Sábado, Junho 7, 2025
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Portugal eleito para a direção da Organização Mundial de Turismo

Estela Silva / Lusa

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Portugal ficou em primeiro lugar na eleição europeia para a direção da Organização Mundial de Turismo, disse esta terça-feira à agência Lusa o ministro da Economia, António Pires de Lima.

“Portugal ficou em primeiro lugar na eleição europeia, com 29 votos em 33 possíveis”, afirmou António Pires de Lima, que se encontra na Colômbia a participar na assembleia-geral da Organização Mundial de Turismo, que termina quinta-feira.

Para o ministro da Economia, eleição significa o “reconhecimento da importância que o turismo tem em Portugal” e do papel reformador que o país assumiu em muitas áreas.

“Acho que este ganho de peso institucional por parte de Portugal nos grandes fóruns internacionais de turismo, nomeadamente nesta organização, acaba por ser uma consequência normal daquilo que o turismo vale em Portugal e da força que os empresários do setor têm demonstrado um pouco por todo o mundo”, sublinhou o ministro.

Segundo o ministro, aquela votação é uma responsabilidade acrescida, mas também uma “oportunidade de Portugal influenciar as políticas a nível mundial”.

“Portugal é um exemplo de saber acolher os outros e creio que também por isso a nossa candidatura foi especialmente acarinhada e votado na União Europeia”, sublinhou.

/Lusa

Forças egípcias matam 12 turistas por engano

oxfamnovib / Flickr

Militar das forças anti-motim do Egipto

As forças de segurança egípcias mataram “por engano”, pelo menos, doze turistas de nacionalidade mexicana e egípcia e feriram outras dez pessoas, aos confundirem os veículos em que viajavam com os de terroristas, informou esta segunda-feira o Ministério do Interior.

O incidente ocorreu no domingo, quando as forças de segurança egípcias alvejaram, por engano, os carros nos quais se encontravam os turistas, numa área próxima ao oásis de Bahariya, avança a BBC.

Em comunicado emitido pouco depois da meia-noite, o Ministério do Interior do Egito sustenta que uma patrulha conjunta da polícia e do exército estava a perseguir “elementos terroristas” na região do deserto ocidental, cujo acesso está proibido.

“As forças conjuntas da polícia e do Exército, que perseguiam terroristas no deserto ocidental, abriram fogo por engano contra quatro ‘pickups’ que transportavam turistas mexicanos”, informou o ministério em nota.

O engano resultou na morte de dez turistas e dois guias, entre eles pelo menos dois turistas mexicanos, e dez feridos. O ministério das Relações Exteriores do país ainda não confirmou as identidades de todas as vítimas.

O presidente do México, Enrique Pena Nieto, já reagiu ao incidente e exigiu uma investigação rigorosa. Já o embaixador mexicano no Cairo, Jorge Alvarez Fuentes, visitou os turistas mexicanos feridos que se encontram ainda no hospital.

Segundo a porta-voz do Ministério do Interior, Rasha al Azizi, a empresa de turismo responsável pelos passeios não informou as autoridades que viajaria para aquela região. Para além disso, acrescentou que o grupo se encontrava numa zona de acesso proibido e que a empresa não tinha autorização para operar na região.

“Foi constituído um grupo de trabalho para apurar as causas e as circunstâncias do incidente, assim como a razão para a presença de um grupo de turistas numa região de acesso proibido”, diz o comunicado.

Porém, uma fonte ouvida pela BBC disse que a empresa não apenas tinha obtido permissão das autoridades como ainda contava com uma escolta policial.

O Deserto Ocidental é um destino famoso para turistas que visitam o Egito mas é também um dos principais esconderijos de muitos militantes islâmicos, entre eles a fação do Estado Islâmico que decapitou, em agosto passado, o croata Tomislav Salopek.

Nos últimos meses, o Egito tem sido alvo de uma série de incidentes levados a cabo por extremistas, em especial na região do Sinai.

