Quarta-feira, Junho 4, 2025
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A ilha mais povoada do Hawai pode perder 40% das suas praias até 2050

A subida do nível das águas do mar pode fazer com que a ilha mais povoada do Havai perca 40% das suas praias, alerta uma nova investigação.

Em causa está a ilha de Oahu, a mais populosa do Hawai e onde se localiza a sua capital, Honolulu, frisa a emissora norte-americana CBS News.

De acordo com a nova investigação, levada a cabo por cientistas da Universidade do Havai em Manoa e cujos resultados foram publicados na revista Scientific Reports, a ilha de Oahu pode perder 40% das suas praias até 2050 devido à subida do nível das águas do mar.

Face à subida das águas na costa da ilha, as praias devem “migrar terra dentro”, caso contrário, ficarão submersas pela água, de acordo com o estudo.

De acordo com os cientistas da Universidade de Manoa, endurecimento da linha da costa – através da construção de estruturas como paredões – interrompe a migração da praia para o interior, expondo a areia à erosão e condenando a praia à inundação à medida que o nível do mar continua a subir.

“Determinamos que quase 30% de todo o literal arenoso de Oahu já está endurecido, enquanto os outros 3,5% se qualificam para as respetivas licenças e obras que serão realizadas”, explicou Tiffany Anderson, co-autor da nova investigação.

“À medida que o nível da água sobe, os outros 8% da costa correm o risco de endurecer, [o que fará] em meados do século que quase 40% das praias arenosas de Oahu estejam potencialmente perdidas, dando lugar a costas endurecidas”.

Um estudo anterior elaborado pela mesma universidade dava já conta que as estruturas criadas para proteger a costa da subida das águas podem acelerar a erosão, tendo previsto ainda que quase 40 quilómetros de praias de Oahu podem desaparecer se as práticas e construções levadas a cabo não forem alteradas.

Os cientistas responsáveis pelo novo estudo lamentam ainda que os próprios sistemas jurídicos de proteção das terras públicas sejam responsáveis ​​por destruí-las, aplicando a “política preferencial” de endurecimento do litoral.

“As praias são ecossistemas cruciais para plantas e animais nativos, oferecem proteção contra tempestades, são um ambiente cultural essencial e atraem turistas, que são importantes para a economia atual do Hawai”, rematou Kammie Tavares, autora principal do estudo.

ZAP //



Tel Aviv vai ter estradas elétricas que recarregam autocarros em movimento

Tel Aviv, em Israel, está a trabalhar na criação de estradas elétricas sem fios para carregar e fornecer energia aos transportes públicos da cidade.

As estradas elétricas são parte de um programa piloto liderado pelo município de Tel Aviv-Yafo em colaboração com a ElectReon, uma empresa que desenvolve um sistema que pode carregar veículos elétricos enquanto estão em movimento, e a Dan Bus Company. O projeto está a ser financiado por uma combinação de fundos governamentais e privados, de acordo com um porta-voz do ElectReon, embora não tenha sido divulgado o orçamento.

De acordo com a CNN, as estradas vão da estação ferroviária da Universidade de Tel Aviv ao Terminal Klatzkin, em Ramat Aviv, uma rota de cerca de 1,9 quilómetros. A estrada elétrica em si terá cerca de 600 metros.

A infraestrutura elétrica sob a estrada vai carregar autocarros especialmente equipados. O sistema consiste num conjunto de bobinas de cobre que são colocadas sob o asfalto da rua, de acordo com a ElectReon. “A energia é transferida da rede elétrica para a infraestrutura rodoviária e gere a comunicação com os veículos que se aproximam”, lê-se no site da empresa.

Quanto aos veículos, os recetores são instalados no piso do veículo para transmitir energia diretamente para a bateria durante a condução.

“Os últimos dias foram gastos a construir a estrada”, contou um porta-voz da cidade, em declarações à CNN. “Testes e testes serão necessários nas próximas semanas antes do início das operações regulares.”

Se o projeto-piloto for bem-sucedido, o município de Tel Aviv admite expandir e usar as estradas elétricas em mais secções da cidade. “O nosso plano de ação estratégico para nos prepararmos para as mudanças climáticas colocou a luta contra a poluição no topo da agenda ambiental do município”, disse Ron Huldai, autarca da cidade, em comunicado. “Se o projeto-piloto for bem-sucedido, avaliaremos – juntamente com o Ministério dos Transportes – a sua expansão para outras localidades da cidade”.

