Sexta-feira, Junho 6, 2025
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Arábia Saudita anuncia criação de cidade ecológica sem carros

B.alotaby / Wikimedia

Riade, a capital da Arábia Saudita

A Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo bruto, anunciou este domingo a criação de uma cidade ecológica com “zero carros, zero estradas, zero emissões de CO2” no NEOM, zona no noroeste do reino que se encontra em desenvolvimento.

Uma região futurista e turística, NEOM, está na lista dos muitos megaprojetos em curso para diversificar a economia da Arábia Saudita, que depende fortemente da exportação de petróleo.

“Como presidente da direção da NEOM, apresento-vos “THE LINE”, uma cidade que pode acomodar um milhão de habitantes, tem 170 km de comprimento e preservará 95% das áreas naturais”, anunciou o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman num comunicado transmitido na televisão.

Não haverá carros, estradas e terá emissões zero de carbono“, acrescentou o líder do país que é a maior economia do mundo árabe, mas regularmente classificada entre os estados mais poluidores do mundo.

“Devemos transformar as cidades em cidades do futuro”, disse, referindo-se a uma “revolução civilizacional”.

Quanto a detalhes do projeto, só serão divulgados mais tarde, assegurou o príncipe Mohammed bin Salman, antes de mostrar imagens computorizadas da “linha” e paisagens de desertos primitivos e mares azuis.

A cidade pensada para peões terá serviços, tais como escolas e centros de saúde, bem como espaços verdes e transportes públicos de alta velocidade, que não fazem mais de 20 minutos de viagem, de acordo com um comunicado de imprensa.

O novo centro urbano será também baseado em tecnologias de inteligência artificial (IA) e “equipamento de baixo impacto de carbono, alimentado a 100% por energia renovável”.

A construção da “THE LINE” terá início no primeiro trimestre de 2021 e será financiada pelo Fundo Saudita de Investimento Público (PIF), o principal instrumento da política de diversificação económica do país.

O projeto irá criar 380 mil empregos e a sua contribuição para o PIB está estimada em 180 mil milhões de riyals (mais de 39 mil milhões de euros) até 2030, de acordo com o comunicado de imprensa da NEOM.

// Lusa



Huacachina é a única cidade-oásis da América do Sul

Huacachina não é miragem: está localizada em torno de uma lagoa, rodeada de vegetação, no meio do deserto mais seco do mundo. A cidade, que se ergue nas maiores dunas de areia da América do Sul, é o único oásis natural do continente.

De acordo com o SciTechDaily, Huacachina localiza-se no sudoeste do Peru, na orla do deserto do Atacama, a cerca de cinco quilómetros de Ica. O nome cidade em quíchua pode ser traduzido como “a mulher que chora” e há vários de origem mitológica relacionados com esta cidade.

Um deles conta que Huacachina era o nome de uma princesa inca que ficou de luto pela perda do seu amante. Segundo a lenda, terão sido as suas lágrimas que criaram a lagoa.  Dias após a perda, um guerreiro viu a princesa, que correu para a água para se esconder durante várias horas. Quando tentou sair, transformou-se numa sereia.

Outra história mitológica versa sobre a princesa que, desta vez, segurava um espelho quando um guerreiro a viu. Depois de ter fugido, assustada, o espelho caiu ao chão e partiu-se. O vidro acabou por se transformar num pequeno lago no deserto e a princesa numa sereia.

O oásis é, na verdade, formado pela água de aquíferos subterrâneos que penetra na areia e ajuda a promover o crescimento de palmeiras, eucaliptos e alfarrobeiras à volta da lagoa, cercada por empresas, hotéis e restaurantes.

As dunas atingem várias centenas de metros, sendo tão altas quanto pequenas montanhas. Esta características torna-as verdadeiras atrações para os entusiastas do sandboard. Os turistas podem também passear de buggy pelas dunas ou dar um passeio a pé, embora a areia torne as caminhadas muito cansativas.

Esta cidade-oásis, muito apreciada pelos turistas, tem uma população fixa de cerca de 100 habitantes. Nos últimos anos, os níveis de água da lagoa diminuíram devido à perfuração de poços e ao aumento da evaporação durante os verões quente, o que levou a cidade a “alimentar” a lagoa com água de fontes externas.

ZAP //



“Turismo de canábis”. Amesterdão quer fechar coffee-shops aos turistas

Quando a pandemia acalmar, altura em que muitos turistas deverão começar a pensar em visitar Amesterdão, uma das principais atrações da cidade pode deixar de existir.  A presidente da Câmara de Amesterdão, Femke Halsema, propôs a proibição da entrada de turistas nos famosos coffee-shops da cidade.

