Sexta-feira, Junho 6, 2025
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Vaporettos “venezianos” vão ligar Porto e gaia já este verão

nucleotidingsofjoy / Flickr

Um vaporetto em Veneza

Os vaporettos a ligar as ribeiras de Porto e Gaia vão começar a circular este verão, divulgou esta segunda-feira o presidente da Câmara de Gaia, que revelou já ter tido aval da APDL para a circulação naquela margem.

“É para arrancar este verão”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues, à margem da cerimónia do hasteamento da Bandeira Azul 2015 no concelho que mais uma vez atingiu o pleno nos 15km de praias e que acabou de investir 500 mil euros em iluminação ecoeficiente.

Anunciado em fevereiro, o projeto de ligar as duas ribeiras com as embarcações típicas de Veneza, em Itália, “já tem o OK” da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana (APDL) para o lado de Gaia, de onde os barcos partirão do cais de atracagem do Clube Fluvial Portuense.

Os vaporettos aguardam agora a autorização para a margem do Porto, onde terá de ser acautelado que a rota não colida com outras já atribuídas, informou a APDL

Concluído esse processo, caberá à APDL a abertura de concurso, que dará preferência, por imposição legal, à operadora que fez a proposta caso esta queira concorrer.

Segundo Vítor Rodrigues, as ligações fluviais em vaporettos terão partidas “de 15 em 15 minutos” com um preço de bilhete “não só para turistas”.

A ligação entre os dois centros históricos surge graças a “uma articulação entre Porto e Gaia” e será também “um atrativo turístico”, acrescentou o autarca, que também ontem divulgou o interesse em incluir no concurso da Estradas de Portugal uma travessia pedonal exterior no tabuleiro inferior da ponte Luís I como forma de melhorar a mobilidade entre os dois concelhos.

Em fevereiro o presidente da Câmara do Porto revelou o interesse da cidade na intenção do operador turístico Taylor’s de implementar um transporte de barco entre as duas margens do Douro.

Rui Moreira disse então que a embarcação da Taylor’s poderia “usar a plataforma de S. Nicolau, a montante do parque de estacionamento da Alfândega”, onde “está o barco da capitania [do Porto]”.

Contactada pela Lusa, a Taylor’s não quis confirmar a autoria do projeto turístico que foi debatido em reunião de câmara do Porto e divulgado pelas duas autarquias, escusando-se a dar qualquer informação sobre os vaporettos uma vez que, disse, a empresa não está “a comunicar nada”.

A Lusa tentou ouvir a Câmara do Porto mas tal não foi possível até ao momento.

/Lusa

Vinhos do Alentejo atraem cada vez mais estrangeiros

Ricardo Bernardo / Flickr

Pipas de vinho na Herdade do Esporão

Pipas de vinho na Herdade do Esporão

O Alentejo anda nas “bocas do mundo” pelo potencial turístico e os seus vinhos atraem cada vez mais visitantes à região, inclusive estrangeiros, como brasileiros e norte-americanos, o que dá “boas expetativas” para este ano aos produtores.

“Notamos um crescente interesse, principalmente nestes últimos anos”. Quanto a este ano, está a ser “muito parecido” com 2014 e há “claramente boas expetativas”, diz à Lusa António Roquette, do Enoturismo da Herdade do Esporão, no concelho de Reguengos de Monsaraz.

Na “fronteira” do concelho de Évora com o de Reguengos de Monsaraz, localidade que ostenta o “selo” de Cidade Europeia do Vinho 2015, o aumento de turistas é assumido pelo diretor-executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa.

Nos primeiros cinco meses de 2015, a empresa recebeu 10 mil visitantes, o que traduz “um crescimento verdadeiramente exponencial”, em comparação com período homólogo de 2014, quando acolheu “pouco mais de quatro mil”, diz, frisando que é “um turista mais interessado, à procura de conhecer e de comprar”.

Esta “fase boa, de crescimento”, é sublinhada pelo presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto. Os produtores estão a apostar no enoturismo e isso “ajuda a vender” a “imensidão de vinho de qualidade” do concelho.

