Domingo, Junho 1, 2025
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Chegar 15 minutos antes do voo? A “teoria do aeroporto” está a dividir o TikTok

A teoria do aeroporto defende que pode chegar ao aeroporto 15 minutos antes do voo embarcar e viajar sem problemas. No entanto, há muitas pessoas céticas e a relatar que perderam os voos com este método… e as pesquisas no Google por “perdi o meu voo, o que devo fazer?” aumentaram 70%.

Uma nova tendência do TikTok, apelidada de “teoria do aeroporto”, está a encorajar os viajantes a aparecerem nos aeroportos apenas alguns minutos antes do embarque, apostando num processo de segurança tranquilo e em atrasos mínimos.

Enquanto alguns influenciadores se gabam de ter conseguido passar com sucesso pelos principais aeroportos, outros documentaram os inevitáveis fracassos, como perder voos e lidar com as consequências stressantes.

A tendência viral, que acumulou mais de 400 milhões de visualizações no TikTok, baseia-se na crença de que é possível chegar a um aeroporto apenas 15 minutos antes de um voo e ainda assim embarcar a tempo. Criadores como Michael DiCostanzo populizaram esta moda ao publicar vídeos das suas corridas de última hora em aeroportos movimentados como o LAX, em Los Angeles, e o Aeroporto Internacional de Atlanta.

@michael.dicostanzo Can Airport Theory survive the world’s BUSIEST airport?? 👀✈️🤔 #airportheory #atlantaairport #challenge ♬ original sound – Michael DiCostanzo

Enquanto alguns internautas ficam impressionados, muitos permanecem céticos, salientando que estes sucessos envolvem frequentemente o PreCheck, bagagem de mão e terminais convenientemente localizados.

Na realidade, os dados da Transportation Security Administration (TSA), nos Estados Unidos, contradizem a premissa da teoria dos aeroportos. O tempo médio nacional de espera para a segurança em 2024 foi de 27 minutos, com os aeroportos maiores, como o JFK, o Orlando International e o Chicago O’Hare, a registarem uma média próxima dos 40 minutos, refere a Wired.

Entretanto,. por coincidência, as pesquisas no Google por “perdi o meu voo, o que devo fazer” aumentaram 70% no último mês. As companhias aéreas continuam a recomendar que se chegue pelo menos duas horas antes dos voos domésticos e três horas antes das viagens internacionais para evitar stress desnecessário.

Truques para poupar tempo no aeroporo

Em vez de confiar na imprevisibilidade da teoria dos aeroportos, os viajantes experientes sugerem estratégias práticas para uma experiência mais tranquila no aeroporto.

Uma das principais recomendações é viajar durante as horas de menor movimento – as terças e quartas-feiras tendem a ser menos concorridas. Os voos de manhã cedo e ao fim da noite também registam menos atrasos.

Descarregar as aplicações das companhias aéreas para obter cartões de embarque móveis e atualizações de voos em tempo real também pode ser útil.

Na hora de fazer a mala, mantenha-a leve e organizada para acelerar as verificações de segurança. Incluir dispositivos como AirTags na bagagem também pode ser útil caso a sua mala se perca.

Para tornar a verificação de segurança mais eficiente, deve guardar os seus acessórios de metal na bagagem de mão para evitar o disparo de alarmes e evitar vestuário exterior volumoso que exija um controlo adicional.

Embora a teoria do aeroporto possa funcionar em circunstâncias ideais, os especialistas concordam que planear com antecedência continua a ser a melhor abordagem. Em vez de apostar em grandes façanhas nas redes sociais, é preferível que os viajantes se preparem com truques de aeroporto testados e comprovados.

ZAP //



430 pessoas, 0 carros. A aldeia na Suíça onde só se chega de teleférico

No topo de uma montanha, a remota aldeia de Mürren era um lugar isolado. Agora, apenas através de um teleférico, ganhou vida e tornou-se turística. Mas a vida ainda é diferente: não há medico, cabeleireiro ou… carros.

Situada entre Interlaken e a zona montanhosa de Jungfrau, nos Alpes Suíços, a aldeia de Mürren, situada a 1638 metros de altitude, no topo de uma montanha, manteve-se isolada durante séculos. Mas, nos últimos anos, tudo mudou.