O objetivo é reduzir o poder de atração dos coffee-shops enquanto locais de férias para o turismo das drogas leves. “Nos últimos anos, constatamos que a procura de canábis em Amesterdão aumentou enormemente”, disse Femke Halsema numa entrevista à cadeia de televisão pública NOS.

Halsema considera que se trata de uma questão ligada ao aumento dos turistas, em que parte deles integram o “turismo de canábis”, deslocando-se a Amesterdão exclusivamente para consumir a droga, o que constitui uma “fonte de aborrecimento” no centro da cidade.

“Amesterdão é uma cidade internacional e queremos receber turistas, mas gostaríamos de turistas que venham pela riqueza da cidade, pela sua beleza, pelas suas instituições culturais”, defendeu a autarca.

Segundo dados do Ministério da Saúde Pública holandês, os Países Baixos têm 570 coffee-shops, sendo que cerca de 166 se situam em Amesterdão, o que representa 30% do total.

Diferentes municípios do país têm regras diferentes para este tipo de locais, e as discussões sobre a proibição, exceto para os residentes holandeses, não são novas.

Este debate foi acalorado em 2011 e 2012, com Amesterdão a lutar contra a proposta de introdução de uma regra exclusiva para residentes nos cafés da Holanda. Atualmente, essa regra ainda existe em Maastricht, no sul do país.

A questão foi novamente levantada em julho de 2019, quando Halsema escreveu uma carta onde defendia que os cafés da cidade estão a colocar “a qualidade de vida no centro da cidade sob pressão”.

A autarca irá discutir as medidas com o conselho municipal de Amesterdão no final deste mês.

De acordo com uma pesquisa da CNN, mais de metade dos entrevistados assumiram que optaram por visitar a capital holandesa por que queriam experimentar drogas.

Os resultados também indicaram que 34% dos inquiridos garantiram que visitariam Amesterdão com menos frequência se não pudessem visitar as coffee-shops, enquanto 11% afirmou que não se deslocaria até à cidade.

Ana Moura, ZAP //



“Mau precedente”. Austrália quer construir um aeroporto na Antártida

Hostelworld.com

Pinguins na Antárctica

A Austrália está a planear construir o maior projeto de infraestrutura da Antártida: um novo aeroporto e pista que aumentaria a pegada humana em cerca de 40% na maior área selvagem do mundo.

O megaprojeto envolverá, de acordo com o jornal britânico The Guardian, a explosão de colónias de petréis, perturbando colónias de pinguins e destruíndo uma parte da selva com mais de 115 mil toneladas de betão.

Segundo o governo em Canberra, o projeto nas Colinas Vestfold da Princesa Elizabeth Land é necessário para fornecer acesso durante todo o ano a cientistas e equipas de emergência à estação de pesquisa de Davis, a base mais ao sul da Austrália na Antártida. As preocupações estratégicas também são levadas em consideração. A Austrália está empenhada em conter a presença crescente da China no continente gelado do sul.

Cientistas ambientais dizem que o plano de milhares de milhões de dólares é um desperdício de dinheiro e pode levar a uma corrida destrutiva de construção entre rivais territoriais.

“É algo sem precedentes na Antártida em termos de escala de investimento e impacto no meio ambiente. Embora esteja a ser feito em nome da ciência, poucos cientistas estão entusiasmados. Trata-se mais de agitar bandeiras. Trata-se de firmar a presença da Austrália e as nossas reivindicações”, disse Shaun Brooks, cientista ambiental do Instituto de Estudos Marinhos e Antárticos da Universidade da Tasmânia.

Brooks estima que o projeto acrescentaria 40% à infraestrutura existente no continente, o que seria prejudicial e desnecessário. “Não consigo deixar de pensar que isso se vai tornar um elefante branco. Como se pode justificar uma pista de milhares de milhões de dólares para uma base com apenas 19 pessoas durante o inverno e que foi mantida sem problemas desde 1957?”, interrogou-se.

A nova pista de pouso proposta pela Austrália teria 2,7 quilómetros de comprimento e 40 metros de largura e, ao contrário das pistas de gelo e cascalho existentes na Antártida, seria uma estrutura permanente construída no topo da paisagem com cimento e 11.500 blocos de betão, cada um pesando mais de 10 toneladas.

