Sexta-feira, Abril 25, 2025
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5 lindos Mercados de Natal para visitar na Europa

À época de fim de ano, muitas cidades da Europa ganham ainda mais cor, brilho e encanto com os tradicionais Mercados de Natal, que tomam conta de ruas e praças. O comércio de presentes, objectos de decoração, comidas e bebidas típicas unem moradores locais e turistas.

A tradição teve início nos países de língua alemã: os “Weihnachtsmarkt” começaram como um espaço para se abrigar do rígido frio do inverno europeu e também de confraternização entre os locais. Hoje estão espalhadas pelo mundo e estas feiras típicas fazem parte do calendário fixo de eventos das cidades.

AEIOU e Hostelworld, o site líder em hospedagem barata pelo mundo, sugerem-lhe 5 dos mais representativos e belos mercados, que merecem uma visita para quem está na Europa no fim do ano.

Edimburgo

Edimburgo

Instalado no Princes Street Gardens, próximo da pista de patinagem no gelo e da roda-gigante, o mercado de Edimburgo reflecte bem o clima da cidade nesta época – muito bem decorado e aconchegante, apesar do frio intenso. Especialidades e iguaria escocesas estão à disposição nos quiosques. Não se pode deixar de provar, por exemplo, um hot toddy e comer uma das várias carnes e queijos populares por lá. Tem ainda jóias, enfeites, roupas, acessórios e outras opções de presentes de Natal.

Bruxelas

Bruxelas

O clima natalino espalha-se por toda a Bélgica e a tradição dos mercados de Natal também não falta. Em Bruxelas, o mercado principal é um festival de luzes e compras. Com mais de 200 tendas ao longo Place Sainte-Catherine, o espaço conta com uma pista de patinagem e uma roda-gigante. Os chalés de madeira ganham decoração para representar diferentes países, e há opções de presentes de todas as partes do mundo.

Viena

VienaUm dos mais famosos de toda a Europa, o Mercado de Natal de Viena apresenta mais de uma centenas de tendas. A feira típica acontece na praça central (junto à câmara municipal) e todo o ano se torna no ponto de encontro de famílias, jovens e visitantes. Um dos espaços mais populares é a banca dos “correios” onde se pode enviar postais de Viena para o mundo todo. À noite, a cada quarto de hora um festival de luzes ilumina o centro de Viena, ao som de ritmos variados, da ópera ao rock.

Paris

ParisEm Paris, o local não poderia ser mais atraente: à sombra da Torre Eiffel, o Mercado de Natal no Trocadéro é destaque dentre os vários mercados de Paris. Há um ar mágico que encanta casais apaixonados, famílias e turistas. Os pequenos chalés de madeira comercializam brinquedos e decorações típicas, além de delícias variadas, como queijos, vinhos e chocolates. Para completar, uma pista de patinagem no gelo e um carrossel para entreter os pequenos.

Nuremberg

NurembergO Mercado de Natal de Nuremberg, na região da Baviera, é um dos mais antigos e famosos da Alemanha. Chamado oficialmente de “Christkindlesmarkt” (significa “Feira Natalina Menino Jesus”), o evento comporta quase 200 barraquinhas, feitas de madeira e repletas dos mais típicos ítens alemães que não podem faltar no Natal: vinho quente, salsichas, doces, pães, enfeites, brinquedos, velas, etc…

 

AEIOU  / HostelBookers

Turistas indianos têm cada vez mais interesse em Portugal

foto: arjmage / wikimedia

foto: arjmage / wikimedia

O interesse dos indianos por Portugal como destino turístico tem aumentado nos últimos anos, com Lisboa, o Douro e Fátima a liderarem as preferências dos turistas, disse à Lusa o embaixador português em Nova Deli.

A confirmar este crescente interesse estão os números de vistos passados pela embaixada de Portugal na Índia: até Setembro deste ano já tinham sido emitidos 1.695 vistos turísticos, quase tantos como o número total de 2012 (1.699).

Quanto ao total de vistos, no ano passado a embaixada passou 2.290, enquanto até Setembro deste ano o número ia já em 2.096.