Antes do ano de 1891, os habitantes da isolada aldeia tinham de andar 3 horas de mula até ao sopé da montanha para obterem os seus bens essenciais.

Em 1891, foi inaugurado um pequeno caminho de ferro que ligava o sopé à cidade vizinha, onde um funicular fazia a ligação com Mürren. Em 1965 um teleférico passou a conectar os habitantes da aldeia com outra vizinha.

Mas, agora, o cenário é diferente: o novo teleférico Schilthornbahn leva os visitantes dos Alpes Suíços ao topo da montanha nuns breves 4 minutos — e com um bónus: uma maravilhosa vista sobre a neve e as montanhas.

Mürren é um lugar remoto, mas na verdade muito acolhedor. Trata-se de uma aldeia do século XIII, com casas tradicionais de pedra e madeira, explica a BBC.

“Ir de teleférico para a escola pode parecer invulgar para muitos, mas para mim era um ritual quotidiano”, conta o local Michael Abegglen. “A maior parte das necessidades e serviços quotidianos estão disponíveis em Mürren, mas sempre que precisamos de um médico, cabeleireiro ou dentista, temos de descer até ao vale, onde muitos de nós têm os seus carros estacionados.”

É por isso que não circulam viaturas na aldeia: os habitantes preferem deixá-las na base da montanha, e subir de teleférico.

“Quando se cresce aqui, como eu cresci, conhece-se quase toda a gente e há uma comunidade muito unida”, acrescenta Abegglen. E o turismo acabou por transformar o local: “Alguns hóspedes são como habitantes locais, pois regressam a Mürren todos os anos.”

Lojas de souvenirs, bares, restaurantes típicos e até um famoso hotel que já recebeu diversas celebridades, o Hotel Mürren Palace (conhecido como “o primeiro palácio da Suíça”), transformaram a aldeia para sempre. Foi em Mürren que se criou a primeira escola de esqui da Suíça.

“As montanhas são uma tela em constante mudança”, diz Belinda Bühler, uma caminhante que viveu toda a sua vida em Mürren.

“No inverno, vestem um belo casaco branco. No verão, o ambiente muda consoante os dias sejam quentes, chuvosos ou de nevoeiro. No entanto, à medida que o inverno se afasta lentamente, já pode sentir o cheiro da primavera. À medida que a terra começa a aquecer, veem-se as primeiras flores de verão e, em breve, os prados cheios de flores”, resume.

“As pessoas não vêm aqui para fazer compras ou visitas turísticas, mas para experimentar a vida através do esqui, da neve, das caminhadas ou de prazeres simples como apreciar as vistas incomparáveis na solidão e mergulhar nos riachos ou no lago Grauseeli”.

ZAP //



Juntos, Portugal e Espanha recebem mais turistas do que qualquer outra parte do mundo

Portugal recebeu em 2024 cerca de 30 milhões de turistas, Espanha recebeu 94 milhões, ou seja, a Península Ibérica, em conjunto, é a maior plataforma turística do mundo.

“Temos de trabalhar em conjunto para nos posicionarmos enquanto a maior plataforma turística do mundo”, afirmou a vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, na apresentação da estratégia conjunta de promoção turística transfronteiriça, que reúne as regiões do Centro e Alentejo e a Extremadura espanhola.

Na mesma sessão, Jesús Vinuales, diretor do Turismo da Extremadura, enalteceu a parceria “fruto das boas relações” entre as três regiões, argumentando que Portugal é “o fator diferenciador” do turismo naquela região espanhola, por permitir que um visitante conheça dois países.

“Dois países que, antes, viraram as costas um ao outro, estão agora a apertar as mãos”, notou.

Já José Santos, presidente do Turismo do Alentejo, referiu que a parceria transfronteiriça é uma “oportunidade para transformar um produto territorial num produto comercial”.

“Precisamos de transformar essa potencialidade numa efetiva força de vendas”, alegou José Santos, adiantando que a cooperação entre as três entidades “é uma oportunidade” para tornar mais competitivo o território “em alturas do ano em que tem menos procura”.

