Domingo, Junho 1, 2025
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Turistas compram resultados falsos de testes à covid-19 para conseguirem viajar

Lindley Yan / Flickr

Com o aumento de casos positivos de covid-19 em todo o mundo, muitos países passaram a exigir testes negativos para quem queira entrar. Contudo, fazer um teste a tempo pode ser difícil para os viajantes.

Segundo o The Washington Post, este cenário impulsionou uma solução no mercado negro: a venda de resultados negativos de testes falsificados. Esses certificados têm surgido em todo o mundo, mas países como o Brasil, França e Reino Unido são onde se verificam mais manipulações.

Na semana passada, as autoridades francesas desmantelaram um suposto gangue que vendia certificados de teste falsos no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. De acordo com a Associated Press, o grupo estava a pedir entre 150 a 300 euros pelos certificados digitais de resultado negativo.

A polícia francesa acusou o grupo de 6 homens e 1 mulher de falsificação e fraude após investigar um passageiro com destino à Etiópia, que adquiriu um teste falso no aeroporto, em setembro. Os certificados foram armazenados em telemóveis e tinham o nome de um laboratório médico localizado em Paris, diz a BBC.

As autoridades brasileiras também detiveram recentemente 4 viajantes que falsificaram testes negativos para visitar a ilha de Fernando de Noronha num jato particular. A ilha é conhecida por ter uma das praias mais bonitas do mundo e foi reaberta aos turistas a 10 de outubro, no entanto, exige que os turistas apresentem resultado negativo do teste à covid-19 feito com, no máximo, um dia de antecedência.

Como avança o The Lancashire Telegraph, a prática verificou-se também no Reino Unido. O jornal britânico relatou uma conversa de um médico que falsificou um teste de um amigo, que o imprimiu e utilizou para viagens internacionais.

Para combater estas falsificações, alguns destinos estão a utilizar tecnologia mais sofisticada para evitar manipulações. Por exemplo, o estado norte-americano do Havaii exige que os visitantes se inscrevam previamente no seu programa de testes online, façam os testes apenas em determinadas clínicas e carreguem os resultados num portal.

Também uma nova app chamada CommonPass, que foi lançada no último mês, tem como objetivo que os passageiros da United Airlines e Cathay Pacific Airways carreguem os resultados dos teste de covid-19 diretamente para a companhia aérea para verificação.

ZAP //



Thai Airways lança voo turístico que sobrevoará 99 locais budistas sagrados. Primeiras datas já esgotaram

A companhia área tailandesas Thai Airways lançou um voo turístico que sobrevoará 99 locais sagrados budistas, numa iniciativa que visa aumentar as vendas durante a crise provocada pela pandemia de covid-19.

 De acordo com o The Independent, o voo fará um tour pelos principais locais budistas do pais, proporcionando uma vista aérea dos espaços sem pousar em nenhum deles.

À semelhança dos voos para lado nenhum, que outras companhias internacionais lançaram numa tentativa de reanimar o setor da aviação, o objetivo desta companhia aérea reside essencialmente na experiência da viagem e não no destino final.

Os bilhetes custarão entre 5.999 baht (165 euros) a 9.999 baht (275 euros), dependendo da classe turística em que se inserem, e incluem também um livro de orações e uma refeição especial a bordo.

A iniciativa arranca a 30 de novembro e os voos durarão três horas.

As primeiras duas datas disponibilizadas já esgotaram, segundo adiantou uma fonte da empresa tailandesa à revista norte-americana Vice.

“Esperávamos que [o voo] fosse totalmente reservado, pois atrai um interesse público significativo”, disse fonte da empresa, dando conta que a iniciativa visa fomentar o setor da aviação, bem como o turismo interno no país.

O setor da aviação foi um dos mais castigados pela pandemia da covid-19, que já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

ZAP //



A rua mais estreita do mundo fica em Espanha (e quer entrar no Guinness)

Jialxv / Wikimedia

Callejón de Urriés, em Espanha

O município de Urriés, na província de Saragoça, Espanha, já iniciou os procedimentos para que esta ruela, com 41 centímetros de largura no seu ponto mais estreito, possa entrar no Livro dos Recordes do Guinness.

A localidade de Urriés, na província espanhola de Saragoça, é a orgulhosa dona desta viela que, com 41 centímetros de largura no seu ponto mais estreito, poderá entrar no “Guinness World Records” como a via pública mais estreita do mundo, conta o canal RT.