Poluição, poeira, ruído e emissões de carbono são outros problemas. O envio dos materiais de Hobart deve demorar mais de uma década e cerca de 100 viagens de quebra-gelo.

Segundo o Governo, o terreno seria nivelado por detonação, trituração e enchimento com um total de três milhões de metros cúbicos de terraplenagem. O projeto exigirá a construção de uma área de armazenamento de explosivos, recuperação de terras do mar para um novo cais, novos tanques para combustível de aviação e uma estrada de acesso de quatro quilómetros.

Além da destruição do habitat da vida selvagem durante a construção, a operação do aeroporto concluído traria interrupções regulares para as colónias de reprodução de petréis gigantes do sul, focas e pinguins-de-Adélia.

Vários estudos e histórias de casos mostraram o impacto negativo das aeronaves na vida selvagem da Antártida. Na década de 1980, uma entrega de correspondência por um avião que voava a baixas altitutes levou a uma debandada numa colónia de pinguins-rei que causou sete mil mortes.

As colinas Vestfold são o lar de colónias de pinguins Adélie em nidificação, que devem manter-se nos seus ovos durante longos períodos para que as crias possam chocar com sucesso. Se as mães entram em pânico por causa de aviões, os ovos podem ficar expostos a ventos congelantes e predadores.

Também Geoff Dimmock, um gerente de logística aposentado, se opôs ao projeto. “Não quero que as colinas sejam destruídas”, disse. “Ambientalmente, acho que este é um precedente realmente mau para abrir. E é um baixo valor para o dinheiro”.

Ativistas dizem que existem alternativas viáveis, como aeronaves que usam esquis em vez de rodas para descolagem e pouso.

Os planos para um aeroporto permanente em Davis foram lançados pela primeira vez há algumas décadas, mas os Governos anteriores recusaram o custo. Agora, a ideia está a ser impulsionada pelo chefe da Divisão Antártica Australiana, Kim Ellis, executiva-chefe do Aeroporto de Sydney.

A Divisão Antártica Australiana disse que a avaliação ambiental seria examinada internamente, submetida a outras nações do Tratado da Antártida e lançada para consulta pública na Austrália e internacionalmente.

Os planos para uma pista pavimentada estão agora em avaliação ambiental. As discussões sobre o orçamento são esperadas para 2022. Se as aprovações forem concedidas, a construção começará em 2023 e durará até 2040 no mínimo.

Maria Campos, ZAP //



Portugal está em sexto na lista dos passaportes mais poderosos de 2021

Portugal ocupa, tal como em 2020, a sexta posição na lista dos passaportes mais poderosos do mundo, ao lado de outros países europeus como Suécia, França, Países Baixos e Irlanda.

Graças à pandemia da covid-19, os dias em que chegávamos ao aeroporto com borboletas na barriga, com a ânsia de conhecer um novo país, parecem, para já, memórias de uma vida passada.

No entanto, isso não impediu o Henley Passport Index de fazer o seu habitual relatório anual sobre os passaportes mais poderosos do mundo. Segundo a cadeia televisiva CNN, o Japão está no topo da lista, mas Portugal também não foi esquecido.

Os cidadãos nipónicos continuam a ter o passaporte mais poderoso à escala global, oferecendo-lhes acesso a um país sem visto ou com visto à chegada em 191 destinos. Singapura está em segundo lugar (com 190) e a Coreia do Sul divide com a Alemanha o terceiro lugar da tabela (com 189).

Itália, Finlândia, Espanha e Luxemburgo aparecem na quarta posição (188), seguidos no quinto lugar pela Dinamarca e a Áustria (187). É na sexta posição que aparece o nosso “jardim à beira-mar plantado”, ao lado de outros países europeus como Suécia, França, Países Baixos e Irlanda (186).

Pelo contrário, o relatório aponta como piores passaportes de 2021 os documentos de países como a Coreia do Norte (39), Líbia e Nepal (38), Palestina (37), Somália e Iémen (33 destinos), Paquistão (32), Síria (29), Iraque (28) e Afeganistão (26).

“Há um ano, todas as indicações apontavam que as taxas de mobilidade global iriam continuar a aumentar, que a liberdade de viagens iria aumentar e que os portadores de passaportes poderosos iriam ter mais acesso do que nunca”, disse à CNN Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners e inventor deste índice anual.

“O confinamento global negou essas excelentes projeções e, à medida que as restrições começaram a aumentar, os resultados do último índice são um lembrete do que o poder do passaporte realmente significa num mundo dominado pela pandemia”, apontou.