De acordo com informação disponibilizada à agência Lusa pela Turismo Centro de Portugal (TCP), as iniciativas conjuntas previstas para este ano no âmbito da parceria incluem uma série de ações promocionais, que decorrerão em junho, em Madrid e Lisboa, junto dos meios de comunicação e que terão uma vertente de informação promocional para o público em geral. Em novembro, em Elvas, está agendado um encontro empresarial que juntará empresários e administrações do setor turístico do Centro de Portugal, Alentejo e Extremadura.

“Com esta estratégia, o viajante tem a oportunidade de conhecer dois países diferentes num único destino. Estas são regiões que têm continuidade de território e de culturas. Juntos, podemos trabalhar e fazer muito mais pelas nossas gentes, pelos nossos territórios, pela nossa identidade e cultura”, assinalou a TCP.

Sobre os produtos turísticos que podem ser promovidos em conjunto, a entidade regional de turismo apontou espaços naturais, como parques nacionais, reservas da biosfera, geoparques, reservas naturais, albufeiras e lagos, mas também a cultura e as tradições, os lugares Património Mundial da UNESCO, os castelos espalhados pelo território, as aldeias históricas ou do xisto, a gastronomia e os vinhos.

// Lusa



Selfies com “talibros” e AK-47. Jovens ocidentais estão a fazer turismo no Afeganistão

Stringer / EPA

Há cada vez mais vloggers de viagens a apostar em visitar destinos considerados perigosos no Ocidente, como o Afeganistão. Há até quem mostre o dia-a-dia dos talibã.

Um número crescente de YouTubers de viagens está a aventurar-se no Afeganistão, retratando o país devastado pela guerra e novamente nas mãos dos talibãs sob uma luz diferente.

Entre eles está o YouTuber canadiano Nolan Saumure, de 28 anos, que entrou no Afeganistão vindo do Paquistão no verão passado. O seu objetivo? Mostrar o que ele chama de “o outro lado do Afeganistão” — uma terra de beleza natural, hospitalidade calorosa e camaradagem inesperada.

No canal do YouTube Seal on Tour, onde soma mais de 650 000 subscritores,  mostra uma vida social esmagadoramente masculina — que Saumure descreve como um “festival de salsichas” — como consequência das restrições que os talibãs impõem às mulheres. O YouTuber mostra ainda momentos como andar de barco a pedais ou um abate de uma cabra, refere a Business Insider.

Ao longo da sua viagem, interage com membros dos talibãs, a quem ele e outros vloggers chamam “talibros”, ajudando-os por vezes com aplicações de smartphone como o Duolingo. Saumure também desvaloriza os alertas dos Governos ocidentais sobre perigos no Afeganistão: “Só nos baseamos no que os outros viajantes dizem.”

No entanto, até ele reconhece os problemas profundamente enraizados do Afeganistão. “Vi a opressão em primeira mão, as mulheres não podem entrar em certos parques e as leis de modéstia”, admite. “É um assunto delicado. Eu só queria dizer, ‘é assim que as coisas são aqui’, em vez de forçar as minhas crenças.”

Este envolvimento com talibãs é comum entre os YouTubers que procuram retratar o país para além da narrativa sinistra dos meios de comunicação ocidentais. Vídeos com títulos como ‘O Afeganistão NÃO É O QUE VOCÊ PENSA!’ atraem milhões de visualizações, pintando uma imagem de uma nação incompreendida.

Saumure é apenas uma parte de uma tendência mais alargada de normalização do regime talibã. O viajante britânico Miles Routledge — que foi para o Afeganistão após ver o país na lista de países mais perigosos do mundo — ficou retido em Cabul após a retirada dos Estados Unidos em 2021, mas descreveu a sua experiência como positiva, alegando que viu filmes e jogou Xbox com talibãs.

Outro vlogger popular, conhecido como Arab, tem um canal com 1,8 milhões de subscritores e apresenta-se como um viajante de aventura. Os seus vídeos incluem “Os Jovens Talibãs Treinam-me Para a Guerra” e “Passei 7 Dias a Viver com os Talibã”. Este tipo de conteúdo alimenta a curiosidade, ao mesmo tempo que suscita críticas por potencialmente normalizar um regime extremista.