Trata-se de uma rua medieval, que começa na praça principal desta povoação, com apenas 40 habitantes, e segue junto à igreja de San Esteban, uma construção medieval do século XII.

Para já, no livro que reúne vários recordes mundiais, esta viela ainda é superada pela Rua Spreuerhof, na cidade alemã de Reutlingen, que mede apenas 31 centímetros na sua parte mais reduzida. No entanto, esta comunica com uma propriedade privada, de modo que a rua espanhola seria, de facto, a via pública mais estreita do mundo.

O Callejón de Urriés, como é conhecida esta viela de 25 metros, esteve fechado durante boa parte da primeira metade do século XX, supostamente por questões de higiene. Entretanto, desde 1955, foi reaberta ao público, mas só pode passar uma pessoa de cada vez, porque é fisicamente impossível a passagem de duas pessoas em simultâneo.

O autarca de Urriés, Armando Soria, iniciou há vários anos os procedimentos para tentar registar este património do município no Livro dos Recordes do Guinness, embora ainda não tenha recebido resposta.

ZAP //



De que forma as eleições dos EUA podem determinar o futuro das viagens?

Pai Shih / Flickr

Melhorias em aeroportos, aviação mais ecológica ou uma revolução ferroviária. O segundo mandato de Donald Trump, ou o primeiro mandato de Joe Biden, pode ter diferenças radicais no desenvolvimento destes setores e isso poderia sentir-se nas viagens.

Nenhum dos candidatos se centrou nos transportes durante sua campanha, mas com a indústria de viagens parada devido à pandemia de covid-19, a resposta presidencial pode determinar se esta área se irá recuperar o mais rápido possível, ou se por outro lado, se será destruída. Esta preocupação vai muito além de questões turistícas, diz a CNN.

Segundo Tori Emerson Barnes, vice-presidente executivo de relações públicas e políticas da US Travel Association, com a pandemia a indústria de viagens sofreu quase 40% das perdas de empregos em todo o país, e se não houver um pacote de ajuda até o final de dezembro isto poderá ser drástico.

Pandemia como prioridade

Donald Trump chegou ao poder em 2016 com a promessa de fazer melhorias nas infraestruturas, tendo-se referido, durante a sua campanha e depois como presidente, a alguns dos aeroportos do país e ao sistema ferroviário como de “Terceiro Mundo”. Este ano o assunto não esteve presente durante a sua campanha.

Enquanto isso, Joe Biden mostra-se preocupado com estradas, ferrovias e com a aviação no seu plano de “infraestruturas”. O plano de “energia limpa” também diz respeito aos transportes, mas o democrata também não tem medidas muito claras neste sentido.

Há muitos anos que a indústria da aviação dos Estados Unidos precisa de atualizações de aeroportos e melhorias de infraestrutura, mas para Henry Harteveldt, co-fundador da Atmosphere Research, a única coisa que importa neste momento é manter a pandemia sob controlo.

“A indústria de viagens depende de um ambiente de saúde pública seguro o suficiente para que as pessoas se sintam confortáveis ​​para viajar”, afirma Harteveldt.

Brett Snyder, autor do blogue Cranky Flier, concorda com esta perspetiva. “O setor das viagens precisa de duas coisas. Primeiro, que a crise da covid-19 seja controlada e, em seguida, precisa que as fronteiras sejam abertas”, referiu.

China no horizonte

Depois da pandemia ser ultrapassada e com as fronteiras reabertas, Harteveldt relembra um desejo antigo das companhias aéreas dos EUA: um acordo de “céu aberto” com a China. Este acordo dá às transportadoras de ambos os lados direitos ilimitados de voar entre os dois países, mas “é improvável que isto aconteça durante a presidência de Trump”. Será que seria uma hipótese para Biden?

Para os passageiros esta medida poderia ser benéfica, pois poderia acabar por reduzir as tarifas com o aumento da capacidade, e podia abrir rotas de aeroportos regionais para as principais cidades da China. Para as companhias aéreas, isso abriria a capacidade de transportar cargas.

Infraestruturas, aviação e ferrovia

Harteveldt e Snyder concordam que a infraestrutura da aviação precisa ser melhorada – e rápido.

Em tempos, os dois atuais principais candidatos à presidência dos EUA referiram-se aos aeroportos americanos como sendo velhos e ultrapassados. Trump destacou Newark e JFK, durante a campanha de 2016, e repetiu as afirmações na primeira metade de sua presidência.

