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Portugal é o 1º país da UE a testar “fronteiras inteligentes”

Tânia Rego / ABr

Portugal vai ser o primeiro país da União Europeia (UE) a testar, este mês, o novo sistema de gestão de fronteiras aéreas, um programa destinado a controlar a entrada e a saída de estrangeiros do espaço europeu.

Trata-se do novo conceito da UE para melhorar a mobilidade e a segurança nas fronteiras denominado “fronteiras inteligentes”, que integra o Sistema de Entradas e Saídas, que permitirá registar a hora e o local de entrada e saída dos cidadãos de países terceiros que viajam para a Europa, e o Programa de Registo de Viajantes, que possibilitará aos viajantes mais frequentes entrar na UE com recurso a controlos mais simplificados.

Este programa vai ser testado durante seis meses em seis países, sendo Portugal o primeiro a arrancar com os testes-piloto, a 15 de março, no aeroporto de Lisboa.

O novo sistema de fronteiras inteligentes permite a “qualquer viajante que possa pedir para se registar de forma antecipada, como processo de triagem”.

Caso o utente seja aceite, está autorizado a passar pelos sistemas automatizados de controlo fronteiriço. Com esta medida, os beneficiários do serviço não perdem tanto tempo nas filas, e os guardas de fronteira “terão mais tempo para averiguar as suspeitas”.

A União Europeia também terá acesso a informação credível sobre os locais e datas de entrada e saída de passageiros.

Para preparar o arranque do Projeto, o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, e o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo visitaram esta quinta-feira o posto de fronteira do aeroporto de Lisboa, juntamente com o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Beça Pereira.

No final da visita, Nuno Melo disse à agência Lusa que este sistema é fundamental para deteção de potenciais atos terroristas, destacando que vai permitir, por exemplo, detetar o momento de entrada na UE de cidadãos provenientes de países terceiros, mas “também sinalizar em alarme a não saída, decorrido o tempo de permanência possível dentro do espaço europeu”.

O eurodeputado adiantou que atualmente há um controlo, “mas não se sabe se um cidadão que entra em Portugal e se desloca na UE sai dentro do prazo”.

“Este é um sistema que, usando nova tecnologia, permite com muito maior eficácia, em plena guerra contra o terrorismo, detetar situações que de outra forma poderiam escapar”, afirmou, sublinhando que “justificou um investimento muito maior na sequência dos atentados em Paris”.

Segundo Nuno Melo, este novo sistema de gestão de fronteiras já tinha sido pensado antes dos ataques de janeiro em Paris, mas o combate ao terrorismo ganhou “um novo impulso” com estes atentados.

Este novo conceito de “fronteiras inteligentes” tem sido alvo de críticas, mas o eurodeputado do CDS-PP garantiu que “o sistema não é intrusivo” e “não exige dados que não estejam disponíveis ou que vão violentar do ponto de vista da proteção desses mesmos dados”.

Por sua vez, o secretário de Estado da Administração Interna afirmou à Lusa que Portugal foi escolhido porque tem “desenvolvido nos últimos anos, ao nível do controlo de fronteiras, uma série de tecnologias que estão na liderança”, além de se tratar de um “reconhecimento à capacidade” do SEF.

“Quando são escolhidos apenas seis países para fronteiras áreas neste projeto de liderança é um reconhecimento quer à capacidade de Portugal desenvolver novas tecnologias, quer ao rigor no nosso controlo de fronteiras”, sustentou.

João Almeida disse ainda que o objetivo do Projeto é poder conciliar “a modernização da gestão de fronteiras e a forma de disponibilizar novos serviços aos utilizadores de países terceiros” e de “conseguir aumentar ao nível da gestão de informação no controlo de fronteiras”.

Depois de Portugal, o projeto “fronteiras inteligentes” vai ser também testado em aeroportos da Holanda, Alemanha, Espanha, França e Suécia.

Este novo sistema destina-se à gestão de fronteiras aéreas, marítimas e terrestres.

/Lusa

Degelo do Ártico pode beneficiar Portugal no curto prazo

O degelo do Ártico pode beneficiar Portugal no curto prazo, em termos económicos e geoestratégicos, admitiu a investigadora Sandra Balão, que, porém, alertou para a necessidade de considerar o médio e o longo prazo.

Esta é uma das possibilidades avançadas por esta professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), autora do capítulo “O Ártico no século XXI – Geopolítica e Guerra”, do livro “Em Caso de Guerra”, que vai ser apresentado esta quinta-feira em Lisboa.

Raramente equacionamos a nossa importância geoestratégia, a não ser no quadro da NATO”, a qual está com problemas, como se vê pelo caso das Lajes, disse.

Porém, “esta perspetiva é errada, porque se se olhar para o mapa, vê-se que Portugal está muito próximo do Ártico, e tanto Açores como Madeira têm importantes ativos que podem ser potenciados, se houver vontade política efetiva”, comparou.

Capacidades de investigação e desenvolvimento nas ilhas atlânticas, transportes turísticos e portos, designadamente o de Sines, são alguns dos ativos portugueses que poderiam beneficiar com a abertura de novas rotas pelo Ártico.

Mas a consideração do longo prazo deveria levar os Estados a limitarem as suas pretensões de domínio e exploração da região.

“É por isso que há quem defenda a classificação do Ártico como global common. Significa que seria considerada património comum da humanidade, como a Antártida, onde só poderiam ser desenvolvidas atividades de investigação científica”, declarou.

Isto “limitaria substancialmente o próprio processo de alterações climáticas e do degelo e salvaguardaria a região de experiências, como a exploração [de petróleo e gás] a grandes profundidades”, adiantou.