A sede por turistas

O Afeganistão está ansioso por atrair turistas e tem promovido ativamente a sua indústria turística. Os dados governamentais sugerem que 14 500 estrangeiros visitaram o país desde 2021, na sua maioria homens.

A vlogger de viagens britânica Carrie Patsalis passou 10 dias no Afeganistão com um guia local e argumenta que evitar países devido aos seus governos faz mais mal do que bem. “Evitar esses lugares prejudica a economia e o povo afegão, que pode até não apoiar os talibãs”, diz.

Nem todos os criadores de conteúdos se concentram em interações controversas com os talibãs. Harry Jaggard, um vlogger britânico de 27 anos, viu a sua série sobre o Afeganistão tornar-se no seu conteúdo mais popular. Embora tenha conhecido membros dos talibãs, fez um esforço para destacar os cidadãos comuns, chamando-lhes “algumas das pessoas mais hospitaleiras que conheci” e frisa que “um governo e o seu povo são duas coisas diferentes”.

Adriana Peixoto, ZAP //



Viajar para a “segunda cidade”: nova moda permite fugir ao caos do turismo

Zakharova/DepositPhotos

Verona, Itália.

Menos multidões, preços mais baixos, experiências inesperadas. Viajar para a “segunda cidade” é solução para muitos viajantes. Eis como evitar o caos das férias.

À medida que a época de viagens se aproxima, destinos populares como Roma, Paris, Tóquio e Nova Iorque preparam-se para receber multidões de turistas. Embora estes locais emblemáticos ofereçam muitas atrações, as multidões e os preços exorbitantes incomodam muitos viajantes.

Para aqueles que procuram uma experiência mais descontraída, as viagens à “segunda cidade” são uma alternativa apelativa.

O que é viajar para uma “segunda cidade”?

Viajar para uma segunda cidade é a expressão usada para a visita a destinos menos conhecidos, em vez dos locais mais famosos ou populosos de um país.

Embora inicialmente o termo descrevesse a segunda maior cidade de um país, abrange na verdade destinos mais pequenos e pouco conhecidos dentro de uma nação. Estes destinos podem não ter o reconhecimento global das suas congéneres mais famosas, mas muitas vezes oferecem muita cultura e sabor local.

“Muitas vezes, é a cidade mais pequena e menos conhecida de uma região”, disse Laura Lindsay, especialista em tendências e destinos de viagem na plataforma Skyscanner.

As vantagens de viajar para a “segunda cidade”

Os especialistas em viagens destacam várias vantagens de optar por cidades secundárias.

1. Menos multidões e preços mais baixos: as segundas cidades normalmente oferecem uma experiência mais económica e tranquila.

2. Autenticidade: as viagens a uma segunda cidade promovem mais interações com os habitantes locais e uma imersão cultural mais profunda.

3. Experiências únicas e inesperadas: desde explorar Creta na Grécia a Maiorca em Espanha, há destinos ricos em charme local, cozinha autêntica e uma atmosfera descontraída, e que muitos não conhecem.

As viagens em cidades secundárias também promovem a sustentabilidade, ao reduzir a pressão ambiental em destinos superlotados.

“Viajei recentemente para Itália e Veneza, e fiz uma viagem de comboio de uma hora até Verona, que oferece comida incrível, pontos de referência e jóias escondidas. A melhor parte é que não era demasiado povoada”, diz Ravi Roth, especialista em viagens e apresentador do “The Gaycation Travel Show”, ao Huffpost.

“Estas viagens podem proporcionar oportunidades de contacto com os habitantes locais e de imersão na cultura, o que leva a uma compreensão mais profunda da cidade”, defende Gordon Gurnik, diretor de operações da Hilton Grand Vacations.

Os desafios

Para tirar o máximo partido de uma viagem a uma segunda cidade, é fundamental um planeamento minucioso.

Embora as segundas cidades ofereçam inúmeros benefícios, também podem ter alguns desafios extra, uma vez que estes destinos podem não ter pontos de referência emblemáticos ou infraestruturas bem desenvolvidas. Os viajantes podem ter de navegar pelos sistemas de transporte locais, alugar carros ou aperfeiçoar a língua local em regiões onde o inglês é menos comum.

Além disso, é fundamental pesquisar sobre a segurança e a acessibilidade, especialmente em áreas menos desenvolvidas.

