Sábado, Julho 5, 2025
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República Dominicana abre portas ao turismo externo a 1 de julho

O Ministério do Turismo da República Dominicana anunciou que o país vai voltar a receber turistas internacionais a partir de 1 de julho, com medidas de higiene e saúde reforçadas devido à pandemia de covid-19.

Esta data, conta o semanário Expresso, coincide com o arranque da da fase 4 do processo de aplicação das medidas anunciadas pela comissão para a prevenção e controlo do novo coronavírus, que “nasceu” em dezembro passado na China.

“A indústria do turismo dominicano está pronta para começar a receber turistas a partir de 1 de julho de forma responsável e cumprindo as recomendações de organizações nacionais e internacionais sobre higiene, desinfeção e distanciamento social”, garantiu o ministro do Turismo da República Dominicana, Francisco Javier García.

O mesmo jornal frisa que a reabertura deste destino, que é popular entre os portugueses, será acompanhada de uma série de protocolos especiais de saúde

À semelhança dos voos internacionais, a maioria dos hotéis da República Dominicana vão “funcionar normalmente a partir de 1 de julho”, com medidas de segurança e higiene mais apertadas para lidar com a situação da pandemia, e seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde, frisou ainda o ministério do Turismo local.

A República Dominicana regista 23.686 casos de infeção por covid-19, tendo a lamentar 615 vítimas mortais, segundos números da Universidade Johns Hopkins.

ZAP //



Islândia vai mudar o nome da sua Ilha Negra (apesar de o nome não estar associada ao colonialismo)

A Finlândia vai alterar o nome da sua ilha Neekerisaari, comummente traduzida como “Ilha Negra”, durante a vaga mundial de protestos contra o racismo.

A decisão foi confirmada pelo Instituto para as Línguas da Finlândia (KOTUS) em comunicado, que frisa que a pequena ilha vai ser rebatizada apesar de o seu nome não estar associado por nenhum passado de neocolonialismo ou escravatura.

No entender do KOTUS, trata-se de um nome “absolutamente de apreciativo” e, neste “caso excecional”, decidiu alterá-lo, uma vez que os mapas não devem conter “expressões racistas”, sustentou na mesma nota de imprensa.

O nome desta ilha localizada no lago Pyhaselka, no leste do Finlândia, será a partir de agora nomeada nos mapas com o seu nome antigo, Seppanen.

A ilha pertence à Associação de Jornalistas da Carélia do Norte, na Finlândia Oriental, que possuiu na região uma casa de verão e já tentou mudar o seu nome antes, tendo o instituto finlandês recusado a alteração, conta o jornal local YLE.

De acordo com o responsável da associação, Taru Vaananen, o nome da ilha surgiu em meados de 1974 e deriva de um termo antigo que se traduz em “diário preto”, uma referência aos rostos e mãos de jornalistas que muitas vezes ficavam machados com tinta.

Contudo, continuou Vaananen, os tempos mudaram e a origem do nome da pequena ilha não é agora tão óbvia para as pessoas. “O nome da ilha causou um debate na nossa associação e média nos últimos anos (…) Achamos o nome depreciativo e ofensivo, e é por isso que quisemos mudá-lo”, rematou.

Nos Estados Unidos e noutros países ocidentais têm surgido uma onda de protestos contra o racismo e a brutalidade de força policial depois de o afro-americano George Floyd ter morrido, no passado 25 de maio, após sob custódia policial.

ZAP //



China abre ao público um novo (e estranho) arranha-céus. É horizontal

Uma das atrações mais aguardadas do ano na China, o Piso de Exploração, com 250 metros de altura, um das principais atrações da ponte The Crystal Sky em Raffles City Chongqing, foi aberta ao público este mês.

A China abriu ao público um arranha-céus horizontal, parte do enorme projeto Raffles City Chongqing cujas obras ainda estão em andamento. No entanto, os turistas já podem visitar o estranho edifício chamado “Crystal”.

O Raffles City Chongqing, orçamentado em 4,8 mil milhões de dólares (equivalente a 4,25 mil milhões de euros), foi projetado por Moshe Safdie e consiste num conjunto de oito arranha-céus.

