguma hipótese de conseguir!

Normalmente as mesas são para oito pessoas, portanto a sua etiqueta à mesa será altamente posta à prova.

Os talheres

Quando nos sentamos à mesa, numa ocasião de maior formalidade, a quantidade de talheres com que nos deparamos podem por momentos deixar-nos confusos.

Para que as dúvidas fiquem de lado e não haja espaço para hesitações a solução é pensar que a ordem é ‘de fora para dentro’, ou seja, começamos sempre por utilizar os talheres que se encontram mais distantes do prato.

Numa mesa podem encontrar-se desde uma só faca e um garfo, até três ou quatro talheres de cada lado (entrada, sopa, primeiro prato, segundo prato). Esteja preparado para qualquer situação.

Os pratos

Os pratos não apresentam qualquer grau de dificuldade. Em primeiro lugar encontra-se o prato de sopa e posteriormente os pratos rasos.

A única particularidade é a possível existência de marcadores, entre pratos, cuja função é meramente decorativa e de evitar a passagem de calor para a mesa.

Os copos

Na verdade, existe basicamente um copo para cada bebida, como tal a possibilidade de situações é diversa.

Quando existe apenas um copo trata-se de um copo comum, o qual será utilizado para qualquer que seja a bebida.

Quando existem dois copos, um para a água e outro para o vinho, estes distinguem-se, pois por norma o copo de água é maior que o do vinho.

Três ou mais copos, por norma são utilizados distintamente para a água (copo grande e com bordo aberto), para o vinho tinto (mais pequeno que o anterior e com bordo fechado), para o vinho branco (muitas vezes servido em flute) e para licor (copo pequeno, baixo e em forma de pêra).

O guardanapo

O guardanapo deve desdobrar-se de forma discreta e coloca-se sobre o colo. Caso este seja de dimensões consideráveis deverá ser dobrado ao meio sobre o colo.

Não coloque o guardanapo ao pescoço, apenas às crianças tal é permitido e deverá ser utilizado para limpar os lábios antes e depois de beber.

Quando faz uma pausa na refeição, ou se necessitar de se levantar, coloque o guardanapo do lado direito do prato, sem o dobrar.

Ao terminar a refeição aplica-se a regra mencionada para situações em que faça uma pausa, ou seja deixar o guardanapo pousado do lado direito do prato, mantendo-o enrugado, sem necessitar de o dobrar.

Gorjeta

Nos cruzeiros é normal pagar bastante mais que o preço tabelado para qualquer produto, como por exemplo pelas bebidas. Normalmente dá-se a dita gorjeta ao garçom ou ao mordomo.

Para facilitar a vida às pessoas que por vezes não sabem o que fazer ou que valor dar e não querem parecer diferentes dos demais passageiros, várias linhas de cruzeiro incorporaram já dicas para as tarifas a pagar.

Caso este não seja o caso do seu navio, esta questão poderá causar-lhe algumas dúvidas e uma certa preocupação. Deste modo, procure informar-se acerca do seu cruzeiro para que saiba previamente o que fazer e não seja surpreendido.

Saiba se há alguma percentagem que tem que pagar, por exemplo ao comissário de bordo, ao garçom ou ao seu assistente de bordo. Por vezes podem aparecer pequenos envelopes na receção ou na sua cabine a explicar quanto e a quem deve pagar.

Contudo estes pagamentos ‘extra’ não são obrigatórios em todos os cruzeiros.

Tenha a atitude certa no momento certo

Teve um dia repleto de atividades, já está cansado, mas ainda quer ir ver o espetáculo da noite? Numa situação destas seja prudente e opte por se sentar num lugar mais recatado. Como tal exclua de imediato a primeira fila.

Esta é uma atitude preventiva para que durante o espetáculo não corra o perigo de estar constantemente a bocejar ou acabando por dormitar por alguns segundos.

Quando se sentir capaz de estar suficientemente desperto, aí sim, aproveite as filas da frente e demonstre todo o seu entusiasmo para com o espetáculo.