Na época, como vice-presidente, Biden fez a mesma observação sobre LaGuardia (também criticada por Trump) em 2014, num discurso que pedia melhorias nas infraestruturas.

Apesar de tanto Trump como Biden não terem dado muita atenção a este tema no decorrer das suas campanhas, os dois já tinham mostrado o seu desagrado neste aspeto.

Numa altura em que o presidente Donald Trump retirou os EUA do Acordo de Paris (no dia 4 de novembro de 2020), seria uma surpresa se no seu próximo mandato mostrasse interesse em tornar a aviação mais ecológica.

Pelo contrário, Biden apoia a “tecnologia verde” na aviação como parte de um plano para investir cerca de 400 mil milhões de dólares ao longo de uma década. O democrata quer também tornar os aviões mais eficientes em termos de combustível.

No que diz respeito à rede de ferrovia, esta continua inalterada desde 1971.

Os planos de Biden incluem uma mudança nas viagens ferroviárias, nas quais promete tornar o sistema “o mais limpo, seguro e rápido do mundo”. E embora isso não possa ser alcançado numa presidência de dois mandatos, muito menos em apenas um, Jim Mathews – presidente e CEO da Rail Passengers Association – acredita que a ambição do democrata é “factível”.

Trump não divulgou nenhum plano de transportes neste ciclo eleitoral, mas também nos últimos quatro anos o presidente não pareceu muito preocupado com os comboios.

Sean Jeans-Gail, vice-presidente de Política e dos Assuntos Governamentais da Rail Passengers Association, recorda que “o presidente fez campanha (em 2016) para trazer o comboio de alta velocidade para os Estados Unidos, mas não fez nada por isso”. Estas falsas promessas deixam dúvidas quanto à ação de Trump nos próximos 4 anos.

Os planos de Biden destacam o aumento da eletrificação no sistema ferroviário, que não é uma medida exclusivamente ambiental; é também um passo na preparação de uma rede ferroviária de alta velocidade.

Contudo, Mathews, relembra que “ninguém consegue construir uma rede ferroviária de alta velocidade em quatro ou oito anos”. Ainda assim, acredita que “as coisas podem acontecer muito rapidamente em algumas regiões se as medidas forem tomadas de forma consciente”.

Emerson Barnes realça ainda que uma questão que não foi falada por nenhum dos candidatos, mas que representa um assunto importante: a tecnologia de biometria.

As pessoas inscritas no programa Global Entry têm os seus passaportes e impressões digitais verificados ao entrar no país, mas isso só acontece em 15 aeroportos que usam biometria facial. Para muitos especialistas esta medida seria muito importante, sobretudo no que diz respeito à segurança.

Independentemente do próximo presidente dos EUA, a única certeza é que as áreas das infraestruturas, da aviação e da ferrovia podem sofrer grandes alterações – para melhor (caso sejam tomadas medidas) ou para pior (caso se continue sem fazer nada).

Sem dúvida que isso vai afetar as viagens internas e externas do país nos próximos anos.

ZAP //



Indonésia garante que atração ao estilo de Jurassic Park não representa uma ameaça para os dragões de Komodo

zoofanatic / Flickr

O Ministério do Ambiente da Indonésia diz que estão a ser tomadas precauções para garantir a segurança dos dragões de Komodo perto do local de construção da atração turística.

No final de setembro, foi noticiado que a Indonésia está a construir uma atração ao estilo da saga “Jurassic Park” para que os turistas possam ver os famosos dragões de Komodo. A notícia não foi bem recebida, com especialistas e locais a defender que estes animais estão a ser usados com o único intuito de gerar lucros financeiros.

Agora, a indignação ganhou novos contornos, depois de uma fotografia de um destes dragões a enfrentar um camião se ter tornado viral nas redes sociais, conta a agência Reuters, citada pela cadeia de televisão CNN, acrescentando que ainda não foi capaz de verificar a autenticidade da imagem.

O Ministério do Ambiente indonésio já veio assegurar que não há motivos para preocupações, pois os guardas florestais estão responsáveis por garantir a segurança dos animais que andam perto da construção, que deverá ficar concluída em junho de 2021.

“Vão fazer verificações intensivas para saber se os dragões de Komodo estão sob os edifícios, outras estruturas e camiões que transportam material”, disse um alto funcionário do ministério em comunicado.

De acordo com os dados do Governo indonésio, existem cerca de três mil espécimes na ilha de Komodo, muito visitada por turistas de todo o mundo para ver aqueles que são os maiores lagartos do reino animal.