Quatro das torres mantêm a estrutura de arranha-céu horizontal, oficialmente denominada Crystal, no lugar a uma altura de 250 metros. O próprio Crystal mede 300 metros de comprimento e o seu peso chega a 12 mil toneladas. Grande parte da estrutura teve de ser cuidadosamente içada na sua posição usando guindastes.

Os visitantes do Piso de Exploração do Crystal, como é chamada a área de observação, começam a sua jornada no rés-do-chão com uma exposição feita em colaboração com a National Geographic que detalha a história e o desenvolvimento da cidade chinesa de Chongqing.

Um elevador expresso demora pouco mais de 50 segundos para chegar ao topo e, quando as portas se abrem, os visitantes são recebidos com outra exposição que imagina uma vida futura em Marte.

Continuando a visita, os turistas chegam a um parque, antes de o passeio culminar com o terraço de exploração ao ar livre. Este mirante – o mais alto deste género no oeste da China – tem um piso de vidro transparente e oferece excelentes vistas da cidade e do rio castanho Yangtze que se funde com o azul do rio Jialing debaixo dos seus pés.

Noutros lugares do Crystal, haverá um ainda clube apenas para membros, com duas piscinas, restaurantes e bares. Porém, essas estruturas ainda estão a ser finalizadas e devem ser inaugurados nos próximos meses.

O preço dos bilhetes para visitar o Crystal é de 180 yuans (equivalente a cerca de 22 euros).

ZAP //



Nas montanhas suíças, há quartos de hotel sem paredes nem teto

Dois artistas concetuais suíços criaram sete “quartos de hotel” ao ar livre, sem paredes nem teto, mas com vistas para as montanhas da Suíça e de Liechtenstein.

A dupla suíça, os irmãos gémeos Frank e Patrik Riklin, fizeram uma parceria com Daniel Charbonnier para criar este projeto chamado “Zero Real Estate”. A sua ambição é projetar abordagens tradicionais locais e dar à hospitalidade nesta parte da região uma visão totalmente diferente.

Nestes quartos de hotel ao ar livre, há comodidades como um mordomo moderno, que é basicamente um agricultor local. O quarto custará 300 dólares por noite.

“O mordomo moderno incorpora a essência do espírito Zero Real Estate: pessoas a cuidar de pessoas”, explicou a empresa, em comunicado citado pelo Travel and Leisure. “O mordomo moderno nasceu ao fundir o mundo clássico da hospitalidade, refletido pelas luvas brancas, gravata-borboleta preta e camisa branca, e o mundo artístico que oferece a liberdade de ser não convencional e criativo, cumprindo os principais deveres de se concentrar no convidado, a única estrela“.

Cada mordomo moderno passará por um “treino exclusivo e exigente” para aprender e praticar “transportar bandejas em ladeiras íngremes, fazer camas com vento e saltar sobre correntes de água“.

Esses membros da equipa estarão à disposição para receber os hóspedes, acompanhá-los até ao quarto e cuidar de todas as suas necessidades.

Os mordomos aprendem a fazer uma cama durante o tempo ventoso

“A ideia é que, com o Zero Real Estate, fazemos com que outros sejam os intérpretes a executar o conceito de imóveis sem quartos de hotel”, disse Frank Riklin, citado pelo jornal espanhol ABC.

As versões anteriores da instalação apresentavam camas num bunker nuclear e a uma altura de 1.600 metros na região montanhosa de Graubünden, no leste da Suíça.

A pandemia do novo coronavírus pode tornar o evento concetual mais atraente, segundo os irmãos. “A divisão sem paredes nem teto também mostra uma espécie de libertação. Provavelmente não há outro lugar para desfrutar de uma divisão com melhor ventilação do que esta durante o verão na Suíça”, disse Patrik Riklin.

E se chover? Não há problema – há um plano B. Os hóspedes podem mudar-se para quintas locais e celeiros em caso de chuva.

ZAP //



“Improvável.” Aviação não deve recuperar antes de 2023

A Moody’s considera “improvável” que o setor da aviação civil recupere totalmente dos efeitos da pandemia de covid-19 antes de 2023.

Num relatório divulgado esta quinta-feira, a Moody’s considera “improvável que o setor global de companhias aéreas de passageiros recupere totalmente antes de 2023, pois a procura de passageiros aéreos permanecerá severamente deprimida em 2021, devido às consequências do coronavírus”.