Nunca se esqueça de aplaudir e sorrir, pois só assim reconhecerá a qualidade e o valor dos artistas.

Navegue e aprecie a calmaria do oceano

Aproveite o seu cruzeiro e desfrute das maravilhas do por do sol em alto mar, onde o céu e o oceano parecem um só.

Usufrua ao máximo desta pequena cidade que tem à sua disposição tudo o que necessita para momentos de grande diversão e repouso, aliados à descoberta de novas culturas nos cais onde atracar durante a sua viagem.

Conte-nos qual a situação mais divertida que lhe aconteceu numa viagem de cruzeiro e diga-nos também quais as regras de etiqueta que acha essenciais durante a estadia num cruzeiro!

Se já fez viagens de cruzeiro não hesite em deixe-nos as suas dicas!

Andreia Montez, GdV //



15 mil jovens europeus vão poder fazer um Interrail totalmente grátis

Estão abertas as candidaturas para os jovens europeus com 18 anos que queiram ganhar uma viagem pela Europa, às custas do orçamento da União Europeia, no âmbito da iniciativa DiscoverEU.

O programa lançado pela União Europeia pretende atribuir 15 mil viagens gratuitas a jovens de 18 anos (feitos em 1 de Julho de 2018) oriundos dos 28 países do espaço comunitário.

O objectivo é permitir a estes jovens “tirar partido da liberdade de circulação na UE” e dar-lhes a oportunidade de perceberem “melhor a diversidade da Europa” e de “apreciar a sua riqueza cultural”, destaca o Portal Europeu da Juventude.

As candidaturas para estas viagens gratuitas arrancam nesta terça-feira e prolongam-se até 26 de Junho.

Os jovens de Portugal vão ter direito a 302 viagens, segundo apurou a TSF, que nota que a UE espera gastar 12 milhões de euros com esta iniciativa em 2018. Mas o objectivo é alargar o orçamento para os 700 milhões de euros entre 2021 e 2027.

A UE suporta as despesas das viagens, para serem essencialmente feitas de comboio e durante, no máximo, um mês. Os jovens terão que suportar as restantes despesas inerentes às viagens, nomeadamente a alimentação e o alojamento.

ZAP //



Milão – um paraíso para amantes de moda

Milão é uma das cidades mais elegantes de Itália e uma das cidades mais ricas da Europa, mas também possui diversas atrações históricas e artísticas, incluindo a maior catedral gótica do mundo, a pintura da última ceia e a famosa ópera La Scala.

Milão localiza-se na região de Lombardia, a cerca de 30 km a sul dos Alpes. Encontra-se muito perto da zona dos lagos Como e Maggiore.

Milão tem 2 aeroportos. Malpensa, a noroeste, é um aeroporto internacional grande. O comboio Malpensa Express liga o aeroporto à estação de Cadorna, perto do centro histórico de Milão. O Aeroporto de Linate, menor e a leste, serve voos da Europa e está ligado ao serviço de autocarros.

A principal estação ferroviária, Milano Centrale na Piazza Duca d’Aosta, liga às principais cidades em Itália e na Europa Ocidental.

A cidade pode ser muito quente e húmida no verão, mas os invernos não são muito fortes. Milão tem um pequeno centro histórico, principalmente entre o Duomo e o Castello.

O Duomo é a maior catedral gótica do mundo e a terceira maior igreja na Europa. A sua fachada em mármore é magnífica e seu telhado tem 135 torres e 3200 estátuas. No interior, o crucifixo é dito conter um prego da Cruz de Cristo.

O Castello Sforzesco foi originalmente construído no século XV pelo acórdão Visconti, mas foi destruído e reconstruído pela Sforza logo depois. Tornou-se num Museu complexo do século XIX e é um dos principais marcos de Milão.

Santa Maria della Grazie contém a famosa pintura de Da Vinci, a última ceia. Embora o edifício tenha sido bombardeado em 1943, a pintura sobreviveu. Para visitar, é necessário reservar com antecedência.

