Quarta-feira, Julho 9, 2025
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Milionário criou um “paraíso” na Nova Zelândia (e procura amigos para viver com ele)

Karl Reipen, um multimilionário alemão, está à procura de dez amigos para viverem com “paraíso” que construiu na Nova Zelândia.

De acordo com o jornal neozelandês Stuff, Karl Reipen está à procura de dez pessoas com até 70 anos que estejam interessadas em juntar-se numa situação de vida comunitária no seu Awakino Estate, na costa oeste do sul de Waikato.

O anúncio, publicado duas vezes na secção de acomodações de férias do NZ Herald na semana passada, descreve os benefícios que estes novos amigos terão. “Podem morar em casas de duas pessoas e partilhar um belo lagar para reuniões sociais e jantares. Se estiver interessado em viver uma vida com um grupo de pessoas interessantes, pode ser uma vida nova para si”, pode ler-se o anúncio.

Cada um dos candidatos viverá, assim, com outra pessoa numa casa dentro da propriedade de 220 hectares, no valor de 8,5 milhões de dólares da Nova Zelândia (equivalente a 5,03 milhões de euros). As pessoas podem trazer o seu próprio cavalo e usar a arena coberta.

O anúncio também enumera as várias atividades às quais as dez pessoas se poderão dedicar: “caminhar, pescar, fazer compras, andar de caiaque, observar pássaros, nadar ou observar os animais”. O milionário ressalta que a sua propriedade tem vista para o mar da Tasmânia e um rio.

Segundo a imprensa local, Reipen fez fortuna a vender café em lata e atualmente possui propriedades e investimentos na Nova Zelândia e noutros países.

No anúncio, o empresário menciona que se apaixonou pela propriedade em 2000, enquanto visitava a Nova Zelândia, e que, após a aquisição, foram necessários dez anos de trabalho para deixá-la no seu estado atual.

“Agora que tudo acabou, gostaria de partilhar este paraíso com pessoas simpáticas”, rematou.

ZAP //



 

Prédios de Hiroshima que sobreviveram à bomba atómica podem ser demolidos

A cidade japonesa de Hiroshima pretende demolir dois prédios que sobreviveram à bomba atómica de 1945, mas os moradores querem preservá-los e mantê-los como marcos históricos.

Os dois complexos, construídos em 1913, foram primeiramente utilizados como fábrica de uniformes militares e, depois, como acomodação para estudantes universitários. Serviu ainda como hospital de emergência após a bomba atómica atingir a cidade, noticiou a BBC.

Cerca de 80 mil pessoas foram mortas na sequência da bomba atómica e outras 35 mil ficaram feridas. Até 2018, 85 prédios construídos antes do ataque continuavam de pé, localizados a até cinco quilómetros do “marco zero” – o local onde a bomba caiu.

Os dois edifícios que podem agora ser derrubados sobreviveram à bomba porque foram feitos com concreto reforçado, com um exterior de tijolos vermelhos. Danos causados nas janelas de metal e nas portas ainda podem ser vistos.

Em 2017, as autoridades concluíram que esses prédios – hoje propriedade pública -, possivelmente cairiam ou sofreriam danos profundos em caso de forte terramoto. Como não são usados atualmente, e não estão abertos ao público, o governo local decidiu que devem ser demolidos até 2022.

Um terceiro prédio, no mesmo local, será preservado, e as suas paredes e teto serão restaurados e reforçados para resistir a terramotos, referiu a BBC.

No dia em que a bomba atómica atingiu Hiroshima, Iwao Nakanishi, agora com 89 anos, estava num dos prédios que devem ser demolidos. “Considerando a importância histórica de contar sobre essa tragédia às gerações futuras, não podemos aceitar a demolição”, disse ao jornal Mainichi, frisando que os mesmos devem ser usados para promover a “abolição de armas nucleares”.

A ruína mais famosa da cidade é a do Antigo Centro de Exposição Comercial da Câmara de Hiroshima, localizado no Parque Memorial da Paz, sendo considerado Património Mundial da UNESCO. O que restou do edifício passou por uma reforma para que se tornasse resistente a terramotos.