A agência de notação financeira admite que muitas companhias aéreas melhoraram a sua liquidez nos últimos anos, mas à custa do aumento da sua dívida. Como consequência, as companhias aéreas avaliadas pela Moody’s terão dívidas em média de cerca de 29 a 49 mil milhões de euros, em 2023, o que corresponde a uma subida de 20% a 30% face a 2019.

“Os efeitos do coronavírus, como preocupações com a saúde, mudanças nas políticas de viagens corporativas, possíveis restrições a chegadas internacionais e menores gastos discricionários por causa do PIB mais fraco e maior desemprego, restringirão a procura de passageiros aéreos até 2022 e colocarão uma enorme carga de dívida nas companhias aéreas, a nível global”, adianta o documento.

Atualmente, os volumes mundiais de passageiros estão entre 80% e 90% abaixo dos níveis do ano anterior, de acordo com as previsões da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) para 2020. Para 2021, a Moody’s prevê que o volume de passageiros seja entre 35% e 55% abaixo do que se verificou no ano passado.

A nível mundial, várias companhias aéreas consideradas estratégicas receberam apoio governamental, como a Singapore Airlines, a Lufthansa e a Air New Zealand. Contudo, outras companhias com perfis de crédito mais fracos ou menos importantes em termos estratégicos estão a ter mais dificuldade em aceder a apoios. É o caso da Norwegian Air Shuttle e da Virgin Atlantic Airways.

Há ainda casos de falências e insolvências, como foram os casos da LATAM Airlines, a Virgin Australia, a Avianca da Colômbia, a Flybe e a operadora aérea regional dos Estados Unidos da América Trans States Airlines.

Uma indústria aérea deprimida até 2021 terá efeitos de longo alcance em setores relacionados e na economia em geral, avisa a agência de rating. Um corte no volume de passageiros de cerca de 40% a 50% entre 2020 e 2021 levaria diretamente à perda de cerca de 579 a 713 mil milhões de euros na economia global, “e várias vezes mais” por via indireta.

ZAP // Lusa



Açores considerados “um dos destinos mais seguros na Europa” em 2020

-JM- / Flickr

Fajã da Caldeira de Santo Cristo, Açores

Os Açores são um dos destinos mais seguros da Europa em 2020. A distinção tem por base as medidas de segurança sanitárias, o baixo número de casos e a segurança no serviço de saúde.

Os Açores foram considerados “um dos destinos mais seguros na Europa em 2020” para férias em época de covid-19, distinção baseada na segurança sanitária no turismo, no baixo número de casos e no serviço de saúde, anunciou o Governo Regional.

Segundo o executivo, o arquipélago recebeu da organização European Best Destination a distinção “Coronavirus Safest Destination”, de uma lista de destinos mais seguros para férias numa altura de pandemia.

Esta distinção, de acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, “tem por base as medidas de segurança sanitária no setor do turismo e nas suas atividades conexas, o baixo número de casos e a segurança no serviço de saúde local”.

“Tendo em conta a nova normalidade que vivemos, sermos considerados um dos destinos mais seguros na Europa em 2020 é motivo de orgulho no trabalho feito até aqui”, sublinha a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, citada na nota.

Para Marta Guerreiro, “este é um dos melhores reconhecimentos” que o arquipélago poderia receber este ano, motivando para “continuar o caminho percorrido no combate à pandemia de Covid-19 e na retoma da atividade turística”.

Os empresários açorianos “têm-se demonstrado preparados para receberem em segurança os turistas interessados nos Açores”, sublinha a titular pela pasta do Turismo.

Segundo o executivo, outra das razões para a distinção internacional é o facto de os Açores serem “um destino perfeito para os viajantes que têm preferência pelo contacto com a natureza e por produtos como caminhadas, observação de cetáceos, gastronomia local e valorização das tradições”.

“Estamos perante um posicionamento que vai ao encontro das motivações daqueles que decidirem viajar e que irão optar por destinos que oferecem condições de segurança sanitária associadas a uma oferta de descanso e lazer desmassificada”, considera a secretária regional do Turismo dos Açores, “o primeiro e único” destino do mundo “certificado enquanto destino sustentável”.