Em declarações à Lusa em Nova Deli, capital da Índia, o embaixador Jorge Roza de Oliveira considerou que este crescimento está relacionado com a aposta do Governo português no mercado indiano, onde há uma classe média com mais poder de compra e que gosta de viajar para fora do seu país.

Os turistas indianos “visitam essencialmente Lisboa, o Porto e a região do Douro, mas também Fátima”, acrescentou o embaixador.

O diplomata recordou que a anterior secretária de Estado do Turismo deste Governo, Cecília Meireles, fez uma viagem com operadores turísticos, visitando Nova Deli e Mumbai, e que também o Turismo de Portugal abriu uma presença em Mumbai.

“Portugal não é mais visitado por desconhecimento dos indianos. Vão a Espanha mas não vão a Portugal”, disse, admitindo que esta realidade está a começar a mudar: “Agora começa a ver-se pacotes dos operadores indianos que já incluem Portugal”, afirmou.

A rodagem de um filme de Bollywood em Portugal – que deverá arrancar em Maio do próximo ano – é vista como um “multiplicador de visitas”, referiu.

Também o presidente da Associação de Amizade Portugal-Índia, Eugénio Viassa Monteiro, disse à Lusa que “os indianos gostam muito de viajar”.

Mais de mil milhões de indianos viajam dentro do país, mas também são cada vez mais os que vão ao estrangeiro.

Para tornar Portugal conhecido dos indianos, Viassa Monteiro aponta várias estratégias, como a gravação de um filme de Bollywood no país e a promoção do turismo religioso.

“O Santuário de Fátima é uma coisa impressionante para os indianos, em particular para os católicos, sobretudo de Goa”, disse.

Portugal poderá ainda apostar em anúncios nas televisões locais ou oferecer facilidades para que cadeias hoteleiras indianas se fixem no país, defendeu, sugerindo ainda que cadeias portuguesas explorem hotéis na Índia.

/Lusa

Guia Michelin distingue doze restaurantes em Portugal

foto: sxc

foto: sxc

Doze restaurantes portugueses foram distinguidos na edição de 2014 do Guia Michelin, depois de um espaço em Almancil ter perdido a estrela, outro em Lisboa a ter recuperado e um em Montemor-o-Novo a ter recebido pela primeira vez.

A edição 2014 do Guia Michelin Espanha e Portugal foi hoje apresentada no Museu Guggenheim da cidade basca Bilbau, em Espanha, perante uma plateia de ‘chefs‘, críticos de gastronomia e jornalistas da Península Ibérica.

À semelhança da edição deste ano, o Guia Michelin Espanha e Portugal de 2014 volta a destacar com duas estrelas (“mesa excelente, merece o desvio”) o restaurante Ocean, ‘comandado’ por Hans Neuner em Lagoa, e o Vila Joya, chefiado por Dieter Koschina em Albufeira.

No próximo ano, oito restaurantes mantêm a estrela Michelin (“muito bom na sua categoria”): Willie’s (Vilamoura), Henrique Leis (Almancil), Il Gallo d’Oro (Funchal), Casa da Calçada (Amarante), Fortaleza do Guincho (Cascais), The Yeatman (Vila Nova de Gaia), Feitoria e Belcanto (ambos em Lisboa).

Em relação à edição de 2013, a Michelin retira a estrela ao restaurante São Gabriel, em Almancil, chefiado por Leonel Pereira, e atribui a distinção pela primeira vez ao restaurante L’And Vineyards, em Montemor-o-Novo, liderado por Miguel Laffan.

Outra novidade na edição do próximo ano é o regresso da estrela Michelin ao restaurante Eleven, em Lisboa. O espaço, comandado pelo ‘chef’ Joachim Koerper, tinha perdido a distinção internacional no guia de 2012.

Em Espanha, o Guia Michelin atribuiu um total de 174 restaurantes: oito com três estrelas (a novidade em 2014 é a terceira estrela para o madrileno Diverxo), 20 com duas (dois novos) e 146 com uma.