Hiroshima e Nagasaki

Durante a 2.ª Guerra Mundial, depois de os alemães se terem rendido, em maio de 1945, o Japão rejeitou um ultimato pela paz e continuou a guerra na Ásia. Os Estados Unidos atiraram então duas bombas nucleares, uma em Hiroshima e outra em Nagasaki, para forçar o país a render-se, sem por em risco a vida de soldados americanos.

A primeira bomba, lançada em Hiroshima a 06 de agosto, matou cerca de 140 mil pessoas – 80 mil morreram imediatamente ou nos dias que se seguiram e outras 60 mil devido a doenças provocadas pela radiação.

Esta foi a primeira vez que uma arma nuclear foi usada numa guerra. Quando uma rendição imediata não surgiu por parte do Japão, as forças norte-americanas lançaram uma segunda bomba, três dias depois, sobre a cidade de Nagasaki, matando mais de 70 mil pessoas. O Japão rendeu-se seis dias depois.

ZAP //



Adesão elevada. Trabalhadores dos aeroportos em greve até domingo

danielmennerich / Flickr

Avião Boeing 747-400 da British Airways estacionado no aeroporto de Heathrow, Londres

O primeiro de três dias de greve dos trabalhadores da empresa de handling Portway está a registar uma “adesão elevada”, disse à Lusa Fernando Simões, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC).

“Os primeiros números indicam que os primeiros aviões da easyJet da manhã, em Lisboa e Porto, saíram com atrasos, apesar de os painéis dos aeroportos, para a comunicação social e passageiros, informarem que não saíram com atrasos”, disse à Lusa Fernando Simões.

Em Faro, segundo o sindicalista, “cerca de 70% dos trabalhadores que deviam estar a operar na placa estão do lado de fora”, tal como em Lisboa e no Porto. “Agora vão começar a chegar os voos que vão fazer ‘rotações’. Nas próximas horas vamos começar a ter mais dados”, acrescentou Fernando Simões.

Segundo o dirigente do SINTAC, o principal motivo da greve foi a falta de cumprimento por parte da Portway, que pertence ao grupo Vinci, do desbloqueamento de carreiras que devia ter sido feito em novembro, “conforme o que estava assinado no acordo de empresa, em 2016”.

“Há muita coisa que já se vem arrastando ao longo do tempo. Os trabalhadores reunidos em plenário não aceitaram a proposta da empresa de baixar significativamente as remunerações e, por isso, foram também decididas estas formas de luta”, afirmou.

A greve dos trabalhadores de ‘handling’ (serviços prestados em terra para apoio às aeronaves, passageiros, bagagem, carga e correio) começou esta sexta-feira e prolonga-se até domingo, sendo que já está marcada uma paralisação às horas extraordinárias, trabalho suplementar e banco de horas, a partir do dia 1 de janeiro.

Até este momento, no aeroporto de Lisboa, as eventuais perturbações da paralisação não são notadas, sendo que alguns trabalhadores da Portway prestam assistência em terra aos passageiros.

“Neste momento, quem está a fazer os carregamentos é o pessoal contratado, nós compreendemos”, disse Sérgio Matos, delegado sindical no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A paralisação convocada pelo SINTAC abrange os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal.

// Lusa



Antigo esconderijo de Pablo Escobar vai ser transformado num resort luxuoso

Um antigo esconderijo de Pablo Escobar no México vai ser transformado num resort luxuoso. A propriedade fica junto à praia e vai contar com 40 quartos, num investimento de 100 milhões de dólares.

Uma antiga propriedade do falecido barão da droga colombiano Pablo Escobar, no México, vai ser transformado num resort de luxo. Este, que era um antigo esconderijo de Escobar, está localizado em Tulum, na costa balnear da Península de Yucatan e foi comprado por uma imobiliária norte-americana.

O resort, de acordo com a Newsweek, contará com 40 quartos, um spa e várias lojas de luxo. Originalmente construído em 1992, este antigo esconderijo de Escobar fica apenas um quilómetro da reserva natural de Sian Ka’an, considerada património mundial da UNESCO.

O Thor Equities Group, a imobiliária novaiorquina responsável pelo empreendimento, vai gastar 100 milhões de dólares para fazer a delícia dos milionários de passagem pelo México. A empresa americana pagou 17,5 milhões de dólares pela propriedade.