“Não está tudo feito”, reconhece. Há produtores que ainda têm de fazer este caminho, mas “a aposta no enoturismo por parte de alguns está claramente a ser uma aposta ganha”.

O Esporão e a Ervideira são dois desses exemplos e referem que a recente atenção internacional dada por jornais e revistas ao Alentejo e os prémios a vinhos da região pelo mundo fora têm contribuído para o crescimento.

“O USA Today, numa votação ‘online’, classificou o Alentejo como a região enoturística mais interessante do mundo para visitar” e “a National Geographic classificou-o nos dez sítios mais interessantes para visitar este ano”, exemplifica António Roquette.

A “vida tranquila” e com “qualidade francamente boa” da região é outro fator “bestialmente apelativo para o turista”, evoca Duarte Leal da Costa, que explica que “as pessoas não sabiam” que o Alentejo tinha “um portefólio de vinhos tão bons e baratos em relação ao resto do mundo” e, perante a descoberta, “o público entusiasma-se”.

Apesar de os portugueses serem a maior fatia turística do território alentejano, no caso do enoturismo, nas duas empresas visitadas pela Lusa, os estrangeiros ocupam o topo da lista.

A Ervideira, que espera este ano passar a fasquia dos 25 mil visitantes na adega e nas suas lojas em Évora e na vila de Monsaraz, é procurada por “muitos europeus” e começam a aparecer japoneses ou australianos, algo “impensável há dois ou três anos”.

No Enoturismo do Esporão, que acolheu quase 30 mil visitantes em 2014, brasileiros, norte-americanos e turistas do norte da Europa representam “à volta de 65%” das visitas globais.

Na Rota dos Vinhos do Alentejo, em Évora, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), são os brasileiros que lideram os estrangeiros atraídos pelos “néctares” da região.

Até final de 2014, “França, Alemanha e Estados Unidos eram os países que vinham a seguir”. Um “ranking” que mudou este ano, graças ao “um pulo enorme” dos Estados Unidos, que ocupa “já o 3.º lugar” da lista, conta à Lusa Maria Amélia Vaz da Silva, da CVRA.

Oriundo de Boston, o médico Kanti Kanzaria visita Portugal integrado num grupo de mais turistas norte-americanos. Como “veterano” nas andanças pelo mundo em busca de vinhos, o Alentejo e o Esporão não “escaparam” ao seu “radar”.

“Esta é a primeira adega da região em que fazemos uma prova e o vinho é excelente, tanto o tinto como o branco”, atesta à Lusa, explicando ter viajado para Portugal aconselhado por enfermeiras portuguesas com quem trabalha e que elogiaram o vinho.

As informações não desiludiram, pois, na “bagagem”, vai levar garrafas “made in” Alentejo. “As caixas estão já prontas para seguir”, diz Kanzaria.

/Lusa

Moda dos passeios aéreos chegou ao Porto e ao Douro Vinhateiro

helitours.pt

Helicóptero turístico da Helitours Douro Azul levanta voo do heliporto do Porto no rio Douro

Helicóptero turístico da Helitours Douro Azul levanta voo do heliporto do Porto no rio Douro

A moda do turismo aéreo de Nova Iorque ou do Grande Canyon chegou ao Porto e Douro Vinhateiro e clientes ricos da Europa de Leste, automobilistas e futebolistas consagrados ou artistas e empresas internacionais gostam de a experimentar.

Os clientes dos passeios no ar na cidade invicta são na maioria (90%) turistas estrangeiros e mais de metade são europeus, designadamente ingleses, alemães, franceses e alguns com notoriedade internacional, contou à Lusa Rui Saraiva, o diretor da empresa Douro Azul para as áreas dos helicópteros, cruzeiros e autocarros turísticos.

Eventos desportivos, como o Rali de Portugal, o Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC), a Liga dos Campeões ou festivais de música, como o NOS Primavera Sound são as alturas ideais para os clientes estrangeiros experimentarem o passeio aéreo de helicóptero no Porto.

Só no fim de semana do festival de música NOS Primavera Sound, nos dias 5 e 6 de junho, a empresa realizou dez voos com 30 pessoas.