Em comparação com a edição de 2013, que distinguiu 159 espaços espanhóis, um total de oito perdem a estrela e 23 ganham.

Criado no início do século XX para ajudar os viajantes nas suas deslocações, o Guia Michelin é hoje considerado uma referência mundial na qualificação de restaurantes. Portugal entrou no roteiro em 1910, mas as primeiras estrelas só chegariam em 1974.

Os inspetores do guia valorizam “a qualidade dos produtos, o ponto de cozimento, os sabores, a criatividade, a regularidade da cozinha e a relação qualidade/preço.

/Lusa

5 razões para visitar Istambul

2013 fica marcado pela eleição de Istambul como Melhor Destino Europeu de 2013, numa votação online organizada pela European Consumers Choice, uma organização sem fins lucrativos. Duas cidades portuguesas venceram esta distinção no passado: Porto (2012) e Lisboa (2010). Em 2011 a honra coube à capital da Dinamarca, Copenhaga.

Se o voto de milhares de viajantes não for suficiente para te convencer, o AEIOU e o momondo deixam-te 5 motivos para não deixares de visitar a cidade turca.

1) Dois continentes

Bósforo (foto: flickr.com/11757382@N06)

Istambul é a única cidade no mundo que abrange dois continentes – o imponente Bósforo divide a parte europeia da asiática. A vida nas margens deste estreito (que liga o Mar Negro ao Mar Mármara) é extremamente animada e é obrigatória uma visita a Bebek e Ortaköy no lado europeu e Çengelköy e Küçüksu no asiático. Não deixes também de aproveitar os vários cruzeiros que todos os dias levam milhares de turistas para um passeio ao longo deste estreito.

 

2) Palácio Topkapi

Palácio Topkapi (foto: topkapisarayi.gov.tr)

A Unesco descreve o Palácio Topkapi como um dos melhores exemplos daquilo que foi o império Otomano. Construído pelo sultão Mehmet II – conhecido como o conquistador – logo após a conquista da cidade, conhecida à data como Constantinopla. A colecção exposta no museu é absolutamente extraordinária e os pontos altos são o Punhal de Topkapi (a arma mais cara do mundo, em ouro com três enormes esmeraldas no cabo) e o Kaşikçi Elmasi, um diamante de 86 quilates.

3) Grand Bazaar

Grand Bazaar (foto: flickr.com/heroiclife)

Não há experiência de compras mais vibrante e emocionante que regatear nas ruelas do Grand Bazaar, um dos mais históricos mercados de rua do mundo. Especiarias, peles, tapeçarias entre muitos outros o mais difícil é não ter que comprar uma nova mala para levar tudo o que comprou. E não te preocupes se te oferecerem um çay (chá turco) pois faz parte da etiqueta do mercado: aceita e perde-te numa negociação interminável e animada.

 

4) As fantásticas vistas da cidade

Torre Galata (foto: flickr.com/qilin)

Com uma das vistas urbanas mais carismáticas de todo o mundo, a Torre de Gálata é um ícone de Istambul, o que significa que a fila é regra geral longa e demorada. Se não és fã de grandes esperas, podes sentar-te no bar do Hotel Anemon Galata – mesmo ao lado da torre – e desfrutar da mesma vista acompanhado de um fantástico cocktail. 

 

5) Gastronomia Turca

Gastronomia (foto: flickr.com/tomislavmedak)As refeições são um dos pontos altos de qualquer viagem à Turquia e Istambul é o sítio ideal para desfrutar da gastronomia do país. Şiş Kebap, Döner, Pide, Köfte, Dolma, saç kavurma e mais outras especialidades, todas absolutamente deliciosas.Há vários bons restaurantes em Istambul, mas se queres fazer como os locais não tenhas problemas em pedir as tuas refeições em banquinhas de rua. E não te vás embora antes de provar uma sanduíche de peixe (balik ekmek) junto à ponte de Gálata.