Sandra Balão especificou que “o grande temor de parte significativa da comunidade internacional tem a ver com a possibilidade de os objetivos [económicos e geopolíticos] de curto prazo colocarem em causa o equilíbrio do planeta“, sacrificando de caminho zonas como a do Ártico.

Neste cenário, ganha relevo o eventual choque de interesses na região, onde “nenhum Estado ribeirinho equaciona a possibilidade da transformação da região num global common“.

Apesar de o Conselho do Ártico, que reúne estes Estados, estar a ganhar relevo internacional – em 2013 obtiveram o estatuto de observador permanente países como Japão, Índia, China, Coreia do Sul ou Singapura, por exemplo –, também se intensificam as afirmações de prioridades estatais.

A investigadora do ISCSP realçou que “a Rússia está com um discurso muito assertivo”, que o Pentágono divulgou uma estratégia em 2013 – até então era secreta -, que reafirma o interesse regional dos EUA, e que a NATO, que tem desenvolvido exercícios militares na região, prevê um grande exercício em 2015, a convite da Noruega, e tem investido em cenários de guerra no Ártico.

Outra novidade no Atlântico que pode ter impacto em Portugal é a anunciada construção do Canal da Nicarágua.

“Se do ponto de vista geoestratégico, [o canal] coloca um desafio extraordinário aos EUA”, pelos países envolvidos (Rússia, China e Brasil) e por os norte-americanos “ficarem às cegas relativamente ao que se irá passar relativamente a navios, mercadorias e atividade comercial, este novo canal, em articulação com o que se prevê virem a ser as novas rotas pelo Ártico, pode trazer novas desafios ao Atlântico Norte.

Para já, Sandra Balão considerou que “a aproximação dos EUA a Cuba e todo este novo cenário tem a ver com isto”.

/Lusa

Portugueses preferem planear férias através da Internet

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Segundo a Marktest, 1,7 milhões de portugueses recorrem à Internet para marcar férias ou viagens de trabalho.

De acordo com um estudo realizado pela Marktest, este ano 20,3% dos portugueses preferem meios online para planear férias ou viagens de trabalho, registando-se um aumento o número de consumidores, já que em 2010 apenas 16,7% dos cidadãos recorreram à Internet para comprar viagens e marcar alojamento.

Isto demonstra um aumento de confiança na Internet por parte dos utilizadores, já que os dados indicam que 1,7 milhões de portugueses preferem recorrer a meios online para marcar férias ou viagens de trabalho.

A Marktest realça ainda que quem recorre mais a este tipo de serviço são consumidores que se encontram nas classes mais elevadas, tendo um nível de escolaridade superior, e encontram-se na faixa etária entre os 25 e os 34 anos.

Alda Cardoso, Tecnologia.com.pt

Hotel japonês vai ter trabalhadores robôs

Vai abrir no Japão um hotel com uma caraterística muito especial: dez dos empregados serão robôs.

Em julho vai abrir, em Nagasaki, o Hotel Henn-na, no qual irá constar um staff de dez robôs que se assemelham a humanos.

Destes dez elementos, três foram programados como máquinas multilingues, com o objetivo de receberem os turistas e dar-lhes as boas vidas na sua língua materna.

Os robôs, concebidos pela Kokoro Dreams, vão trabalhar como rececionistas, permitindo aos clientes fazer o check-in de forma muito mais rápida.

Para se assemelharem mais aos humanos, este staff robótico foi programado para olhar nos olhos os hóspedes.

tecnologia.com.pt

Aldeia portuguesa só tem um habitante e está à venda

d.r. José Júlio Machado / o-bau-do-zejulio.blogspot

Aldeia do Barbelote, à venda por 790 mil euros

Aldeia do Barbelote, à venda por 790 mil euros

A Aldeia do Barbelote, em Monchique, com apenas um habitante, encontra-se à venda por 790 mil euros, depois de ter sido comprada em 2003 por um grupo de amigos que pretendia ali instalar um projecto de turismo rural.

“Em 2006, as condições económicas alteraram-se com a crise económica, e deixámos de ter capacidade financeira para concretizar o projecto de turismo de aldeia que, entretanto, ficou suspenso”, lamentou José Martins, um dos cinco proprietários do Barbelote, no concelho de Monchique.

Sem capacidade económica para fazer avançar o projecto, estimado em mais de um milhão de euros, os proprietários decidiram colocar o local à venda “com muita pena”.

Composta por 13 casas típicas algarvias, a maioria das quais em situação de ruína, a aldeia era propriedade de seis pessoas, integrando-se numa área florestal com cerca de 10 hectares, na encosta poente da Fóia, o ponto mais alto do Algarve.

“A intenção passava por recuperar as casas, mantendo as suas características originais, o património envolvente, reavivar usos e costumes das gentes locais, valorizando ao mesmo tempo o espaço com equipamentos comunitários”, indicou José Martins, recordando a ligação familiar que mantém à aldeia, que chegou a ser habitada por mais de cem pessoas na década de 60 do século XX.

“Os meus avós ainda cá viveram, mas, ano após ano, foi ficando ao abandono”, sublinhou, indicando que “os fracos rendimentos da actividade agrícola, meio de sobrevivência das pessoas, levou-as a procurar melhores condições nos meios urbanos”.

Apesar do êxodo, Marcelino Vicente, de 70 anos, reformado, mantém-se na aldeia, e é hoje o único morador do Barbelote. Vendeu as propriedades, mas os proprietários deixaram-no ficar na casa que habita há mais de 50 anos.

“Deixaram-me ficar cá a morar, mas agora estou é desejando de ir embora daqui para fora”, referiu à Lusa, apontando falta de estradas e transportes regulares para a vila de Monchique como factores desmotivadores para a sua permanência na aldeia.