Em 2020, Portugal já ocupava o sexto lugar do ranking, tendo subido uma posição.

Os melhores passaportes em 2021:

1. Japão (191 destinos);
2. Singapura (190 destinos);
3. Coreia do Sul, Alemanha (189 destinos);
4. Itália, Finlândia, Espanha, Luxemburgo (188 destinos);
5. Dinamarca, Áustria (187 destinos);
6. Suécia, França, Portugal, Países Baixos, Irlanda (186 destinos);
7. Suíça, EUA, Reino Unido, Noruega, Bélgica, Nova Zelândia (185 destinos);
8. Grécia, Malta, República Checa, Austrália (184 destinos);
9. Canadá (183 destinos);
10. Hungria (181 destinos).

Os piores passaportes em 2021:

103. Coreia do Norte (39 destinos);
104. Líbia, Nepal (38 destinos);
105. Palestina (37 destinos);
106. Somália, Iémen (33 destinos);
107. Paquistão (32 destinos);
108. Síria (29 destinos);
109. Iraque (28 destinos);
110. Afeganistão (26 destinos).

Filipa Mesquita, ZAP //



Oito décadas depois, o maior mausoléu circular da Antiguidade vai abrir ao público

O Mausoléu de Augusto permaneceu abandonado durante séculos. Em março, vai reabrir ao público, após a conclusão das obras de restauro que demoraram um total de 13 anos.

Foram finalmente concluídas as obras de restauro do Mausoléu do imperador Augusto (27 a.C.-14 d.C.), em Roma, Itália. As portas do monumento vão abrir ao público a partir do dia 1 de março e, até 21 de abril, a entrada será gratuita. Até dia 1 de janeiro de 2022, os residentes da capital italiana não pagam o ingresso.

Aquele que foi, em tempos, o maior mausoléu circular do mundo está fechado ao público há cerca de oito décadas e permaneceu abandonado durante séculos. O monumento chegou a abrir esporadicamente em 2000, no ano de Jubileu, e em 2007, antes de voltar a fechar para trabalhos arqueológicos e de restauro.

Segundo a CNN, que traça a história deste espaço com história, o teto cedeu e a vegetação tomou conta da estrutura. Os especialistas estimam que só um terço do espaço sobreviveu, mas as ruínas preparam-se agora para um novo capítulo.

O Mausoléu, que teria um total de 90 metros de diâmetro e cerca de 45 metros de altura, era o maior mausoléu circular de Roma Antiga quando o imperador Augusto foi ali enterrado.

Foi, pelo menos até 217 d.C., um mausoléu da família de Augusto e, depois disso, teve vários papéis. No século XII, foi uma fortaleza que acabou destruída e no século XVI, uma família de nobres dona de um palácio adjacente fez do mausoléu um jardim.

De acordo com a cadeia televisiva, em meados do século XVIII, Benedetto Correa de Sylva, aristocrata de origem portuguesa, tomou contou do espaço, que seria usado a partir de 1780 como anfiteatro. Em 1936, o regime fascista de Mussolini procurou renovar o espaço, mas os planos pouco duraram.

A II Guerra Mundial trouxe ainda mais desgaste ao edifício e só na década de 1950 o espaço voltou a ser alvo de restauro. Nestes últimos 13 anos, foi feito um investimento milionário para restaurar de novo este pedaço de história, que permitiu renovar por inteiro todo o monumento.

“O Mausoléu de Augusto, monumento-chave na passagem da Roma republicana para a imperial, é talvez o exemplo mais eloquente da reutilização, reinterpretação e redescoberta de vestígios antigos da história da cidade“, disse a responsável pela repartição de bens culturais de Roma, Maria Vittoria Marini Ciarelli, em comunicado.

“A restauração atual, com os estudos que a acompanharam, trouxe novos e importantes conhecimentos”, acrescentou.

A partir de dia 1 de março de 2021 o Mausoléu de Augusto vai poder ser visitado e já é possível fazer reservas.

ZAP //



“Single Journey”. Tailândia encoraja solteiros a visitar o país (e a encontrar o amor)

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) lançou um programa especial de turismo. Batizada de Single Journey, a iniciativa oferece pacotes turísticos criados com o objetivo de ajudar os solteiros a encontrar uma companhia durante a viagem.