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O Museu Nacional de Ciência e Tecnologia de Leonardo da Vinci situa-se no que foi outrora um mosteiro do século XVI. O museu tem uma vasta coleção que mostra a história da ciência e da tecnologia a partir de máquinas de Leonardo da Vinci.

Milão tem muitos restaurantes elegantes, que servem cozinha italiana moderna.Dois pratos famosos Milaneses são o risoto alla milanesa (um prato de arroz com açafrão) e a cotoletta alla milanese (vitela à milanesa).

Milão é uma cidade boa para a vida noturna, com muitas discotecas, cinemas e eventos culturais, incluindo ópera, balé, concertos e teatro. A principal temporada de concertos e teatro começa em outubro, mas há existem alguns espetáculos também no verão.

A maior festa em Milão, da sua padroeira St Ambrose é dia é 7 de dezembro, com celebrações religiosas e uma feira de rua. A Festa del Naviglio com desfiles, música e outras performances, ocorre nos primeiros dez dias de junho.

Milão é um paraíso para amantes de moda. Assim, facilmente encontrará acessórios, calçados e vestuário de muito boa qualidade. Tente o Corso Vittorio Emanuele II, perto de Piazza della Scala, via Monte Napoleone perto do Duomo, ou Via Dante entre o Duomo e o castelo.

Cristina Tavares, GdV //



600 anos e 4 terramotos: cientistas desvendam como é que a Torre de Pisa ainda continua em pé

Era um mistério que há anos intrigava engenheiros: como é que a Torre de Pisa consegue resistir a terremotos estando tão inclinada?

Com 58 metros de altura, o campanário da catedral da cidade italiana de Pisa pende num ângulo de cinco graus, o que faz com que fique até cinco metros fora do eixo no seu topo.

A Toscana, onde fica a famosa torre, é uma região com muita atividade sísmica, assim como grande parte da Itália. Isso deve-se à confluência entre as placas tectónicas africana e euroasiática sobre a qual o país está localizado.

Desde o início de construção, que ocorreu entre 1173 e 1372, o monumento passou por pelo menos quatro grandes terremotos sem sofrer danos, mas, ao contrário de muitos outros edifícios modernos da área, a Torre de Pisa continua em pé.

(dr) Daily Mail

A Itália está no limite das placas tectónicas de África e da Eurásia

Uma equipa de 16 engenheiros da Universidade Roma Tre, na Itália, e da Universidade de Bristol, na Inglaterra, propuseram-se a desvendar este mistério, e conseguiram: a salvação da torre está no solo.

Solo macio

Depois de estudar os dados sismológicos, geotécnicos e estruturais disponíveis, os investigadores apontam que a razão para a resistência da Torre de Pisa está num fenómeno conhecido como “interação dinâmica entre solo e estrutura”, ou DSSI.

Trata-se de uma combinação entre a estrutura da torre e as características do terreno em que foi erguida. Por um lado, o solo é macio e, por outro, a torre é alta e rígida.

Esta combinação de fatores faz com que a ressonância de movimentos sísmicos seja muito menor, reduzindo os efeitos dos tremores sobre o monumento – o que, segundo um comunicado da Universidade de Bristol, foi a chave para sua sobrevivência. A Torre de Pisa detém o recorde mundial de efeitos DSSI, diz a equipa.

“Agora podemos dizer que, ironicamente, o mesmo solo que causou a inclinação da torre, e que quase a levou ao colapso, também a ajudou a superar os episódios sísmicos”, disse George Mylonakis, do departamento de Engenharia Civil da Universidade de Bristol.

Os cientistas vão apresentar os resultados deste estudo na 16ª Conferência Europeia de Engenharia de Terremotos, que será realizada em junho, na Grécia.

ZAP // BBC



Macau – um destino apaixonante e cultural

Macau é uma cidade multicultural, com 29,2 km² de área e população de 560 mil habitantes. São cerca de 94% chineses e 6% de descendentes de portugueses e outros grupos asiáticos. Em chinês, Macau é chamada de Aomen, que pode ser entendido como “porta da baía”.