ZAP / BBC

Moscovo é a cidade mais antipática do mundo

A revista de viagens Travel+Leisure elegeu, como habitualmente, as cidades menos “amigáveis” do planeta. No top 10 das localidades mais antipáticas só há três países representados – e Portugal não está incluído.

No inquérito que promove anualmente junto dos seus leitores, a Travel+Leisure confrontou-os com diversas características de 266 cidades de todo o mundo. A ideia era que avaliassem as suas preferências e aquilo de que menos gostaram.

Foi assim que a revista chegou ao ranking das cidades mais antipáticas do mundo e não há nenhuma cidade portuguesa na lista das 30 mais antipáticas do mundo – Lisboa até surge no 28º posto da lista de localidades mais amigáveis.

A lista das 10 cidades mais antipáticas do mundo inclui apenas três países – Rússia, EUA e França.

Eis o ranking feito segundo as experiências dos “viajantes” da Travel +Leisure.

1 – Moscovo, Rússia

Os moscovitas são, ao que parece, os cidadãos mais antipáticos do mundo. Os leitores da revista consideram-nos nada prestativos e os editores constatam que o caos do trânsito e a gastronomia pouco apelativa também terão ajudado a esta classificação pouco honrada.

2 – Atlantic City, EUA

Conhecida pelos seus casinos – e, logo, particularmente apelativa para apreciadores do jogo -, a cidade não é para aqueles que não gostam de gente rude e apressada, salienta-se na Travel+Leisure.

3 – São Petersburgo, Rússia

Apesar da beleza arquitectónica, a cidade russa não conquistou o coração dos viajantes da revista, atestando, mais uma vez, a pouca simpatia dos russos.

4 – Marselha, França

A segunda maior cidade francesa é “bastante desleixada e sombria”, consideram os leitores da publicação.

5 – Los Angeles, EUA

Apesar do sol e das pessoas bonitas que andam por todo o lado, a cidade é considerada “pretensiosa” e “vazia”, com pessoas “rudes”, nada prestativas e sempre a tentarem “enganar-te em tudo”.

6 – Nova Iorque, EUA

Considerada por muitos a cidade “menos amigável” dos EUA, os leitores da revista notam que as pessoas que lá vivem não são simpáticas para os estranhos, muito menos para quem pede ajuda.

7 – Filadélfia, EUA

Esta localidade é particularmente criticada pelos adeptos de desporto que salientam que gostar de uma equipa que não seja da cidade é um grande problema!

8 – Baltimore, EUA

Considerada a “Cidade do Charme”, Baltimore parece estar a viver uma crise turística, conforme destaca a Travel+Leisure, notando “a desilusão” que tem conquistado junto dos visitantes.

9 – Las Vegas, EUA

Cidade descrita como sem “profundidade”, onde o glamour está precisamente no prazer imediato sem grande substância. A revista evidencia que são a sua “pompa vagamente decadente” e as “exibições extravagantes” que lhe dão fama.

10 – Cannes, França

“Rica, bonita e, aparentemente, um pouco snob”. Eis como a Travel+Leisure caracteriza a cidade francesa conhecida pelo festival de cinema que acolhe todos os anos. Comparada pelos leitores a uma “beldade a envelhecer”, a publicação nota que o seu charme está a “esmorecer” e que é especialmente acolhedora para quem tem “muito dinheiro para gastar”.

ZAP

Terceira poderá ter ligações diretas a Boston e Madrid

O Governo Regional dos Açores deverá assinar em breve protocolos com dois operadores para reforçar as ligações aéreas do estrangeiro para a ilha Terceira, disse à Lusa fonte do executivo.

Em causa estão, de acordo com a mesma fonte, duas ligações – uma de Boston, Estados Unidos da América, e outra de Madrid, Espanha.

A operação deverá arrancar em Outubro, no início do inverno IATA, estando previstas ligações uma vez por semana para cada destino.

Segundo fonte do Governo Regional, a assinatura destes protocolos insere-se no trabalho que o executivo tem desenvolvido para “captar novos fluxos turísticos”.