“Tulum é o destino mais elegante em toda a América Latina“, disse Joe Sitt, presidente do Thor Equities Group.

Este não é o primeiro investimento do Thor Equities Group no México, sendo já detentora de vários hotéis. Em alguns deles, a estadia pode chegar aos 2 mil dólares por noite.

Pablo Emilio Escobar Gaviria foi um narcotraficante colombiano, líder e fundador do cartel de Medellín, que conquistou fama mundial como “o senhor da droga colombiano”, tornando-se num dos homens mais ricos do mundo graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e noutros países.

ZAP //



Não precisa de mãos (nem de pés) para pilotar este helicóptero autónomo

Em vez de construir um helicóptero autónomo para defesa militar, emergência ou até mesmo para carga, Mark Groden, CEO da Skyryse, antecipa um sistema de transporte de helicóptero autónomo para passageiros comuns.

A Skyryse está a construir um verdadeiro piloto automático dos céus. Esta startup nasceu há três anos a aproxima-se do futuro da aviação de uma forma distinta da maioria das empresas deste setor.

Em vez de centrar as suas atenções em novos tipos de aeronaves, a Skyryse considera que a abordagem mais inteligente para revolucionar esta indústria é começar num nível fundamental, através de uma tecnologia autónoma capaz de operar em aeronaves já existentes, com certificação de voo e de segurança.

Controlar um helicóptero exige o envolvimento de todo o corpo, mas a Skyryse quer que o piloto se foque no voo geral em vez de se concentrar nos detalhes. Esta aeronave contem helipontos inteligentes que fornecem alertas, uma componente de controlo de tráfego aéreo projetada para funcionar com os sistemas já existentes, monitorização dos limites operacionais e ainda controlos de voo simplificados.

A startup ainda não está a transportar passageiros, mas quer ser um “táxi dos céus” em breve, daqui a um ou dois anos. O principal objetivo é realizar voos curtos e evitar o tráfego das estradas que entopem as cidades. Para já, a Skyryse possui cinco pilotos e quatro aeronaves prontas para transportar até 100 pessoas por dia, avança o Mashable.

“Queremos oferecer este sistema de transporte o mais rápido possível. Queremos também que seja seguro”, afirma Mark Groden. Para isso, a Skyryse possui uma equipa formada por vários especialistas em transporte e engenheiros com história em empresas como a Airbus, Boeing, Ford, JetBlue, Moog e SpaceX.

Todos os serviços de partilha de automóveis, viagens de alta velocidade e até trotinetes elétricas têm sido capazes de aliviar o congestionamento das cidades, mas nenhuma desta opções se mostrou realmente capaz de reverter este problema. O transporte aéreo autónomo pode mesmo ser a solução.

ZAP //



Revista Travel+Leisure elege Douro como um dos melhores destinos do mundo para 2020

Roberto Saltori / Flickr

Ponte D.Luís sobre o Rio Douro, no Porto, ao por do sol

Portugal continua no radar do turismo internacional. O Douro foi considerado um dos melhores destinos do mundo para 2020 pela Travel+Leisure.

O Douro surge em 18.º lugar no top 50 da Travel+Leisure. “Portugal continua a ser um refúgio popular. Em 2020, a proposta é experimentá-lo a partir da água”, lê-se na publicação.

Segundo o Público, a revista aconselha que visite a região a partir da água, destacando vários navios que fazem cruzeiros no rio Douro, particularmente as novidades (das companhias Viking River Cruises, AmaWaterways, Tauck e Uniworld).

Por terra, Hannah Walhout, a autora deste artigo, menciona espaços e vinhos da Quinta do Portal e Quinta do Seixo e ainda conselhos locais para uma estadia no Porto – sendo referidos para o efeito o Le Monumental Palace, “conhecido pela art deco”, e o Torel 1884, “repleto de arte”.

À Etiópia, em 1.º lugar, seguem-se, no top 10: Arequipa (Peru), Asheville (Carolina do Norte, EUA), Áustria, Cabo Oriental da Baja Sur (México), Barbados, Pequim (China), Big Island (Havaí), Botswana e Boston (EUA).

ZAP //



Roma pondera colocar grades para proteger Fontana di Trevi

Para responder ao mau comportamento frequente dos turistas, um político italiano propôs erguer barreiras para proteger a Fontana di Trevi.