Localiza-se a oeste do delta do Rio das Pérolas, sudeste da China, adjacente à província de Guangdong. Inclui a península de Macau, as ilhas de Taipa e de Coloane. A cidade ainda guarda muito da cultura europeia, principalmente na arquitetura e na culinária.

Juntamente com o chinês, o português é uma das línguas oficiais em Macau, apesar de ser pouco falada. Nos últimos anos, vem desfrutando de elevado crescimento económico, devido à expansão do turismo.

Macau é a única região na China onde os casinos são permitidos. A autorização para actividades de jogo nasceu de o governo Chinês ter considerado que o seu vasto território necessitava de uma área para atrair mais turismo e satisfazer as necessidades da população chinesa – uma das mais entusiastas a usar bumbet bónus e grande frequentadora de casinos, quer físicos quer online.

Essa é uma das razões pelas quais o maior casino do mundo, o Venetian Macao, está em Macau. Nos últimos anos, a região tem tentado diversificar o seu apelo turístico para além das apostas, e já conseguiu entrar no circuito de grandes estrelas internacionais.

Os cerca de 600 mil habitantes de Macau estão distribuídos por uma área de apenas 29 quilómetros quadrados, o que torna a cidade uma das mais densas do mundo. Desde 2008, o governo local atribui subsídios à população para aliviar os gastos crescentes dos moradores locais, mas assim como na vizinha Hong Kong, a falta de democracia continua uma fonte de tensões.

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Em maio de 2014, milhares de macaenses tomaram as ruas no maior protesto desde regresso ao controle chinês e conseguiram impedir a aplicação de uma lei que garantiria benefícios generosos para oficiais de alta patente do governo.

Culturalmente, Macau caminha para enterrar definitivamente seu passado português. A língua ainda é uma das oficiais, mas é falada por poucos habitantes. A influência permanece na culinária e em alguns toques da paisagem urbana, como azulejos, calçadas em mosaico e fachadas coloniais.

Uma joia asiática com raízes portuguesas praticamente do outro lado do mundo mas com o mais tradicional e rico que a cultura tradicional asiática oferece. Sem dúvida um destino apaixonante e cultural que vale a pena ser visitado.

Carolina Almeida, GdV //



Turismo liberta três vezes mais CO2 no ambiente do que se pensava

Um estudo recente mostra que o turismo mundial é responsável por 8% das emissões de carbono na atmosfera, um número três vezes maior do que as estimativas anteriores.

A indústria do turismo tem um peso maior do que se pensava nas emissões de gases com efeito de estufa. Esta atividade mundial é responsável por mais de 8% das emissões globais e, por isso, terá de ser considerada nos acordos internacionais para travar as alterações climáticas, como o Acordo de Paris.

De acordo com o estudo, publicado recentemente na Nature Climate Change, o turismo continua a crescer a um ritmo bastante acelerado em todo o mundo, o que faz com que a perceção do futuro não seja muito risonha.

Manfred Lenzen, da Universidade de Sydney, refere que “o crescimento rápido da procura turística está a superar as tecnologias de descarbonização”, o que faz com que as suas emissões continuem, certamente, a crescer.

Analisando os contributos dos transportes, dos produtos alimentares, de todo o comércio envolvido no turismo e de tudo o que envolve esta indústria nos 160 países estudados, os cientistas chegaram à conclusão que o turismo é responsável por mais de 8% das emissões globais de gases com efeito de estufa, quase três vezes mais do que se pensava.

“A nossa análise constitui a primeira visão global do verdadeiro custo do turismo em emissões, que inclui, além dos transportes, todos os consumíveis, como a alimentação e os comércio de souvenirs, para termos a certeza de que não deixámos de fora nenhum dos impactos”, diz Arunima Malik, da Faculdade de Física da Universidade de Sydney.

“Com estes novos dados passamos a ter uma informação crucial que a Organização Mundial do Turismo e a Organização Meteorológica Mundial tinham identificado como estando em falta para se perceber a verdadeira pegada global do turismo“, destaca a investigadora.