 

AEIOU / momondo

5 destinos perfeitos para surfar mundo fora

Sol, calor, mar, ondas, gente bonita, adrenalina… Surfistas que viajam em busca dos melhores spots pelo mundo sabem identificar a mistura perfeita destes elementos. Profissionais ou amadores, admiradores do desporto ou mesmo quem apenas aprecia belas paisagens, vão-se encantar com estes 5 destinos paradisíacos seleccionados pelo AEIOU e  pelo site Hostelworld, especialista em hospedagem barata.


Ericeira, Portugal

Ericeira (foto: FR Antunes / Flickr)

Ericeira (foto: FR Antunes / Flickr)

Reconhecida como a 1ª reserva mundial de surf da Europa e a 2ª do mundo, Ericeira  é a grande referência deste desporto em Portugal. Na costa oeste do país, a cidade é alvo especialmente dos surfistas amadores – são 40 praias próprias para o surf – além de adeptos do kitesurf, windsurf, bodyboard, entre outras práticas. Com uma infra-estrutura cada vez maior nos últimos anos, tornou-se uma das etapas do ASP World Tour. Destaque para a praia Ribeira de Ilhas, Foz do Lisandro e Praia dos Cochos. Veja hostels em Ericeira a partir de €10 por dia.


Florianópolis (foto: Escola de surf Floripa / Flickr)

Florianópolis (foto: Escola de surf Floripa / Flickr)

Florianópolis, Brasil

Na capital de Santa Catarina, não faltam praias lindas e próprias para variados níveis de surf, do iniciante ao mais experiente. Por receber ondas dos dois principais quadrantes, “Floripa” torna-se privilegiada para o desporto, com boas ondas o ano todo. Também é uma das sedes do ASP World Tour , a única na América do Sul. Dentre as praias mais conhecidas pelas suas ondas, estão a Barra da Lagoa (a  “Bunny Slope” do surf mundial), Praia Mole, Campeche, Joaquina e Santinho. Veja hostels em Florianópolis a partir de €7 por dia.


Maui, Havai

Maui (foto: Mauiluna / Flickr)

Maui (foto: Mauiluna / Flickr)

Sinónimo de surf no mundo, o Havai é palco de algumas das ondas mais impressionantes do planeta. O arquipélago norte-americano é destino dos sonhos dos surfistas, e há praias para agradar a todos os visitantes. O destaque fica para Maui, a segunda maior ilha do Havai. Entre seus tantos pontos propícios para o surf, a fama recai sobre Jaws – o ponto mais hardcore de todos (ondas de até 120 pés de altura) – Ho’okipa, Ma’alaea Pipeline e Honolua Bay. Veja hostels em Maui, Havai a partir de €20 por dia.


Bali (foto: d10n200 / Flickr)

Bali (foto: d10n200 / Flickr)

Bali, Indonésia

Outro destino paradisíaco, desta vez na Ásia, Bali é um paraíso dos surfistas no mundo. Dona de uma beleza como poucas, a pequena ilha da Indonésia tem inúmeros e incríveis “spots” para a prática do surf. Dentre os locais destacados por quem entende do desporto, estão Canggu e Kuta Beach (para os iniciantes/intermediários) e Keramas, Uluwatu e Padang-Padang (para os experts). Veja hostels em Bali a partir de €4 por dia.


Byron Bay, Austrália

Byron Bay (foto: orangetaki / Flickr)

Byron Bay (foto: orangetaki / Flickr)

A cidade litoral na ponta mais ao nordeste de New South Wales, na costa australiana, é um polo de belas ondas. Dentre as praias mais famosas pela qualidade das suas ondas, destacam-se Belongil, Tallows, The Wreck e Broken Head. Os visitantes encantam-se com as praias de areia branca, com óptimas condições para mergulho e com o avistamento de baleias. Veja hostels em Byron Bay a partir de €18 por dia.

AEIOU / Hostelworld

Lojas quase centenárias deixam Baixa lisboeta para dar lugar a hotel

foto: Guido Radig / wikimedia

foto: Guido Radig / wikimedia

Até meados de Novembro, os últimos comerciantes de um quarteirão na Baixa lisboeta vão deixar as lojas que foram arrendadas durante quase um século para que no edifício pombalino seja construído um hotel de quatro estrelas.