Há também pedidos com alguma “extravagância” que chegam, principalmente, da Europa de Leste, onde clientes com alto poder de compra e que pedem sigilo requisitam o helicóptero para, por exemplo, uma semana de férias, com disponibilidade total do piloto, independentemente de voar ou não voar, e com passagem por Espanha, relata Rui Saraiva.

Nós não fazemos tudo. Fazemos dentro daquilo que são as regras e as condições de segurança pedido pelas autoridades”, sublinha, explicando que os helicópteros não podem voar à noite para fazer turismo, apenas para fins militares ou de emergência médica.

A experiência de sobrevoar a cidade das seis pontes e apreciar monumentos classificados como Património Mundial também é vivida por clientes com menor poder de compra e, por essas razões, a empresa Douro Azul considera que o negócio do turismo aéreo é sustentável e com potencial para crescer.

“Estimamos chegar ao final de 2015 com um volume de negócios na ordem do meio milhão de euros. Esse é um objetivo e se for concretizado é uma boa premissa”, considerou Rui Saraiva, recordando que o serviço já permitiu, por exemplo, realizar pedidos de casamento em pleno voo.

A Douro Azul é a única empresa que está a operar no turismo aéreo do Porto e tem dois helicópteros – o Bell Long Ranger, com capacidade até seis passageiros, estando habilitado para captar fotografia aérea e imagem aérea, e o Robinson R44, com capacidade até três passageiros, além do piloto.

As parcerias com hotéis da cidade que apostam em serviços ‘premium’ como o Yeatman, ou com quintas no Douro Vinhateiro são outras apostas da Douro Azul, que quer chegar também à zona de Chaves (Vila Real), para captar clientes que participam em eventos de golfe mais a norte de Portugal.

O ‘boom’ de viagens ao Alto Douro vai acontecer em setembro e outubro, altura das vindimas de um dos mais famosos vinhos do mundo: o vinho do Porto.

E é principalmente nesta altura do ano que os passeios aéreos de helicóptero se aliam aos navios hotel que navegam Douro acima, Douro abaixo, mostrando aos turistas a paisagem única no mundo e declarada pela UNESCO em 2001 como Património da Humanidade.

Os turistas podem, por exemplo, fazer um voo de helicóptero durante 45 minutos por 525 euros e depois aterrar no ‘sun deck’ de um navio hotel de luxo, para uma viagem fluvial junto às vinhas do Douro.

/Lusa

Há mais asiáticos que portugueses a visitar a Universidade de Coimbra

Paulo Novais / Lusa

Uma turista asiática tira fotografias na Universidade de Coimbra

Desde a classificação como Património Mundial que os turistas na Universidade de Coimbra têm vindo a crescer, entre eles os asiáticos, que já suplantaram o número de visitantes portugueses quando se retiram às contas as visitas escolares.

Os asiáticos, japoneses, na maioria, já representam 8% dos visitantes que fazem o circuito turístico da Universidade de Coimbra, movidos pela História presente nas paredes desta instituição com 725 anos de vida, que, em alguns pontos, se cruza com culturas do continente asiático.

Apesar de um forte interesse pela cultura e património, muitos chegam a Coimbra não por vontade própria, mas por esta estar integrada na rota turística que fazem por Portugal, normalmente em grupo, sendo a cidade dos estudantes um ponto de passagem na viagem entre Porto e Lisboa.

Eles adoram Coimbra“, diz à agência Lusa Kuniko, guia japonesa que já esteve em Portugal “mais de 15 vezes”, e que sublinha a “História em torno da Universidade”.

Teerachai Jungwiwattanaporn, turista de 63 anos, da Tailândia, tinha chegado apenas há dez minutos a Coimbra, mas já se mostrava encantado, recorrendo a um efusivo “uau” para descrever aquilo que sentia ao estar no Paço das Escolas da universidade

“É enorme. É muito bonito”, diz Teerachai, explicando que decidiu vir a Portugal por haver uma relação “histórica” entre os dois países e por conhecer a arquitetura portuguesa em Macau, querendo ver “o original”.

Outra turista tailandesa, de 58 anos, deixou-se impressionar pela arquitetura da Faculdade de Direito e pela paisagem que encontra no Paço das Escolas, em que se pode ver o rio Mondego.