O novo modelo de transportes aéreos dos Açores, que entrou em vigor a 29 de março, liberalizou as rotas entre o continente português e as ilhas de São Miguel e Terceira, mas apenas a ilha de São Miguel viu a sua oferta reforçada com ligações de duas companhias aéreas de baixo custo.

No início de julho, o líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, disse que as companhias “low cost” começariam a viajar “a breve trecho” para a ilha Terceira.

Dias mais tarde, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, referiu que as negociações estavam a decorrer e que “a muito curto prazo” a ilha Terceira deveria ter “dois ou três voos semanais” de companhias “low cost”, alegando que a medida se inseria num plano de mitigação dos impactos da redução militar norte-americana na base das Lajes, situada na ilha Terceira.

Também o secretário regional do Turismo e Transportes dos Açores, Vítor Fraga, disse na altura que o executivo açoriano estava a desenvolver contactos para trazer companhias aéreas de baixo custo e voos “charter” para a ilha Terceira, mas considerou que as negociações se devem fazer de forma “reservada”.

Até à data ainda não foi feito qualquer anúncio oficial do Governo Regional ou do Governo da República sobre o início de voos “low cost” para a ilha Terceira.

/Lusa

Há lojas de ‘recuerdos’ a nascer como cogumelos no Porto

As lojas de lembranças ‘made in’ Portugal estão a desabrochar em cada rua e esquina do Porto, com americanos a gastarem uma média 40 euros por um ‘gift’ e angolanos que pagam 100 ou 200 euros por carteiras de pele.

Brincos e pulseiras com azulejo pintado à mão, galos de Barcelos na versão de homem aranha, cortiça embutida em peças de ourivesaria, bordados ou bonecas de pano e xisto com ‘design’ moderno são apenas algumas das lembranças tradicionais ou reinventadas com ‘design’ moderno que os turistas no Porto mais compram para levar para os seus países de origem.

Os ‘best-sellers’, como os vendedores gostam de chamar aos artigos mais vendidos, são as peças em azulejo e com cortiça, embora os sabonetes artesanais, as conservas de petingas ou a manteiga de azeita sejam outros ‘souvenirs’ que os visitantes à cidade invicta levam na bagagem.

Há também o ramo dos turistas ‘low cost’, como são classificados, por viajarem nas companhias aéreas de baixo custo, e que optam por lembranças mais leves para não pesar nas malas. São os famosos ímanes para o frigorífico.

A média de gastos em prendinhas feita por este tipo de turistas varia entre os cinco ou seis euros, conta à Lusa a lojista Otília Machado.

Maria Manuel Morais, dona há 15 anos da loja Memórias, na Rua das Flores, conta, por seu lado, que os turistas que chegam através de cruzeiros ao Porto gastam uma média de 40 euros em ‘recuerdos’.

A lembrança que mais é vendida naquela loja é o azulejo, um “artigo que identifica Portugal inteiro”, explica.

Estela Silva / Lusa

Um casal de turistas observa a montra da Porto Gift, uma das muitas lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de visitantes

Um casal de turistas observa a montra da Porto Gift, uma das muitas lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de visitantes

Os bordados do Minho feitos à mão também são muito apreciados, designadamente a renda de filé (ponto de nó) de Felgueiras, o bordado de Viana do Castelo, os lenços dos namorados, os puxadinhos e os panos, os sabonetes artesanais embalados em imagens retro da Castelbel, Saboaria Portuguesa ou Confiança e as cerâmicas são outros artigos que se vendem como pãezinhos quentes, tanto a espanhóis e franceses, como japoneses, australianos ou americanos.

Dados recentes da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), indicam que no primeiro semestre deste ano, os turistas ingleses são os que lideram a lista de nacionalidades dos visitantes, seguindo-se os alemães e os americanos.

A empresária Otília Machado, que abriu em outubro passado e depois de um estudo de mercado, a loja Porto Gift, no centro do Porto, conta que no outono passado registou um turismo sénior a comprar peças mais caras, como artigos em pele da marca Cavalinho e que podem ir até aos 200 euros.