“Contar com o carregamento direto de veículos na própria estrada eliminará a necessidade de estabelecer estações de carregamento ou de estar operacionalmente vinculados aos terminais”, disse Meital Lehavi, vice-presidente do transportes do Município de Tel Aviv-Yafo.

O cronograma de testes e integração da tecnologia deve demorar cerca de dois meses após o qual a Dan Bus Company iniciará viagens regulares na rota, transportando passageiros que estão a viajar de e para a Universidade de Tel Aviv.

ZAP //



Austrália não quer que turistas caminhem na famosa rocha sagrada Uluru (nem no Google Maps)

A Austrália pediu ao Google que remova do seu serviço Maps fotografias tiradas do topo de Uluru, o monólito aborígine sagrado que os visitantes estão proibidos de escalar desde o ano passado.

De acordo com a CNN, o Google Maps hospeda várias fotografias enviadas por utilizadores do topo da famosa rocha sagrada Uluru, tiradas antes da proibição entrar em vigor, bem como um caminho do Street View registado por um alpinista em 2018.

No entanto, Parks Australia, que trata dos tesouros naturais do país, pediu à gigante tecnológica para retirar as fotografias enviadas por utilizadores após reclamações do povo aborígine Anangu, os proprietários tradicionais de Uluru.

Os turistas foram proibidos de atravessar o local sagrado no final de 2019, depois de o povo Anangu dizer que estava a ser destruído por visitantes, que erodiam a sua superfície, deixavam lixo e poluiam poços de água próximos.

O Google “apoia este pedido e está em processo de remoção do conteúdo“, disse a Parks Australia, em comunicado. “A Parks Australia alertou o Google Australia sobre as imagens geradas por utilizadores no Uluru que foram publicadas na sua plataforma de mapeamento e solicitou que o conteúdo fosse removido de acordo com os desejos de Anangu, os proprietários tradicionais de Uluru, e as Diretrizes de Filmagem e Fotografia do parque nacional”

Em declarações à 7News, um porta-voz do Google disse que “entendemos que o Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta é profundamente sagrado para o povo Anangu. Assim que a Parks Australia levantou as suas preocupações sobre a contribuição do utilizador, removemos as imagens.”

Dezenas de milhares de turistas escalaram o local, anteriormente conhecido como Ayers Rock, todos os anos até que foi fechado em outubro de 2019.

No entanto, o uso da rocha há muito que enfurece a população local que pediu a proibição da escalada desde que o Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta foi colocado nas suas mãos em 1985.

Uluru, Património Mundial da UNESCO, fica a 450 quilómetros a oeste de Alice Springs.

ZAP //



 

Furacão Sally fragmentou parte de uma ilha da Florida em três

Jim Little

A passagem do furacão Sally fragmentou parte de uma ilha na costa da Florida, no Estados Unidos, criando assim três pequenas porções de terra.

Na prática, tal como explica o portal USA Today, o furação abriu três fendas na ponta leste de Perdido Key, separando a parte isolada da ilha em três pequenas porções de terra.

Em causa está um litoral arenoso e subdesenvolvido a leste de Johnson Beach e a sul da Ilha Robertson. Antes da passagem do furacão, a área era já inacessível por estradas, sendo maioritariamente utilizada para atividades recreativas, como desportos náuticos – vela, natação ou caiaques -, caminhadas, espaço de campismo.

De acordo com a imprensa internacional, os vales agora criados, que deram origem a “novas ilhas”, podem tornar o canto mais distante da ilha ainda mais remoto.

A área faz parte do Gulf Islands National Seashore, e o responsável pelo parque norte-americano, Dan Brown, revelou que não foi a primeira vez que o fenómeno aconteceu.

“Perdido Key foi atingida no passado nas mesmas áreas (…) Esta secção da ilha é extremamente baixa e muito estreita e é por isso que é atingida tão facilmente. Felizmente, o Forte Pickens não foi atingido desta desta vez. O furacão Ivan destruiu o Forte Pickens, uma secção com 400 metros de largura, mas este foi capaz de se curar”.

No entanto, Brown não acredita numa recuperação natural semelhante para Perdido Key.

“As praias estão tão perto de Pensacola Pass, e as correntes costeiras dirigem-se de leste para oeste, por isso, qualquer areia que fosse naturalmente transportada ficaria entre Pensacola Pass e essas mesmas brechas”, explicou Brown.

Esta é uma parte muito curta da ilha, então, provavelmente, não há areia suficiente disponível para que os processos naturais curem estas fendas”.