“Komodo precisa de ser a principal prioridade. Os animais precisam de ser protegidos numa área designada. O que está a acontecer agora é a destruição dos habitats naturais destes dragões”, alerta Umbu Wulang Tanaamahu Paranggi, diretor do Fórum Indonésio para o Meio Ambiente.

ZAP //



Já é possível trabalhar remotamente nas paradisíacas Ilhas Caimão (com uma condição)

Os trabalhadores que estão a trabalhar remotamente e que procuram uma mudança de escritório podem agora mudar-se para as paradisíacas Ilhas Caimão – desde que ganham pelo menos 100 mil dólares por ano.

De acordo com a CNBC, o Global Citizen Concierge Program, que se aplica a todas as três ilhas, permite que pessoas de todo o mundo se inscrevam para um certificado de 2 anos que lhes permite trabalhar lá, numa altura em que muitas pessoas estão a receber luz verde para continuar em regime de teletrabalho.

“Tendo reduzido a ameaça da covid-19 a quase zero, as Ilhas Cayman oferecem o oásis perfeito para pessoas com um estilo de vida de trabalho remoto experimentarem o estilo de vida das Caimão”, disse Moses I. Kirkconnell, vice-primeiro-ministro e ministro do Turismo das Ilhas Caimão, em comunicado.

Desde o início da pandemia, as Ilhas Caimão tiveram 239 casos e uma morte, de acordo com o Ministério da Saúde, Meio Ambiente, Cultura e Habitação das ilhas.

A maioria dos esforços de distanciamento social foram relaxados por enquanto, mas as máscaras ainda são necessárias nos transportes públicos e nos aeroportos.

Os rendimentos exigidos para o programa de trabalho remoto sobe para as pessoas casadas (ou parceria doméstica) ou com filhos (ou outros dependentes), em 150 mil e 180 mil dólares, respetivamente. Há também uma taxa de 1.469 dólares por ano para duas pessoas, juntamente com 500 dólares por dependente.

Os candidatos devem fornecer passaporte válido, carta do banco autenticada, comprovativo de seguro de saúde e verificação de antecedentes criminais, além de um formulário que pode ser encontrado no site oficial do programa.

Se aprovado, os visitantes precisam de seguir as regras do país para entrar, que incluem dois testes covid-19 e uma quarentena de 14 dias. Os trabalhadores podem ficar num resort ou numa residência privada durante a quarentena.

Quanto os trabalhadores estiverem no país, podem ir e vir, mas devem passar um mínimo de 90 dias por ano nas ilhas.

As Ilhas Caimão não são o único país que permite trabalhadores remotos no país durante a pandemia. Anguila, Bermudas e Barbados também têm programas que permitem que as pessoas trabalhem remotamente para recuperar as suas economias altamente dependentes do turismo.

ZAP //



Cidade na Sicília vai leiloar casas abandonadas por um euro

Logitravel

Sicilia, Itália

A cidade de Salemi, na Sicília, em Itália, vai leiloar várias casas abandonadas, com um preço inicial de um euro, para dar uma nova vida à região.

Não é a primeira vez que ouvimos falar de cidades italianas que vendem casas abandonadas ao desbarato para tentar reverter o despovoamento. A mais recente, conta a cadeia de televisão CNN, é Salemi, uma pitoresca cidade na Sicília. No próximo mês, várias propriedades em ruínas vão ser leiloadas com um preço inicial de apenas um euro.

O presidente da Câmara, Domenico Venuti, espera que esta estratégia traga uma nova vida à cidade, que viu a sua população diminuir consideravelmente quando, em 1968, um terramoto abalou o Valle del Belice. Pelo menos quatro mil pessoas fugiram.

“Todos os edifícios pertencem à autarquia, o que agiliza a venda e reduz a burocracia. Antes de lançarmos o projeto, recuperámos as partes antigas de Salemi onde as casas estão localizadas, melhorando as infraestruturas. Agora, a cidade está pronta para o próximo passo”, declara Venuti à estação televisiva.

“Foi um longo processo. Não só realizámos trabalhos de manutenção minuciosos, como também tivemos de recuperar muitas propriedades para uso residencial. Já estamos prontos há algum tempo, mas quisemos esperar para ver como evoluía a pandemia de covid-19″, explica o autarca.