Contudo, em época de verão, o que a empresária tem verificado é a chegada de um “turista de mochila às costas”, que pernoita nos ‘hostels’ e ‘guest’s houses’, que procura artigos mais baratos como os “azulejos, os ímanes, ou a cortiça”.

Estela Silva / Lusa

Os galos de Barcelos são das lembranças mais procuradas pelos turistas do Porto

Os galos de Barcelos são das lembranças mais procuradas pelos turistas do Porto

De um modo geral, a andorinha em barro e o galo de Barcelos são as lembranças que mais são adquiridas pelos turistas que entram na loja Portuguese Cock, que vende os típicos galos e andorinhas em barro, agora reinventados com pinturas modernas que remetem para desenhos animados.

Alexandre Queirós, o dono da Portuguese Cock, na Rua das Oliveiras, é um engenheiro alimentar que deixou o mundo das engenharias e se dedica aos trabalhos manuais. Conta que o turista ‘low cost’ não tem espaço na bagagem e, por isso, o resultado é comprar as tradicionais andorinhas por serem um objeto mais pequeno.

Todavia, os seus principais clientes são os portugueses e esses preferem o galo de Barcelos e as imagens de Santo António.

Os clientes do artesão Alexandre Queirós, que vão desde hotéis como o Yeatman, a lojas espalhadas por várias cidades portuguesas, tanto podem gastar quatro euros, como podem ir até aos 200 euros. “Depende muito do cliente e se é turista ou português”, conclui.

Estela Silva / Lusa

O artesão Alexandre Queirós, dono da Portuguese Cock, uma das lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de turistas que procuram artigos tradicionais ou reinventados com design moderno

O artesão Alexandre Queirós, dono da Portuguese Cock, uma das lojas de lembranças que surgiram no Porto com o aumento de turistas que procuram artigos tradicionais ou reinventados com design moderno

Os turistas gostam de comprar objetos feitos à mão, como confirma à Lusa a cazaquistanesa Dinara Seidakhmetova, de 34 anos, que acaba de chegar de Barcelona para vir descobrir a cidade do Porto durante três dias.

Dinara apaixonou-se pela azulejaria portuguesa que viu na Estação de São Bento.

“Vi muitos edifícios com azulejos, eu gosto e por isso comprei uns brincos com azulejo, mas também vinho do Porto”, diz Dinara, que no Cazaquistão trabalha na área financeira.

Em 2014, o número de dormidas atingiu os 2,6 milhões, tendo aumentado 13,8% face a 2013.

E este ano o Porto registou, no primeiro trimestre, um crescimento de 16,3% em termos de dormidas e 18,3% em termos de proveitos totais (alojamento, restauração e similares”, face ao período homólogo de 2014.

/Lusa

O famoso rapaz a urinar de Bruxelas pode ser falso

Francisco Antunes / Flickr

Estátua Manneken Pis, o rapaz a urinar de Bruxelas

O pequeno rapaz a urinar é a mais famosa estátua da Bélgica e atrai, todos os anos, milhares de turistas, sendo objecto de inúmeras fotografias. Mas o exemplar real da Manneken Pis, o seu nome de baptismo, pode, afinal, ser falso.

É certo que a escultura que está em exibição ao público, numa praça de Bruxelas, é uma réplica, mas suspeita-se que a suposta estátua original que se encontra no Museu da Cidade de Bruxelas também pode ser falsa.

Investigadores da Universidade de Bruxelas estão a realizar testes de autenticidade à Manneken Pis para confirmar se se trata mesmo da escultura original feita pelo escultor Jérôme du Quesnoy, O Velho, em 1619.

Estes exames estão a ser feitos no âmbito da tese de doutoramento de Geraldine Patigny, investigadora do Departamento de História da Universidade, e incluem análises de raios X e o estudo da composição do bronze das duas partes que compõem a estátua.

Os resultados iniciais só serão conhecidos no Outono, mas as conclusões finais ainda demorarão mais algum tempo.