No número 60 da Rua dos Douradores, Guilherme Duran e o filho desmancham a caixotaria que o seu bisavô construiu em 1917. A loja passou para o seu pai e depois para si. “Mas não vou poder passá-la ao meu filho”, lamenta.

Guilherme Duran é um dos 20 inquilinos do fundo Corpus Christi, detido a 100% pela seguradora Tranquilidade, que o criou propositadamente e que há cerca de seis meses denunciou o contrato para que naquele quarteirão das ruas dos Douradores, da Vitória, dos Fanqueiros e de São Nicolau seja construído um hotel de quatro estrelas da Intercontinental.

“A culpa é da nova lei das rendas. É uma luta de anões contra o Golias. Há muitos interesses”, desabafa Guilherme Duran, enquanto limpa tiras de madeira espalhadas pelo chão.

Para já, e com dinheiro da indemnização da Tranquilidade (a verba vai além do previsto na lei, que equivale a um ano de renda), Guilherme vai juntar-se a outro espaço na zona dos Anjos, mas um dos seus trabalhadores vai para o desemprego.

Ao lado da Caixotaria Duran está, mas já de portas fechadas, a Adega dos Lombinhos. A tasca emblemática de Lisboa completaria cem anos em 2017, mas na quinta-feira, prazo dado à maioria dos inquilinos para deixarem o quarteirão, estava já de portas fechadas.

Na parede que os separa está uma instalação artística em defesa dos espaços quase centenários: no ‘lombinho cinco estrelas’ há duas cadeiras, uma mesa e diálogos escritos na parede como “Com o IVA a 23% lá se foi o freguês” ou “Nem para a Maria, nem para o Manel, deite o lombinho no hotel”.

Na esquina da Rua da Vitória, onde a calçada foi substituída por pedra lioz, com a Rua dos Fanqueiros, as montras dos Armazéns Ramos avisam que a loja de pijamas e roupa interior vai encerrar a meio do mês e alertam para as promoções e a liquidação total, bem a tempo de “antecipar as compras de Natal”.

A loja está naquela esquina desde 1937 e o actual gerente, Jorge Gonçalves, começou a trabalhar no espaço três anos depois. Hoje tem 86 anos.

Nas lojas vizinhas as montras estão tapadas com cartazes e no interior do espaço vê-se um ou outro móvel ou mercadorias esquecidas.

No número 135, a Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza arruma agora os últimos dossiês e arquivos para passar para um novo espaço na zona do Areeiro, deixando a Baixa, onde está desde 1936.

A assessora da direcção da associação, Cristina Bento, também culpa uma lei do arrendamento feita “a favor dos senhorios”, mas critica a perda do ‘carácter diferenciador’ da Baixa.

“Uma coisa era construir um hotel e manter os espaços para o comércio e serviços de tantos anos. Os turistas querem ver o comércio tradicional, ver como é que os locais vivem”, afirma.

Em declarações à agência Lusa, Tiago Belo, do Gabinete de Gestão de Imóveis da Tranquilidade, resume que foram cerca de 20 os inquilinos desalojados, dos quais cinco viviam no quarteirão, para construir o hotel da Intercontinental (projecto que foi aprovado pela Câmara de Lisboa há um ano).

Tiago Belo disse que a maioria dos inquilinos já deixou o quarteirão e que os últimos “três ou quatro” vão deixar a Baixa.

“Mas não abandonam a Baixa só pelo projecto, mas eram espaços que sobreviviam artificialmente, porque o preço das rendas era muito baixo. Havia casos de rendas de quatro euros por mês. Não eram sustentáveis e não iam conseguir pagar rendas de mercado”, considera.

No entanto, o responsável admite “alguma pena” em despejar alguns espaços quase centenários da Baixa, embora considere que “com a evolução dos tempos” era de esperar que não continuassem na zona.