Apesar das desvantagens, viajar para uma segunda cidade oferece uma alternativa gratificante aos pontos turísticos tradicionais.

ZAP //



Antes de morrer tem de ir a estas 10 praias com “extras” únicos. Duas são portuguesas

Jervis Bay Wild

Bioluminescência em Jervis Bay, na Austrália

Há praias que oferecem mais do que sol, areia e boa disposição. Há praias que são tão únicas, que se tornam destinos que apontamos na nossa bucket list — a lista das coisas que queremos fazer antes de morrer.

Desde ver os aviões nas Caraíbas aos passeios com pinguins na África do Sul: há coisas que temos de ver em pessoa antes de morrer.

Aa revista Forbes elaborou esta terça-feira uma lista com 10 praias extraordinárias que merecem um lugar na sua bucket list — e, surpresa, surpresa: duas delas “moram” em Portugal.

1. Praia da Gruta de Benagil, Portugal

Gruta de Benagil

Esta já todos conhecemos. Localizada no Algarve, a Gruta de Benagil é uma encantadora caverna marinha com uma claraboia natural que permite que a luz do sol ilumine o seu calcário laranja e as águas azuis.

Acessível apenas por barco ou caiaque — que, atenção, pode vir a ser pago —, é uma das atrações costeiras mais deslumbrantes da Europa.

2. Praia Maho, São Martinho

Para os entusiastas da aviação, a Praia Maho oferece uma experiência raríssima. Nesta praia de São Martinho, os aviões descem por cima dos banhistas antes de aterrarem no Aeroporto Internacional Princess Juliana.

Os visitantes podem relaxar nas areias brancas ou desfrutar de bebidas em bares como o Sunset Bar and Grill, que têm localizadores de voo para aqueles que desejam observar as aeronaves com mais atenção.

3. Parque Nacional The Baths, Ilhas Virgens Britânicas

The Baths, localizado nas Ilhas Virgens Britânicas, tem enormes rochas de granito liso que criam piscinas naturais e cavernas — um cenário único para nadar e explorar.

4. Harbour Island, Bahamas

Famosa pela sua areia cor-de-rosa, a curiosa tonalidade da linha costeira de Harbour Island vem dos insetos microscópicos dos corais conhecidos como Foraminifera.

Fica a dica: as areias de cor pastel são mais vibrantes entre dezembro e maio. É sem dúvida um destino de sonho.

5. Praia de Navagio, Grécia

Também conhecida como Praia dos Naufrágios, a Praia de Navagio, em Zakynthos, é o lar de um naufrágio de contrabandista que repousa contra penhascos imponentes.

Esta icónica praia grega, muitas vezes identificada como a mais bonita de todo o país, deverá reabrir em 2025, depois de esforços de conservação para evitar deslizamentos de terra.

6. Baía de Jervis, Austrália

Bioluminescência em Jervis Bay, na Austrália

A Baía de Jervis é um dos poucos locais onde os visitantes podem testemunhar o raro fenómeno da bioluminescência.

Durante os meses mais quentes, o plâncton na água emite uma luz azul néon brilhante, criando uma visão hipnotizante — e assustadoramente bela — à noite.

7. Praia da Falésia, Portugal

Outra “tuga” algarvia, nomeada a melhor praia do mundo pelos prémios Travelers’ Choice do Tripadvisor, entra neste ranking da aclamada Forbes.

A Praia da Falésia é conhecida pelas suas impressionantes falésias vermelhas e águas serenas, o que a torna uma praia ideal para famílias com uma paisagem de cortar a respiração.

8. Boulders Beach, África do Sul

Boulders Beach, perto de Simon’s Town, na África do Sul, é o lar de uma colónia de pinguins africanos. Os visitantes podem observar estas criaturas encantadoras a partir de um passadiço, enquanto apreciam a costa cénica.

9. Doze Apóstolos, Austrália

Ao longo da Great Ocean Road da Austrália, os Doze Apóstolos são as imponentes formações de calcário que se erguem do oceano.

Melhor vistos ao nascer ou ao pôr do sol, oferecem um espetáculo natural digno deste top10, com passeios de helicóptero disponíveis para uma diferente perspetiva aérea.