ZAP //



 

Estão a chegar os aviões movidos a hidrogénio. A Airbus é pioneira (e já está a trabalhar em três aeronaves)

Na passada segunda-feira, a Airbus apresentou três conceitos de aviões movidos a hidrogénio. A empresa quer estar na linha da frente no que toca às mudanças na indústria da aviação, e tem como objetivo pôr ao serviço a primeira aeronave alimentada por hidrogénio, em 2035.

De acordo com um estudo internacional recente, a aviação tem um peso de mais de 3% nas mudanças climáticas. Por isso, a Airbus está a projetar um futuro mais ecológico para a indústrias das aeronaves comerciais, e pretende alimentar os seus aviões com hidrogénio.

Guillaume Faury, CEO da Airbus, explica que “os conceitos que revelamos ao mundo, mostram a nossa ambição de conduzir uma visão mais ousada para o futuro do voo com zero de emissões”, acrescentando ainda que “o uso de hidrogénio, tem potencial para reduzir significativamente o impacto climático da aviação”.

Para já, ainda são poucos os detalhes conhecidos dos novos aviões, mas já se sabe que um dos conceitos deve ter um alcance de mais de 3700 km, e será capaz de transportar entre 120 e 200 passageiros. Os motores de turbina a gás serão alterados para que funcionem com hidrogénio líquido.

O segundo avião a ser desenvolvido, com capacidade para 100 passageiros, usará turboélices. Também este avião integrará motores de turbina a gás modificados, mas é mais direcionado para saltos curtos, sendo de esperar um alcance de 1852 km.

O terceiro avião da Airbus é o mais impressionante visualmente. A aeronave vai transportar até 200 passageiros, e possui uma asa voadora com uma capacidade e autonomia semelhantes ao conceito do turborreator.

Segundo explicou o diretor-geral da aviação civil francesa, Patrick Gandil, é principalmente no armazenamento e transporte que está a dificuldade do uso de hidrogénio como combustível. O hidrogénio requer quatro vezes mais espaço de armazenamento, e, acima de tudo, deve ser liquefeito a -250 graus.

Segundo o New Atlas, os tanques criogénicos devem resistir à pressão, e ter forma cilíndrica ou esférica, “por isso não podem ser colocados nas asas, como é feito atualmente” explica Gandil. Isto abre caminho para inúmeras mudanças possíveis na forma do avião, além de permitir implementar motores nas asas.

A Airbus, o grupo de motores Safran, a sua co-empresa Arianegroup e a Onera, avaliam desde o início do ano o uso do hidrogénio na aviação, mas todo este processo vai demorar cerca de sete anos a ficar concluído, diz Guillaume Faury, que revela que “a nossa ambição é ser o primeiro fabricante a colocar esse dispositivo em serviço em 2035”.

Estes planos correspondem ao objetivo de criar um “avião neutro em carbono” estabelecido pelo governo francês, que prevê aplicar 1.5 mil milhões de euros até 2022 em apoio ao setor.

Muitos estados europeus já fizeram do hidrogénio um dos principais eixos para o futuro desenvolvimento do setor aéreo.

ZAP //



Google Maps vai localizar e mapear áreas de contágio de covid-19

O Google Maps, ‘website’ e aplicação de cartografia da gigante norte-americana Google, vai poder revelar nos mapas, consultados por utilizadores, as áreas de infeção da covid-19.

“Ao abrir o Google Maps, clique na guia à direita em ‘informações da covid-19′ e pode ver a taxa por cada 100.000 habitantes de casos de covid-19 numa média de sete dias na área do mapas que está a ver”, pode ler-se hoje numa publicação da Google num ‘blog’.

No mapa de um bairro ou destino que visita, o internauta pode também ver se os casos tendem a aumentar. Um código de cores identificará a densidade de casos variando de cinza (menos de um caso), a vermelho (entre 30 a 40 casos), depois vermelho escuro (mais de 40 casos por cada 10.000 habitantes), com os valores intermédios a amarelo e laranja.

A Google, que afirma ser capaz de oferecer essas informações cartográficas em 122 países, indica que recolhe a informação através dos Estados Unidos, particularmente da Universidade Johns Hopkins, que é a referência para a contagem de casos de infeção, extraindo ainda informações do The New York Times e da Wikipedia.

Os dados vão também ser baseados na atualização da situação de saúde estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades públicas e instituições locais.

“Mais de mil milhões de pessoas recorrem ao Google Maps para obter informações essenciais sobre como ir de um lugar para outro, especialmente durante a pandemia, quando as preocupações com a saúde estão em primeiro plano”, escreveu Sujoy Banerjee, diretor de produto do Google Maps.