A Fontana di Trevi é uma das maiores atrações turísticas de Roma e, como tal, sofre muitas vezes com o mau comportamento dos turistas. Para impedir que estes se sentam na estrutura da fonte italiana, e assim protegê-la dos abusos de que tem sido alvo nos últimos tempos, Andrea Coi, vereador na Câmara de Roma, apresentou uma proposta.

O vereador da autarquia, eleito pelo Movimento 5 Estrelas, apresentou a moção de vedar com grades o contacto direto dos visitantes com o monumento, para impedir que estes o danifiquem.

“Roma é uma das cidades mais ricas em cultura do Mundo, e uma herança como essa deve ser respeitada e protegida”, explica no texto que acompanha a proposta, que sublinha a necessidade de “favorecer um tipo de turismo mais respeitoso nos lugares simbólicos”.

Segundo o Jornal de Notícias, a moção lembra que a polícia já está instruída para proibir os turistas de se sentarem em “monumentos simbólicos”, mas Coia defende a instalação de postos de controlo policial fixos nas áreas que levam à Fontana de Trevi e às zonas que rodeiam o Coliseu para monitorizar o comportamento dos visitantes.

Só este ano, a Fontana di Trevi já foi palco de alguns incidentes com turistas. Um norte-americano foi apanhado a tomar banho na fonte, três australianos embriagados despejaram as bebidas na fonte e uma mulher italiana tentou fazer uma inscrição com uma chave na base da fonte.

A Fontana di Trevi é um dos monumentos mais procurados de Roma. A tradição da moeda da sorte tem permitido arrecadar cerca de um milhão de euros por ano, uma verba que é entregue à Cáritas.

ZAP //



Coreia do Norte inaugura Spa para turistas gozarem da “alta civilização sob o socialismo”

(dv) KCNA / YONHAP

O líder norte-coreano inaugurou um novo Spa para tratamentos com águas termais e de beleza, bem como uma estação de esqui para os turistas desfrutarem da “alta civilização sob o socialismo”.

Kim Jong-un cortou a fita durante a abertura cerimonial do Centro de Recreação Cultural de Primavera Quente de Yangdok e elogiou os seus soldados por terem criado um “edifício de milagre e perfeito” que serve os esforços do partido no poder de guiar as pessoas para a civilização moderna, disse o líder norte-coreano, de acordo com uma reportagem da agência de notícias estatal, KCNA.

O resort a leste da capital tem quartos modernos, spas termais, uma estação de esqui e um parque de equitação.

O resort de Yangdok, que a Coreia do Norte começou a construir no ano passado, foi um dos principais projetos de desenvolvimento de Kim Jong-un, juntamente com outro resort de montanha recentemente concluído na cidade de Samjiyon e um resort de verão que está a ser construído na cidade costeira de Wonsan.

A Coreia do Norte também anunciou, na semana passada, a criação de uma empresa dedicada à criação de serviços de turismo médico para visitantes estrangeiros nos Spas termais e hospitais estatais do país, onde poderão receber cirurgias para cataratas, implantes dentários e tratamentos de tumores na mama.

O turismo, que não está entre as pesadas sanções que o Conselho de Segurança da ONU impôs à Coreia do Norte por causa do seu programa de armas nucleares, tem sido visto pelas autoridades norte-coreanas como uma forma de desenvolver economicamente o país altamente fechado ao exterior.

// Lusa



A “ilha dos deuses” do Japão vai cobrar bilhete de entradas aos turistas

Depois de locais como Veneza, em Itália, e a ilha dos dragões de Komodo, na Indonésia, também Miyajima, a “ilha dos deuses” do Japão, irá cobrar bilhete de entrada aos turistas.

A ilha localiza-se a uma curta viagem de ferry a partir de Hatsukaichi, Património da Humanidade pela UNESCO, e é célebre pelos veados que passeiam livremente, pelos templos, santuários e, muito particularmente, por uma grande porta laranja no meio das águas e, ao fundo, um santuário do séc. XII que parece flutuar.