“Eu só podia gostar disto se passasse aqui uma estrada boa e se tivesse via daqui para Monchique. Mas ter de pagar táxi é muito gasto por mês”, referiu Marcelino Vicente, indicando que a venda da aldeia não o deixa preocupado.

Por seu turno, o presidente da Câmara de Monchique, Rui André, lamentou o abandono a que estão condenadas várias aldeias devido ao despovoamento do Interior, mas acredita que “alguns locais possam atrair investidores interessados em recuperar e potenciar aldeias como pólos de atracção turística”.

“As pessoas gostam de conhecer a autenticidade destes locais e estas aldeias podem resultar numa oportunidade de negócio para promotores que tenham a sensibilidade para este tipo de negócio, quer na recuperação do edificado, quer na vivência do ambiente de aldeia”, frisou.

Para Rui André, o turismo rural é um produto que necessita de ser dinamizado, porque constitui uma mais-valia para o concelho e para a região do Algarve e é um complemento à oferta de sol e praia.

“O município tem apoiado este tipo de projectos através da criação de infra-estruturas e de outros incentivos”, concluiu.

A aldeia do Barbelote destaca-se de outras aldeias existentes no concelho pelas suas características e posição geográfica, já que se insere na Fóia, uma das zonas do concelho mais procuradas por visitantes nacionais e estrangeiros, com terrenos atravessados por ribeiras, com várias nascentes de água e uma cascata natural.

/Lusa

Britânico lança guia alternativo com 50 locais no Algarve

Praia de Sagres, Algarve

Praia de Sagres, Algarve

Um guia turístico alternativo sobre o Algarve que dá a conhecer 54 locais, tradições e eventos que não constam nos guias tradicionais, é lançado na próxima semana, em Armação de Pêra, por um britânico residente na região.

“Não é só um guia turístico, tem muitos factos interessantes para quem mora em Portugal e quer conhecer aquelas vilas e aldeias, mas também revela factos interessantes que as pessoas não sabem”, explicou à Lusa Karl Bradshaw-White, autor do guia, cujo lançamento está previsto esta segunda-feira.

Após 25 anos a fazer férias em Portugal, o autor do guia “Algarve Travel Guide: 54 Cities/Towns/Villages” decidiu comprar casa no Algarve, mas a consulta dos guias turísticos tradicionais não se revelou eficaz, razão pela qual decidiu elaborar um guia na sua língua materna.

Karl Bradshaw-White

Algarve Travel Guide: 54 Cities/Towns/Villages, de Karl Bradshaw-White

Algarve Travel Guide: 54 Cities/Towns/Villages, de Karl Bradshaw-White

“A maioria cobria 10 a 15 cidades” comentou Karl Bradshaw-White, acrescentando que as informações eram muito básicas e impessoais, razão que o motivou a construir um guia sobre 54 cidades, vilas e aldeias menos publicitadas e dar a conhecer pormenores, tradições, eventos, entre outras informações.

“Há muitos eventos e festivais que não estão incluídos nos guias turísticos normais e penso que é uma oportunidade perdida para os turistas, e, se os turistas gastarem dinheiro nesses eventos é bom para a economia”, contou o autor.

Ao longo de dois anos, o autor visitou, conheceu e fotografou os 54 locais da região que agora são desvendados no guia, já à venda em várias livrarias europeias, em versão inglesa, desde 30 de janeiro.

O guia está à venda no site da editora, a Austin Macauley, por 3 libras – pouco mais de 4 euros.

Em curso estão agora esforços para que o guia possa ser comercializado nos Estados Unidos da América e em versão digital – e uma versão portuguesa também está a ser analisada.

/Lusa

Destinos relaxantes: locais discretos em algumas das cidades mais movimentadas do mundo

Não é segredo que o dia-a-dia moderno se vive cheio de stress. Às vezes, deve ficar com vontade de fugir de tudo isso – e é nesse momento que precisa de escapar rumo a um destino relaxante.

O AEIOU e o site de viagens momondo reuniram os melhores locais em algumas das cidades mais movimentadas do mundo, para onde poderá fugir da agitação do dia-a-dia e encontrar um cantinho sereno, até no meio do frenesim de uma metrópole. Dedique um pouco do seu tempo a mimar-se numa escapadela zen rumo a um destes destinos relaxantes.

1 Nova Iorque, N.Y., Estados-Unidos da América

Amanjeev / Flickr

O Central Park pode ser um refúgio tranquilo no coração da “Grande Maçã”

O Central Park pode ser um refúgio tranquilo no coração da “Grande Maçã”

Sendo uma das cidades mais movimentadas do mundo, Nova Iorque não é exatamente o cúmulo do relaxamento – afinal, a “Grande Maçã” possui uma população de mais de 8 milhões e, no que toca aos turistas, as atrações populares como a Times Square têm mais de 26 milhões de visitantes por ano. Mas existem muitos locais onde ir para fugir ao ritmo caótico da cidade.
Fuja do mar de gente e arranje tempo para espairecer nestes locais:

Central Park: Fuja para o Central Park a meio da semana e terá a sensação de que tem a “Grande Maçã” toda só para si. O parque de 3 410 km² tem ao seu dispor bastante espaço para que possa encontrar-se no meio de alguns dos jardins e espaços verdes mais serenos da cidade.

Rubin Museum of Art: Fique zen no Rubin Museum of Art, que oferece um programa contínuo de meditação, com exibições de curtas-metragens e palestras que têm como objetivo ajudá-lo a descobrir o seu próprio caminho rumo à paz interior.

Barbiere: Cavalheiros, vão sentir como se estivessem numa época mais simples quando se renderem à navalha de barbear e a um corte de cabelo na Barbiere, uma barbearia italiana à moda antiga, feita à medida do próprio Don Draper de Mad Men. O que irá certamente ajudá-lo a relaxar vai ser o copo de whisky incluído, já para não falar a experiência indulgente da toalha quente.