Segundo a CNN, as casas, que datam de 1600, estão localizadas no coração do centro histórico, cercadas pelas antigas muralhas da cidade. Embora algumas possam precisar de bastantes obras devido aos danos causados pelo terramoto, outras estão em relativas boas condições.

De acordo com o presidente da Câmara, os potenciais compradores não precisam de visitar Salemi para ver as casas antes de fazer uma oferta, mas terão de enviar um plano detalhado da remodelação para demonstrar o seu compromisso com o projeto.

Os interessados podem ver fotografias dos imóveis, assim como mapas das zonas onde estão inseridos, e fazer o download dos formulários de inscrição no site institucional da Câmara assim que o projeto for lançado.

Os projetos de requalificação também serão avaliados de acordo com o seu impacto urbano. Clientes que queiram converter os imóveis em alojamentos turísticos ou em outro tipo de estabelecimento comercial vão receber pontos extra e incentivos fiscais.

Um único comprador pode adquirir mais do que uma casa, mas todos têm de pagar uma caução de três mil euros, que será devolvida se o projeto de remodelação ficar concluído em três anos.

ZAP //



O voo mais longo do mundo está de volta (e agora é ainda mais longo)

O voo da Singapore Airlines que partia de Singapura com destino até Nova Iorque, foi uma das vítimas do covid-19 e ficou suspendo a 23 de março. Agora, é possível viajar nesta rota novamente, e desfrutar do voo mais longo do mundo.

São de 18 horas dentro do mesmo avião para percorrer os cerca de 15343.49 quilómetros que ligam Singapura à cidade americana de Nova Iorque. Este foi considerado o voo mais longo do mundo, e os que nele embarcavam chegaram até a ser considerados “corajosos”. Contudo, a pandemia suprimiu milhares de viagens em todo o mundo e este percurso não foi uma exceção.

Porém, cerca de sete meses depois, vai voltar a ser possível fazer este percurso de avião. Basta comprar a viagem, pois a companhia aérea de Singapura já programou voos que vão ter início já no próximo dia 9 de novembro.

No entanto, há uma pequena diferença: o aeroporto dos EUA que recebe o voo já não será o de Newark, e passará a ser o famoso JFK, o que aumenta a viagem em cerca de 3 quilómetros, sendo que passará a ter de cumprir uma distancia de cerca de 15346.7 quilómetros.

De acordo com um comunicado da transportadora aérea, esta mudança permitirá “acomodar melhor os passageiros e as cargas em transporte, devido ao ambiente atual”. Enquanto o número de passageiros continuar baixo devido à pandemia, a companhia aérea “antecipa uma procura significativa no transporte de cargas”, o que inclui empresas farmacêuticas, de comércio eletrónico e de tecnologia, diz o CNN.

Ainda é incerto quantos passageiros deverão fazer reservas já para novembro. Neste momento, os visitantes de Singapura não estão autorizados a ingressar em voos no país, exceto os residentes permanentes e que sejam portadores de visto, ou então viajantes que têm na sua posse um “Passe de Viagem Aérea”.

Para além dos habitantes de algumas cidades da China, também os da Malásia, Japão e República da Coreia podem viajar em trabalho para a Singapura se houver uma conexão com alguma empresa do país.

O voo será realizado três vezes por semana a bordo de um Airbus A350-900 com 187 assentos na classe económica, mais 24 na classe económica premium e 42 na classe executiva.

Durante a pandemia a Singapore Airlines manteve ativos os voos diretos do aeroporto de Changi com destino a Los Angeles. A companhia aérea prometeu “continuar a manter as suas rotas para os Estados Unidos, mas vai avaliar a crescente procura por viagens aéreas com o avanço da recuperação da pandemia covid-19, isto antes de decidir restabelecer serviços para outros pontos do país”.

Tendo em conta o contexto atual de pandemia, e para cumprir todas as normas de higienização, a tripulação deverá óculos de proteção, luvas e máscaras, e os passageiros também devem proceder ao uso de máscaras enquanto não estão a fazer refeições.

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Museus holandeses apertam a segurança após assaltos a objetos nazis

Uniformes da SS, armas de fogo e paraquedas estão entre os objetos nazis que estão a ser roubados de museus de guerra holandeses.

De acordo com o jornal The Guardian, museus de guerra por todos os Países Baixos estão a aumentar a sua segurança depois de se terem verificado vários roubos que visam essencialmente memorabilia ligada ao regime nazi.