10. Praia de Reynisfjara, Islândia

Com areia vulcânica preta e dramáticas colunas de basalto, a praia de Reynisfjara, na Islândia, contrasta sem dúvida com as praias tropicais tradicionais.

Os seus visitantes podem vislumbrar algo que não podem ver em nenhuma outra praia: a aurora boreal.

ZAP //



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Maior cadeia de hotéis em Espanha vai oferecer alojamento para atrair trabalhadores

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Hotel Melia em Bilbau

O objetivo é atrair mais trabalhadores sazonais, numa altura em que os salários no setor hoteleiro não acompanham a inflação das rendas.

A maior cadeia hoteleira espanhola, Meliá Hotels, começou a comprar propriedades para alojar trabalhadores sazonais que lutam para pagar as rendas nos pontos turísticos do país, uma vez que o agravamento da crise da habitação ameaça criar escassez de mão de obra no setor da hotelaria.

O CEO da Meliá, Gabriel Escarrer, revelou que a empresa já adquiriu um antigo hostel em Menorca e está a tentar expandir iniciativas semelhantes em Ibiza, Maiorca, Ilhas Canárias e na Espanha continental. A iniciativa surge em resposta à subida das rendas, impulsionada pelo aumento dos arrendamentos de férias de curta duração em plataformas como a Airbnb.

Espanha recebeu um recorde de 94 milhões de turistas em 2023, com 30% optando por propriedades de aluguel de curto prazo em vez de hotéis tradicionais. Esta tendência, combinada com um declínio na construção de novas casas desde a crise financeira de 2012, reduziu significativamente as opções de habitação a preços acessíveis para os residentes e trabalhadores locais.

“O boom dos alugueres de curta duração tornou a procura de um apartamento para a época uma odisseia”, afirmou Escarrer. “Pagar bem aos empregados já não é suficiente – temos de garantir que há alojamento disponível para a nossa força de trabalho.”

Nos últimos dois anos, o Meliá foi forçado a acomodar temporariamente alguns funcionários em quartos de hotel para evitar a falta de pessoal. No entanto, os especialistas do setor alertam para o facto de nem todas as cadeias hoteleiras poderem disponibilizar alojamento. Ramón Estalella, diretor geral do grupo hoteleiro espanhol CEHAT, observou que, embora esta iniciativa funcione para uma empresa como a Melia, não é uma solução viável ou generalizada.

Os salários dos trabalhadores do setor hoteleiro aumentaram apenas 3% em 2023, enquanto os preços das rendas subiram 11,5% em 2024, de acordo com o site do sector imobiliário Idealista. Nas Ilhas Baleares, alguns residentes foram obrigados a viver em caravanas devido ao aumento dos custos da habitação.

Os líderes sindicais argumentam que as margens de lucro dos hotéis estão a crescer, mas os salários não estão a acompanhar a inflação. Nas Ilhas Canárias, o sindicato CCOO convocou uma greve de dois dias durante a Páscoa para exigir melhores salários e condições de trabalho, refere a Reuters.

Em resposta ao aumento das rendas e à frustração do público com o turismo de massas, as autarquias dos principais destinos turísticos começaram a restringir as autorizações para arrendamentos de curta duração. Cidades como Barcelona e as Ilhas Baleares também introduziram taxas turísticas mais elevadas para resolver o problema.

ZAP //



O “turismo silencioso” é a nova grande moda das viagens para 2025

Vários destinos de férias populares, como a Itália ou a Turquia, estão a oferecer experiências para quem quer fazer uma “desintoxicação” do ruído e aproveitar umas férias tranquilas.

À medida que a vida moderna se torna cada vez mais barulhenta e estimulante, uma nova tendência de viagem está a ganhar popularidade: o turismo silencioso. Desde praias onde é proibido falar a passeios guiados pelos locais mais calmos de uma cidade, cada vez mais viajantes procuram escapadelas pacíficas para se desligarem do burburinho constante da vida quotidiana.

Para os que anseiam pela solidão, Eremito, na Úmbria, Itália, oferece um retiro verdadeiramente silencioso. Aninhado numa floresta de 3000 hectares protegida pela UNESCO, este histórico eremitério de pedra foi concebido para a desintoxicação digital e a autorreflexão, explica a Euronews.