Marta Guerreiro diz que “estes fatores são primordiais na tomada de decisão dos turistas, posicionando-se à frente do fator preço”, o que faz com que, neste contexto, “os Açores estejam mais bem posicionados do que a maioria dos destinos concorrentes”.

A revista Forbes foi um dos órgãos internacionais que publicaram a lista de destinos seguros para visitar em época de covid-19.

ZAP // Lusa



75% dos hotéis em Portugal reabre em junho, mas com menos quartos

A maioria dos hotéis em território nacional vai abrir portas a partir de junho, sendo a expectativa dos feriados da próxima semana muito importante para esta reabertura.

Segundo um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), citado pelo semanário Expresso, cerca de 75% dos hotéis vão voltar a abrir em junho e em julho, com muitos a terem em vista a próxima semana, que inclui dois feriados.

“A expectativa dos feriados está a ser muito importante para a reabertura dos hotéis e já é sinal de uma descida de pessimismo no setor, mas os hotéis estão prudentes e realistas e não vão abrir com toda a capacidade instalada”, explica ao jornal a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, acrescentando que “70% a 80% vão funcionar com capacidade mais reduzida”.

A responsável declara que, este mês, já estarão abertos 72% dos hotéis, embora com um número reduzido de quartos. Porém, mais de metade prevê, a partir de julho e até ao final do ano, ter a capacidade total a funcionar.

“Há alguma expectativa de que o ano não seja tão negativo como se esperava para os hotéis, mas ainda assim a preverem-se quebras nas taxas de ocupação entre 50% e 80%”, antecipa.

“Há uns balões de oxigénio que se avistam para o país e, se tudo correr de feição, o último trimestre pode abrir o caminho a alguma recuperação. Mas vai ser um ano perdido para a hotelaria e só em 2021 poderemos ver uma retoma séria”.

Quanto a preços, 40% dos estabelecimentos admitem que poderão avançar com reduções nas tarifas, mas que não deverão ir além de 20%. “Em março houve um período de saldos, daqui para a frente a intenção não é a de baixar os preços”, indica Cristina Siza Vieira.

A maioria dos hotéis, cerca de quatro mil, já tem o selo Clean & Safe, o que, na opinião da presidente da AHP, “tem uma força brutal” para dar confiança aos turistas.

ZAP //



“Vila de bem-estar”. Na Suécia, há uma aldeia inteira à venda

A casa de leilões internacional Christie’s está a vender uma aldeia inteira por 7,2 milhões de dólares. Chama-se Satra Brunn, localiza-se no município de Sala, na Suécia, e tem 70 casas, algumas das quais datam do século XVIII.

A vila foi fundada em 1700, quando, numa altura em que despertou um grande interesse em toda a Europa por fontes e banhos terapêuticos, um médico comprou a terra que circundava uma fonte de água, cuja qualidade considerava excecional.

O médico cavou um poço, construiu uma casa de banhos, uma igreja, um hospital e uma casa. Os boatos sobre as propriedades curativas da água espalharam-se rapidamente e alimentaram o desenvolvimento do local, que hoje possui a reputação de um sítio de bem-estar.

Na época, as fontes naturais eram populares. Acreditava-se que beber e tomar banho nelas oferecia benefícios à saúde, como bem-estar e a cura de doenças.

Na década de 1740, o médico vendeu a terra a um bispo que a transferiu para a Universidade de Upsala, que usou a vila como um centro holístico de pesquisa e tratamento entre 1747 e 1999.

Desde 2002, Satra Brunn é administrada por 15 moradores locais que queriam “preservar a unidade e a história”, mas agora precisam de mais alguém para cuidar dessa herança, disse um dos proprietários da vila, Mats Wikman, ao jornal norte-americano The New York Times.

Atualmente, Satra Brunn, como nos últimos 300 anos, vive dos negócios de spa e bem-estar. A aldeia ganha rendas com o hotel, restaurante, complexo de spa com piscina coberta, sauna e ginásio, e também possui um centro de conferências, um jardim de infância para cerca de 40 crianças e a produção local de água de nascente local. Além disso, são organizados festivais e concertos.