2 Tóquio, Japão

kirainet / Flickr

Relaxe num passeio silencioso no Meiji Jingu, em Tóquio

Relaxe num passeio silencioso no Meiji Jingu, em Tóquio

Uma das maiores áreas metropolitanas do mundo, Tóquio pode por vezes parecer assoberbante. Felizmente, terá tempo para espairecer no soberbo Meiji Jingu.

Meiji Jingu: Rodeie-se com templos calmantes no meio de um arvoredo no coração da cidade. Uma floresta frondosa separa o templo da cidade movimentada, com os seus jardins a realçar as qualidades zen do complexo.

Jardins Koishikawa Korakuen: As colinas ondulantes, as árvores em flor e os arrozais ajudá-lo-ão a chegar ao essencial de uma forma bela neste conjunto de jardins. Vagueie pelas pontes de pedra ou reflita à beira de um lago enquanto disfruta do silêncio relaxante dos jardins Koishikawa Korakuen.

Bar Nakameguro: Nada é mais “relax” que um copo de cerveja gelada, algo que encontrará no Bar Nakameguro. Célebre pela sua cerveja artesanal e pelas pizzas ao estilo de New Haven, este bar local é muito apreciado na cidade devido ao seu ambiente amistoso e relaxante.

3 Paris, França

ianloic / Flickr

Descontraia em Paris com uma viagem no tempo no Musée Nissim de Camondo

Descontraia em Paris com uma viagem no tempo no Musée Nissim de Camondo

Evite as atrações mais populares, que atraem multidões stressantes. Há outros locais interessantes para visitar em Paris.

Igreja de Saint Sulpice: A arquitetura barroca desta igreja Católica Apostólica é uma visão memorável— um ambiente deslumbrante para o ajudar a dar valor à beleza que está à sua volta.

Musée Nissim de Camondo: Passe à frente dos museus concorridos e aprecie a arte num ambiente muito mais refinado e intimista no Musée Nissim de Camondo. Em tempos uma mansão privada, esta casa decorada com requinte agora oferece uma perspetiva sobre a antiga vida da classe aristocrática francesa.

Le Leche Vin: Relaxe verdadeiramente à francesa neste moderno bar, um bistro intimista considerado como um ponto de passagem obrigatório numa visita a Paris. O ambiente é sem dúvida descontraído, amistoso e convidativo, perfeito para uma noite de descontração em Paris.

4 Cidade do Cabo, África do Sul

Derek Keats / Flickr

Encontre o seu cantinho perfeito no Jardim Botânico Nacional de Kirstenbosch

Na altura de descontrair na capital da África do Sul, não perca os ótimos locais que o país lhe oferece para relaxar.

Praias: Todas as praias da Cidade do Cabo possuem bandeira azul, o que significa que têm águas, ambiente e instalações da melhor qualidade à disposição dos visitantes. Nada é mais relaxante do que descansar na costa da cidade.

Heavenly Spa: Depois da praia, passe a tarde a libertar a tensão acumulada com um tratamento no Heavenly Spa. Não só poderá mimar-se com a sua escolha de tratamento de spa, como também disfrutará de uma vista deslumbrante da cidade a partir deste spa no 19º andar.

Jardim Botânico Nacional de Kirstenbosch: Volte a unir-se com a natureza —e consigo mesmo— neste muito amado jardim botânico, cujos aparentemente infindáveis campos floridos, árvores e outras plantas se encontram num contraste evidente contra a gigantesca Table Mountain. Os mais de 35 hectares de espaços verdes convidam-no a encontrar um cantinho de tranquilidade que poderá chamar seu.

5  Xangai, China

traveljunction / Flickr

Suba às alturas no Flair, no Ritz-Carlton de Xangai

Suba às alturas no Flair, no Ritz-Carlton de Xangai

Esta metrópole chinesa tem uma forte reputação, devido às suas multidões nas ruas e até no metro, mas isso não quer dizer que não poderá relaxar na cidade. Quando precisar de espairecer, dirija-se aos locais pouco conhecidos que lhe sugerimos.

Antiga Concessão Francesa: Não seria de esperar encontrar um cheirinho a Paris no coração de Xangai, mas as ruas arborizadas e a arquitetura europeia que definem este bairro do século XX são sem dúvida francesas, sendo perfeita para os viajantes com vontade de relaxar na cidade. Vagueie à sombra das árvores, veja as montras das curiosas boutiques por todo o bairro e aprecie a arquitetura neste local calmo e descontraído.

Skin City 5.5: Dizem que quando estamos com bom aspeto nos sentimos bem, por isso por que não disfrutar de um tratamento rejuvenescedor no Skin City 5.5? Os tratamentos devolvem à sua pele o pH de 5.5, pelo que será difícil sentir-se stressado enquanto recebe um tratamento facial de primeira categoria.

Flair: A vista incrível do terraço, as tapas de inspiração asiática e o ambiente descontraído deste Ritz-Carlton valem bem o preço. Aconchegue-se numa espreguiçadeira no exterior, peça um cocktail e coma marisco fresco, disfrutando de uma noite relaxante com vista para as ruas movimentadas de Xangai.

6 Mumbai, Índia

christianhaugen / Flickr

As ruínas da Ilha de Elephanta são de cortar a respiração

As ruínas da Ilha de Elephanta são de cortar a respiração

A capital financeira e do entretenimento da Índia tem mais de 21 milhões de habitantes, mas isso não significa que não possa fugir ao ritmo desta cidade frenética.