A autoridade de turismo tailandesa fez uma parceria com a Thai Smile Airways, a plataforma online líder de viagens, e com o Tinder, e lançou uma coleção de excursões pela Tailândia projetadas especificamente para um único viajante. A iniciativa é destinada aos habitantes locais como uma forma de encorajar as viagens domésticas.

“A pandemia de covid-19 mudou o comportamento das viagens e exige que pensemos fora da caixa. A Single Travel Route tem como alvo os turistas individuais que preferem viajar sozinhos para vários destinos na Tailândia”, explicou o responsável da TAT, Yuthasak Supasorn, citado pelo Thailand Business News.

De acordo com o jornal tailandês, estão a ser preparados nove intenerários ao redor do país: Mae Hong Son, Chiang Mai – Chiang Rai, Lopburi – Saraburi, Si Sa Ket – Ubon Ratchathani, Udon Thani – Loei, Chumphon – Surat Thani, Phuket, Ayutthaya e Banguecoque são os destinos.

O órgão oficial de turismo da Tailândia organizou três tours piloto para divulgar o novo projeto. A primeira viagem aconteceu no dia 20 de dezembro e consistiu num cruzeiro ao longo do rio Chao Phraya, em Banguecoque, com 100 solteiros.

A segunda excursão acontece no próximo sábado, 9 de janeiro. Inclui uma festa na praia e um concerto em Koh Khai, na costa de Phuket, e há vagas para 50 solteiros.

A terceira viagem, desta vez de comboio, está programada para 23 de janeiro. O dia será passado na Barragem Pa Sak Jolasid em Lopburi, a “Cidade dos Macacos”.

As reservas podem ser feitas através do site Sneaksdeal.

Liliana Malainho, ZAP //



Milhares de turistas visitam o Taj Mahal depois do levantamento de restrições

 

Gualtiero Boffi / Canva

Taj Mahal, Índia

Milhares de pessoas compraram bilhetes para visitar o Taj Mahal depois de o Governo indiano ter levantado, no passado 18 de dezembro, a restrição que limitava o número de visitantes para os monumentos de todo o país.

O número de casos de infeção em solo indiano continua a aumentar, mas a taxa de infeção caiu de forma significativa desde o pico da doença, em meados de setembro, e, por isso, o país está a levantar algumas das restrições aplicadas por causa do novo coronavírus.

O Governo liderado por Narendra Modi pôs fim à restrição que definia o número máximo de pessoas que podia visitar diariamente um determinado monumento e o Taj Mahal registou uma enorme procura de bilhetes, segundo escreve o jornal britânico The Independent.

A bilheteira do Taj Mahal abriu no passado sábado, dois de janeiro, no primeiro dia em que funcionou sem restrições governamentais, e foram vendidos cerca de 20.190 ingressos, incluindo 15.000 bilhetes online, segundo número do Archeological Survey of India (ASI), responsável pelo monumento, citados pelo jornal local Times of India.

O monumento continua fechado às sextas-feiras, tendo, por isso, o primeiro dia de vendas arrancando no segundo dia do ano.

Até então, as bilheteiras apenas funcionavam online e só era permitida a visita de 5.000 pessoas por dia na primeira fase do levantamento de restrições, depois de o monumento ter reaberto portas a 21 de setembro. Depois, o número máximo de pessoas foi aumentado gradualmente e, no passado 18 de dezembro, a restrição foi completamente levantada.

“Inicialmente, dobramos o número [de visitas] para 10.000, esperando que ninguém ficasse desapontado. Mas, devido ao mercado paralelo de venda de bilhetes, os turistas tiveram de enfrentar problemas”, disse ao mesmo jornal Vasant Swarnkar, arqueólogo principal do círculo aqueológico da cidade de Agra.

Apesar do levantamento do limite máximo de visitante, Swarnkar frisa que continua a ser obrigatório o cumprimento de regras de higiene sanitária nos espaços, que incluem o uso de máscara de proteção individual. Quem não cumprir, alerta, será multado.

Número de casos mais baixo nos últimos seis meses

A Índia registou 201 mortos e 16.375 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, o valor mais baixo nos últimos seis meses, segundo dados oficiais. O total diário não era tão baixo desde 24 de junho de 2020, quando o balanço foi de 15.968 novos casos, para subir no dia seguinte para 16.900, então o valor mais alto registado no país.

A partir daí, o número de infeções disparou, atingindo o valor mais alto em meados de setembro, com 97.894 contágios num só dia.

Nos últimos meses, o país tem vindo a reduzir a progressão da doença.

Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 10,3 milhões de casos do novo coronavírus (10.356.844), mantendo-se como o segundo país com mais infeções, atrás dos Estados Unidos, que no último balanço contavam com mais de 20,7 milhões.

Com 149.850 mortes desde o início da pandemia, a Índia é o terceiro país do mundo com mais óbitos, a seguir aos Estados Unidos e ao Brasil, de acordo com a contagem da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

O país tem atualmente 231.036 casos ativos da doença. A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Sara Silva Alves, ZAP //



O avião elétrico STOL é capaz de levantar voo numa pista de apenas 25 metros

O novo avião elétrico STOL da empresa Metro Hop, está programado para voar com muito mais eficiência, sem precisar de uma pista muito extensa.

O avião possui um motor elétrico em pelo menos uma das rodas, de modo a fornecer um aceleração mais rápida e eficiente no solo. A combinação do grande poder de aceleração com uma grande asa significa que o avião elétrico STOL pode alcançar uma velocidade de descolagem bastante rápida. A empresa Metro Hop afirma que o seu protótipo conseguirá levantar voo numa pista de apenas 25 metros.

A aeronave permite alcançar uma velocidade de cruzeiro até 400 km / h, enquanto faz uso eficiente da energia disponível para fornecer um alcance até 200 km. No momento de aterrar, o avião usa as suas pernas extensíveis que ajudam a amortecer as aterragens mais rápidas.

A empresa vê este sistema como uma alternativa ao táxi aéreo eVTOL e acredita que as pistas de STOL com cerca de 60 m de comprimento no topo de alguns edifícios poderiam permitir operações seguras de passageiros no estilo skyport, mas com um custo de energia muito menor do que os vertiports eVTOL.

Contudo, esta ideia reduz um pouco as opções, pois existem poucos prédios altos nos EUA com uma extensão plana de 60 metros no telhado.

Outra alternativa é usá-los para o transporte de carga de “meia milha” – uma maneira mais limpa, rápida, e potencialmente acessível para fazer as mercadorias circularem entre cidades.

O projeto da Metro Hop pode estar prestes a encontrar um caminho mais promissor para a certificação do que os seus concorrentes eVTOL.

O Centro de Incubação de Negócios da Agência Espacial Europeia já deu ao Metro Hop uma ajuda financeira, incluindo um espaço para escritórios no Centro Aeroespacial Alemão em Oberpfaffenhofen.

Ana Moura, ZAP //



Japan Airlines sugere aos clientes que saltem refeições para reduzir o desperdício alimentar

A Japan Airlines está a pedir a alguns viajantes para fazer uma “escolha ética”: saltar refeições a bordo dos seus voos para tentar reduzir o desperdício alimentar.

Em declarações à cadeia televisiva CNN, um representante da Japan Airlines explicou que a opção “escolha ética” só está disponível, para já, em alguns voos noturnos dentro do continente asiático, já que muitos passageiros optam por dormir durante toda a viagem, e não acordam para o serviço de refeição.

Uma vez que a companhia aérea japonesa prepara uma refeição para cada um dos viajantes, um passageiro que prefere dormir durante o serviço de refeições – ou até que prefere os snacks que traz de casa – acabar por gerar desperdício alimentar.

O programa foi inspirado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU, um dos quais é reduzir o desperdício alimentar em todo o mundo. No Japão, conta a cadeia televisiva, as empresas tornaram-se competitivas na sua abordagem para corresponder a esses objetivos.

A ideia foi implementada, pela primeira vez, em novembro, em voos entre Bangkok e Tóquio. Este voo de cinco horas e meia sai normalmente da capital tailandesa às 22h40 e chega às 05h40 da manhã seguinte à capital japonesa. Devido à pandemia da covid-19, são poucas as pessoas que agora estão a fazer viagens de avião, o que dá à companhia aérea a oportunidade de fazer um lançamento gradual.

Os clientes podem optar por recusar o serviço de refeição com antecedência, através do site da transportadora, ou ligando para a companhia aérea depois da confirmação da reserva.

Além da possibilidade de saltar as refeições, a Japan Airlines já tomou outras medidas mais amigas do ambiente como, por exemplo, a ausência de ementas em papel, que foram substituídas por iPads na altura de escolher as refeições a bordo.

E esta não foi a única nova iniciativa em 2020. Em setembro, a companhia aérea decidiu substituir a habitual saudação “senhoras e senhores” por saudações neutras relativamente ao género.

Filipa Mesquita, ZAP //



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