Considerado um dos locais mais belos do Japão, Miyajima é visita obrigatória entre os turistas. Milhares passam pela ilha diariamente. Em 2018, o número de visitantes ultrapassou os 4,3 milhões. Com Tóquio a receber os Jogos Olímpicos em 2020, recorda o jornal Público, é provável que os números aumentem significativamente.

Entre o controlo das massas e a necessidade de fundos para a manutenção do local, o presidente da câmara local, recém-eleito e que defendeu nos debates o pagamento, quer passar a implementar entrada paga para a ilha. O valor deverá ser quase simbólico: 100 ienes – o equivalente a 83 cêntimos.

“É necessário assegurar novos recursos financeiros para podermos manter continuamente a qualidade da ilha como ponto turístico”, resumiu Taro Matsumoto, que dirige agora Hatsukaichi, em declarações à CNN.

De acordo com o jornal japonês The Asahi Shimbun, taxas semelhantes já são cobradas em vários locais em ilhas da região de Okinawa (casos de Izena, Iheya, Tokashiki e Zamami), pelando a uma contribuição para o ambiente.

Estas taxas não são exclusivas do Japão. Atualmente, os turistas que queiram visitar a Ilha de Komodo, o famoso lar de mais de 5.000 dragões de Komodo, na Indonésia, têm de pagar entre 9 a 11 euros. Porém, no futuro, os bilhetes poderão chegar aos 900 euros.

Já em Itália, a partir de 2020, Veneza vai cobrar uma taxa de entrada aos turista, como forma de controlar o sobreturismo. A partir do verão, os turistas que cheguem à cidade e às ilhas da laguna em visita de passagem pagarão até 10 euros. O custo base de acesso será três euros em época baixa. Em época alta, o valor poderá subir aos oito euros. Em períodos “críticos”, como o Ano Novo, Carnaval e Páscoa, a taxa a 10 euros.

ZAP //



No México, está a nascer o primeiro bairro com casas impressas em 3D

A primeira comunidade do mundo com casas impressas em 3D foi criada no estado de Tabasco, a sul do México. Até agora, foram construídas duas das 50 casas que se planeia criar.

A iniciativa é da organização New Story, juntamente com a empresa de tecnologia 3D Icon e a fundação Échale México.

As casas têm 46 metros quadrados, paredes curvas e ventilação para garantir o fluxo de ar por causa das altas temperaturas da região. Cada habitação inclui dois quartos, uma sala, uma cozinha e uma casa de banho.

O design de cada casa foi feito em função dos comentários das famílias que a receberão, de acordo com um comunicado emitido pela New Story.

As casas foram construídas com a impressora Vulcan II da Icon, que extruda cimento através de um bico, camada por camada, para completar as estruturas básicas das casas. O processo demora cerca de 24 horas.

De acordo com o New Atlas, os telhados, janelas e portas são adicionados manualmente às casas pelos trabalhadores da Fundação Échale México.

As construções foram feitas tendo em consideração o facto de a área ser sísmica. Portanto, foram projetadas “acima dos requisitos de segurança padrão, incluindo bases sólidas para garantir que os lares durem várias gerações”, afirmou a organização.

Localizado ao longo do Golfo do México, Tabasco é um centro para a indústria de petróleo do México e tem a maior média de chuvas no país. Tem uma grande população indígena, muitos dos quais vivem na pobreza, apesar das receitas de petróleo do estado. A renda mediana mensal das famílias que moram na comunidade é de 76,50 dólares (cerca de 68 euros).

Segundo os criadores, as casas foram construídas “para atender às necessidades específicas da comunidade” e são voltadas para pessoas em extrema pobreza, que atualmente vivem em abrigos improvisados. “Esta impressora, projetada para atender à escassez de moradias para populações vulneráveis, é a primeira deste género”, segundo a New Story.

“As famílias selecionadas para esta comunidade – de mais de 500 entrevistados – são as 50 famílias com as maiores necessidades financeiras e físicas. A maioria é de uma população indígena que historicamente foi deixada de fora dos programas do governo”, explicou a New Story.

As famílias beneficiárias receberão as suas habitações com uma hipoteca de juros zero e lucro zero, que custará cerca de 400 pesos mexicanos (cerca de 19 euros) por mês, que terão que pagar durante sete anos. As famílias mudar-se-ão para as casas quando forem todas concluídas em 2020.

ZAP //



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