Ilha de Elephanta: O relaxamento é garantido quando disfrutar da vista sobre as águas numa curta viagem de barco até à Ilha de Elephanta, onde o esperam templos incríveis esculpidos do basalto natural da ilha. Enquanto admira estas criações antigas, o stress da vida moderna irá desaparecer num instante.

Oval Maidan: Descontraia enquanto assiste a uma partida de críquete no Oval Maidan, um grande parque recreativo onde decorrem durante a semana tanto jogos formais como informais. A imponente arquitetura do Supremo Tribunal de Mumbai em pano de fundo é agradável à vista enquanto descontrai neste parque tranquilo.

Spa no Four Seasons: Sentir-se-á a quilómetros de distância do ritmo frenético de Mumbai quando se refugiar numa das suites do spa privado do Four Seasons. Disfrute de um ritual de inspiração indiana, procure o seu centro numa aula de yoga ou mime o seu corpo com um tratamento Ayurvédico.

7 Vancouver, British Columbia, Canadá

jlcalgary / Flickr

Deixe a tensão desaparecer com esta vista no Queen Elizabeth Park

Deixe a tensão desaparecer com esta vista no Queen Elizabeth Park

A cidade mais densamente povoada do Canadá encontra-se na costa do Pacífico, recebendo um fluxo constante de visitantes à medida que os navios de cruzeiro chegam ao porto. Apesar da sua popularidade, existem ainda assim muitos locais onde poderá relaxar.

Queen Elizabeth Park: Existe um pouco de tudo para todos no Queen Elizabeth Park. Os jardins exteriores, com o seu leque colorido de plantas e flores, oferecem um ambiente relaxante nesta cidade canadiana, embora a vista de Vancouver e das montanhas circundantes também o ajudem a encontrar a tranquilidade. A arte pública e os artistas dão um elemento alegre à experiência do parque, com atividades como o ténis, bowling de relvado e hóquei em patins a permitir aos visitantes de relaxar como preferem.

Deep Cove: Ao visitar uma cidade costeira, não existe melhor forma de descontrair que entrar na água e deixar que as ondas lhe removam o stress. Em Vancouver, o caiaque é o meio de transporte aquático de eleição e na Deep Cove poderá encontrar todo o equipamento, aulas e mar de que precisa para relaxar à moda de Vancouver.

Prospect Point: Este café no Stanley Park foi mesmo feito para viajantes stressados em busca de uma forma de relaxar. Beberique uma chávena de café torrado local, disfrute de uma bola cremosa de gelado ou delicie-se com uma refeição descontraída enquanto observa os navios de cruzeiro e a Lions Gate Bridge a partir de um dos miradouros mais amplamente reconhecidos da cidade.

8 Londres, Inglaterra

Matt From London / Flickr

Pense no que é essencial no London Wetlands Centre

Pense no que é essencial no London Wetlands Centre

A capital de Inglaterra possui mais de 8 milhões de habitantes, sem contar com os milhões de turistas que todos os anos visitam esta histórica cidade. Aproveite para desanuviar nesta metrópole britânica.

Bonnington Square Garden: Este jardim comunitário oferece uma nova maneira de percepcionar o dia-a-dia. Cada planta e árvore que vê é tratada por habitantes locais, criando uma palpável ideia de comunidade que se sente assim que se chega à praça. Não deixe de visitar o discreto e peculiar Bonnington Cafe, cujo menu rotativo de comida vegetariana se inspira todos os dias por ideias internacionais.

London Wetlands Centre: No London Wetlands Centre reinam a vida selvagem e a natureza, um surpreendente refúgio natural para aqueles que visitam a cidade. Os charcos, lagos e jardins ajudam a esquecer a tensão, enquanto diferentes pássaros, anfíbios e libelinhas desviam a sua atenção para longe das suas preocupações e em direção à paisagem de cortar a respiração à sua volta.

Ushvani: Caso aprecie o luxo quando precisa de relaxar, não precisa ir mais longe que Ushvani. Este spa premiado cuida do corpo, mente e alma com os seus tratamentos tradicionais, ingredientes curativos e decoração exótica.

9 Berlim, Alemanha

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Descontraia em Berlim no Parque Volkspark Friedrichshain

Descontraia em Berlim no Parque Volkspark Friedrichshain

Com mais de 3.5 milhões de habitantes, a capital da Alemanha pode parecer algo cansativa às vezes. Descontraia na cidade, refugiando-se em alguns dos locais que lhe sugerimos.

Spielwiese: Se alguma vez desejou voltar a ser uma criança sem preocupações, descubra a criança que há em si em Spielwiese. Os mais de 1 000 jogos de tabuleiro transportá-lo-ão de volta aos bons velhos tempos, enquanto passa a tarde a jogar coisas como Monopólio, ou Risco.

Parque Volkspark Friedrichshain: O parque mais antigo da cidade é também um dos melhores locais para escapar à confusão de Berlim. Grandes relvados verdes, fontes tranquilas, célebres bunkers e antigos monumentos de guerra esperam os visitantes neste oásis urbano.

Stadtbad Neukölln: Este spa é um encanto para os olhos graças à sua belíssima arquitetura do Velho Mundo. As piscinas estão rodeadas de colunas coríntias e é quase impossível não relaxar aqui. Depois de um mergulho na piscina, os visitantes poderão descontrair na sauna finlandesa ou suar copiosamente nos banhos turcos.

10 Sydney, Austrália

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O parque mais antigo da Austrália é também uma das melhores apostas para relaxar na cidade

O parque mais antigo da Austrália é também uma das melhores apostas para relaxar na cidade

Com mais de 4.5 milhões de habitantes a gerar um zumbido frenético por toda a cidade, Sydney nunca para um momento. Estes locais irão ajudá-lo a ver-se livre da sua tensão.