A vila tem cerca de 242.811 metros quadrados e mais 339.936 metros quadrados de terrenos.

ZAP //



Portugal é o primeiro país europeu a receber o selo “Safe Travels”

Portugal foi o primeiro país europeu a receber o selo “Safe Travels”, que reconhece um compromisso com a segurança, informou esta quinta-feira o Governo.

A distinção, atribuída pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), pretende certificar destinos que cumprem regras de higiene e segurança e visa dar confiança a quem viajar após as restrições para evitar a propagação da covid-19.

“Este selo visa reconhecer destinos que cumprem protocolos de saúde e higiene alinhados com os Protocolos de Viagens Seguras emanados pelo WTTC, ajudando, sobretudo, a instigar a confiança nos consumidores, de modo a que estes sintam que podem viajar em segurança assim que as restrições forem levantadas”, explica o Ministério de Estado, da Economia e Transição Digital, em comunicado.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, considera que a atribuição do selo vem premiar o esforço feito no país. “Portugal foi pioneiro no lançamento do selo Clean&Safe. Este selo do WTTC vem premiar o esforço que foi feito por todos. O melhor destino do mundo é também entendido como o mais seguro a nível mundial”, disse a governante.

O WTTC publicou também orientações para outros setores, como a restauração, comércio de rua, aviação, aeroportos, centros de congressos, de reuniões e eventos. O selo pode ser obtido através da página na Internet do World Travel & Tourism Council.

As entidades e destinos interessados em obter este novo selo devem reunir uma série de condições, sendo que a principal é o cumprimento dos protocolos, que variam consoante o tipo de empresa. Além disso, poderão ser atualizados conforme a evolução da pandemia.

Para efetuar a candidatura, as empresas devem certificar-se que já implementaram os protocolos definidos e preencher um formulário. Depois serão redirecionadas para uma página onde poderão fazer o download do selo, acrescentando o próprio logótipo. Uma vez atribuído, devem usar a hashtag “#SafeTravels” quando fizer publicações nas redes sociais.

ZAP // Lusa



Aldeia fantasma do século XIII submersa num lago em Itália pode ressurgir em 2021

Fabbriche di Careggine, uma aldeia medieval submersa sob o reservatório de Vagli, na província de Lucca, na região da Toscana, em Itália, pode ressurgir em 2021, quando o lago artificial for drenado.

De acordo com o jornal italiano La Repubblica, esta pequena cidade de ferreiros provenientes de Brescia foi fundada no século XIII e em 1947 foi deixada debaixo de água após a construção de uma barragem hidroelétrica. Desde então, emergiu das profundezas do reservatório apenas quatro vezes: em 1958, 1974, 1983 e 1994.

“Informo que, de algumas fontes, sei que no próximo ano, em 2021, o lago Vagli será esvaziado”, disse Lorenza Giorgi, filha do ex-presidente da câmara do município de Vagli di Sotto, na sua conta da rede social Facebook.

(ENEL ha confermato.)Vi informo che da fonti certe so che il prossimo anno, nel 2021, verrà svuotato il lago di Vagli….

Publicado por Lorenza Giorgi em Domingo, 10 de maio de 2020

A última vez que o lago foi drenado foi em 1994, altura em que um milhão de turistas viajou até à região para ver a “cidade fantasma” construída em pedra, bem como a igreja de San Teodoro, com o seu campanário quadrado que ainda está preservada em boas condições.

Segundo a revista britânica Lonely Planet, o esvaziamento do lago artificial faz parte de um plano para impulsionar o turismo. As iniciativas preparatórias para o evento serão muitas, a fim de receber da melhor forma possível os muitos turistas esperados, não repetindo alguns erros logísticos de 1994, quando um número exagerado de pessoas chegou a Vagli para ver a aldeia.

Por seu turno, a ENEL, empresa proprietária da central hidroelétrica, confirmou, em comunicado, “o possível esvaziamento da bacia [Vagli]”, bem como “a realização de atividades de manutenção nas obras hidráulicas, intervenções ambientais com obras de engenharia naturalista e projetos de melhoria do turismo”.

Embora o esvaziamento do lago Vagli já esteja a ser debatido, ainda não há datas oficiais mas estima-se que aconteça na primavera de 2021.

ZAP //



 

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