Esta situação acontece num momento em que cresce a procura à escala global por peças da II Guerra Mundial. Os museus em Ossendrecht, na província de Brabante do Norte, e em Beek, na província de Limburgo, foram assaltados nos últimos dias e meses.

Entre os objetos roubados, que valem centenas ou milhares de euros, estão, por exemplo, uniformes da SS, armas de fogo, capacetes, emblemas, chapéus, binóculos e paraquedas.

“Só foram roubados objetos alemães, não tiraram nada dos Aliados. A parte francesa, inglesa, canadiana: ficaram todas intactas. O material alemão, especialmente peças de roupa, é raro”, explica Jan de Jonge, dono do Oorlogsmuseum, em Ossendrecht.

“Roubaram itens que podem ser comercializados internacionalmente. A coleção era propriedade privada e não tinha seguro. Pelo menos 15 manequins vestidos com uniformes militares foram levados”, acrescenta.

“Os assaltantes sabiam o que procuravam. Só consigo pensar que alguém encomendou estes assaltos. Muitos dos objetos roubados são tão únicos que não podem ser vendidos. Mas este é um mundo pequeno. Assim que algo emergir de Beek ou de Ossendrecht, será imediatamente reconhecido”, afirma, por sua vez, Wim Seelen, proprietário do Eyewitness Museum, em Beek.

“É muito perturbador, todos os museus têm as suas preocupações. Parece que os assaltos estão a ser feitos a pedido. Se calhar os objetos já estão nas mãos de um colecionador com posses”, declara John Meulenbroeks, diretor do Museum De Bewogen Jaren, em Hooge Mierde, Brabante do Norte.

Segundo o jornal britânico, a polícia que investiga estes casos ainda não fez, até agora, nenhuma detenção.

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“Very nice!”. Cazaquistão inspira-se em Borat para o seu novo slogan turístico

O Cazaquistão criou uma série de pequenos vídeos para promover o turismo do país. Para tal, recorreu a uma das mais icónicas frases da personagem fictícia Borat.

Nos dias de hoje é praticamente impossível pensar no Cazaquistão sem pensar em Borat, a personagem do filme homónimo criada pelo humorista e ator britânico Sacha Baron Cohen.

Borat é um famoso jornalista do Cazaquistão que viaja para os Estados Unidos para fazer um documentário sobre os hábitos dos cidadãos norte-americanos. O primeiro filme saiu em 2006 e, na semana passada, estreou a tão esperada sequela.

Embora Borat retrate os cazaques como sendo um povo retrógrado, racista, homofóbico e misógino, a personagem fictícia é já uma figura do país. Vítima do humor de Sacha Baron Cohen, o Cazaquistão decidiu ficar com a fama e proveito e adotou uma das expressões mais icónicas de Borat como slogan turístico: “Very nice!”

Numa série de pequenos vídeos promocionais, a expressão é utilizada para mostrar algumas das melhores qualidades do país, desde a paisagem montanhosa à gastronomia.

Borat e Cazaquistão estão agora tão intrinsecamente ligados na imaginação popular que faz sentido tomar proveito do seu reconhecimento mundial. Basta olhar para a altura em que estreou o primeiro filme, que levou o turismo a registar um aumento significativo nesse período.

Em declarações ao Huffington Post, o vice-presidente do conselho de turismo do país disse que a campanha “oferece a descrição perfeita do vasto potencial turístico do Cazaquistão de uma forma curta e memorável”.

“A natureza do Cazaquistão é muito boa; a sua comida é muito boa; e o seu povo, apesar das piadas de Borat sugerirem o contrário, é um dos mais simpáticos do mundo. Gostaríamos que todos experimentassem o Cazaquistão por si próprios visitando o nosso país, para que pudessem ver que a terra natal de Borat é melhor do que aquilo que podem ter ouvido“, acrescentou.

No entanto, nem todos estão contentes com a imagem pintada pelos filmes de Borat. Mais de 100 mil cazaques assinaram uma petição para que a sequela do filme fosse cancelada.

Ao The New York Times, o ator Sacha Baron Cohen explicou: “Isto é uma comédia, e o Cazaquistão no filme não tem nada a ver com o país real. Escolhi o Cazaquistão porque era um lugar do qual quase ninguém nos Estados Unidos sabia nada, o que nos permitiu criar um mundo selvagem, cómico e falso. O verdadeiro Cazaquistão é um belo país com uma sociedade moderna e orgulhosa – o oposto da versão de Borat”.

ZAP //



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