Royal Botanic Gardens: Existe sem dúvida algo de relaxante nos cuidadosamente tratados terrenos dos Royal Botanic Gardens em Sydney. Não só irá relaxar enquanto aprecia os jardins, como também tem a vista sobre o porto a acrescentar mais um elemento à sua experiência relaxante.

Hyde Park: Sendo o parque mais antigo da cidade, o Hyde Park é há muito uma fonte de alívio para australianos cansados em busca de um lugar onde recarregar as baterias. Torne-o também um destino relaxante para si ao disfrutar dos seus quase 40 hectares de relvado verde à sombra das árvores. Um espelho d’água e vários monumentos ajudá-lo-ão a mergulhar na experiência que é o Hyde Park.

Porto de Sydney: O ar do oceano provocará um relaxamento imediato quando passear pelo pitoresco porto de Sydney. Leve este descanso a um nível superior ao deixar a costa para trás num passeio de ferry pela água.

11 Banguecoque, Tailândia

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Cada uma das 37 torres do Loha Prasat Wat Ratchanatdaram, na Tailândia, representa uma virtude rumo à iluminação interior

Cada uma das 37 torres do Loha Prasat Wat Ratchanatdaram, na Tailândia, representa uma virtude rumo à iluminação interior

Para um visitante novato ou para o mais experiente, a energia inesgotável de Banguecoque poderá causar stress. Arranje tempo para descontrair.

Parque Lumphini: Não era expectável encontrar um paraíso tão verde no coração de uma cidade como Banguecoque, contudo o Parque de Lumphini continua a oferecer um recanto silencioso e natural dentro da cidade. Dirija-se ao parque cedo para poder aderir a um dos célebres treinos no exterior, com a participação aberta a todos.

Golden Mount: Quando precisar de dar uma caminhada para espairecer em Banguecoque, evite a confusão de locais como a rua Kao San e dirija-se em vez disso a Golden Mount. O caminho pavimentado até ao topo da montanha é tranquilo, bem como a área em si.

Loha Prasat Wat Ratchanatdaram: Este templo inconfundível é maravilhoso de contemplar e, felizmente, não costuma atrair as mesmas multidões do que outros monumentos da cidade. Cada uma das 37 torres de metal do monumento uma virtude necessária para chegar à iluminação to, uma forma de não se esquecer do objetivo da sua escapadela para relaxar.

AEIOU / Momondo

6 Destinos para descobrir em 2015

iceninejon / Flickr

Ovelhas em Trostansfjörður, na islãndia, uma paisagem de cortar a respiração

Ovelhas em Trostansfjörður, na islãndia, uma paisagem de cortar a respiração

À medida que as companhias aéreas de baixo custo continuam a aumentar a sua oferta e a expandir-se para locais novos e “por explorar”, estamos ansiosos por ver mais pessoas a viajar em 2015 – e para destinos cada vez mais exóticos.

Há alguns anos atrás, fazer uma viagem de lazer à Indonésia ou a Malta apenas pelo mero prazer de conhecer destinos menos comuns era tarefa para o sonho ou a imaginação.

Mas a oferta de voos das operadoras low-cost é cada vez mais alargada. As companhias mais populares, RyanAir e EasyJet, têm agora concorrência de dezenas de companhias de baixo custo em todo o mundo.

Muitas das low-cost europeias são mesmo marcas alternativas de companhias de bandeira, como a espanhola Vueling, da Iberia, a GO da British Airways ou a Germanwings da Lufthansa, lançadas para disputar o mercado cada vez mais apetecível dos voos low-cost.

Não faltam portanto ofertas de destinos exóticos, estranhos, ou simplesmente inesperados – alguns do outro lado do mundo, outros aqui escondidos ao virar da esquina – e a um preço convidativo.

Aperte então o seu cinto de segurança e descubra alguns dos locais que o AEIOU e o momondo têm visto ganhar terreno como destinos populares.

1 Bali, Indonésia

Pura Tanah Lot, o templo de Tanah Lot, é uma das mais importantes e valiosas heranças culturais indonésias

A Ásia está rapidamente a tornar-se o mais recente destino de eleição de baixo orçamento.

Bali, na Indonésia, é uma ilha do Pacífico com uma perfeição digna de postal, que assiste a um rápido crescimento em termos de novos hotéis e resorts, a preços que vão de encontro a qualquer orçamento.

De praias serenas e templos icónicos a numerosos spas e uma vida noturna vibrante, em Bali tem à sua disposição quase tudo o que possa precisar .

País com riquíssimas tradições culturais, a Indonésia tem um património arquitectónico soberbo, de que são exemplo os seus famosos templos marinhos, construídos no topo de rochedos.

 2 Islândia

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A "entrada para o inferno", na região geotérmica de Hverir, na Islândia

A “entrada para o inferno”, na região geotérmica de Hverir, na Islândia

É difícil ter a certeza se foi Bjork, os Sigur Ros, Walter Mitty ou os vulcões quem mais fez para colocar a Islândia nas listas dos viajantes. Tudo o que podemos dizer é que esperamos que se torne um destino popular (talvez mesmo quente?) de viagens em 2015.

A Islândia assumiu protagonismo nas viagens quando Ben Stiller se atirou colina abaixo numa prancha de skate ao longo de uma paisagem íngreme e montanhosa em “A Vida Secreta de Walter Mitty.”

Esta foi uma circunstância rara em que a Islândia figurou por si própria e não como uma terra fictícia, despertando milhões de espectadores para a sua beleza agreste.

Quem está por dentro afirma, contudo, que o turismo registou o seu recente aumento na sequência da erupção do vulcão Eyjafjallajökull em 2010, a qual foi notícia de primeira página em todo o mundo por ter levado ao cancelamento de mais de 100 000 voos devido às suas nuvens de cinzas.