As dúvidas em torno da autenticidade da estátua prendem-se com o facto de esta ter sido “sequestrada” por diversas vezes, ao longo dos anos, nomeadamente pelos soldados ingleses em 1745 e por um prisioneiro em 1817.

A última vez que a Manneken Pis desapareceu foi em 1965, acabando por ser pescada de um canal de Bruxelas em 1966.

SV, ZAP

Ryanair pede ajuda aos concorrentes para eliminar sites de comparação

A companhia aérea low-cost irlandesa Ryanair anunciou ter pedido ajuda a quatro grandes companhias aéreas europeias para mostrar online as tarifas de cada uma das companhias – uma proposta que visa eliminar websites de comparação de preços de terceiros.

Segundo as agências Reuters e EFE, as informações foram confirmadas pelo presidente executivo da empresa, Michael O’Leary.

As tarifas da Ryanair estão disponíveis em websites de comparação de preços como o Google Flights, o Expedia e o argentino Despegar.

A companhia aérea também oferece serviços completos com reservas de hotéis e aluguer de carros, o que a torna ainda mais competitiva aos olhos da concorrência.

O’Leary não revelou quais concorrentes foram contactadas, mas, no passado, o líder da irlandesa já se referiu, em declarações públicas, à Ryanair, à IAG, à Air-France KLM, à EasyJet e à Lufthansa, como as “Big Five” da Europa.

O presidente da low-cost irlandesa complementou a nova declaração ao afirmar que aguarda uma resposta em breve.

“Penso que as grandes companhias aéreas poderiam e deveriam trabalhar juntas”, explicou.

Não faz sentido ter comparação de preços nas mãos de players que não operam um único avião”, diz O’Leary.

“Se as companhias fossem competitivas e tivessem uma oferta digital competente, esse tipo de website não existiria”, acescentou.

O’Leary lembrou que mesmo quando a Ryanair tem as menores tarifas, frequentemente não há assentos disponíveis, direcionando potenciais clientes para voos em concorrentes.

B!T

203 praias portuguesas “acessíveis” a deficientes em 2015

Um total de 203 praias portuguesas foi classificado como “acessível” a deficientes na época balnear deste ano, no âmbito do programa “Praia acessível — Praia para Todos!”, segundo dados do Instituto Nacional para a Reabilitação.

“Este número representa um crescimento de cerca de 5% no número de galardões atribuídos, face a 2014”, disse à agência Lusa fonte do INR, explicando que no continente foram galardoadas 178 praias, nos Açores 14 e na Madeira 11.

Acesso pedonal fácil, estacionamento com lugares reservados a pessoas com deficiência, acessibilidade à zona de banhos, passadeiras no areal, instalações sanitárias adaptadas e acessíveis, posto de socorro acessível e existência de nadador salvador, são condições obrigatórias para a atribuição deste galardão, refere informação disponibilizada nas páginas oficiais do INR e da APA.

Do total das praias classificadas como “acessíveis” para deficientes, 35 correspondem a zonas balneares interiores e 168 a zonas costeiras.

Mais de dois terços das praias que receberam este galardão disponibilizam equipamentos destinados a permitir o acesso ao banho ou ao passeio na praia de pessoas com dificuldades de mobilidade (cadeiras, canadianas e andarilhos anfíbios), embora este não seja um requisito obrigatório, “constitui uma mais-valia”, segundo o INR.

“O projeto foi criado em 2004 pelos parceiros que estavam na altura envolvidos, foram definidas as regras e criado o formulário, que tem evoluído ao longo destes anos, mas, efetivamente, só foi lançado em 2005″, declarou à Lusa Ana Brito, técnica ligada ao programa.

Ao longo destes dez anos, o número de praias galardoadas tem vindo a crescer, em 2005 foi atribuída esta classificação a 49 praias.

Atualmente, o projeto é coordenado pelo INR e tem como colaboradores institucionais a APA e o Turismo de Portugal e conta ainda com colaboradores regionais e locais.