Com a criação do hotel, que terá pelo menos um restaurante, a Tranquilidade espera que sejam criados pelo menos 100 postos de trabalho.

/Lusa

Ryanair permite segunda bagagem de mão

foto: sxc

foto: sxc

 

A transportadora aérea Ryanair passa a permitir, a partir do dia 1 de Dezembro, o embarque com uma segunda mala de mão. Esta mudança foi comunicada no site da empresa no dia 25 de Outubro, juntamente com outras medidas que serão postas em prática durante os próximos meses com o objectivo de a empresa melhorar o serviço ao cliente.

A segunda mala permitida deverá ter pequenas dimensões (35 x 20 x 20 cm) dando a empresa como exemplo uma “mala de senhora ou saco de compras duty-free do aeroporto”.

A estas medidas outras se juntarão: A partir de hoje o cliente que reserve directamente a sua viagem no site da empresa poderá editar pequenos erros de reserva gratuitamente. A empresa passará também a operar com “voos silenciosos” para viagens que ocorram entre as 21h da noite e as 08h da manhã, e  passará a diminuir a potência das luzes neste horário para uma maior comodidade para os passageiros.

A taxa de re-impressão do cartão de embarque será também diminuída para os passageiros que tenham feito o check-in on-line previamente. Passará de 70 euros para 15 euros. Esta redução entrará em vigor a partir do dia 1 de Dezembro.

A partir de 5 de Janeiro, também as malas de porão terão uma redução de taxas. As taxas exigidas ao efectuar o check-in de malas de porão serão reduzidas de 60 para 30 euros caso seja feito no balcão de bagagem do aeroporto, e de 60 euros para 50 euros caso seja feito na porta de embarque.

De relembrar que a empresa passará já durante o mês de Novembro a voar a partir de Lisboa.

RC, ZAP

Portugal entre os melhores destinos Lonely Planet para 2014

Aline Flor / ZAP

foto: Aline Flor / ZAP

foto: Aline Flor / ZAP

Portugal está entre os melhores destinos de férias para 2014 para o guia de viagens Lonely Planet. O nosso país surge na lista dos 10 destinos com melhor relação qualidade-preço.

“Todos os anos os Correios Britânicos analisam os preços dos resorts de férias na Europa. A edição mais recente identifica Albufeira, no Algarve, como a opção mais barata para umas férias de verão em família. O Algarve no pico do verão pode não agradar a todos os gostos, mas mostra que Portugal é ótimo para os preocupados com o orçamento.”

É assim que o Lonely Planet introduz o nosso país na sua lista de destinos “best value”, onde se pode passar umas boas férias com pouco dinheiro.

Os encantos da capital também convencem: “Lisboa tem cafés e doces maravilhosos por poucos euros”, continua o texto, que sugere ainda que se “pode andar em elétricos baratos pelo coração da cidade”.

Por fim, os recentes recordes de ondas na Nazaré nos tornam um bom destino também para quem gosta de surf. “Portugal é também, para os europeus, um local soberbo para surfar sem ter de desembolsar os bilhetes de avião que pagaria para ir aos locais tradicionais deste desporto”, aponta o site.

A completar a lista estão as Ilhas Gregas, a Itália (mais precisamente a região do “calcanhar”), a Bulgária, o Nicarágua, as Ilhas Fiji, o México, o estado de Karnataka (Índia), a ilha Palawan (Filipinas) e a Etiópia.

Não esquecer que, já no ano passado, o Porto e a região do Vale do Douro surgiram entre os 10 melhores destinos de férias propostos pelo Lonely Planet para 2013.

Se quiser descobrir mais sobre como os turistas vêem o nosso país, visite a página de Portugal no site do Lonely Planet.

Aline Flor, ZAP

Algarve com mais 800 mil dormidas do que o ano passado

foto: cingularite / wikimedia

foto: cingularite / wikimedia

O presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva, estima que o ano de 2013 feche com mais 800 mil dormidas na região do que no ano passado, resultado que espera alcançar com a aposta no turismo de inverno.