No passado mês de agosto, as ameaças de um outro vulcão, Bardarbunga, criaram uma nova tendência turística: voos de excursão para assistir às erupções.

Mais recentemente, os vídeos online do campo de lava Holuhraun voltaram a trazer a Islândia para o centro das atenções, mostrando-a tal como é: um lugar incomparável.

3 Malta

jimmonk / Flickr

O porto de La Valleta, em Malta

O porto de La Valleta, em Malta

Esta histórica nação insular, parte da Commonwealth britânica, é um popular destino de praia para muitos. Contudo, está a atrair cada vez mais atenção também do outro lado do oceano, sobretudo depois de o casal Brad Pitt e Angelina Jolie terem dado à nação a grande honra de passar a sua lua-de-mel em trabalho na ilha de Gozo, enquanto filmavam “By the Sea.”

Como se não bastasse o efeito Hollywood, Malta vai provavelmente receber também a visita de membros da realeza em 2015. A Duquesa de Cambridge era para ter feito a sua primeira visita internacional sozinha à república, para celebrar os seus 50 anos de independência em setembro, mas teve de cancelar devido a enjoos matinais fortes.

Na sequência das visitas reais, espera-se que a Rainha Isabel II e os seus três herdeiros, o filho Charles, o neto William e o bisneto George, compareçam à Reunião dos Chefes de Governo da Commonwealth em Malta no próximo mês de novembro.

4 Os Alpes

juanflauta / Flickr

A Cabana Hörnli e o Matterhorn ao fundo, vistos de Zermatt. Até os corações se nos enchem de música!

A Cabana Hörnli e o Matterhorn ao fundo, vistos de Zermatt. Até os corações se nos enchem de música!

Topograficamente falando, em 2015 vamos estar todos em alta. Em julho, fará 150 anos desde a primeira subida ao Matterhorn e a região de Zermatt irá celebrá-lo com espetáculos, festivais e eventos desportivos ao ar livre.

A Cabana Hörnli, ponto de partida para a escalada ao Matterhorn, irá reabrir após ter sido remodelada. Este alojamento de montanha de 101 anos de idade no Matterhorn está a 10 500 pés acima do nível do mar.

Como “Música no Coração” celebra o seu quinquagésimo aniversário, a Áustria ganhará vida com as melodias da pérola de Rodgers & Hammerstein. Salzburg irá acolher exposições, visitas-guiadas e sing-alongs.

Por fim, a febre “Frozen” não mostra sinais de acalmar em 2015.

O fenómeno mundial pode passar-se nos fiordes escandinavos, mas sendo a ponte Peak Walk ainda recente, os viajantes mais intrépidos podem deliciar-se com a vista para o Matterhorn, Mont Blanc, Eiger, Mönch e Jungfrau, sentindo-se tal como a Anna ao conjurar o seu reino de gelo.

5 Lituânia

Vilnius, a maravilhosa capital da Lituânia, vista do cimo da torre de Gediminas

Vilnius, a maravilhosa capital da Lituânia, vista do cimo da torre de Gediminas

A maravilhosa Lituânia, ali ao lado na outra ponta da Europa, aderiu ao Euro a 1 de janeiro deste ano, trazendo este país do Báltico para o clube da moeda única. Não há cá mais confusões com litas.

Espera-se que os preços aumentem – em linha com os outros países que aderiram ao Euro – mas os visitantes ainda podem esperar fazer valer o seu dinheiro.

As suas cervejas são lendárias, a sua comida reconfortante, barata e local, muito na onda da comida sustentável – cepelinai (bolinhos de batata e carne) e balandėliai, ou “pombinhas” (folhas de couve recheadas com carne picada), são os pratos tradicionais.

A costa da Lituânia– a península da Curónia – faz parte do património da UNESCO, sendo amena no verão. E a sua cultura vem cheia de peculiaridades.

Užupis, na parte velha da capital Vilnius, é uma república boémia e independente, com um exército de 12 homens e uma estátua de Frank Zappa. Sim, em meados dos anos 90 os lituanos deitaram abaixo a estátua de Lenine e substituíram-na pela estátua de Frank Zappa.

6 Canadá

mamonello / Flickr

Silhueta de Toronto, no Canadá, com a sua célebre torre de telecomunicações

Silhueta de Toronto, no Canadá, com a sua célebre torre de telecomunicações

Terra do frio por excelência, o esplendor do verão no Canadá obriga-nos, com uma inexplicável urgência, a apreciar o ar livre dos espaços exteriores. E parece que 2015 vai ser o verão do desporto no Canadá.

O Campeonato Mundial Feminino da FIFA vai decorrer em seis cidades, durante o mês de junho, com as finais em Vancouver a 5 de julho. Depois, Toronto assume o papel de anfitriã dos Jogos Pan-Americanos em julho e dos Jogos Parapan-Americanos em agosto.

Os fãs do desporto podem vir a liderar as multidões que se encaminhem para o país dos alces à procura de espectáculos desportivos, mas o passa-palavra destes acerca das restantes maravilhas do Canadá não tardará a trazer mais turistas à procura de um verão exótico.

A agenda canadiana para o “tempo quente” é habitualmente preenchida com festivais, pesca, escalada, golfe e diversão à beira-lago.

 

Como vê, não faltam ideias de destinos invulgares com motivos de atracção – e seguramente voos baratos para lá chegar. Está à espera de quê?