“Portanto, esta semana vamos apresentar um novo recurso para o Maps, uma ferramenta que revela informações vitais sobre os casos covid-19 numa área, para que possam tomar decisões informadas sobre onde desejam ir e o que fazer”, acrescentou o responsável.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 978.448 mortos e quase 32 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.931 pessoas dos 71.156 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

// Lusa



China ultrapassa o seu próprio recorde e constrói a maior ponte com fundo de vidro

Architectural Design & Research Institute of Zhejiang University

Desde 2011 que a China hospeda a mais longa ponte alguma vez construída. Agora, o país ultrapassou o seu próprio recorde e construiu a maior ponte com fundo de vidro sobre o rio Lianjiang.

De acordo com o Interesting Engineering, a nova ponte de vidro conquistou o seu lugar no Guinness World Records com 526 metros de comprimento, sendo a mais longa ponte do mundo.

Architectural Design & Research Institute of Zhejiang University foi o líder do projeto que colocou a estrutura na Área Cénica das Três Gargantas de Huangchuan. A ponte, com uma cobertura de vidro forrada com aço, eleva-se a 204 metros acima do rio.

O deck da ponte consiste em três camadas de vidro laminado temperado de 4,5 centímetros de espessura e, segundo o Dezeen, foi projetado para ser completamente transparente para permitir que os turistas olhem diretamente para baixo.

O deck, que é cercado por grades de aço, expande-se para 8,8 metros de largura em quatro sexções para criar grandes áreas de visualização para os visitantes pararem e tirarem fotografias.

A ponte está suspenso por cabos apoiados num par de torres vermelhas em cada margem.

O Architectural Design & Research Institute of Zhejiang University pretende que, ao fazer o deck de vidro, a ponte se misture com os arredores. “Combinando a estrutura com o ambiente natural e implantando métodos de construção inovadores, a equipa de design percebeu a integração perfeita da natureza e do artificial.”

A ponte, que tem capacidade total de 500 pessoas, foi aberta ao público em 18 de julho.

A estrutura da Área Cénica das Três Gargantas de Huangchuan é a mais recente numa sucessão de pontes com fundo de vidro a ser construídas na China como atrações turísticas. Em 2019, segundo a BBC, havia 2.300 pontes de vidro no país.

ZAP //



 

A pandemia chegou à Lapónia e até o Pai Natal já a sente

O turismo da Lapónia prepara-se para sofrer um duro golpe com a pandemia de covid-19. As restrições de viagens deixam a economia da “residência oficial do Pai Natal” em risco.

A Lapónia, na Finlândia, é conhecida como a terra do Pai Natal. Esta região vive fundamentalmente do turismo, com milhares de turistas a viajarem até lá entre novembro e março. No entanto, devido à pandemia de covid-19, as restrições às viagens fazem antever um ano complicado, escreve a TSF.

A cidade de Rovaniemi autointitula-se a “residência oficial do Pai Natal” e depende da época natalícia para assegurar a subsistência no resto do ano.

“Estaremos falidos depois de dezembro se não conseguirmos nenhuma reserva”, disse à AFP a operadora de turismo Sini Jin. “Atualmente temos uma ou duas reservas por semana, mas maioritariamente estamos a fazer reembolsos”.

Normalmente, a Sini Jin contrata cerca de 80 trabalhadores sazonais no inverno, mas este ano, devido à pandemia, vai apenas contratar dois ou três. Outras empresas turísticas vão fazer o mesmo, segundo a AFP.

As empresas pedem mais fundos estatais para fazer frente à crise: “Tudo aquilo porque trabalharmos vai desaparecer rapidamente se não tivermos ajuda”. O alívio das restrições de viagens na Finlândia não será suficiente se os outros países não fizerem o mesmo.

Apenas 243 dos casos de covid-19 na Finlândia são na Lapónia, onde o turismo é responsável por 10 mil postos de trabalho e gera receitas de mil milhões de euros todos os anos.

ZAP //



“Esqueceu-se disto”. Parque Nacional na Tailândia envia lixo deixado pelos visitantes por correio

Se deitar lixo ao chão no Parque Nacional Khao Yai, na Tailândia, esse mesmo lixo será enviado de volta para sua casa. Os infratores também serão registados na polícia local.

O Parque Nacional Khao Yai, no nordeste da Tailândia, encontrou uma forma peculiar de lidar com o mau hábito dos visitantes de despejar o lixo no chão das suas instalações.