Sem Internet, sinal de telefone ou televisão, os hóspedes podem mergulhar na simplicidade. Os quartos espartanos imitam o estilo de vida monástico dos eremitas do passado, enquanto os jantares silenciosos – acompanhados apenas por cantos gregorianos – incentivam a introspeção. O retiro é ideal para os viajantes que querem escapar às distracções diárias e abraçar um modo de vida minimalista.

A capital da Suécia também está a abraçar o turismo tranquilo com o seu “Guia do Silêncio”, um mapa que destaca os locais serenos da cidade. O guia apresenta 19 parques, incluindo 11 reservas naturais com 65 trilhos para caminhadas.

Entre os locais tranquilos está o Sinnenas Trädgård, ou o Jardim dos Sentidos, onde os visitantes podem descontrair entre flores perfumadas, o som suave da água a ondular e o ruído do cascalho sob os pés. Entretanto, o Aluddsparken, na ilha de Stora Essingen, oferece um refúgio tranquilo à beira do lago, protegido da agitação da cidade.

Enquanto a Costa Turquesa da Turquia é conhecida pela sua animada vida noturna, a Baía de D Maris oferece uma alternativa mais tranquila. Rodeado por pinhais e olivais, o resort dispõe da Praia do Silêncio, uma enseada isolada onde a música e os ruídos altos são estritamente proibidos. Esta praia só para adultos oferece uma rara oportunidade de relaxar em paz ininterrupta, tornando-a um refúgio ideal para quem procura uma pausa das estâncias cheias de gente e cheias de festas.

Para os viajantes que gostam de atividades em grupo mas preferem evitar conversas de circunstância, a Silent Walks no sudeste de Inglaterra oferece a solução perfeita. Fundada por pessoas que gostam de caminhar em companhia enquanto apreciam momentos de silêncio, essas caminhadas guiadas incentivam a atenção plena e uma conexão mais profunda com a natureza. Embora os participantes sejam livres de socializar antes e depois da caminhada, a viagem em si permanece livre de palavras, permitindo a reflexão e a clareza mental.

À medida que as pessoas procuram cada vez mais formas de se desligarem do ruído digital e da sobre-estimulação, espera-se que o turismo silencioso cresça.

ZAP //



Autorização obrigatória para viajar para o Reino Unido já está disponível. Custo vai subir

A partir desta quarta-feira, os cidadãos europeus que queiram visitar o Reino Unido já podem pedir a Autorização de Viagem, que é obrigatória a partir de 2 de abril. Custa 12 euros, mas o preço deverá subir nas próximas semanas.

A partir do dia 2 de abril, quem quiser viajar para o Reino Unido terá de ter uma autorização prévia obrigatória.

Essa autorização é eletrónica e ficou disponível esta quarta-feira.

O processo é inteiramente digital e demora cerca de 10 minutos a completar, mas implica um custo de 10 libras (12 euros), valor que deverá subir para 16 libras (19 euros) nas próximas semanas.

O parlamento britânico aprovou esta semana legislação para aumentar o valor da Autorização de Viagem Eletrónica (Electronic Travel Authorisation, ETA), aguardando apenas a promulgação para o fazer.

O sistema é idêntico ao que outros países como os Estados Unidos (ESTA) e a Austrália (Australian ETA) já têm em prática; e que a União Europeia pretende implementar este ano para turistas e visitantes com estadias curtas (ETIAS).

Uma questão de segurança

O Governo britânico entende que a ETA vai tornar o sistema de imigração digital mais simples, rápido e seguro, permitindo a identificação das pessoas antes de elas entrarem no país.

“A expansão da ETA a nível mundial reforça o nosso compromisso de melhorar a segurança através da tecnologia e da inovação”, afirmou a secretária de Estado para a Migração e a Cidadania, Seema Malhotra.

Assim, antes da entrada no Reino Unido, os viajantes devem submeter um pedido pela Internet ou através da aplicação de telemóvel, providenciando dados pessoais e biométricos e respondendo a várias perguntas, incluindo sobre eventual cadastro criminal.

Autorização válida por dois anos

As autoridades britânicas garantem uma decisão no prazo de três dias, embora a maioria seja mais rápida, podendo demorar apenas alguns segundos ou minutos.