Paulo Novais / Lusa

Desde a classificação como Património Mundial, que os turistas na Universidade de Coimbra têm vindo a crescer, entre eles os asiáticos, que já suplantaram o número de visitantes portugueses

Desde a classificação como Património Mundial, que os turistas na Universidade de Coimbra têm vindo a crescer, entre eles os asiáticos, que já suplantaram o número de visitantes portugueses

“Já fui a Espanha e ouvi muito sobre Portugal e a sua cultura e o facto de ter estado por todo o mundo“, durante os Descobrimentos, também reforça o interesse, aponta, salientando estar a adorar, não só os monumentos, mas também as pessoas: “vocês são tão simpáticos”.

Segundo o vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), Luís Menezes, o turista asiático tem aumentado “ao mesmo nível” que os restantes visitantes estrangeiros, sublinhando que, caso se retirem “as visitas escolares, que são a maioria das visitas de portugueses [9% no total]”, este continente está mais representado que Portugal.

“A UC, com 725 anos, tem de facto um detalhe que é fantástico: há sempre uma história para contar para qualquer cultura que nos visite. A nossa ligação com a China é imensa, a nossa ligação com o Japão é imensa e conseguimos durante a visita fazê-la dirigida à cultura de quem nos visita, o que é representativo da diversidade” presente na própria instituição, realça.

Luís Menezes exemplifica com uma exposição colocada na Biblioteca Joanina, sobre o livro “A Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto, da qual detém a obra original: “Os asiáticos ficam encantados com ela” e com a própria biblioteca, “com toda a decoração em ‘chinoiserie'”.

O visitante asiático “gosta de facto da História e do património“, procurando “aprender sobre uma cultura completamente diferente”, constata, frisando que este tem interesse “em perceber a capa dos estudantes” e o seu motivo ou em “ouvir fado” de Coimbra.

São particularmente bem-vindos. Vêm numa viagem bem programada, em grupos organizados, e têm normalmente um poder de compra acima da média”, afirma o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado,

Segundo Pedro Machado, o mercado asiático, enquanto consumidor, deverá crescer “acima dos 4%” ao ano, sendo necessário a região captar visitantes desse continente, articulando o turismo cultural de Coimbra ao religioso de Fátima.

/Lusa

Açores e Porto na lista dos 10 melhores destinos da Europa da Lonely Planet

Franciso Antunes / Flickr

Angra do Heroísmo, nos Açores

Angra do Heroísmo, nos Açores

A Lonely Planet, a maior editora de guias de viagem do mundo, escolheu os melhores destinos para visitar na Europa em 2015 e os Açores e o Porto estão entre os preferidos.

Os Açores ficaram no terceiro lugar e o Porto em décimo lugar no guia “Lonely Planet’s Best Places in Europe 2015“.

Peniche surge também no mesmo guia, na lista das melhores praias.

De acordo com a Lonely Planet, o arquipélago os Açores é “um dos segredos mais bem guardados” da Europa, um sítio onde a Natureza reina de forma suprema.

Já o Porto é descrito como a irmã de Lisboa “com alma e que adora festa”, com destaque para as cores vivas da Ribeira e a vida dos cafés, boutiques e galerias da baixa portuense.

Na lista das melhores praias, Peniche aparece em segundo lugar, e para a Lonely Planet “vale uma visita mesmo sem prancha”.

O guia afirma que há lugares para todos os gostos: desde a praia de Supertubos para os surfistas, ao Baleal para as famílias, e passando ainda pelo Forte para quem gosta de história ou as Berlengas para mergulhar.

A lista é encabeçada por Akureyri, na Islândia e Leipzig, na Alemanha, os dois destinos que ficaram à frente dos Açores.

Portugal é o único país com dois destinos na lista.

Lonely Planet’s Best Places in Europe 2015
1. Akureyri, Iceland
2. Leipzig, Germany
3. The Azores, Portugal
4. Málaga, Spain
5. Belgrade, Serbia
6. Piedmont, Italy
7. Baku, Azerbaijan
8. Amsterdam, the Netherlands
9. Tromsø, Norway
10. Porto, Portugal

ZAP / Move

Maior paquete alguma vez construído já flutua

O “Harmony of the Seas”, considerado o maior paquete alguma vez construído, foi colocado a flutuar esta sexta-feira. O novo Rei dos Mares é 4 vezes maior que o Titanic.