Contas parcelares feitas só para os transportes e hotelaria – e em apenas algumas regiões  atribuíam ao turismo cerca de 2,5% das emissões globais. Este novo estudo mostra que, se tivermos tudo em conta, ela sobe para 8%.

Estados Unidos, China, Alemanha e Índia são os quatro países no top das emissões de gases com efeito de estufa, devendo-se a maior parte destas emissões a transportes domésticos.

Além disso, o estudo realça que os maiores responsáveis por este aumento são as pessoas com grandes posses económicas, isto porque, quando viajam, tendem a gastar mais dinheiro tanto em transportes como em atividades que qualquer destino tem para oferecer.

Os cientistas defendem que é urgente tornar o turismo mais sustentável e acreditam que isso é possível. Para isso, afirmam, taxas de carbono ou esquemas de compensação de emissões aplicados a esta atividade podem (e devem) ser melhorados.

A consciencialização, adiantam, também é um fator essencial. A crise recente no abastecimento de água na Cidade do Cabo ajudou as pessoas a reconhecerem que as mudanças climáticas podem mesmo impactar os recursos básicos.

ZAP // BBC



Todos os caminhos vão dar a Roma? Este mapa mostra que sim

(dr) Roads to Rome

O mapa que mostra que, de facto, “todos os caminhos vão dar a Roma”

Uma equipa de investigadores alemães decidiu perceber se o famoso ditado “todos os caminhos vão dar a Roma” tem, ou não, a sua razão.

O projeto Roads to Rome, do Moovel Lab, uma equipa baseada em Estugarda, na Alemanha, que se dedica à investigação da mobilidade urbana, tentou perceber se, afinal, o famoso ditado “todos os caminhos vão dar a Roma” está certo.

A equipa de investigadores alemães analisou todos os caminhos terrestres numa área de quase 27 mil quilómetros quadrados, tendo escolhido 486.713 pontos de partida, escreve o site ArchDaily.

De seguida, utilizaram um algoritmo, desenvolvido especificamente para o projeto, para calcular a melhor distância entre cada ponto e o destino final. O estudo também utilizou dados do Open Street Map.

Como resultado, a equipa obteve um mapa extremamente complexo, em que quanto mais frequentemente se utiliza determinada rota, mais significativa se encontra representada no mapa. “Pelo menos na Europa é óbvio: Todos os caminhos vão dar a Roma!“, concluem os autores deste projeto.

No seu apogeu, o Império Romano criou uma extensa rede de caminhos em todo o continente europeu, desde o Reino Unido até à Turquia, ligando 113 províncias mediante 373 estradas com um comprimento de mais de 80 mil quilómetros.

O estudo demonstrou ainda que, até aos dias de hoje, as principais vias públicas na Europa coincidem com os antigos caminhos romanos do tempo dos imperadores.

ZAP // RT



“Uma espécie de destino”. Alpinista sem pernas sobe ao Monte Evereste

Um alpinista chinês de 69 anos, que tem ambas as pernas amputadas, conseguiu chegar ao topo do Evereste, esta segunda-feira.

Esta segunda-feira, Xia Boyu, um chinês de 69 anos, realizou o sonho de subir os 8.848 metros do cume dos Himalaias, mesmo com os membros inferiores amputados.

Mas esta não é a primeira vez que tenta fazer esta proeza. Em 1975, Xia Boyu integrou uma equipa chinesa que subiu o Monte Evereste. Contudo, quando se encontrava na chamada “zona de morte” no caminho que leva ao topo, a mais de oito mil metros de altitude, sofreu uma tempestade.

Exposto a temperaturas demasiado baixas durante três noites e com falta de oxigénio por ter emprestado a sua manta de aquecimento a um colega, o alpinista sofreu hipotermia grave, tendo perdido ambos os pés com apenas 25 anos de idade.

Anos mais tarde, em 1996, Xia Boyu ficou sem a parte inferior das pernas na sequências de um linfoma, um tipo de cancro nas células do sangue.