“Este ano registámos um aumento de dormidas muito interessante e também em termos de receitas, segundo os sinais que os agentes do setor nos têm dado”, referiu à Lusa, sublinhando que a época balnear algarvia terminou com saldo positivo.

As previsões de mais 800 mil dormidas são sustentadas no facto de até junho a região ter já registado mais de 200 mil dormidas do que no ano anterior, a par de um reforço no turismo para a época baixa, no qual já estão asseguradas mais 150 mil dormidas, explicou Desidério Silva.

/Lusa

Barcelona: uma galeria de arte a céu aberto

 

Muitos dos “tesouros” de Barcelona estão ao ar livre, ao alcance de qualquer um. Apreciar o melhor da arquitectura e arte na cidade catalã pode custar absolutamene nada: algumas das obras mais bonitas do mundo estão lá, à vista de quem quer admirá-las.

AEIOU e Hostelworld, o site líder em reserva de acomodação barata pelo mundo, destacam algumas dessas maravilhas que tornam Barcelona praticamente uma galeria de arte a céu aberto. Da genialidade de Gaudí à modernidade de Gehry e Lichtenstein, veja o que de melhor se encontra pelas ruas da cidade.

 

Obras de Gaudí em Barcelona

Não por acaso o nome de Antoni Gaudí é imediatamente associado a Barcelona. O inimitável legado do arquitecto catalão está por toda a parte e tornou-se numa das principais atracções turísticas da cidade. Nascido em Reus, em 1852, Gaudí formou-se em Arquitectura em 1878. Muitos arquitectos do mundo todo, à época e até os dias de hoje, inspiram-se nas suas obras marcadas por estilos absolutamente únicos e distintos.

A Basílica La Sagrada Familia, o Parc Güell e a Casa Batlló são três das mais conhecidas obras de Gaudí que podem ser apreciadas em Barcelona ao ar livre.

 

La Sagrada Familia está localizada na Calle Mallorca e pode ser visitada pelo público em horários específicos. Para quem tem pouco para gastar, pode-se simplesmente apreciar a beleza da igreja do lado de fora – o que, na verdade, é uma óptima ideia, já que a estrutura e fachada da basílica é até mais famosa e elogiada do que seus interiores.

A sua construção começou em 1882, e até hoje não foi concluída. A expectativa é que a obra seja completada em 2026, quando será celebrado o centenário de morte de Gaudí.

 

Já o Parc Güell merece sim uma visita completa. Aliás, pode-se ficar um dia inteiro por lá e não se conseguir nem ver nem apreciar tanta beleza.

Destaque para o dragão-fonte de Gaudí na entrada, a passarela sustentada por pilares de pedra que parecem tortos, e o amplo terraço que oferece vistas incríveis do parque e de parte da cidade.

Localizado no Passeig de Gracia, a Casa Batlló tem uma fachada das mais impressionantes, tendo-se a impressão de ser feita de ossos e crânios – os ossos são os pilares de sustentação, e as caveiras são as sacadas.

Quanto mais se presta atenção ao detalhes, mais é possível apreciar a genialidade e criatividade de Gaudí.

 

Outras obras de renome em Barcelona

Não só Gaudí define o estilo e arquitectura de Barcelona. Pelas ruas da cidade, é possível admirar o talento de outros tantos artistas.

O colombiano Fernando Botero criou O Gato de Raval (El gat del Raval), uma das mais esculturas mais populares da cidade. Está instalado na Rambla de Raval, e foi parte essencial na revitalização do bairro.

Outro destaque é a surrealista El Cap de Barcelona, do artista pop norte-americano Roy Lichtenstein. A escultura foi inicialmente planeada para ocupar o topo de uma das montanhas da cidade, na época dos Jogos Olímpicos de Verão de 1992, mas depois da sua conclusão foi instalada na zona do antigo porto.

O mestre canadiano Frank Gehry também deixou a sua colaboração em Barcelona com o seu peixe gigante na área do Port Olimpic. O “peix” é feito basicamente de cobre e brilha lindamente com o sol de Barcelona.

AEIOU / Hostelworld

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