AEIOU / Momondo

Nova geração de espanhóis está a descobrir Portugal após anos de costas voltadas

(dr) Tó Mané

Esta onda, surfada por Garrett McNamara a 1 de novembro de 2011, levou a Nazaré aos quatro cantos do Mundo

Esta onda, surfada por Garrett McNamara a 1 de novembro de 2011, levou a Nazaré aos quatro cantos do Mundo

O administrador do Turismo de Portugal, Luís Matoso, considera que a nova geração de espanhóis está a descobrir Portugal como destino turístico, atraídos por ofertas diferenciadoras como os festivais de música e o surf.

“Hoje, depois de anos de costas voltadas, acho que os espanhóis estão a descobrir Portugal e é bom que um povo que viaja muito dentro do seu país entenda que pode vir a um país ao lado”, disse Luís Matoso à agência Lusa, em declarações a propósito da participação portuguesa na Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), que arranca esta quarta-feira.

Uma das estratégias do turismo português, explicou Luís Matoso, passa precisamente por “insistir nesse tema”.

“Os espanhóis que vão passar férias ao mesmo sítio, a Marbella ou à Andaluzia, vinte vezes seguidas, por um pouco mais vão a um país novo e diferente. Achamos que isso pode ser positivo e uma vantagem competitiva para Portugal”, disse o mesmo responsável, acrescentando que, até novembro de 2014, Portugal registou 1,353 milhões de hóspedes espanhóis, ou seja um em cada seis de todos os estrangeiros que visitaram Portugal.

Segundo Luís Matoso, “os números dizem que os festivais musicais têm uma adesão enorme do público espanhol e isso mostra que uma área em que Portugal não tinha competência há uns anos agora é reconhecida”.

RTP / Flickr

“Dão mais atenção aos festivais e ao surf, hoje em dia, do que, se calhar, davam ao fado, há uns anos”, afirmou Luís Matoso.

Matoso realçou que os portugueses têm de estar “confiantes no bom produto” que têm.

“Nós temos boas praias, mas os espanhóis também. Já no surf, somos o melhor destino da Europa e isso não é comparável com mais nenhum país”, sublinhou.

O administrador do Turismo de Portugal reconheceu que as novas ligações aéreas e a melhoria nas acessibilidades “melhorou imenso [o fluxo]” de turistas espanhóis, mas disse acreditar que esta alteração “resulta também de uma forma diferente de os portugueses olharem para si próprios”.

“Falamos dos festivais, da cidade de Lisboa, com a oferta e a vida noturna. Enfim, somos um país mais aberto, temos um posicionamento e uma forma que eu acho que os espanhóis gostam”, declarou.

Para tirar ainda mais proveito do mercado espanhol, afirmou Luís Matoso, Portugal terá de retirar mais proveito da região espanhola da Catalunha.

“Há um potencial enorme. Dos espanhóis que viajam, os catalães representam 27%. Um dos caminhos a seguir é aumentar precisamente a nossa penetração na Catalunha“, explicou.

A FITUR – um dos maiores eventos de turismo na Europa – arranca na quarta-feira, contando com um stand português que será inaugurado com a presença do ministro da Economia, António Pires de Lima, e o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes.

/Lusa

Ryanair arranca em abril para os Açores e já vendeu 20% dos bilhetes

A companhia aérea de baixo custo Ryanair revelou esta sexta-feira já ter vendido cerca de 20% dos bilhetes para os Açores para viagens em abril, mês em que inicia a sua operação na ilha de S. Miguel.

“Não temos uma base de comparação com destinos similares, mas vemos que existe interesse e as vendas estão a comportar-se de maneira positiva. Cerca de 20% dos bilhetes em abril estão vendidos”, disse aos jornalistas o diretor de desenvolvimento de rotas da Ryanair, Luis Fernández-Mellado, em Ponta Delgada.

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair anunciou em dezembro que começa a voar para os Açores a partir de 01 de abril, disponibilizando viagens entre Ponta Delgada, Lisboa, Porto e Londres, num total de 20 voos semanais.

Luis Fernández-Mellado está hoje em Ponta Delgada para participar, ao final da tarde, numa conferência organizada pelos PSD/Açores sobre “transportes aéreos, novas obrigações de serviço público – impacto e oportunidades”.

Segundo o responsável da Ryanair, a rota Porto/Ponta Delgada, com cinco voos por semana, está a registar uma “grande procura”, algo que está a surpreender a companhia aérea.

Relativamente à ligação com Londres, Luis Fernández-Mellado adiantou que em julho e agosto há já várias reservas de britânicos que tencionam viajar para os Açores, sem revelar mais dados, justificando com motivos de ordem comercial.

No primeiro ano de operação da Ryanair em S. Miguel, nos Açores, a companhia aérea estima transportar 350 mil passageiros e ter na maior ilha açoriana 30 funcionários, entre pilotos e assistentes de bordo, e um avião Boing 737, com capacidade para 189 passageiros.

Questionado sobre a possibilidade de abrirem uma rota a partir da ilha Terceira, o diretor da Ryanair disse apenas que “por agora” a companhia está centrada na rota de Ponta Delgada.

O novo modelo de ligações aéreas para os Açores, que estará em vigor em 2015, garante que os residentes no arquipélago pagarão, no máximo, 134 euros pelas viagens ao continente e, se a companhia aérea lhes cobrar mais do que isso, serão posteriormente reembolsados da diferença pela administração central.

Luis Fernández-Mellado referiu que a Ryanair está a praticar uma tarifa média para os Açores de 42 euros.

Com a abertura da rota de Ponta Delgada, a Ryanair passa a ter quatro bases em Portugal (Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada), com 17 aviões e 84 rotas.

A companhia aérea, que em 2015 celebra 30 anos, tem no total 72 bases na Europa, opera em 189 aeroportos de 30 países, tem 1.600 rotas, mais de 100 milhões de clientes e uma frota de 320 aviões, que será aumentada nos próximos anos com aviões já encomendados.

/Lusa

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