A saúde não o convenceu a parar e em 2014 Boyu decidiu voltar ao Monte Evereste. No entanto, não o conseguiu subir devido a uma avalanche que custou a vida a 16 sherpas – que guiam os alpinistas. No ano seguinte voltou a tentar, mas o terramoto de 7.8 na escala de Ritcher que abalou o Nepal proibiu a subida de alpinistas.

Na sua última tentativa, em 2016, Xia Boyu ficou a apenas 200 metros do seu objetivo, antes de o mau tempo o obrigar a voltar para trás. “O meu sonho é escalar o Monte Evereste. Tenho de o fazer. É um desafio pessoal, uma espécie de destino“, afirmou no mês passado à AFP.

Também este ano, Xia Boyu quase foi impedido, não pelos problemas físicos, mas por uma proibição imposta pelo Governo do Nepal. Num polémico conjunto de normas, o Governo proibiu a subida ao Evereste de pessoas amputadas, cegas ou que viagem sozinhas.

This is how our double amputee, Mr Xia Boyu cross the ladders. Mr 夏伯渝 will attempt to Everest Summit next week

Publicado por Mingma G em Sábado, 5 de Maio de 2018

Mas às 8h26 da manhã desta segunda-feira no Nepal (3h41 da madrugada em Lisboa), o chinês realizou finalmente o seu sonho. “Xia Boyu chegou ao cume esta manhã com outros sete membros de sua expedição”, confirmou o sherpa Dawa Futi, citado pela revista Sábado.

Xia Boyu junta-se ao neozelandês Mark Inglis e ao equatoriano Santiago Quintero, os únicos duplos amputados que tinham conseguido, até agora, chegar ao topo do mundo.

Este ano, são mais de 500 os alpinistas que vão alinhar na mesma aventura e tentar subir o Monte Evereste.

ZAP //



CP reduz velocidade aos comboios entre Lisboa e Porto devido ao mau estado da via férrea

António ML Cabral / Wikimedia

A CP vai reduzir a velocidade aos comboios Alfa Pendular e Intercidades nas viagens entre Santa Apolónia e Campanhã para manter a segurança.

A partir de julho, os comboios Alfa Pendular e Intercidades vão circular mais devagar na linha do Norte, sobretudo no troço entre Ovar e Gaia, aumentando o tempo de viagem entre Lisboa e Porto entre sete a dez minutos.

Esta medida vai pouco afetar os comboios regionais e os suburbanos, dado que estes têm muitas paragens intermédias. Além disso, não deverá também afetar os tempos de percurso no sentido ascendente entre Lisboa, Coimbra e Aveiro.

No entanto, afetará toda a viagem no sentido norte-sul, dado que será nos arredores do Grande Porto que os comboios vão circular mais devagar, avança o Público.

Nos 32 quilómetros que separam Vila Nova de Gaia e Ovar, a velocidade máxima atual é de 140 quilómetros por hora – velocidade que será reduzida para 120 ou 110km/hora por motivos de segurança devido ao mau estado da via férrea.

Acresce ainda o facto de este troço entrar em obras de renovação, o que irá obrigar os comboios da CP a circular com ainda maiores restrições de velocidade. Estes constrangimentos vão tornar impossível o cumprimento dos horários atuais.

Em março, um relatório interno da CP avançava que mais de 60% da linha férrea nacional estava em maus estado e que a linha entre Ovar e Gaia era uma das que se encontrava em pior estado.

Ainda que haja uma intervenção na infraestrutura, este projeto (contemplado no Plano de Investimentos Ferroviários Ferrovia 2020), não constitui uma verdadeira modernização, mas sim um investimento de substituição.

A CP está agora a preparar uma comunicação para explicar por que motivo, 20 anos depois da inauguração do Alfa Pendular, o seu melhor serviço entre Santa Apolónia e Campanhã retrocede para os mesmos tempos de viagem de 1999.

Este retrocesso prova que a diminuição das distâncias entre Lisboa e Porto não é linear e prova ainda as imensas contradições da ferrovia em Portugal.

ZAP //



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