A manobra de deslocação da carcaça do navio, com 227 mil toneladas e 362 metros de comprimento, realizou-se nos estaleiros da francesa STX, em Saint-Nazaire, no Loire.

O paquete, que está a ser construído desde setembro de 2013, vai agora ser concluído no cais atlântico dos estaleiros franceses, onde vai realizar testes de mar em fevereiro do próximo ano, para ser entregue ao armador, a Royal Caribbean Cruises Ltd, em abril do próximo ano.

O “Harmony of the Seas” dispõe de um pátio interior, uma espécie de alameda a céu aberto, arborizada e ladeada de restaurantes, bares e lojas.

Quando começar a navegar, o navio deverá realizar cruzeiros no Mediterrâneo e levará 6360 passageiros e 2 100 tripulantes, num total de 8 500 pessoas a bordo.

O Harmony of the Seas pesa ‘4,3 Titanics’ e é 92 metros mais comprido do que o famoso paquete que se afundou no início do século passado. O Titanic tinha capacidade para “apenas” 2435 passageiros e 892 tripulantes.

Na inauguração será realizada uma viagem de cruzeiro a ligar os portos de Southampton (Reino Unido) e de Barcelona (Espanha).

ZAP / Move

Plano de cortes da TAP encerra já 7 rotas para a Europa

O plano de ajustamento que a TAP vai apresentar ao Governo passa pelo corte de sete rotas de médio curso para países europeus durante o inverno.

O Jornal de Negócios avança que as ligações directas a Oviedo (Espanha), Gotemburgo (Suécia), Helsínquia (Finlândia), Varsóvia (Polónia) e Zagreb (Croácia) vão ser canceladas nos meses de inverno, entre outubro e março, quando há menos passageiros.

Também os voos para Talim (Estónia) e São Petersburgo (Rússia) continuarão suspensos.

O Negócios escreve que o objetivo imediato da TAP é apostar no verão, através de uma estratégia comercial agressiva, reduzindo as perdas dos meses de inverno.

A medida faz parte do plano de ajustamento da empresa e que pretende reduzir custos com combustível e com pessoal em viagens que são deficitárias no inverno.

Desta forma, a empresa poderá gerar poupanças que serão essenciais para que o Estado obtenha a receita máxima com a venda de 61% do capital da TAP.

O presidente da TAP deverá entregar ao Governo o plano de ajustamento da companhia revisto até ao final da próxima semana, podendo o documento final vir a incluir mais alterações.

 

ZAP

Portugal é a Grécia (segundo a easyJet)

Facebook / easyJet

easyJet diz que a ilha grega de Keafolina é no Norte de Portugal

Pedro Passos Coelho gosta de insistir que Portugal não é a Grécia, mas um colossal erro de geografia da easyJet situou mesmo a ilha grega de Kefalonia no norte de Portugal.

Este engano geográfico ocorreu no âmbito do lançamento de uma nova rota da companhia de aviação low cost entre Manchester, em Inglaterra, e a ilha grega Kefalonia.

lançamento foi feito na página oficial do Facebook com uma imagem paradisíaca e o traçado do percurso do voo de Manchester para um mapa de Portugal, no norte do qual a easyJet erradamente situou Kefalonia.

easyJet diz que a ilha grega de Keafolina é no Norte de Portugal

Este pequeno problema de geografia originou uma onda de revolta e de piadas no Facebook. A imagem já foi partilhada mais de três mil vezes e tem dado azo a inúmeros comentários.

Kefalonia é o grego para Matosinhos“, destaca o utilizador do Facebook Jayme Henriques Simões.

Outros utilizadores, por seu lado, notam que, como pedido de desculpas, a easyJet deve oferecer viagens de borla e descontos aos portugueses para umas férias em Kefalonia.

A easyJet Portugal acabou por publicar um comentário, evidenciando que neste braço da companhia não há “dúvidas de onde fica o melhor” do nosso país.