A ETA, que fica associada ao passaporte, é válida por dois anos, mas tem de ser renovada se o passaporte, entretanto, expirar.

A autorização permite um número ilimitado de estadias ao longo de dois anos no Reino Unido durante um período máximo consecutivo de seis meses e é diferente de um visto, necessário para poder estudar, trabalhar e até casar no país.

Também se aplica a escalas

A ETA é requerida mesmo que viajantes estejam apenas de passagem pelo país, por exemplo, em escala de viagem para outro destino.

No entanto, após queixas das companhias aéreas e aeroportos, foi criada uma isenção temporária para passageiros que o fazem sem sair do aeroporto e, por conseguinte, não passam pelo controlo fronteiriço, como em Heathrow ou Manchester.

A ETA não se aplica aos detentores de autorização de residência, como os inscritos no Sistema de Registo de cidadãos da União Europeia [EU Settlement Scheme, EUSS] aberto depois do Brexit, trabalhadores com visto ou estudantes, nem a irlandeses, que partilham uma zona comum de viagens com o Reino Unido.

O Reino Unido começou a emitir ETA em 2023 para os cidadãos do Qatar, Bahrein, Kuwait, Omã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Segundo o Ministério do Interior, desde a introdução do regime em outubro de 2023 até dezembro de 2024 já foram emitidas cerca de 1,1 milhões de ETA.

O regime vai ter um período de adaptação nos próximos meses, podendo as autoridades permitir a entrada no país mesmo sem autorização, mas aqueles que tentem contornar o sistema de imigração podem ser processados criminalmente.

Países lusófonos como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe ou Timor-Leste, não são elegíveis para uma ETA e os seus cidadãos terão de solicitar previamente um visto para entrar no Reino Unido.

ZAP // Lusa



Um Porto de extremos: saturado por hotéis, libertado pelo metro

(dr) Metro do Porto

122 novos hotéis na cidade, investimento de quase 250 milhões de euros. Por outro lado, “zonas importantes” do Porto serão libertadas.

A importância do turismo no Porto é cada vez mais visível – e nos próximos tempos não vai abrandar, pelo menos na hotelaria.

122 processos de novos empreendimentos turísticos (87 deles são hotéis) em curso. Em 63 deles, as obras já começaram. Os dados são do boletim estatístico da Câmara Municipal do Porto, citados pelo Jornal de Notícias.

Passará a ser um total de 35 mil camas (mais 12 mil do que agora), num investimento global de 248,2 milhões de euros nestes novos edifícios.

É um “exagero”, critica Diogo Petiz, representante do movimento Habitação Hoje: “Numa simples caminhada até ao supermercado vamos encontrar três hotéis“.

“Isto vai reduzir o direito dos moradores à cidade”, continua na TSF: “A estratégia local da habitação do Porto indicava que 7 mil pessoas estariam em situação de carência económica e estamos agora a falar da possibilidade de 6 mil novos quartos, o que também revela uma espécie de impossibilidade política de resolvermos o problema da habitação, mas para o turismo temos esta capacidade brutal de continuar a construir”.

O Porto já está muito saturado e vai ficar ainda mais, vai sobrecarregar não só a baixa, como também os serviços públicos, e empurra-nos para fora da cidade”, acrescenta Diogo Petiz.

Liberdade

Por outro lado, e noutro contexto, o Porto vai ficar menos saturado de obras e com maior liberdade de circulação.

A Metro do Porto anunciou que, daqui até Junho, vão acabar os condicionamentos em vários pontos centrais: Rotunda da Boavista, Praça da Galiza, Hospital de Santo António, Praça da Liberdade e Praça Almeida Garrett.

O metrobus na Boavista começa em Junho, a Linha Rosa (São Bento-Casa da Música) fica pronta em 2025 e a Linha Rubi (Casa da Música-Santo Ovídio) será inaugurada em 2026 – provavelmente só parte do percurso.

Em relação às indemnizações aos comerciantes afectados pelos trabalhos, Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, disse ao Jornal de Notícias que foi pago até agora 861.304 euros, só na Linha Rosa. “Gostaríamos de ajudar mais, gostaríamos de compensar mais. É o possível”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //



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