O Ministro de Recursos Naturais e Meio Ambiente da Tailândia, Varawut Silpa-archa, ordenou que os funcionários do parque empacotassem os resíduos em pacotes e os enviassem para os endereços registados pelos visitantes durante a sua estadia, de acordo com o jornal local Bangkok Herald.

De acordo com o ministro, no último fim de semana, os visitantes do parque deixaram uma grande quantidade de lixo e restos de comida espalhados pelo parque, que cobre mais de dois quilómetros quadrados, apesar de contar com caixotes de lixo.

Os turistas vão receber um pacote de lixo com uma pequena placa onde se lê: “Devolvemos os seus objetos esquecidos. Atenciosamente, Parque Nacional Khao Yai.”

O Ministro do Meio Ambiente, Varawut Silpa-archa, publicou no Facebook fotografias de lixo recolhido em pacotes de papel prontos para serem enviados. “O seu lixo – nós o enviaremos de volta para si”, avisa, lembrando às pessoas que atirar lixo num parque nacional é uma ofensa e punível com até cinco anos de prisão e multas pesadas.

Juntamente com garrafas de plástico vazias, latas e embalagens de batatas fritas, a caixa contém uma nota educada onde se lê: “Esqueceu-se destas coisas no Parque Nacional Khao Yai”.

Autoridades do parque afirmam que o lixo deixado para trás pode ser particularmente perigoso para os animais que tentam comê-lo.

Os nomes dos turistas que deixarem lixo no chão do parque serão notificados à Polícia local por violação da Lei de Parques Nacionais.

O Parque Nacional Khao Yai é o parque nacional mais antigo da Tailândia e conhecido pelas suas cascatas, animais e paisagens.

ZAP //



Cerveja de esquilo ou gin de formiga. Museu exibe as bebidas mais nojentas do mundo

Uma exposição do Disgusting Food Museum apresenta algumas das bebida alcoólicas mais ‘nojentas’ do mundo. Uma delas é a cerveja de testículos de baleia aromatizada com esterco defumado de ovelhas islandesas.

O Disgusting Food Museum, em Malmo, Suécia, é conhecido pela sua coleção de comidas nojentas, como, por exemplo, o queijo de larvas da Sardenha, carne de tubarão fermentada da Islândia e smoothies de rã peruana. Há um pouco de tudo para todos os gostos.

Agora, numa nova exposição, este peculiar museu concentrou-se em mostrar aos seus visitantes algumas das bebidas mais bizarras do mundo. Da cerveja de esquilo ao gin de formiga ou do vinho de fezes à cerveja de testículos de baleia aromatizada com esterco defumado de ovelhas islandesas, as iguarias disponíveis são variadas.

“Encontramos as bebidas alcoólicas mais estranhas, interessantes e desafiantes do mundo”, disse o diretor do museu, Andreas Ahrens, num comunicado citado pela Live Science. “Algumas das bebidas alcoólicas exibidas mostram diferentes tipos de álcool caseiro que remontam há milhares de anos, enquanto outros são experimentais, feitos por cervejeiros locais”.

A exposição abriu ao público no dia 5 de setembro e vai ficar em Malmo durante três meses.

Um dos destaques vai para a cerveja com o maior teor alcoólico do mundo, com cerca de 55%. Para referência, uma cerveja normal tem cerca de 4,5%. Não só esta é a cerveja mais forte do mundo, como também tem uma particularidade curiosa: é servida dentro de um esquilo de taxidermia.

“Há muito tempo que sou fascinado por porque nós, humanos, nos forçamos a superar a nossa antipatia por bebidas alcoólicas de ‘sabor adquirido'” – bebidas que podem ser intensamente amargas, pungentes ou desagradáveis, disse Ahrens à Live Science. “Esta exposição é um mergulho profundo sobre por que bebemos e como começamos a nossa estranha relação com as bebidas espirituosas”.

O Disgusting Food Museum apela às pessoas que visitem o museu e que venham “desafiar as suas noções” sobre aquilo que é comestível ou não: “O que é delicioso para uma pessoa pode ser repugnante para outra”, escreve o museu no seu site.

Para que possam estar expostas, as bebidas alcoólicas tiveram de ser consideradas potáveis em alguma parte do mundo.

Um vinho de arroz, chamado Ttongsul, usado no passado como remédio medicinal na Coreia do Sul, é produzido com fezes humanas fermentadas. “O pensamento por si só é suficiente para fazer a maioria das pessoas quase vomitar”, atira Ahrens.

Entre outros, há ainda o primeiro gin produzido com insetos, em que cada garrafa é embebida com cerca de 62 formigas Formica rufa, uma espécie quase ameaçada de extinção.

ZAP //



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