Até ao dia 30 de setembro, as câmaras municipais que tenham praias classificadas como acessíveis podem candidatar apenas uma zona balnear ao Prémio “Praia + Acessível”, que pretende distinguir as zonas balneares que evidenciam as melhores condições de acessibilidade.

“São atribuídos prémios aos 1.º e 2.º classificados, constituídos por equipamentos destinados a melhorar as condições de acessibilidade das praias vencedoras, podendo ainda o júri decidir atribuir uma menção honrosa”, adianta o INR.

A listagem das praias galardoadas na presente época balnear pode ser consultada e descarregada aqui.

ZAP / Lusa

Estação de São Bento entre as mais bonitas do mundo

Del~Uks / Flickr

Estação de São Bento, no Porto

Estação de São Bento, no Porto

A Estação de São Bento, no Porto, está (novamente) na lista das mais belas do mundo, elaborada pela Condé Nast Traveller.

A publicação de turismo coloca a estação da Invicta na 13ª posição, tratando-se da única estação portuguesa entre as eleitas.

Inspirada em Paris, a estação de São Bento é uma obra do arquiteto José Marques da Silva e o destaque vai para a fachada de pedra e a cobertura envidraçada, dois fatores que colocam a estação portuense entre as mais bonitas.

Veja a lista:

  1. Estação de Metro de Komsomolskaya, Moscovo, Rússia
  2. Gare du Nord, Paris, França
  3. Estação Kuala Lumpur, Kuala Lumpur, Malásia
  4. Estação de Roterdão, Holanda
  5. Estação Kanazawa, Ishikawa, Japão
  6. Union Station, Washington, EUA
  7. Estação CFM, Maputo, Moçambique
  8. King’s Cross, Londres, Inglaterra
  9. Liège-Guillemins Railway Station, Liège, Bélgica
  10. Estação de Atocha, Madrid, Espanha
  11. Chhatrapati Shivaji Terminus, Mumbai, India
  12. Milano Centrale, Milão, Itália
  13. Estação de São Bento, Porto, Portugal
  14. Grand Central, Nova Iorque, EUA
  15. Hungerberg Station, Innsbruck, Austria
  16. Sirkeci Railway Station, Istambul, Turquia
  17. Antwerpen-Centraal Station, Antuérpia, Bélgica
  18. Haydarpaşa Railway Station, Istambul, Turquia

Move

UE investiga Disney Paris por cobrar a mais a alemães e britânicos

A Comissão Europeia anunciou na terça-feira que está a investigar se a Disneyland Paris cobrou mais aos visitantes em função do seu país de residência, o que é contra as regras da União Europeia (UE).

“Examinamos atualmente uma série de queixas, um grande número delas contra a Disneyland Paris”, declarou à AFP um porta-voz da comissão.

O diário britânico Financial Times precisou que o parque de diversões, o maior da Europa, foi acusado de ter cobrado mais aos visitantes alemães e britânicos.

De acordo com o jornal, um visitante francês paga 1.346 euros por um pack premium, enquanto um inglês paga 1.870 euros e um alemão 2.447 euros.

“A comissão e as associações europeias de consumidores recebem frequentemente queixas relacionadas com diferenças de preços injustificadas, baseadas na sua nacionalidade ou local de residência”, diferenças proibidas pelas diretivas europeias, indicou o porta-voz.

Alguns consumidores acusam a Disneyland Paris de bloquear ilegalmente o acesso a preços mais baixos disponíveis para os residentes em França ou na Bélgica. Isto acontece, de acordo com o Financial Times, através de vários processos, tais como o pagamento com base no país de residência e em regras de entrega, ofertas seletivas, ou ao redirecionar os consumidores para preços mais altos nos sites dos respectivos países.

“Chegam frequentemente consumidores que querem comprar bens ou serviços num outro país que não o seu e são impedidos de obter o melhor preço“, acrescentou.

O Estado francês deve assegurar que a Disneyland Paris respeita as leis europeias nas suas práticas comerciais, precisou uma fonte da UE, acrescentando que Bruxelas deve contactar a França a propósito deste dossier.

ZAP / Lusa

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