Mas isso não acalmou os ânimos, pelo que os responsáveis da easyJet internacional vieram pedir desculpas numa publicação escrita em inglês e em português.

“Assumimos que cometemos um engano. Confundimos os mapas de Portugal e da Grécia. Honestamente, isto não é algo que costumamos fazer. Deixámo-nos levar pelo entusiasmo de visitar qualquer um destes países. A todos os nossos clientes, especialmente os Portugueses e Gregos, pedimos desculpa”, salienta-se.

No fim de contas, a nova rota da easyJet está a receber uma visibilidade inesperada e muita publicidade gratuita.

SV, ZAP

Torre inclinada de Shangai é afinal mais antiga e inclinada que a de Pisa

Um novo estudo de uma equipa de investigadores chineses demonstrou que a torre mais antiga e mais inclinada do mundo é um edifício com quase mil anos, situado nos arredores de Shangai, e não a mundialmente conhecida torre inclinada de Pisa.

Segundo os cálculos da equipa de cientistas, a torre de Shangai, que se eleva junto ao monte de Tianmashan, tem uma inclinação de 7.10º – um ângulo maior do que o que se estimava até agora, enquanto a famosa torre de Pisa tem uma inclinação inferior a 4°.

Segundo o China Daily, em 1982 a torre de Shangai tinha já uma inclinação para sudeste num ângulo de 6.51°.

Shanghai Morning News

As torres inclinadas de Pisa (esq) e Shangai (dir)

As torres inclinadas de Pisa (esq) e Shangai (dir)

A torre foi construída durante a dinastia Song (960-1127), tem sete andares e mede 20 metros de altura. O edifício era originalmente usado para guardar relíquias budistas.

Em 1983, as autoridades chinesas acrescentaram a própria torre à lísta de relíquias culturais da região.

Segundo Li Kongsan, responsável do Gabinete de Património Cultural de Shangai, o interior da torre está perfeitamente conservado, mas o exterior está deteriorado e requer cuidados.

Os cientistas acreditam que a inclinação da torre é causada pela sua localização num terreno assimétrico, uma vez que o edifício está assente em solo arenoso, de um lado, e na base rochosa do monte Tianmashan, do outro.

ZAP

Turistas nus acusados de provocar sismo condenados a penas de prisão

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Quatro dos dez turistas que foram acusados pelo Governo da Malásia de terem enfurecido os Deuses e provocado o sismo que recentemente matou quase duas dezenas de pessoas, já cumpriram pena de prisão, depois de se terem declarado culpados.

A britânica Eleanor Hawkins, os irmãos canadianos Lindsey e Danielle Petersen e o holandês Dylan Snel foram condenados a três dias de prisão, após terem assumido, perante um juiz, a culpa por Actos Obscenos num local público e depois de terem pedido desculpas ao povo malaio.

O jornal inglês The Guardian revela que os quatro foram detidos no passado dia 9 de Junho, data a partir da qual começou a contar a pena de prisão, pelo que já cumpriram a sanção, devendo ser deportados para os seus países de origem nesta sexta-feira.

O Governo da Malásia acusou 10 turistas de terem provocado o sismo do passado dia 5 de Junho, que vitimou 16 pessoas, depois de estes se terem despido no Monte Kinabalu, considerado terreno sagrado pelo povo malaio, para uma fotografia que foi partilhada nas Redes Sociais.

A polícia da Malásia ainda procura os outros seis turistas, mas é possível que estes já tenham deixado o país. Os quatro condenados não chegaram a identificar os outros implicados no caso, alegando não conhecer os seus nomes completos, segundo sublinha o The Guardian.

Estes quatro turistas detidos arriscavam uma pena máxima de prisão de três meses, mas acabaram por beneficiar da intervenção diplomática dos responsáveis dos países envolvidos.

O advogado dos quatro alegou, perante o juiz, que eles não tinham conhecimento das Leis e dos costumes locais e que estavam arrependidos do que tinham feito.

Além dos três dias de prisão, cada um teve ainda que pagar uma multa de 860 libras (cerca de 1181 euros).

ZAP

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